quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Simples, mas significativas

Com o niver de 2021, entrei na versão 6.2, uma nova caminhada, regada a lembranças carinhosas da data, simples, mas significativas.



sábado, 18 de setembro de 2021

Um bom livro

Completando...

E aflora em momentos oportunos, se perpetuando nas nossas ações.

sábado, 11 de setembro de 2021

Escolhendo leitura

Na minha pequena estante, já se vão mais de 200 livros, e na hora da escolha, aquela indecisão, este ou aquele?

É que compramos livros e muitas vezes eles não são lidos de pronto. Enfeitam e recheiam as prateleiras, permanecendo à disposição para leitura. Muitos deles passam mais tempo do que deviam, mas sempre chega a hora certa de serem lidos, é que há toda uma preparação e contextualização para se iniciar uma leitura, mesmo que seja por impulso. 

Ocorre também de alguns depois de lidos serem destinados a uma biblioteca ou a algum projeto de livro livre como doação.

O importante é ter sempre algo para ler seja presente na estante física, seja um e-book ou algo na rede.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Minhas aquisições da Editora Karuá

Em tarde de visita à Editora Karuá das amigas Rejane e Isabelle, para acertar detalhes da publicação de minha mãe, aproveitei para adquirir três excelentes publicações da casa, todas já com destino certo, serão presenteadas.




Na conversa pude ver o projeto do livro de minha mãe, Poesia do meu jeito, tomando forma, se concretizando.  Foram anos para chegar até aqui, reunindo, selecionando, organizando tudo a partir de rascunhos, pedacinhos de papel, anotações, avulsas, enfim, alfarrábios poéticos de toda sorte,  que ganham forma para serem registrados para sempre, com a qualidade da Editora Karuá. 


domingo, 5 de setembro de 2021

Nova jornada de educação continuada

É sempre bom voltarmos aos bancos acadêmicos, educação continuada é fator indispensável para se manter no mercado, principalmente nesse cenário de novo normal. 

Agora, a quarta especialização, MBA em Gestão da informação, do conhecimento e novas tecnologias, é a bola da vez. Inicio junto à Faculdade Novoeste, um desafio, tanto pela temática, como pelo formato online, mas a motivação pelo que é novo e diferente é fator para ir em frente, sem medo de ser feliz.



Irmãos são arquivos permanentes

O conceito de arquivo permanente segundo o Dicionário de terminologia arquivística do Arquivo Nacional é:

Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu valor. Também chamado arquivo histórico.

O que são os irmãos, então, diante desse conceito? Podemos chamá-los de arquivos permanentes?

Fazendo uma analogia desse conceito com os irmãos, ao considerar todo o contexto histórico de vivências em comum, tudo registrado em pensamentos, fotos, gravações, filmes e demais possibilidades de memórias em diferentes suportes, penso que de uma forma simbólica podemos considerá-los arquivos permanentes.

Irmãos são amigos fraternos que não escolhemos, simplesmente são entregues decorrentes da união dos nossos pais. Amigos podemos escolher, são passageiros, podem até durar muito, mas não são eternos, já os irmãos não, são eternos, por isso arquivos permanentes.

E aqui deixo para a eternidade o registro  dessa amizade permanente que temos uns com os outros, eu e meus irmãos.


domingo, 29 de agosto de 2021

Documento eletrônico e documento digital, afinal, qual é a diferença?

Documento eletrônico e documento digital, já fez confusão com esses dois conceitos? É normal, por vezes passam despercebidos e achamos se tratarem da mesma coisa. Consultando o Dicionário brasileiro de terminologia arquivística, podemos esclarecer a respeito.

Documento digital: Documento codificado em dígitos binários, acessível por meio de sistema computacional. 
Documento eletrônico: Gênero documental integrado por documentos em meio eletrônico ou somente acessíveis por equipamentos eletrônicos, como cartões perfurados, disquetes e documentos digitais.
Portanto, podemos concluir que todo documento digital é eletrônico, mas nem todo documento eletrônico é digital.

