sábado, 8 de dezembro de 2012

Túnel do tempo: a Biblioteca do Banco do Estado do Ceará


Cenário: Biblioteca Geral do Banco do Estado do Ceará - BEC.
Período: 1986 a 1994

Antes de assumir a Chefia da Biblioteca Geral do Banco do Estado do Ceará - BEC, já se tentava algo mais consistente, mais dinâmico, afora o trivial que vinha sendo feito. Foi quando se idealizou a utilização do malote do Banco para levar os empréstimos de livros aos funcionários de todas as agências. A nova atividade teve ótima aceitação, e o Jornal BEC Informa noticiou em 07/11/1986.









"A pessoa certa no lugar certo", foram estas as palavras proferidas pelo novo Chefe que acabara de assumir o Departamento de Planejamento e Organização - DEPLO, depois do ritual de apresentação de cada funcionário.

Admirado pela situação de encontrar uma bibliotecária formada, que não estava à frente da Biblioteca, tratou de reparar a situação.

Logo depois chegou o ato administrativo, assinado pelo Presidente, nomeando a Bibliotecária como Chefe da Biblioteca.




Daí em diante foi idealizada uma série de ações para dinamizar a Biblioteca Geral do Banco (BIBEC), que, até então, era uma unidade de estudo quase que exclusiva daquele Departamento.

A primeira delas foi atualizar suas instruções de serviços (IS-22) e tratar de incluir um item que garantisse a atualização do acervo, sendo definido o valor correspondente a um salário mínimo, para compra mensal de livros. Direito igual foi dado à Biblioteca Jurídica (BIBLI).

Em seguida o empréstimo de livros foi estendido a todos os funcionários, não só aos da Direção Geral (como antes), mas, de toda a rede de agências, que, na época, contava com mais de 70 unidades, espalhadas pelo Interior do Estado e nas Cidades de Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Um formulário de solicitação foi criado (código 22.91.0010-6) e logo foi impresso em bloco, fazendo parte do estoque de material, para ser solicitado pelas unidades. Mas como garantir a reposição do acervo em caso de perdas e extravios? Na referida solicitação continha abaixo uma autorização de débito em conta, que o funcionário previamente assinava, essa foi a forma de assegurar o acervo da Biblioteca. Os empréstimos eram atendidos colocando os livros em envelopes, utilizando o malote do Banco .

No entanto, era necessário dar personalidade ao sistema de empréstimo via malote, que a cada dia ganhava mais usuários. Fazendo parte desse novo contexto, foi idealizado um pequeno malote, a exemplo dos utilizados pelos Correios, para que os livros fossem enviados com segurança (com lacre) diretamente aos funcionários interessados, mediante à solicitação prévia, utilizando o sistema de malote do Banco.


Figura adaptada 

Daí por diante, a nova rotina da Biblioteca era atender às solicitações e receber as devoluções, o que acontecia diariamente nos horários rigorosos do malote do Banco (2 vezes por dia), era o malote da Biblioteca dentro do malote do Banco. E o balcão da Biblioteca, constantemente, ficava lotado de publicações, que atendiam a esse fluxo...

Mas, nem só de livros de treinamento, técnicos e científicos era composto o acervo da Biblioteca. Em  1987, visando atender a uma demanda reprimida e, ao mesmo tempo, acolher um acervo sem possibilidade de utilização e cuidados, foi firmado convênio entre o Banco do Estado do Ceará e  a Associação Atlética Banco do Estado do Ceará (AABEC), tendo como objeto a transferência do acervo da Biblioteca daquela Associação, Raul Leite, para a Biblioteca do BEC, visando a sua administração, uso e controle. Os livros foram incorporados ao acervo com o indicativo da letra "A", que antecedia ao número de tombo, para diferenciá-los do acervo já existente. O convênio foi amplamente divulgado, inclusive na Revista da AABEC.





