domingo, 16 de setembro de 2012

Certificação e Recertificação ISO 9001:2008


A recertificação pela ISO 9001:2008 é um processo tão criterioso quanto à certificação, eu diria que, de certa forma, exige até mais cuidado por parte da empresa que está sendo recertificada, não que seja mais complexo ou mais difícil, pelo contrário, os documentos, fluxos, formulários, procedimentos e manuais estão todos implantados (níveis estratégico, tático e operacional, sejam normativos e/ou comprobatórios).



A documentação é necessária para: 

  • Comunicar claramente as decisões tomadas;
  • Registrar o que foi feito (evidências);
  • Fornecer informações necessárias;
  • Informar como e o que precisa ser feito para a melhoria contínua.
Na recertificação é verificada a aplicação correta do arsenal de instrumentos que compõem o sistema de gestão da qualidade, sobretudo se o PDCA está girando, ou seja, se tudo que foi planejado é monitorado para ser possível tratar, por intermédio de ações de correção e prevenção, o que, porventura, não correu bem, buscando sempre a melhoria contínua.

Essa é a postura da empresa no contexto de certificação/recertificação da ISO 9001:2008:
  • Ambiente mais exigente, mais seguro;
  • Consciência da política da qualidade;
  • Consciência da interligação dos processos;
  • Monitoramentos dos indicadores da qualidade
  • Avaliação constante dos colaboradores (conhecimento, habilidades e atitudes - CHA);
  • Uso de formulário da qualidade;
  • Monitoramento das ações;
  • Divulgação de qualquer alteração e/ou revisão no sistema de gestão da qualidade;
  • Respeito aos padrões técnicos e aos procedimentos operacionais;
  • Registro das ocorrências fora do padrão técnico (não conformidades) e ações corretivas/preventivas;
  • Análise crítica e busca da melhoria contínua (PDCA).
Portanto, considerando que uma empresa foi certificada, anualmente, ela passará pela recertificação e, voltando ao início do texto, considero muito mais séria a situação de uma empresa já certificada que perdeu a certificação,  do que uma empresa que nunca a conquistou, pois o sentimento de perda pode ser traumático, ainda de maior repercussão e amplidão se essa conquista anterior tiver sido divulgada junto à sociedade, ao mercado de atuação.

É salutar que os integrantes da empresa tenham a leitura da qualidade "impregnada" na sua rotina, não como simples atributo, mas como processo, que faz parte de um grande sistema, onde:
  • cada atividade e tomada de decisão está atrelada a outra;
  • cada um é cliente e fornecedor interno do outro, para prestar o melhor serviço ou oferecer o melhor produto para o cliente externo;
  • os fornecedores são corresponsáveis para a satisfação desse cliente;
  • a direção deve estar, previamente, totalmente comprometida com o sucesso de tudo isso, disponibilizando os recursos necessários. 
Continuar girando o PDCA é condição sine qua non para a conquista da recertificação, que vem para os que conquistaram com efeito duplo, significando amadurecimento da equipe, envolvida e comprometida com a empresa em que trabalha e esta com os seus colaboradores, clientes, acionistas, parceiros e com a sociedade.



"Você só consegue gerenciar aquilo que é medido." (Peter Drucker)
"A qualidade precisa ser administrada [...] Ela não acontece sozinha." (Jonh Oakland)
"Se você não cuidar de seus funcionários eles não poderão cuidar de seus clientes." (Leonard Berry)



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

7 de Setembro de 1822


Neste 7 de Setembro, nada melhor que iniciar a leitura de 1822, de Laurentino Gomes, e conhecer as facetas do seu personagem mais importante e de todos os fatos e pessoas que contribuiram para cada detalhe daquele contexto.

Coincidência? Também, mas, o fato é que, quando duas pessoas que gostam de ler se encontram, uma comenta com a outra suas vivências de leitura, fazendo surgir uma corrente de indicações e trocas. Agradeço a Dadylla, antes de tudo, uma amante da leitura e ainda um projeto bem encaminhado à profissão de Bibliotecária.