 

BRASIL. ARQUIVO NACIONAL. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. Disponível em: <http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_Term_Arquiv.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2021.

sábado, 28 de agosto de 2021

14a. Turma capacitada

É isso! Chegamos neste ano à décima quarta turma do Curso de Noções de Arquivo da Mrh, cumprindo a matriz de competências do sistema da qualidade.

Desta vez, além dos recém admitidos, incluímos colaboradores veteranos, que optaram em reciclar conhecimentos.

Muitas dúvidas e curiosidades foram esclarecidas, e isso é muito bom, denota motivação, envolvimento e engajmento, fatores essenciais para obtermos uma equipe eficiente.

Fico satisfeita em poder contribuir, sabendo que novos talentos surgirão e os já existentes se aperfeicoarão.

Foto de Ana Luiza, autorizada pelos participantes.

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Retorno presencial, já era tempo

Demorou, mas o dia está chegando. Na segunda-feira, 23/08, voltando a atender na Biblioteca da Faculdade CDL. Que seja um retorno abençoado!






sábado, 7 de agosto de 2021

Uma casa bem arquitetada

Uma casa, nossa casa. Eis o croqui original, ainda em papel manteiga, pintado a aquarela, representando a nossa futura casa, que logo em seguida foi projetada e construída pelo nosso pai, Arquiteto José Armando Farias. Um documento permanente, tendo em vista o seu valor histórico e sentimental, que, apesar dos tons envelhecidos devido aos mais de cinquenta anos passados, está sendo preservado pelo meu irmão do meio, engenheiro, que divulgo agora, em função do Dia dos Pais.


Mas, voltando a falar da casa, nela, vivemos muitas alegrias. Passamos a ocupá-la em julho de 1968, ainda em construção, eu, mais 4 irmãos, nosso pai e nossa mãe. O mais novo nascera em abril do mesmo ano, ainda na casa alugada, e o mais velho há pouco havia completado 13 anos.

Uma casa diferente, cheia de novidades para a época, a começar pelas colunas, que passavam a ideia de grandes blocos de concreto e na verdade eram armários internos embutidos, que causavam admiração a todos que visitavam e tinham a ideia de uma fortaleza. 

Acima do terraço, sustentada por esses blocos, uma laje aparente permitia a subida pela janela do quarto dos meninos. O mais velho, já rapazinho, explorava ao máximo esse recurso e até subia no telhado para admirar as alturas, coisa de piloto, que virou comandante de voos internacionais.

Dessa laje escoavam as águas das chuvas que enchiam a bica exagerada situada na frente da casa, que se tornava comunitária pela ausência de muro na frente. Em dias de chuvas tomávamos banho de bica, mas antes de enfrentar a água fria da chuva, um leve gole de licor de menta, liberado pelo nosso pai. Juntava-se a nós nesse brincadeira interminável toda a criançada da rua e às vezes, alguém que por ali passava, tudo na Santa Paz.

A frente da casa era toda em piso artesanal feito a mão com a colher de pedreiro pelo Sr. Edilson, mestre de obra e verdadeiro artesão da construção, que também sentou de forma primorosa e perfeita os cobogós que separavam o terraço. A ideia, é claro que foi do pai arquiteto.




A área externa lateral toda ladeada de vigas, pronta para receber um segundo andar, era o grande playground, com mosaico recortado criando canteiros irregulares, cobertos de jibóia, cheio de flores e pés de romãs, tudo muito cuidado pela nossa mãe, jardineira de jardim, de filhos que floresceram para o bem, e de poesias germinadas e regadas até hoje.


Era na área coberta desse espaço, no terraço, abaixo da laje já falada, que minha irmã, bailarina na época, lia e relia clássicos da literatura, assim como romances água com açúcar, podendo o mundo se acabar que nada a fazia despregar o olho da leitura. Mais tarde, quem foi lidar mais de perto com leitura, bibliotecas, escrita e tudo mais que advém dos livros foi essa bibliotecária que faz este registro agora.

E também era nessa área coberta e descoberta, que o novinho, eu e meu "irmão gêmeo" (só na vontade), brincávamos de velocípede e bicicleta. 




