domingo, 30 de julho de 2017

Canela, a mais bela!


Olha ela!
É Canela, a mais bela!
Da janela, uma olhadela,
Na passarela, tem flor amarela
Quanta beleza nessa cidadela!

Veja ela!
É Canela, a mais singela!
Da janela, uma piscadela,
Na ruela, alguém de sentinela,
Quanta presteza com a clientela!

Curta ela!
É Canela, meiga como macela,
Dei uma chegadela até ela,
Visitei e gostei dela,
Outra vez volto nela,
Quanta pureza nessa donzela!



AnaLu










  















quarta-feira, 26 de julho de 2017

Avós: a nossa descendência mais próxima

Pessoas que conheceram seus avós e tiveram a oportunidade de contar com a convivência frequente deles foram privilegiadas com essa benesse da história familiar. Foram contempladas com relatos e fatos de uma geração mais distante, fora do contexto conhecido, quiçá, ouviram histórias das peraltices e proezas dos pais quando crianças. Uma riqueza de conteúdos!

Pais dos pais, os avós são eternos, principalmente quando são imortalizados nas nossas mentes, nos nossos nomes e nas paredes de nossas casas. São merecedores desse dia de hoje para serem bem lembrados.

Não tive o privilégio de conhecer minhas avós, mas herdei o nome de Luiza da avó paterna. O nome de Jovita, da minha avó materna, foi para a minha mana Vita. Quanto aos avôs, ainda muito pequena, tive contato com ambos, que cederam seus nomes para meus irmãos, Arthur Fábio e Pedro Altino.


Maria Luiza e José Arthur

Jovita e Altino

Em casa, já preparei o recanto para imortalizar os pais do casal, avós dos nossos filhos.

Maria da Conceição e José Armando
Lindalva e José Mario

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Indexação: "perder tempo" agora para ganhar depois

Durante o processo de indexação, devemos pensar nos termos adequados a serem destacados, os quais serão utilizados na busca booleana, que deve ser articulada de forma a nos fornecer o resultado pretendido com especificidade, precisão, revocação ou exaustividade. Nesse processo temos dois agentes envolvidos: o bibliotecário/Arquivista, responsável pelo tratamento e mediação da informação e o usuário, que a utiliza.


Todo esforço nessa hora e todo tempo investido será recompensado, posteriormente, com os resultados da pesquisa apresentados. Por isso, vale ressaltar o bordão telenovelesco: "Muita calma nessa hora!".

Devemos fazer a leitura correta, atentando para as especificidades, mas, também, para as generalidades, afinal, estas, em algum momento, serão requisitadas.

Essa preocupação deve ser de qualquer profissional que trabalhe com o tratamento  da informação, seja em bibliotecas, arquivos, museus ou centros de informação e documentação.

Cabe relembrar os conceitos que remetem a esses resultados em menor ou maior número, em menor ou maior precisão.


No entanto, cabe ao usuário pesquisador a tarefa de saber organizar a busca, utilizando os operadores booleanos, conforme o contexto, sob pena de restringir ou ampliar por demais os resultados.

Portanto, uma vez definidos os termos, descritores, assuntos ou palavras-chave pelo profissional, entra em cena o usuário do sistema, articulando-se com a plataforma e com os recursos de busca que ela oferece.

E como isso ocorre?

Devemos utilizar a caixa de pesquisa do buscador ou sistema com o nível de precisão, que desejamos, aplicando os operadores booleanos: and, or e not (e, ou, e não), para não recebermos aquela avalanche de resultados, grande parte sem atender aos nossos interesses.

Esclarecendo, operadores booleanos são palavras que têm o objetivo de definir, para o sistema de busca, como deve ser feita a combinação entre os termos ou expressões de uma pesquisa.

A expressão booleano tem origem no matemático inglês George Boole, criador da álgebra booleana. 

Esses conectores operam relacionando as palavras ou expressões durante o processo da busca, adicionando, excluindo, combinando, comparando, umas com as outras, até trazer o resultado. 

Explicando cada um, temos o seguinte:

  

AND (E) = restringe a pesquisa, é equivalente à interseção que aprendemos na teoria dos conjuntos, também apresentado com a expressão: "incluindo todas as palavras”. Os resultados recuperados devem conter, simultaneamente, os termos indicados.

OR (OU) = amplia a pesquisa, é equivalente à união que aprendemos na teoria dos conjuntos, também apresentado com a expressão: “incluindo qualquer uma das palavras”. Os resultados recuperados devem conter um dos termos requisitados. 

NOT (NÃO) = exclui termos não desejados, equivalendo a expressão “excluindo a(s) palavra(s)”. 