Como aquele grito de independência, estou só no começo, mas já percebi a dimensão da obra e a leitura dedicada que requer.

Já apreciei 1808, que enfoca a pessoa de D. João VI de Portugal e agora vou entender D. Pedro I do Brasil.

sábado, 1 de setembro de 2012

Ensinando o pulo do gato

Falconi reune toda a sua experiência em "O verdadeiro poder: práticas de gestão que conduzem a resultados revolucionários", e ensina o pulo do gato. Mostra, logo de início, porque falhamos e depois como podemos conseguir resultados, continuando com um roteiro, que, por si só, já indica uma sistemática de aplicação, utilizando o contexto dos trabalhos do período de 1997 a 2009.

A leitura da teoria é totalmente associada à prática, aos casos descritos, tornando o livro extremamente prático, inclusive pelas figuras explicativas, que só agregam valor. O livro traz, do começo ao fim, caminhos para não falhar e como conseguir bater metas e alcançar os resultados esperados, utilizando o ciclo PDCA e envolvendo a questão da liderança.
 


A minha leitura é: 

  
Tudo no plural, para mostrar que o contexto da gestão exige alternativas, mudanças e tomadas de decisões frequentes.

Mas, não fica só aí, interessante é o texto que recheia as "costas" do livro, transcrito abaixo, do Instituto ISMART, fundamentado em Maslow, que reforça o que pensamos neste blog de Leitura e contexto: dependendo do contexto de estímulos e desafios que receba, alguém, a priori em desvantagem de aprendizagem, pode superar outrem, até então em vantagem, bastando, para tanto, recuperar o tempo perdido, correndo atrás do prejuízo, fazendo a leitura correta e aproveitando ao máximo as condições favoráveis de desafios e de estímulos.


Maslow lançou o conceito de que qualquer ser humano em qualquer lugar do planeta nasce com um potencial mental que é totalmente aleatório: cada um tem o seu independente de raça, local de nascimento, etc. Este potencial mental corresponde a um "ritmo de aprendizado" (em termos de conhecimentos adquiridos por dia): cada pessoa consegue aprender um certo número de coisas por dia e nada mais que aquilo. A dramática consequência disto é que cada dia perdido de aprendizado é irrecuperável pois cada dia tem sua própria cota. Uma pessoa de potencial mental médio pode, depois de um determinado número de anos, saber mais coisas que uma pessoa de alto potencial mental dependendo do nível de aprendizado diário (basta que este último não tenha sido submetido a condições desafiantes de aprendizado por um longo tempo).


sábado, 25 de agosto de 2012

A presença dos presentes


Aves que vêm e vão!
Alimentam-se, mas, deixam contribuição.
Embelezam jardins, polarizam flores,
Dispersam sementes e trazem amores.

Presentes que vêm e vão!
De lá para cá, passam de mão em mão!
Lápis e papéis, presentes de Cândida para Concita,
Pinturas e quadros, de Concita para Ana, Gorette e Vita.




Os qadros são obras de Concita Farias, em maio/2012.

sábado, 18 de agosto de 2012

... e todos falaram a mesma língua!


Leitura de dedicação, preocupação, apreensão,
Ordem de avante: Vamos embora, chegou a hora!
Prática de liderança, confiança, perseverança,
Momento de investigação, indagação, constatação,
Contexto da trajetória: Glória, vitória!

Agradeço à equipe,
Unidos pela Qualidade!




quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Novamente Gabriel Perissé em Leitura e contexto

Trago na íntegra o artigo de Gabriel Perissé publicado na edição de junho de 2012, da revista Profissão Mestre. Fiz a leitura e não hesitei em postar aqui, neste espaço de leitura e contexto, tem tudo a ver.

O artigo é muito oportuno, pois chama a atenção para atitudes e posturas negativas em relação à prática da leitura, que ocorrem no cenário didático pedagógico brasileiro e mostra que é possível reverter a situação, sugerindo no final livros adequados conforme o contexto: "[...] temos de sugerir livros e textos relacionados ao que está acontecendo ao nosso redor.."