Mais adiante, no terraço coberto, uma mesa oficial de ping pong fora presente de Natal, se instalando para promover campeonatos com os amigos da vizinhança.

Saindo desse espaço, eis que surge o quintal, guardado pelo cão Duque, que toda noite ganhava um refresco de água gelada com açúcar do nosso pai. O quintal era cheio de fruteiras - graviola, siriguela, cajarana, goiaba, banana curuda, que atraiam muitas espécies de aves, pardais aos montes, bem-te-vis alegres, beija-fores faceiros, sanhaços verdes e azuis e até um paturi, que chegou do nada e desapareceu entre a floresta de bananeiras. Ainda no quintal, um local escondido para guardar os utensílios de jardim, tão discreto que era chamado de "esconderijo" e um pouco mais abaixo, em um declive acentuado, uma pequena nascente de água, em que se via pequenas espécies do tipo cara e pitu.



Todo esse espaço, mais adiante, se tornara a Escolinha O Cogumelo, comandada pela nossa mãe, que tanto contribuiu com a educação de crianças de 2 a 5 anos. Hoje, em um dos espaços, onde já fora a garagem e a escolinha, encontra-se instalado o Memorial Arquiteto José Armando Farias, sob a responsabilidade do nosso irmão caçula, aquele que era novinho quando nos mudamos, historiador e contador de histórias de família.

Dentro de casa, ligando os dois andares, do corredor superior à área de serviço, um cano PVC embutido na parede, servia de comunicação entre a minha mãe e a encarregada dos serviços domésticos, mas na verdade também servia de muita brincadeira, dávamos susto nos amigos que visitavam a casa. 

A escada que leva ao segundo andar, mais parece uma escada medieval, de uma torre de contos de fadas ou de um farol encantado, com direito a correntes e fresta para entrar os raios do sol poente. É claro que os espaços formados pelos recortes da escada eram sugestivamente aproveitados.

Nos quartos de dormir, as camas com base em concreto e uma laje em balanço acentuado, era o charme para receber os colchões de espuma.

Os corredores do andar superior e do térreo, ligavam a frente da casa aos fundos, tinham o piso em taco devidamente encerado com cera e enceradeira. No janelão do corredor de cima, certa vez, entrou um pássaro noturno, que ficou batendo asas até achar a saída e ser libertado. Já no andar de baixo, corria-se, patinava-se e andava-se de bicicleta, mas não depois de encerado.

A grande sala de visitas, mais adiante, depois da ida aos céus do nosso pai, tornou-se local de barras, espelhos, radiolas e caixas de sons, onde a minha irmã bailarina, que se tornara uma educadora psicopedagoga, ensinava os primeiros passos da dança, impregnando todo o ambiente com a boa música clássica e trazendo valores para completar a renda da família.

Tudo isso e muito mais faz parte de um passado maravilhoso, vivido nessa casa bem arquitetada, concebida para nos fazer felizes, que resiste até os dias de hoje, tendo já recebido os netos e agora mais recente, os bisnetos de nossa mãe. Ela, que aos 91 anos, carrega um arsenal de memórias e feitos, tanto na nossa educação como na sua história de vida pessoal e profissional, e nosso irmão caçula, o historiador, quem admiro e acompanho, são  os guardiões dessa casa bem arquitetada. 

Uma casa, uma história, muitas vidas e lembranças boas.

As fotos foram reproduzidas pelo primogênito, a partir de slides originais feitos pelo nosso pai.

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Um arquivo para chamar de seu

Um arquivo para chamar de meu é essa belezura que encontrei na Tok&Stok, não hesitei e comprei!

Não querendo ser saudosista, mas já sendo, é nele que vou arquivar minhas memórias: fotos, cartões, mensagens, bilhetes, pequenos objetos, souvenirs de viagens e tantas outras recordações e lembranças no formato físico e tridimensional. Cada item instituído de valor histórico e sentimental, um verdadeiro arquivo permanente, que passo a guardar agora com mais organização e carinho.

