sábado, 24 de fevereiro de 2018

Plateia cheia!

Muito bom ter casa cheia para um evento que você prepara com carinho e com objetivos a serem cumpridos. Foi assim o Seminário de Metodologia Científica ministrado na última quinta-feira (22/02/2018), na Faculdade CDL, para os cursos de Administração, Gestão Comercial e Logística.








Foram esses os objetivos do nosso seminário:
  • Divulgar a Biblioteca;
  • Incentivar a pesquisa científica;
  • Divulgar o Manual de Normalização para Elaboração de trabalhos da Faculdade CDL (graduação e pós-graduação);
  • Explicar a aplicabilidade do Manual;
  • Explicar a normalização junto aos trabalhos acadêmicos (Projeto de Pesquisa, Projeto Integrado e Relatório de Estágio Supervisionado.

E o resultado é a demanda imediata por material para iniciar a pesquisa. Boa sorte a todos!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Arquivologia em Ação

Participação no evento Arquivologia em Ação, promovido pela Arquive-Ce, na última segunda-feira (19/02), no Sebrae, representando a Mrh Arquivos.

Reunião das empresas pioneiras no Ceará em consultoria e terceirização de serviços arquivísticos.

Assuntos discutidos: pioneirismo em consultoria e terceirização de serviços arquivísticos; capacitação em serviços arquivísticos; Resolução nº 6/1997 do ConarqLei de acesso à informação.

Quanto à Resolução 6 do Conarq, esperamos que a nova proposta traga aos órgãos públicos ainda não sensíveis à causa, uma nova postura em relação aos seus arquivos.




 


domingo, 18 de fevereiro de 2018

Rio, por que?

Em contexto de sistema de gestão da qualidade, entendo que, para enfrentar a situação do Rio de Janeiro hoje, cabe aplicar um RACP ou outra sigla que atenda aos mesmos objetivos.

Relatório de Ação Corretiva e Preventiva, instrumento essencial e imprescindível da norma ISO 9001, como o próprio nome já traduz, corrige imediatamente a não conformidade e previne que futuros erros semelhantes possam ocorrer novamente. 

Analogicamente, na ação de correção, deve-se apagar o fogo, na ação de prevenção, buscar a causa principal e as demais causas que provocaram o incêndio (são os 5 por quês), para traçar um plano de ação, definindo os responsáveis, recursos e prazos, de forma que seja executado e o fogo (problema) não volte a existir.



quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

O ano começou... Somente agora?

Dizem que no Brasil o ano só começa depois do Carnaval. Será?

Na verdade é mais uma falácia daqueles que alimentam o ócio improdutivo. Desde o primeiro dia útil do ano que as pessoas estão trabalhando, que as coisas estão funcionando. Manter essa cultura é, no mínimo, desrespeitar o país, contribuindo para o seu desprestígio em relação às demais nações. É também fomentar esse hábito junto aos jovens que ainda não adentraram no mercado de trabalho, e que ficam postergando essa ação até que "se inicie o ano".

O País precisa de novos valores, novos hábitos, nova cultura, não bastasse a crise econômica que estamos enfrentando, ainda há quem repita feito papagaio que "o ano só começa depois do Carnaval."

Tire a máscara, saia da folia e caia na real. O ano começou há quase dois meses.


O contexto atual precisa de uma nova leitura. Vamos contribuir!

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Carnaval é sempre igual


Carnaval é sempre igual, mesma leitura, mesmo contexto, dança e festança; fantasia e alegoria. Muita gente bamba caindo no samba, dia e noite, noite e dia. 

Não tem como fugir disso aí, está na TV e na internet, está nas ruas e no sangue do brasileiro, que parece esperar pelo carnaval o ano inteiro. 

Mas, há outras preferências, há quem goste de se refugiar em algum lugar afastado para repousar ou fazer retiro, para rezar. Tem aqueles que preferem viajar, para se aventurar em outro lugar. Há também quem goste de colocar os estudos e a leitura em dia e ainda quem goste de aproveitar para trabalhar mais. 

Eu continuo com minhas preferências: natureza, leitura, paz e sossego, lar doce lar.

E você? Vai fazer o quê?

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Já dizia Rubem Alves...

“Ostra feliz não faz pérola".

Direto do livro de mesmo nome, podemos extrair essa máxima para aplicá-la ao contexto de empreendedorismo.


Algo que incomoda, que dá inquietude, que perturba, só pode levar a uma  tomada de decisão, para uma situação de melhoria jamais pensada antes, senão pelas circunstâncias do contexto vivido. E aí entra a vontade de criar, inovar e empreender.