Em postagem anterior, fiz pequeno comentário acerca de outro livro de Perissé, Ler, pensar e escrever, o qual não é citado no rodapé desse artigo, mas que vale a pena ser lido para completar o tema.

Também em postagem anterior, trouxe o livro História universal da destruição dos livros, de Fernando Báez, que trata da destruição física do livro, o "livrocídio direto", de que fala Perissé.

Direto ou indireto, leituras se completam e geram conhecimento.












  



Vamos ao artigo de Perissé!  











10/08/2012 15/08/2012
Livrocídio
Gabriel Perissé


O livrocídio direto consiste em queimar bibliotecas, fechar editoras e censurar escritores. É assim que se destrói um país, um povo, uma cultura. Muitos livros foram eliminados antes e depois de guerras, genocídios e perseguições políticas e religiosas.
No entanto, há formas menos evidentes de livrocídio. Tornar a leitura insuportável é também assassinar o livro, a longo prazo. Sufocando a leitura pouco a pouco, mata-se o livro... silenciosamente.
Podemos, numa sala de aula, matar a vontade de ler de nossos alunos? Podemos. Não é necessário, para isso, rasgar as páginas de um livro ou falar mal do autor! Basta fazer da leitura uma obrigação desagradável, improdutiva e estressante.
Nossas intenções são sempre as melhores. Ansiamos que nossos alunos sejam leitores plenos. Os métodos é que estão equivocados.
Um desses equívocos é nos preocuparmos mais com as provas e testes sobre a leitura e menos com o desenvolvimento dos próprios leitores. Se avisamos que a leitura obrigatória será objeto de perguntas (capciosas, difíceis) na primeira aula da próxima segunda-feira, que bela e entusiasmada leitura nosso aluno fará no final de semana!
As provas e testes produzem leitores padronizados. A leitura deixa de ser exercício intelectual, viagem imaginativa, ocasião de descobertas e autodescobertas, para se tornar manual de instruções. O leitor deverá dar a resposta certa. Ou será punido!
A principal consequência desse equívoco didático é aniquilar o interesse pela leitura, substituído agora pela necessidade de conseguir uma boa nota. Essa história já é tão conhecida... E o final jamais é feliz.
Outro equívoco: insistir na leitura de textos e obras que não dialogam com o universo dos alunos. É claro que José de Alencar, Machado de Assis, Clarice Lispector, José Lins do Rego, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Guimarães Rosa devem ser lidos. Na hora certa! E esta hora não é necessariamente a do ensino médio.
Outro equívoco que promove o livrocídio: fazer a desleitura dos livros. A desleitura solicita resumos (que se copiam de vários sites da web), prende-se em demasia à biografia do autor e ao contexto histórico, repete as interpretações já consagradas, transforma o livro em meio e não numa finalidade (prazerosa) em si. Tal desleitura afasta os leitores dos livros. E estes, abandonados, cometem livrocídio coletivo!
Existe algo mais desanimador para uma criança ou adolescente do que as eternas fichas de leitura, que querem fixar a leitura? Que ideia fixa é esta? Queremos fixar ou libertar? Parodiando Adélia Prado: “eu leio um livro para ver se me livro!”
Os livros podem ser uma bela paisagem para o aluno contemplar, visitar, explorar e recriar. Mas se apresentarmos essa paisagem por uma janela estreita, a visão se limita, a visita se impossibilita, não haverá exploração ou recriação alguma. Apresentar a literatura e outros textos pela janela deprimente de uma prisão faz da leitura tarefa sufocante. Os nossos alunos veem a leitura nascer quadrada. E sonham fugir para mundos melhores.
Para que serve a leitura, afinal? Como trazer os livros para a vida das crianças e dos jovens? Como tornar a escola um lugar onde os livros vivam e deem intensidade às nossas vidas?
A leitura nos ajuda a sermos intérpretes originais do nosso cotidiano, e deve se tornar tema de animadas discussões em sala de aula. Para isso, temos de sugerir livros e textos relacionados ao que está acontecendo ao nosso redor.
Obras e autores clássicos não estão excluídos. Contanto que saibamos atualizá-los, vinculando-os aos problemas que preocupam a todos, aqui e agora.