Gaveta de arquivo em miniatura

Texto publicado originalmente no Linkedin.

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Livrarias, bibliotecas e sebos: lugares de livros

Livrarias, bibliotecas e sebos são lugares onde reinam os livros impressos, em idas e vindas eles possibilitam quilômetros de leitura. 

Primeiramente, vou falar daqueles novinhos em folha, que estão nas prateleiras das livrarias, organizados por editora. Aqueles que têm 0 km de leitura, a não ser pelo teste drive que cada candidato a ser seu leitor faz. Pois bem, folheá-los nos dá um prazer especial, cheirinho de novo, de papel impresso com tinta, misturado com a fragrância do ambiente refrigerado e aromatizado, característicos desses locais. Comprá-los por indicação de um amigo, pela crítica, pelo título, pelo autor ou ainda somente pelo impulso provocado pela capa, não importa, o que vale é o que vem depois disso tudo, a leitura. Essa leitura às vezes ocorre de pronto, num piscar de olhos, outras vezes somente depois de rechear e enfeitar por muito tempo uma prateleira caseira.

Agora vou falar daqueles livros que têm destino certo, ou seja, fazer parte do acervo de uma biblioteca. Geralmente são adquiridos conforme os objetivos da biblioteca ou da instituição a que pertencem. Podem ser para atender a disciplinas ou pesquisas específicas, demandas de usuários do dia a dia ou para ampliação do acervo. Chegam novinhos, mas com o tempo já denotam a idade ou o tanto de quilômetros rodados, e é assim que deve ser, quanto mais leituras, mais objetivos alcançados. Outros já chegam de segunda mão por doação, mas também são bem-vindos, pois ampliam e diversificam o acervo. Nas bibliotecas são tombados, catalogados e classificados, estão organizados por um sistema de classificação universal, que permite serem localizados facilmente para serem lidos.

Agora resta falar dos sebos, não que são menos importantes, pelo contrário, eles são todas as possibilidades de leituras juntas, até então não possíveis. É no sebo que, mesmo sem uma organização de praxe, encontramos aquela obra que já não mais existe para comprar, é lá que fazemos descobertas raras, é lá que surfamos nos grifos, comentários e autógrafos alheios, fazendo descobertas incríveis, por intermédio da leitura e do contexto. O que leva alguém a iniciar um negócio dessa envergadura com milhares de livros? Quantas pessoas manusearam esses livros? Por que vieram parar no sebo?

Mesmo sendo três ambientes tão diferentes, ora comercial, ora acadêmico, ora organizados e sistematizados, ora não, são lugares de livros, e neles há algo que os une além do livro em si, a conspiração para a leitura, as possibilidades de leitura, os interesses comuns e a vontade de ler.

Independentemente do que existe na internet, dos acessos que podemos fazer virtualmente, nada se compara a permanência física nesses ambientes carregados de conhecimento, de vida, de movimento, de vivências e experiências.

Esta postagem foi inspirada no texto de Alexandre Pitanga, no LinkedIn.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Podemos servir a dois senhores?

No meu caso a resposta é positiva, e olha que venho levando essa dupla atuação desde 2003.

Biblioteca e Arquivo

A máxima de que não podemos servir a dois senhores é válida para situações antagônicas, que representam dualismo, ou é isso ou é aquilo, diferente da dualidade, em que você tem partes que se inter-relacionam e até se completam.

Costumo dizer que sou bibliotecária de graduação e formação e arquivista de especialização e coração, é que um lado meu é biblioteca e o outro é arquivo. De um lado lido com assuntos, palavras-chave e coleções, e de outro com proveniências, contextos e acumulações.

Apesar de cada um ter suas especificidades, também há pontos em comum, em ambos trabalho com organização, metadados, indexação, usuários, preservação e gestão, daí fica tudo muito junto e misturado.