Também podemos fazer associações de operadores, tal qual uma sentença matemática, utilizando parênteses: (x OR y) AND z, ou seja, qualquer um dos dois (x ou y) intercedidos com o terceiro (z). 

Além de todos esses, contamos com o *(asterisco), que, se aplicado ao final da frase, substitui qualquer letra ou sufixo e aqueles que são de proximidade, "" (aspas duplas, abrindo e fechando), que traz os resultados da forma como constam dentro das aspas e o operador NEAR (perto), que traz resultados próximos, separados até duas palavras.

Já o ~ (til), antecedendo o termo, busca palavras parecidas com a solicitação e .. (dois pontos) entre dois números, para expressar a extensão de coisas como data, preço e medidas.

Inurl: ou site:, apresenta resultados dentro de um site que possua o conteúdo pesquisado dentro de um domínio específico.

O livreto "Como pesquisar na internet" traz tudo isso muito bem explicado.


quinta-feira, 13 de julho de 2017

Manas e sinhás

Hoje é o Dia dela, Jovita ou simplesmente, Vita, minha  mana. E o que posso dizer dessa mana?

Que é a calma em pessoa? Para quem a conhece, não é novidade.
Que cuida dos seus? Toda a família é testemunha disso.
Que se preocupa com o próximo? Muitos são prova viva dessa dedicação.
Que atende a quem se chega sem pedir nada em troca? É a pura verdade.
Que atuou exemplarmente como educadora? Que digam os alunos e amigos professores das escolas por onde passou.
Que fez tudo e mais alguma coisa que estava ao seu alcance no exercício do trabalho? Que digam os colegas de profissão.
Que parecemos uma com a outra? Assim falam os nossos filhos.
Que somos uma diferente da outra? Assim fala a nossa mãe.

Agora, que é uma mana para qualquer hora, que posso contar com ela em qualquer contexto, que tenho orgulho de tê-la como mana, que chamamos uma a outra de sinhá, sabe-se lá quem sabe!

De qualquer forma, neste 13 de julho, estava mais do que na hora de fazer essa leitura e bradar tudo isso.


Oi Sinhá!
Você é mana do coração!


quarta-feira, 12 de julho de 2017

Férias de dois

Férias de dois são férias para quem atua em duas frentes, por isso, tê-las simultaneamente leva esse título. É o meu caso, estou de férias de lá e de cá.

Momento para repousar, colocar as ideias em ordem, conversar mais, ler e escrever com frequência, para se dedicar à família, à casa, à natureza e, de quebra, para viajar.

Por enquanto, só curtindo em casa, entre flores, cambacitas e beija-flores.










segunda-feira, 10 de julho de 2017

Informação: mediando para gerar conhecimento

Somos, diariamente, bombardeados por informações de toda sorte. É uma verdadeira avalanche! Elas são de todos os gêneros, segmentos, esferas, procedências e tamanhos, que vão se acumulando de forma desordenada, confusa, sem pretensão e objetivo.

Vimos, ouvimos ou lemos algo, mas não processamos para possibilitar o entendimento e a compreensão, nem sabemos ao certo para que nos serve aquela informação naquele momento.

Quando selecionamos aquela que nos interessa e trabalhamos suas facetas, seu contexto, quando nos apropriamos, atuando como agentes mediadores de nós mesmos, fazendo a interpretação holística, a combinação necessária e a seleção, passamos a gerar conhecimento.

Por isso, as características de cumulatividade para a informação e de seletividade para o conhecimento, tão bem ressaltadas por Cortella em seus escritos e palestras.

Informação é cumulativa, conhecimento é seletivo (CORTELLA, 2016).

É desse conhecimento que nos alimentamos para conduzir nossas vidas pessoal e profissional. Uma vez gerado conhecimento, seu conteúdo é introspectado e passa a fazer parte da nossa vida de forma mais permanente, nos acompanhando sempre, sendo usado quando precisamos dele, nos momentos oportunos. Dessa forma, abastecidos de conhecimentos, estamos sempre seguindo em frente.

A assertiva é muito forte e, apesar de complexa, é decisiva, mas, com toda permissão, acrescentaria algo antes e depois, são três segmentos, a fim de completar o percurso que aprendemos nos bancos acadêmicos da Biblioteconomia.

Iniciaria pelo dado, que pode gerar informação, esta, que pode gerar conhecimento, este, que se torna sabedoria com o tempo, que, por sua vez, constrói a cultura. 

E, seguindo o modelo de Cortella, adjetivando cada substantivo, construí a sentença abaixo:

dado (aleatório) < informação (cumulativa) < conhecimento (seletivo) < sabedoria (consistente) < cultura (enraizada).