A comunidade Becista passou então a conhecer a importância de uma biblioteca e a usufruir dos seus serviços, que, inclusive, eram extensivos aos seus dependentes. Pesquisas escolares eram atendidas mediante a solicitação por telefone, utilizando-se as enciclopédias Barsa, Mirador, Conhecer e tantas outras existentes no acervo da época. Os verbetes eram fotocopiados e enviados também pelo malote para o funcionário solicitante. Também era rotina receber essa clientela nas dependências da Biblioteca, acompanhada de orientação, para que ela mesma fizesse as consultas de seu interesse.



Abusando das facilidades do malote do Banco, foi criado o "Sistema de Informação Corrente-SIC", em que, previamente, era enviada uma correspondência aos funcionários com as opções de assuntos a serem escolhidos, o que correspondia ao recebimento, via mala direta, de cópias de artigos veiculados nas revistas assinadas pela Biblioteca do Banco, fazendo com que a informação fosse compartilhada com todos. Uma espécie de disseminação seletiva da informação.





Mais adiante, chegou a tecnologia de vídeos em VHS e a Biblioteca investiu em muitos filmes de treinamento, a fim de diversificar o acervo e viabilizar o autodesenvolvimento de todos a qualquer tempo, conforme a comodidade de cada um. Mas, não ficou por aí, sessões de vídeos eram programadas no horário de almoço e a sala interna da Biblioteca estava sempre lotada, funcionários e gestores trocavam ideias e experiências em harmonia. O vídeo mais requisitado era Motivando para Vencer I, que já foi motivo de outra postagem.





Marco interessante foi a aquisição do livro "Ascensão e queda das grandes potências", de Paul Kennedy, que mexeu com a Diretoria, depois da divulgação no BEC Informa. Afinal a compra fora totalmente revolucionária, saindo do contexto de até então, quando eram adquiridos livros visando sempre aplicá-los imediatamente em situações pontuais do Banco.



Logo depois, com a chegada dos PC's em cada Departamento/setor, foi possível cadastrar todo o acervo , utilizando o banco de dados dBase e distribuir listas de autor, título e assunto via malote, para que os funcionários fizessem suas escolhas.  É claro que essa tarefa não foi assim tão fácil, primeiro foi preciso alguém para desenvolver a estrutura da base de dados e depois conseguir hora livre nos PC's do Departamento, para digitar as fichas catalográficas uma a uma. Depois de concluído esse processo, com a divulgação informatizada, mais e mais pedidos foram sendo recebidos, ao ponto de ocasionarem reservas de muitos títulos.

Sob o título "Biblioteca ganhou sua importância e parte para sua essencialidade", a matéria veiculada no BEC Informa nº 494, de 29.10.91, registrou o posicionamento do Chefe de Departamento de Organização (DEORG), antigo DEPLO, e as realizações da Biblioteca. A Biblioteca cresceu e foi parar no Departamento de Recursos Humanos (DERUM), no Centro Administrativo do Banco, bem juntinho do treinamento. Nesse contexto, subsidiava os livros para os alunos nos programas específicos de treinamento e desenvolvimento e até de pós-graduação, passando também a orientar a normalização dos trabalhos desses cursos.








Com a transferência para o Centro Administrativo, uma nova leitura, a Biblioteca, realmente passou a ser essencial e, frenquentemente, era notícia no Jornal BEC Informa...




Em novo espaço, a BIBEC mantinha internamente, além do ambiente de leitura, uma sala para sessões de vídeos e outra para reuniões.




Na edição especial de julho/1994, a BIBEC também foi notícia.





Durante o ano de 95 a Biblioteca ainda se desenvolveu, enfrentando no final de 1996 os primeiros indícios da privatização do Banco. Não querendo ver tudo que foi construído ser deixado para um plano inferior, em 1997, optou-se pelo desligamento profissional do Banco, vindo com ele, a prevista desconstrução da BIBEC.

Foram dez anos de dedicação e crescimento profissional, de leitura e contexto. Saudades daquela rotina, saudades da Biblioteca, saudades dos colegas e usuários, saudades do Banco...