Texto publicado na edição de junho de 2012 da revista Profissão Mestre. Deixe seu comentário na seção Voz do Leitor.

 



Ele está de volta! II




Ele ainda não tinha dado o ar da graça em 2012, mas, eis que o lagarto iguana verde aparece no último domingo, 12/08, tomando sol em um tronco de xaxim, que hospeda uma espécie de cipó imbé (Philodendron imbe Schott). No meio das palmeiras, chefrela gigante, dracena e flor Panamá, exibe seu jovem couro, ainda gozando do tom forte de verde, que favorece muito a camuflagem junto aos vegetais. 

Passou horas na mesma posição, se deixando fotografar.




Chegou a sombra...






Mais adiante, correu pela grama do jardim, ficou ao pé do muro, junto aos mini lacres.




Depois fez parada na folhagem do ibisco, aliás, é o alimento de sua predileção, adora a flor. 

No contexto todo verde, vale o disfarce. Onde está o Iguana? Faça a leitura e ache se puder!





No meu jardim tem dessas coisas!


domingo, 12 de agosto de 2012

Pais da Biblioteconomia

Elejo os Pais da Biblioteconomia, segundo a leitura e o contexto, e teço algumas considerações, a partir das informações disponíveis na grande rede. 

Inicio com Calímaco de Sirene (310 a.C.-240 a.C), na Antiguidade, professor, gramático, poeta, mitógrafo grego, bibliotecário e diretor da Biblioteca de Alexandria, com o feito de organizar o primeiro catálogo sistematizado, organizando 490.000 rolos de papiros, para elaboração de um catálogo por assunto, onde constariam por essa ordem, os nomes dos autores alfabeticamente organizados. Considerando o contexto da época, Calímaco iniciou, assim, a ordem do caos. Antes dele, somente por sorte alguém seria capaz de encontrar um texto específico. 
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Passo agora para São Jerônimo (348-420), nos fins da Antiguidade, o Santo Doutor da Igreja Católica, que traduziu a Bíblia do grego antigo e do hebraico para o latim. Essa edição foi denominada Vulgata, que é o texto oficial da Igreja Católica, originando-se dela outras traduções em línguas românicas. Há fontes que o considera o santo padroeiro dos Bibliotecários, pelo grande leitor que foi, pela excelente memória que tinha, por ter a maior biblioteca pessoal da Roma Antiga e pela ajuda em estabelecer a biblioteca papal em Roma, no século IV.
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No meio da Idade Moderna surge um novo pai, Gabriel Naudé (1600-1653), agora mais preocupado com a profissão e com o profissional decorrente dela, libertando os livros da prisão, abrindo a biblioteca para o público, tornando-a mais dinâmica, sobretudo com a atuação do bibliotecário, que passou a se voltar para a orientação da leitura. 
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Retomo a paternidade com Melvil Dewey (1851-1931), bibliotecário norte-americano, responsável pela Classificação Decimal Dewey-CDD, que tanto estudamos nos bancos acadêmicos, para aplicar na prática bibliotecária de classificar livros e alocá-los por assuntos nas estantes. O sistema é decimal, contendo 10 classes principais, 100 divisões e 1000 seções, obedecendo a uma hierarquia, foi tão difundido quanto modificado e expandido, existindo hoje mais de 20 edições. As bibliotecas da atualidade ainda utilizam a CDD. 
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Paul Otlet (1868-1944), foi um pai visionário! Autor, empresário, advogado e ativista da paz belgo, criou a Classificação Decimal Universal-CDU, instrumento que foi baseado na CDD, acrescentado de sinais para auxiliar nas facetas, necessárias para especificar as particularidades do documento. O autor teve a visão de uma grande rede de documentos para possibilitar as pesquisas de várias partes do mundo, com equipe especializada para o atendimento. 
*** 