Além de ter tudo a ver com empreendedorismo, esse pensamento de Rubem Alves aproxima-se muito da questão das ameaças que atingem o contexto interno, parte integrante da Análise SWOT.

Já vimos na SWOT que uma ameaça  pode levar a uma oportunidade, é a chance de transformar a pedra que incomoda em uma bela e magnífica pérola. 

Vamos aplicar esse pensamento e essa teoria na vida pessoal e profissional, é a Literatura e a Administração se encontrando, para mexer com pessoas e empresas, motivando que façam a leitura e mudem o contexto.

E depois de toda essa reflexão, recomendo a leitura de "Ostra feliz não faz pérola”, de Rubem Alves.


quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Citação mostra presença


Antes de encerrar o mês de janeiro, ressalto, com muita satisfação, que Leitura e Contexto foi citado pela bibliotecária Gabriela Pedrão, do canal “É o último, juro!”, do YouTube. Ela menciona no vídeo uma lista de blogs, sites, fanpages e outras mídias de vários bibliotecários.



São muitos os bibliotecários atuantes na rede! Que essa lista cresça a cada dia, para espalhar nossas expertises e abrir novas possibilidades!

Vamos contatar uns com os outros para estreitar nossos laços e ações. Quem quiser ver a lista com calma pode acessar o blog de mesmo nome.

Grata por isso, Gabriela Pedrão!

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Quadrinhos, ninguém passou ou passa sem eles

A comemoração foi criada em 1984 pela Associação dos Quadrinhistas e Cartunistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP), que vem, desde essa data, premiando os profissionais de HQ,  no âmbito do Prêmio Angelo Agostini.

O dia 30/01 e o nome foram escolhidos em função da data da publicação da primeira história em quadrinhos do Brasil: As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, por Angelo Agostini.
Ninguém passou ou passa sem eles. Na infância, na juventude e na vida adulta, os quadrinhos enchem nossas vidas de cores, alegrias e sabores de leitura.

Mônica, Cebolinha, Tio Patinhas e Peninha; Mickey, Pateta, Pluto; Luluzinha, Aninha; Alvinho e  Bolinha, todos fazem parte das nossas vidas.



Além do incentivo à leitura, sempre aprendemos alguma coisa com eles. E quem nunca elaborou uma história em quadrinhos?



sábado, 27 de janeiro de 2018

Caminhos da Biblioteconomia

Quais são os caminhos da Biblioteconomia?

Ah! São muitos...

Uma profissão que interage com tudo e com todos, usando como elo a informação, só pode levar a muitos caminhos.


Mas há alguns desses caminhos que ainda têm que ser desbravados pelos próprios bibliotecários. É que as mudanças no cenário social e tecnológico ocorreram de forma muito rápida, e cada vez mais a informação está no limiar de tudo isso, exigindo a presença desse profissional.

Todos precisam da informação e não basta tê-la in natura, ela tem que estar organizada, estruturada e indexada, para atender aos devidos fins. 

Informação certa, na hora certa, para a pessoa certa! Esta é a máxima da atualidade, para que gere conhecimento e fazer mover o mundo.

Se o caminho envereda para a Educação, vamos exercer o nosso papel social de educador, de agente comunitário, se, por outro lado, é direcionado para a área tecnológica, vamos fazer parcerias com os agentes de TI, já se o negócio for administrar centros de informação, o melhor é se especializar em gestão. E por aí vai... 

Caminhos que vão abrindo portas, que vão trazendo opções. As ofertas são do mercado, mas as escolhas e as atitudes são nossas!

sábado, 20 de janeiro de 2018

Quem não aparece, desaparece!


Hoje, em passada rápida por uma livraria, aproveitei para saber quais livros de Biblioteconomia estavam disponíveis.

Fiquei surpresa com a resposta da vendedora ao afirmar que só tinha um livro de Biblioteconomia. Perguntei onde estava:

__ Ele estava bem aqui, mas não está mais.

Perguntei qual era o título e ela respondeu que não lembrava, então indaguei: 

__ Será que compraram? 

E ela respondeu: 

__ Não! Ninguém procura esse assunto aqui.  

__ Tem como buscar no sistema por assunto, para saber o título dele? 

__ O nosso sistema só busca por título. 

Em menos de dois minutos percebi duas grandes faltas praticadas no mercado por ambos os lados.  

Da parte dos bibliotecários, que não se fazem ser percebidos nesse contexto, reduto recheado do instrumento que, praticamente, é a "praia" de atuação. Não ter exemplares à venda, não ter seu ramo de conhecimento à disposição no catálogo e não ser um assunto procurado faz a Biblioteconomia parecer uma ciência em desuso. Longe disso! 