A Hóspede é o leitor


A Hóspede 
Guilherme de Almeida





Não precisa bater quando
chegares.
Toma a chave de ferro que
encontrares
sobre o pilar, ao lado da cancela,
e abre com ela
a porta baixa, antiga e
silenciosa.
Entra. Aí tens a poltrona, o livro,
a rosa,
o cântaro de barro e o pão de
trigo.
O cão amigo
pousará nos teus joelhos a
cabeça.
Deixa que a noite, vagarosa,
desça.
Cheiram a relva e sol, na arca e
nos quartos,
os linhos fartos,
e cheira a lar o azeite da candeia.
Dorme. Sonha. Desperta. Da
colmeia
nasce a manhã de mel contra a
janela.
Fecha a cancela
e vai. Há sol nos frutos dos
pomares.
Não olhes para trás quando
tomares
o caminho sonâmbulo que
desce.
Caminha - e esquece.


****************************************************************
Tomo a poesia do grandioso Guilherme de Almeida para fazer uma analogia a partir de uma nova leitura, compatível com o meu contexto, na certeza de que, amante e praticante da cultura, arte, literatura e inovação como ele era, se vivo estivesse, não ficaria aborrecido.



A casa de que ele fala é a biblioteca, sempre aberta ao seu público.

A hóspede é o leitor, que entra e sai a qualquer hora, afinal, a cada tempo que se instala na Biblioteca, usufrui de suas instalações, do seu mobiliário e dos recursos nela existentes.

A chave é o acesso, seja ele por identificação pessoal, eletrônica ou por qualquer outro meio.

Os utensílios da casa, o alimento e, principalmente, o livro, são o acervo e todos os demais recursos informacionais, disponíveis para os leitores.

O cão amigo é o bibliotecário que recepciona o leitor para atender as suas demandas. 

O cheiro é a própria ambiência da biblioteca, incluindo-se, além do odor característico dos livros, a fragrância das pessoas.

O repouso, a dormida e o sonho são a concentração, a leitura e toda a aventura vivida durante este percurso.

O despertar é a hora de partir, de deixar a biblioteca.

O amanhecer com o sol e toda a sua riqueza e força é a bagagem que o leitor carrega, fruto da leitura e de sua passagem pela biblioteca. 

Não olhar para trás significa que ele não é mais o mesmo, depois das informações e do conhecimento adquiridos, advindos da leitura.

Para conhecer mais sobre o poeta. (Futura/Mackenzie)




domingo, 2 de dezembro de 2012

Saboreando "O Sabor do arquivo"


Estou agora a saborear "O Sabor do arquivo", autoria de Arlette Farge, editado pela Edusp. E que sabor! Um primor de obra, que usa sem querer, facetas da Arquivística, para fazer ponte entre o Direito e a História, já comentada aqui neste espaço de leitura e contexto e agora, também, junto à Sociologia. 

A autora utiliza os registros dos arquivos policiais da França no século XVIII, para revelar situações do contexto desse cotidiano social e, por intermédio deles, levar o leitor a perceber que não se tratam de simples páginas escritas e adormecidas, mas, um complexo de informações, que, a qualquer tempo, no dedilhar e olhar do pesquisador ou curioso, chegam à tona, desvendando mistérios, contando histórias e elucidando fatos, denunciando os  crimes, os costumes, os segredos da sociedade da época, em um verdadeiro "debate social". 

Pelos depoimentos policiais é possível conhecer o comportamento da mulher daquele século, o quão era atuante, mesmo na sua condição de subjugo, também os pequemos delitos de delinquentes, a perseguição ao chambrelan, os acontecimentos de Paris...

A autora faz a leitura do aquivo utilizando-se de um jogo de paradoxos, ao tempo em que fala da monotonia, ressalta a sua dinâmica, do silêncio que impera, enfatiza o soar das palavras dos manuscritos, quando consultados e lidos seus registros.

Fala da fragmentação dos acontecimentos, da desordem, do tamanho do arquivo, da impossibilidade de consumi-lo em leitura durante toda uma vida. 

Premia o leitor, principalmente aquele da área, com a sequência de uma pesquisa e com citações de Foucault. Premia também esse espaço de leitura e contexto, quando dá ênfase à subjetividade.