Passando pelo Brasil, encontro um pai brasileiro. Bastos Tigre (1882-1957), o primeiro bibliotecário por concurso no Brasil, exercendo a função por 40 anos e é por isso que a data de seu nascimento, 12 de março, é considerada o Dia do Bibliotecário, instituído pelo Decreto nº 84.631, de 12 de abril de 1980. Bastos Tigre também foi engenheiro, jornalista, poeta, compositor e humorista. 
*** 
Finalizo com o pai mais novo: Ramamrita Ranganathan (1892-1972), bibliotecário da Índia, que estabeleceu as cinco leis da Biblioteconomia há mais de 40 anos e continuam válidas e aplicáveis na atualidade: 

1. Os livros são para usar; 
2. A cada leitor seu livro; 
3. A cada livro seu leitor; 
4. Poupe o tempo do leitor; 
5. A biblioteca é um organismo em crescimento. 


Pai atemporal



Pai ontem, hoje e sempre, pai é pai, pai atemporal. Mesmo ausente fisicamente, está presente na nossa mente. Pai que vem e vai, independente do contexto, pai maioral, elo da corrente, pai universal. 

Pai natural ou pai do coração, pai que gerou, pai que criou, neste dia de comemoração, parabéns a todos os pais: os incipientes, os em expansão e os experientes, qualquer que seja a leitura, afinal, pai é pai.

Saudação ao pai que é filho, ao filho que é pai, ao pai do pai, ao Meu Pai, ao Pai dos Meus Filhos, com a glória do Pai Celestial!



segunda-feira, 30 de julho de 2012

Inovação: a arte de Steve Jobs


Inovação: a arte de Steve Jobs, ou, em outras palavras, a arte de inovar, inovar pela arte, inovar com arte ou ainda inovar é uma arte, tudo sobre os princípios, orientações e verdades do grande Steve Jobs

O livro é um roteiro totalmente factível, para ser seguido por "qualquer um" com vistas à inovação, não querendo dizer que é um modelo chapado, pois há várias aberturas, elementos que tangenciam e alternativas exponenciais, que devem ser conduzidas com muita propriedade e particularidade pelo candidato a inovador, de acordo com o seu contexto.

Resumindo e fazendo a minha leitura dos princípios reunidos por Carmine Gallo, temos:

Princípio 1: faça o que você gosta
Dedique-se certeiramente

Princípio 2: cause impacto no universo  
Enxergue o que é preciso mudar e trabalhe para isso

Princípio 3: ponha seu cérebro para funcionar  
Não pare de pensar, as chances são maiores para criar. Pense, pense e pense

Princípio 4: venda sonhos em vez de produtos   
Preencha as lacunas, antevendo as demandas das pessoas

Princípio 5: diga não para mil coisas 
Para o que você pensou, o faça de forma simples

Princípio 6: crie experiências incríveis 
Ofereça o algo mais, surpreenda

Princípio 7: domine a mensagem      
Saiba como dar o recado


Acredito que durante sua curta permanência nesta vida, Steve Jobs esteve com sua mente ocupada, trabalhando para mudar.

E você, já inovou em seu ambiente de trabalho? Siga os princípios de Steve Jobs.



domingo, 22 de julho de 2012

Explorar a leitura e a escrita: simplesmente simples



Simplesmente simples, qualquer professor que atua em qualquer escola pode realizar essa atividade junto aos seus alunos e obter um excelente resultado. A matéria veiculada no Jornal O POVO de 21/07/2012, dá a dica, é só aplicar sistematicamente e ver o resultado positivo.
 
Além de explorar a leitura e a escrita, a atividade tem riqueza de contexto, pois cada matéria tem suas peculiaridades e cada um tem suas curiosidades, que, por sua vez, conduzem a outras informações, provocando o aluno e o professor a pesquisar e a fazer novas leituras.

Vale a pena destacar abaixo, até porque tem tudo a ver com a postagem anterior de Leitura e Contexto.