Vamos comprar livros! Vamos atuar mais! Vamos divulgar nossa profissão! Vamos aparecer! Vamos fazer barulho! A sociedade precisa dos bibliotecários. 

E, da parte dessa grande livraria, que não tem um sistema de busca por assunto, obrigando o cliente a saber o título como condição de atendê-lo. Nesse caso, como solucionar para quem deseja fazer a busca por assunto, para, dentro deste, saber qual a melhor escolha? É, no mínimo, uma desatenção com o consumidor. 

O mercado é exigente e competitivo, a leitura que faço é a seguinte: Quem não aparece, desaparece! 

Vale para os dois lados. 

sábado, 6 de janeiro de 2018

"Ah! Se não é a única leitora da cidade!"

O filme A Bela e a Fera 2017 é uma produção da Walt Disney Pictures, baseado no conto de fadas de mesmo nome, autoria de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont e no filme de animação de 1991 da Disney

É um conto de fadas francês, cujo original data de 1740, por Gabrielle-Suzanne Barbot, Dama de Villeneuve, mas que sofreu e ainda vem recebendo várias versões e adaptações, conforme a cultura, o contexto e o tempo.

Somente hoje assisti, além de todo o glamour do clássico, que encanta a todos, com olhar de bibliotecária, resgatei pequenos trechos que podem chamar a atenção de qualquer um de nós da profissão.

Bela é leitora assídua e única do pequeno lugarejo. 

__ Ah! Se não é a única leitora da cidade!

Essa é a exclamação do bibliotecário da aldeia do filme A Bela e a Fera, quando Bela entra na Biblioteca para trocar o livro.

E ela prontamente responde:
___ Sua biblioteca faz esse lugar parecer maior.


De fato, o livros e as leituras que fazemos deles têm esse poder de ampliar espaço, ampliar o passo, ampliar visão, ampliar razão, ampliar pensamento, ampliar conhecimento.  

Enquanto os aldeões se ocupam com atividades rotineiras e a rotulam como "uma criatura com mania de leitura", ela desfila pelas ruelas e fica maravilhada com a possibilidade de ler mais uma obra, sempre que vai à biblioteca.



Mesmo cativa da Fera ela se encanta com uma gigantesca biblioteca, que é colocada a sua disposição, fazendo com que fique deslumbrada com as inúmeras possibilidades de leitura.




É mais um filme que retrata a biblioteca, os livros e a leitura, com a personagem Bela, digna de representar o Dia do Leitor.

Assista ao trailer

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Cachos de paz II

Incrivelmente a natureza me presenteia novamente com cachos da paz no início do ano.

Desta vez, cachos de jasmim laranjeira, ou murta, como também é conhecida. A muda ganhei de minha mãe já há algum tempo e veio florir agora nessa entrada de 2018. 











Contexto de natureza divina trazendo a paz por intermédio da leitura das flores.

Feliz 2018 para todos!

domingo, 31 de dezembro de 2017

Haja flores em 2018! Alegria!

Entramos no nono ano de Leitura e Contexto. Para a nossa alegria, que 2018 seja repleto de flores de muitas cores!

 

 

 

 
  
 


domingo, 17 de dezembro de 2017

IAB-CE homenageia mais uma vez meu pai

Foi no sábado 16/12 que o IAB-CE comemorou o Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista, ainda sob o clima dos seus 60 anos, com uma feijoada no bosque do Passeio Público, valendo também pela confraternização de fim de ano.

Na ocasião, homenageou seus fundadores, dentre eles, meu pai, Arquiteto José Armando Farias, que recebeu Certificado de Honra ao Mérito pelos serviços prestados ao Instituto.


Além do certificado, a fala do Arquiteto Liberal de Castro, enriquecida de memória e história, comentando em que contexto aconteceu a fundação do Instituto, deu um ar saudosista ao evento.

Para completar, descontraindo ainda mais a comemoração, um poster com a imagem caricaturada do meu pai foi presenteado à família, obra do Arquiteto Damião Lopes.

Meu irmão mais novo, Historiador Armando Farias, acompanhado da minha sobrinha Arquiteta Ana Maria, representou meu pai e agradeceu a homenagem com discurso breve e pontual, convidando os arquitetos presentes e demais interessados, a visitarem o Memorial Arquiteto José Armando Farias.

E eu afirmo: Quem sabe faz história e deixa legado para a posteridade.


Mais fotos da comemoração

Arquitetos Ana Maria Farias e Liberal de Castro, contemporâneo do meu pai, e Historiador Armando Farias

Arquitetos Liberal de Castro, contemporâneo do meu pai, e Delberg Ponce de Leon, ex-aluno de meu pai, e Historiador Armando Farias 


Historiador Armando Farias e Arquiteto Custódio dos Santos Neto, presidente do IAB-CE

sábado, 16 de dezembro de 2017

Saberes em folhetim: Ano Novo vem aí! Vamos planejar?