Eu que venho há mais de 15 anos "saboreando arquivos", me deparo agora com este sabor à parte.

Recomendo a leitura.

domingo, 18 de novembro de 2012

“Competência em Informação”


Momento da abertura da Palestra “Competência em Informação”, proferida pela Profª Drª Aurora Cuevas Cerveró, da Universidad Complutense de Madrid, em 12 de novembro, no Auditório Raquel de Queiroz, no Bloco Ícaro de Sousa Moreira, do Centro de Humanidades da Universidade Federal do Ceará.


Como cerimonialista do evento, a Profª Rute Pontes, na mesa, abrindo a palestra, o Prof. Osvaldo de Souza, a palestrante, Profª Drª Aurora Cuevas Cerveró e, apoiando, o Prof. Davi Vernon Vieira (UFC Cariri), quem articulou a vinda da palestrante.



Bibliotecários, professores e estudantes participaram da palestra e ganharam com as informações e experiências da Profª Aurora, desenvolvidas em Madrid e no Brasil (UnB), que abordou a questão da Information literacy, Alfabetização em Informação.


A Profª Aurora ressaltou que não é tarefa fácil escolher fontes de informação, tendo em vista as ofertas disponíveis no contexto atual da internet, onde as coisas acontecem de forma não linear, com múltiplas escolhas e direções. 


É aí que entra em cena a Competência em Informação, já popularmente conhecida como Alfabetização em Informação, que se desdobra em um conjunto de ações em cadeia, para juntas alcançar o objetivo final, habilitando o usuário a escolher a informação certa para o momento e objeto certos, com segurança e ética. 


É claro que, para passar essa habilidade ao usuário, o bibliotecário deve previamente conhecer bem tudo isso. 

Eu diria que, respeitadas as devidas proporções, no fundo, é uma vertente dinâmica e atual do tradicional serviço de referência em relação ao ambiente informático do ciberespaço, em que se passa a autonomia de solução do problema para o usuário.




"Bibliotecas do Ari: mais de 100.000 livros"


Em postagem anterior trouxe a questão polêmica "Tablet substitui livros", veiculada há mais de um ano nos outdoors de Fortaleza e agora, adotando a mesma prática jornalística do direito de resposta, trago para este ambiente de leitura e contexto, uma nova leitura do posicionamento do Colégio Ari de Sá, com a valorização incondicional dos livos e da biblioteca, um novo contexto, que fiz questão de registrar.

A biblioteca da atualidade é multimídia, não tem paredes, interage com várias mídias, desde a impressa, àquela que se encontra nas nuvens, a tecnologia aplicada é bem-vinda.

Parabéns ao Colégio e aos alunos, vocês têm um tesouro e tanto!






Para conhecer mais.



X Bienal Internacional do Livro do Ceará








Com o tema “Padaria Espiritual – O Pão do Espírito para o Mundo”, a Bienal do Livro presta homenagem aos 120 anos do movimento artístico do final do século XIX. Além da homenagem à Padaria Espiritual, a Bienal celebrará ainda os 90 anos da Semana de Arte Moderna, e os centenários do Rei do Baião, Luiz Gonzaga; dos escritores Jorge Amado e Nelson Rodrigues; e do cantador e violeiro Joaquim Batista de Sena, legítimo representante da poesia popular nordestina.


X Bienal Internacional do Livro do Ceará
de 8 a 18 de novembro
Centro de Eventos do Ceará



Muita riqueza junta em um único lugar. E que lugar! O novo Centro de Eventos do Ceará.

A visita à Bienal foi por demais agradável, apesar da grande movimentação, tive a oportunidade de comprar alguns livros de qualidade por preços atraentes e visitar o stand do CRB 3, quando fui recepcionada pela Bibliotecária e amiga Dorotéia Andrade.

Bienal, bem que podia ser anual! Contraditório? Não, contextual!