Fazendo a leitura, mesmo respeitando o contexto de cada uma, percebemos que uma atividade acaba completando a outra, os conhecimentos e as ações da Biblioteconomia servem à Arquivologia e vice-versa, são ciências afins, em que a interdisciplinaridade acontece, as coisas avançam e os usuários ganham.

domingo, 4 de julho de 2021

Arquivo pessoal: registro histórico de 90 anos

As pessoas costumam guardar documentos ao longo de suas vidas. Esses documentos são testemunhos da vida, das relações interpessoais e/ou profissionais, que se acumulam e são mantidos, muitas vezes passados de uma geração para outra. Denominados de arquivos pessoais porque evidenciam a organicidade das atividades da pessoa a que pertencem, ou seja, vínculos inerentes aos registros do fundo a que pertencem. Esses arquivos revelam não somente os fatos da época, mas sobretudo todo um contexto que permeia os fatos, a partir da leitura que se faz.

Os arquivos pessoais podem ser fontes complementares de informações pelo seu valor histórico, cultural, probatório e informativo, junto aos arquivos de natureza pública, em prol da memória nacional, para tanto, o Conarq publicou a Resolução 47, de 26/04/2021, que "Dispõe sobre os procedimentos relativos à declaração de interesse público e social de arquivos privados de pessoas físicas ou jurídicas que contenham documentos relevantes para a história, a cultura e o desenvolvimento nacional" (CONARQ, 2021). Na verdade a preocupação com esses arquivos não é de agora, a Resolução 47 atualizou a 17/2003, que por sua vez revogou a 12/1999.

Mantido por uma tia minha junto a tantos outros documentos da família, um cartão postal, datado de Junho de 1930, traz em seu verso a mensagem de uma prima de minha avó, Jovita Lucena Cavalcanti, enviando votos de parabéns pelo nascimento da minha mãe, "a mimosa Maria da Conceição", como foi carinhosamente chamada pela remetente Maria Olympia.

Tempo do romantismo das correspondências postais, comuns e rotineiras, que tanto alegravam a quem as recebia, possibilitando uma interação contínua, indo e vindo.


Importante ressaltar a forma de denominar a destinatária, "Madame Altino Cavalcanti", ou seja, minha avó sob o nome do meu avô, formalidade de tratamento da época. Época em que o termo "madame" era sinal de eloquência e respeito, quando as mulheres não tinham identidade social própria e eram conhecidas por intermédio do nome do marido. 

Mudanças na sociedade, tradições, contextos históricos, genealogia, revelações de família e tantas outras informações podem ser extraídas e inferidas a partir de acervos pessoais. 

Acrescento aqui, que minha avó Jovita Lucena Cavalcanti tinha como tio-avô o Barão de Lucena e era prima em segundo grau do ex-presidente Epitácio Pessoa, que era tio de João Pessoa. Como vemos aqui, há um emaranhado de família e história.

BRASIL. Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ). Resolução Nº 47, de 26 de abril de 2021. Dispõe sobre os procedimentos relativos à declaração de interesse público e social de arquivos privados de pessoas físicas ou jurídicas que contenham documentos relevantes para a história, a cultura e o desenvolvimento nacional. Disponível em: https://www.gov.br/conarq/pt-br/legislacao-arquivistica/resolucoes-do-conarq/resolucao-no-47-de-26-de-abril-de-2021. Acesso em: 03 jul. 2021.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Dia Mundial das Bibliotecas: um dia é pouco

Bibliotecas são entidades guardiãs do conhecimento.
Bibliotecas são promotoras da cultura, arte e educação.
Bibliotecas são refúgios onde se escondem as maravilhas do saber.
Bibliotecas são portas que se abrem para uma vida mais cheia de tudo.
Bibliotecas são parceiras que promovem o desvendar do desconhecido.
Bibliotecas são mediadoras das informações para que gerem conhecimento.
Bibliotecas são lugares para quem se concentra e pretende entender o mundo.

Panorâmica da Biblioteca da Faculdade CDL

Um dia realmente é pouco para tanta magnitude. 
Vivam todas elas, representadas aqui pela Biblioteca da Faculdade CDL, onde atuo desde 2008.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Um TCC diferente

Nasce na Faculdade CDL o Projeto Ação Transformadora. Um novo formato de TCC, permitindo ao aluno que atua em determinado segmento de uma empresa, propor melhorias, uma ação transformadora, tendo em vista gaps que ele percebe neste segmento, enquanto desempenha sua função. 

