Evento muito importante ocorreu nos dias 25 e 26/10, promovido pela Arquivece, em que participei, juntamente com dois colegas de trabalho, na condição de bibliotecária, analista de projetos de arquivos da Mrh, que inclusive, foi uma das patrocinadoras.
Momento para reflexão e discussão, que perpassou pelo questão da memória, na abertura por Márcio Porto, diretor do Arquivo Público do Ceará, pelos arquivos pessoais, com a palestra da Elisabete Ribas “O Lugar dos Arquivos Pessoais: o caso do Instituto de Estudos Brasileiros da USP”, e pelas Políticas Públicas Arquivísticas”, com o professor Vitor Fonseca.
Márcio Porto destacou, dentre outras falas, que "a memória é o porto de partida" e que "o arquivo organizado e indexado é a garantia do acesso".
Bete Ribas fez uma palestra descontraída cheia de vivências e experiências, compartilhando tudo que sabe, dando dicas e relatando casos reais. Comentou sobre o realce de certos autores ao resgate de histórias individuais, "adentrar no mais privado das pessoas", dando importância aos agentes comuns, figurantes da história, o que chamou de micro história.
O Prof. Vitor Fonseca foi relutante na questão das políticas públicas, afirmando que a legislação é parte integrante, mas que vão muito além disso. Apontou os problemas a serem solucionados para melhorar as políticas públicas Arquivísticas no Brasil.
Depois de toda essa maravilha, ainda fomos premiados com a mesa redonda de depoimentos de arquivos públicos e privados, em destaque a fala do Dr. Lúcio Alcântara, que deixou o convite para visitarmos a Fundação Waldemar Alcântara.
Dois dias intensos de informação para geração de conhecimento.