LEITURA E ESCRITA 21/07/2012 - 23h12

Aprendendo com os gêneros textuais

Há muitas discussões de como trabalhar gêneros textuais na sala de aula. Com o avanço da tecnologia e suas mídias, a escrita cursiva está ficando fora da rotina de vários alunos. Na sala de aula, comprovamos a grande resistência dos alunos em participar de atividades que envolvam leitura e escrita.


Alunos aprendem por meio das informações encontradas no jornal impresso.

Pensando nisso, a professora Urania Alves realizou um trabalho com os alunos da Escola Doutor Carlos Alberto de Almeida, localizada no município de Pacatuba/CE. A educadora utilizou os gêneros textuais encontrados no jornal impresso, para estimular os estudantes a alcançar uma maior compreensão de mundo e realizou as mais variadas atividades lúdicas, produções textuais ilustrativas, seminários e jogos. Acompanhe, no passo a passo, como você professor, pode realizar a mesma atividade em sua escola.

Conteúdo:
Leitura;
Produção textual.

Objetivo
Desenvolver a leitura e escrita;
Desenvolver o senso crítico através da leitura do jornal;
Ampliar o conhecimento prévio;
Materiais necessários:
Exemplares de jornal;
Caderno;
Lápis;
Caneta.

DESENVOLVIMENTO

1º PASSO
Explique aos alunos que o ato de ler favorece uma melhor compreensão de mundo e que é de inteira importância para o domínio da língua oral e escrita, além de possibilitar uma melhor participação social.

2º PASSO
Apresente os elementos encontrados no jornal impresso: manchete, reportagem, notícia, charge, fotografia e legenda. Explique a função de cada um.

3° PASSO
Para a primeira aula, apresente aos alunos um texto que possibilita uma ampliação do vocabulário e também de novas ideias. Mostre, de preferência, um texto em que seja possível a possibilidade de um debate em sala de aula.

4° PASSO
Explique que durante a atividade será necessário realizar uma primeira leitura do texto, e logo em seguida refletir sobre alguns pontos. Peça para os alunos responderem as seguintes questões: Qual o objetivo do autor com o texto que foi escrito? Por que foi notícia no jornal? Quem são os personagens?

5º PASSO
O professor pode formular outros tipos de perguntas para os alunos. Lembrando que uma segunda leitura do texto precisa ser feita, para que uma melhor análise seja realizada.

FINALIZAÇÃO
Organize de forma diferenciada a sala de aula na hora da apresentação. Os alunos terão a oportunidade de comentar sobre que o leram e ainda poderá aprender com os comentários dos demais participantes.


Publicado originalmente em:

sábado, 21 de julho de 2012

Um remédio chamado leitura


Você não é mais o mesmo depois daquela dose de leitura que fez ontem. A mente se abriu para o desconhecido e, por algum motivo, abriu o apetite, desencadeou a vontade de buscar mais, mais e mais. Daí você tomou mais leitura, teve novas sensações, porque conheceu novos autores, frases e estilos. Agora usa mais vocabulário, já articula melhor as frases, se coloca para discutir certos assuntos antes não dominados. Confronta posicionamentos, sabe o diferencial entre um e outro e sabe usá-los em seus escritos, aprendeu também a referenciá-los e conhece a fala certa para a hora certa. O remédio fez bem, continua o tratamento sistemático, melhora a cada dia, descobrindo algo a mais, agregando valor a sua bagagem, que agora se multiplicou e já tem que ser dividida, pois sempre há alguém com quem compartilhar algo. E, com essa troca, seu desempenho responde bem, contribui para seu crescimento e do outro, gerando conhecimento. 

 
Leitura é cura, desperta sentimentos, abre caminhos, ilumina ideias ou "apenas" dá prazer e saber. 

Leitura é cura,  seja pelas entrelinhas, manchete, texto ou contexto e, quando dura, cresce e aparece.

Leitura é cura, quando tudo está fechado, escuro e obscuro, traz abertura, enriquece e fortalece.

Leitura é cura, espanta tristeza, vazio e amargura, aquece e rejuvenesce.