Mas, não termina por aí, tudo pode recomeçar a qualquer tempo, já que tudo é dinâmico, renovável e está sempre em transformação. É a partir de um novo dado, que combina com outro e mais outro, que gera informação, que se associa a outra e é interpretada/mediada, se transformando em conhecimento, e assim por diante, que novas sentenças são escritas e executadas, desenvolvendo-se, assim, o pensamento humano.

O segredo é sermos mediadores da informação para nós mesmos e para os outros, principalmente, quando atuamos como bibliotecários, não deixando passar aquela informação de interesse, fazendo a seleção, gerando ou fazendo com que gerem conhecimento.

CORTELLA; DIMENSTEIN. Trecho do programa Sempre um Papo, com Mário Sérgio Cortella e Gilberto Dimenstein. Informação vs conhecimento. Publicado Julian Neto em 7 de mai de 2016 (Youtube).




sábado, 8 de julho de 2017

Os livros estão sempre por trás

Estamos habituados a ver pessoas de renome, conhecidas publicamente nos mais diferenciados segmentos profissionais, apresentando suas falas, seus pontos de vista, seus comentários acerca de algum assunto nos jornais, entrevistas e em diversos programas televisivos. 

Até aí tudo bem, mas, uma questão passou a chamar minha atenção, pois, a maioria desses eventos, têm como pano de fundo do cenário televisivo, estantes de livros das mais diferentes formas, cores e disposições.

Curiosa, passei, então, a registrá-los a partir da tela do equipamento, colecionando-os, pensando em uma possível postagem. Pois bem, hoje ela está vindo a público.

Daí resgatei algo já bem conhecido: o livro é realmente símbolo de cultura e de sabedoria. Os livros estão sempre por trás de tudo. 

As cabeças pensantes abaixo que colecionei, dignas do mais alto nível de intelectualidade ratificaram a assertiva com chave de ouro. 

Apesar de ter iniciado essa ação em 2016, essa lista pode ser ampliada a qualquer tempo, basta mais dedicação a esse fenômeno.

Diogo Mainardi
Escritor, produtor, roteirista de cinema e colunista brasileiro. Atualmente apresenta o Manhattan Connection e faz publicações em O Antagonista.

Ariel Palacios
Jornalista, correspondente brasileiro na Argentina.

Ferreira Gullar
Escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro, postulante da cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras.

Fernando Henrique Cardoso
Sociólogo, cientista político, professor universitário, escritor e político brasileiro. Foi o 34º presidente da República Federativa do Brasil entre 1995 e 2003.

Almino Affonso, 
Ex-ministro do trabalho de João Goulart.

Sérgio Fausto
Cientista Político do Instituto FHC

Mas, por outro lado, como essa simbologia é muito forte, há aqueles que usam desse argumento apenas como decoração, para passar a ideia de intelectualidades, sem serem merecedores dessa causa.

domingo, 2 de julho de 2017

Coaching: aprendendo a ser melhor

Concluído o período de coaching com a profissional Isabela Edson, proporcionada pela Mrh. Foram 3 meses de desenvolvimento, tenho muito a agradecê-la por essa possibilidade, já nessa fase adiantada da vida profissional.

Conclusão: sempre temos algo a melhorar e a aprender.

Show!!!


sábado, 1 de julho de 2017

Dia Mundial da Biblioteca

Um dia para lembrar toda a sua existência por todo o mundo.
Porque ela nos serve desde os tempos mais remotos.
Porque resguarda o conhecimento desde os tempos mais remotos.
Porque é promotora do conhecimento desde os tempos mais remotos.
Porque resiste ao tempo desde os tempos mais remotos.
Porque representa o desenvolvimento da Humanidade desde os tempos mais remotos.
Porque está sempre alerta às mudanças desde os tempos mais remotos.
Porque prescindimos dela desde os tempos mais remotos.
Porque vive a nossa vida desde os tempos mais remotos. 

Um dia é pouco para tanta atuação e existência, mas sabemos que todos nós a temos diariamente como instituição imprescindível, representada pelas diferentes formas que assumiu ao longo do tempo, adaptando-se às mudanças e evoluções da sociedade.








Todas elas aqui representadas por momentos de alegria na Biblioteca da Faculdade CDL, onde atuo desde 2008.

São João da Adivinhação na Faculdade CDL

São João da Adivinhação foi a ação cultural do mês de junho da Faculdade CDL, para comemorar as festas juninas e o encerramento do semestre 2017.1.

Contamos com a adesão de 110 alunos que arriscaram um palpite contido no cartaz oculto, desvendado em 30/06, para a alegria de 12 alunos, que conquistaram pontos em atividade complementar.
Uma ação que teve um excelente resultado de envolvimento dos alunos, levando mensagem cultural, com baixo custo de execução, que pode ser copiada. Fica a dica para o próximo ano.