A ideia é que ele produza algo factível que de fato possa ser implementado, inclusive entregando para a Empresa. Dessa forma entendemos que o aluno possa se motivar mais a cumprir essa etapa, que lhe dará direito ao certificado de conclusão do MBA.

Além de usarem todo o rigor científico, com elementos pré e pós-textuais, metodologia apropriada para a solução do problema, dentre as tantas existentes no universo da administração (Análise SWOT, 6 Sigma, Balanced Scorcard, Diagrama de Ishikawa, Histograma, Canvas, etc.), a apresentação do projeto será pela ferramenta 5W2H:
  • O que? (WHAT) acões para solucionar o problema;
  • Onde? (ONDE) locais (processos) da aplicação da ação;
  • Por que? (WHY): justificativa para cada uma delas;
  • Quem? (WHO): responsáveis em executar as ações propostas;
  • Quando? (WHERE): cronograma de execução;
  • Como? (HOW): como cada ação será implementada;
  • Quanto? (HOW MUCH): quanto custará cada ação (valores, tempo gasto, insumos).
Depois de discutida e sedimentada pelos pares, a divulgação junto aos alunos na Semana do TCC. Muito feliz pela aprovação.





domingo, 20 de junho de 2021

Já está mais do que na hora!

Já está mais do que na hora! Ansiosa para retomar de forma presencial e voltar a passear novamente pelo caminhos das estantes, atendendo aos alunos e professores.

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Entrevistada pelos alunos de Biblioteconomia da UFC

Fui convidada pelos alunos do sétimo semestre do Curso de Biblioteconomia da UFC, da disciplina da Professora Maria Giovanna Guedes Farias, Gestão de Recursos Humanos em Unidades de Informação, para uma entrevista sobre essa temática.

Hecķécia, Halan, Álvaro e Ana Vitória foram muito gentis e conduziram muito bem a entrevista. Falamos por duas horas e não sentimos o tempo passar. Afora a simpatia de todos, transmitir experiências vividas para alunos que estarão iniciando na profissão é muito compensador, momento de relembrar o que deu certo, o que não deu, as lutas, as oportunidades e as conquistas. 

Creio que extrapolamos o roteiro, mas tudo em nome da Biblioteconomia. Modelo de gestão, hierarquia, liderança, motivação, feedback, engajamento, treinamento e desenvolvimento, distribuição e rodízio de tarefas, dentre outros temas, foram explorados, discutidos, e contextualizados com situações reais. Estarei sempre à disposição da UFC para novos encontros.


quarta-feira, 9 de junho de 2021

sábado, 5 de junho de 2021

Ler sobre inovação é sempre inovador

"O poder da inovação", novo título cai nas minhas mãos, desta vez cedido pela gerente da Mrh Arquivos, disponibilizando, além deste, outros livros para circular entre a equipe. Eu o escolhi de pronto, afinal, nestes tempos de pandemia, inovar é preciso, não que essa prática seja novidade na Mrh, mas é sempre bom deixar esse sinal de alerta.


Assim como no sistema de gestão da qualidade, em que o exemplo a ser seguido tem que vir de cima (top-down), na inovação não é diferente. Para Serafim (2011, p. 89), "Em qualquer empresa o mais importante na construção de um sistema de inovação é a atuação de sua liderança. [...] é a visão da alta liderança que definirá se a organização como um todo percorrerá os trilhos da inovação."

Interessante é o realce e a adaptação para os dias de hoje, que o autor faz para a célebre frase do general romano Pompeu: "Navegar é preciso. Viver não é preciso", ou seja, "Repetir é preciso. Inovar não é preciso".

Mesmo que a inovação traga um alto grau de incerteza, é preciso ir em frente, para sair da mesmice.

SERAFIM, Luiz. O Poder da inovação: como alavancar a inovação na sua empresa. São Paulo: Saraiva, 2011.