sábado, 27 de outubro de 2018

Iguana, nada igual, ainda

Outro dia, aliás já faz mais de três anos, postei Mitos e ritos, lendas e parlendas. Para quem entendeu, viu que se cumpriu aquilo que era melhor.

Hoje, para representar o nosso contexto, uso outra simbologia, esse pequeno animal, insignificante para muitos, mas, exuberante, para quem tem olhos mais abertos e mentes não doentias.


Ele apareceu aqui, chegou de mansinho no chão, atravessou a minha alameda de uma lado para outro, olhou para ambos os lados e foi subindo, subindo, chegando ao topo da árvore.

Ele é verde, é esperança, se arrasta devagarinho, mas também sabe aumentar a velocidade e até dá saltos, quando precisa.

É um animal que pode mudar de cor, não para tirar vantagem em relação a outras espécies, mas para se defender dos predadores ou até se adaptar ao ambiente.

Durante essa mutação, consegue apenas cores secundárias,  porque a sua cor original é o verde, jamais adota o vermelho.

E ele vai de árvore em árvore, conseguindo aos poucos sua alimentação e mais e mais admiradores (inclusive eu), sem destruir nada nem ninguém.

Um pequeno ser, um grande ser, que se projeta e aparece, ganhando a simpatia de todos, tendo tudo para ser.

Essa é a leitura.


Qualquer semelhança não é mera coincidência.

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