Fazem parte agora da minha Biblioteca:

Códigos & cifras: da Antiguidade à Era Moderna (Sérgio Pereira Couto);
Mapa do mundo: crônicas sobre leitura (Marta Morais da Costa);
A Consciência conservadora no Brasil (Paulo Mercadante);
A Informação na internet: arquivos públicos brasileiros (Anna Carla Almeida Mariz).






Dentre os temas da Bienal, a Padaria Espiritual tem um significado especial na minha trajetória profissional, quando, ainda Bibliotecária do então Banco do Estado do Ceará-BEC, fui incumbida de pesquisar acerca das personalidades que davam nome às agências daquele Banco e, no meio de tantas, a Agência Antônio Sales, que era instalada exatamente no logradouro de mesmo nome. 

Foi quando cai em campo para pesquisar sobre Antônio Sales e me deparei com a leitura de  detalhes do movimento da Padaria Espiritual - os estatutos, o Jornal O Pão, a repercussão local e em nível nacional, tudo muito interessante e revolucionário para a época.

Na época, recorri ao historiador Dr. Geraldo Nobre, que, de pronto, me orientou na pesquisa. A biografia de Antônio Sales foi elaborada, uma boa foto foi conseguida e ampliada e o quadro foi preparado em vidro sanduíche, com moldura em aço escovado verde, cor representativa da logomarca do BEC e, por fim, afixado na respectiva Agência.



A Padaria se originou do espírito revolucionário de um grupo de jovens que se reuniu em forma de sociedade para, através das letras, protestar contra a burguesia, o clero e tudo que fosse tradicional, como consta de seu programa." (Regina Pamplona Fiúza)



Fazendo a leitura dos artigos 2º, 22, 23 e 30 do seu estatuto, destaco a evidência ao bibliotecário e à biblioteca:


"2º. A Padaria Espiritual se comporá de um Padeiro-Mor (presidente), de dois Forneiros (secretários), de um Gaveta (tesoureiro), de um Guarda-livros na acepção intrínseca da palavra (bibliotecário), de um Investigador das Coisas e das Gentes, que se chamará Olho da Providência, e demais Amassadores (sócios). Todos os sócios terão a denominação geral de Padeiros."

"22. Trabalhar-se-á por organizar uma biblioteca, empregando-se para isso todos os meios lícitos e ilícitos."



"23. Dirigir-se-á um apelo a todos os jornais do mundo, solicitando a remessa dos mesmos à biblioteca da 'Padaria'".

"30. A 'Padaria' representará ao Governo do Estado contra o atual horário da Biblioteca Pública e indicará um outro mais consoante às necessidades dos famintos de ideias."


Fazendo a leitura de cada artigo, percebe-se uma nova investida de irreverência e posicionamento revolucionário, tanto em relação à sociedade constituída, como em relação a fatos corriqueiros do contexto da época e, sobretudo, a preocupação com a disseminação do movimento.

A analogia em si já diz tudo: fabricar o pão (letras) e distribuir e alimentar-se dele (conhecimento).

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Postando aqui o que foi postado lá


Compartilho aqui, nesse espaço de leitura e contexto, o encerramento da comemoração da Semana Nacional do Livro e da Biblioteca 2012, que a equipe da Biblioteca da Faculdade CDL organizou com total apoio da Coordenação da Faculdade.








domingo, 28 de outubro de 2012

Semana Nacional do Livro e da Biblioteca 2012


Imagens que falam mais do que palavras. 

Vivam o livro, a leitura, a biblioteca e as pessoas que promovem tudo isso, o escritor, o editor, o livreiro, o professor, o bibliotecário, o leitor, o agente de leitura... você!






















sábado, 20 de outubro de 2012

Dia do Arquivista II















Arquivista!

Organicidade e proveniência,
Não perca de vista!

Faça a leitura, busque o contexto,
Seja relativista!

Conhecer o arquivo?
Faça entrevista!

Visão subjetivista,
Atitude objetivista!

Atender à pesquisa?
Atitude cooperativista!

Preservação, conservação,
Seja ativista!

Crescimento profissional?
Invista! 

Profissional da informação,
Não desista!  

Dia 20 de outubro - Dia do Arquivista