Você bibliotecário, que é mestre em organizar, em registrar, em referenciar, em catalogar em classificar, em estruturar, em indexar, em inventariar e em tantas outras expertises, use todas elas para construir seu planejamento de 2018.

O Mural Interativo do Bibliotecário preparou esse conteúdo para ajudar nessa construção.


Capítulo 1
Iniciando o planejamento

Estamos finalizando o ano. Momento de fazer o balanço do que passou, analisar os ganhos e as perdas e, sobretudo, de pensar no que virá. Mas, as coisas só virão de uma forma mais organizada, equilibrada, se forem planejadas previamente. Já bastam os imprevistos naturais, as consequencias circunstanciais e as interferências externas a que todos nós estamos sujeitos no dia a dia, por isso, planejando, haveremos de ter um resultado mais próximo do que desejamos almejar. É para isso que serve o planejamento, peça fundamental nas organizações que fazemos parte e aliado fortíssimo para as nossas vidas. 

Em uma linguagem mais técnica, o planejamento é uma ferramenta administrativa em que se projeta algo para o futuro, de acordo com uma missão e visão estabelecidas, obedecendo aos valores internos, a partir de caminhos a serem percorridos, em que são definidos objetivos a serem cumpridos e, dentro destes, metas factíveis e mensuráveis.

Capítulo 2
Definindo missão, visão e valores

A missãoestabelece um caminho a seguir, dá direção e significado a sua existência (presente), a visão tende a alcançar um sonho, que representa de forma objetiva o que a pessoa quer realizar no ano (futuro). 

Enquanto a missão está alinhada para o ambiente externo, diretamente ligada à atuação junto à sociedade (para quem) e à forma de executar essa ação (como), a visão é voltada para a própria pessoa, constituída de modo que a motive e a incentive a chegar nesse ponto, nesse futuro próximo. Na visão aspiramos algo, mas de forma inspirada, para que seja possível sua concretização. 

Mas, só podemos cumprir a nossa missão e visão, baseados em nossos valores, que é tudo que nos orienta, que herdamos de nossos pais e que construímos ao longo de nossas vidas: são nossas crenças, nossa cultura, nossa educação, nossos ideais, nossos comportamentos e nossas atitudes.

Capítulo 3
Definindo objetivos e metas

Quando não definimos os nossos objetivos (propósito de realizar algo – o quê), além de não podermos definir as metas (objetivos quantificados e com prazos estabelecidos – quanto e quando), ficamos à deriva dos acontecimentos, atrapalhados com tudo que está a nossa volta e não conseguimos a nossa realização pessoal.

Os objetivos traduzem a mudança na realidade que pretendemos fazer, visando o nosso foco maior, por isso deve estar alinhado com a missão que foi definida antes. Eles devem ser tangíveis e factíveis, ou seja, possíveis de serem realizados, para que não haja frustração antes mesmo de colocá-los em prática. É importante registrá-los em texto, dessa forma visualizamos o que pretendemos de forma mais concreta e possibilita verificarmos a qualquer tempo como anda a nossa situação, um ótimo exercício para facilitar o cumprimento dessas ações.

As metas são as especificações dos objetivos, devem ser claras com definições dos parâmetros a serem alcançados. Essas tarefas específicas e temporais, permitem que os objetivos sejam alcançados, transformando o abstrato em concreto, ou seja, o objetivo que foi desafiado em coisa realizada.

É fundamental o monitoramento das metas para obtermos resultado positivo do planejamento como um todo. Para tanto, temos que conhecer bem os ambientes interno (você) e externo (mercado). Sabemos que cada um de nós tem um perfil definido, expertises conforme a nossa formação, qualidades e limitações, de acordo com a nossa educação. Sabemos também que o ambiente externo é competitivo, dinâmico e mutável.

Capítulo 4
Construindo a Análise SWOT

É óbvio que o contexto interno (você) e o externo (mercado) deve ser muito bem conhecido e considerado. Do interno, devemos extrair e potencializar as forças e reconhecer as fraquezas, para que possam ser eliminadas ou, pelo menos, mitigadas. Já do externo, devemos abarcar as oportunidades e combater as ameaças, estas, se bem trabalhadas, podem ser convertidas em oportunidades.

Portanto, as forças e fraquezas são determinadas pelo nosso posicionamento atual e podem ser controladas por nós mesmos, uma vez que fazem parte do nosso cotidiano. As oportunidades e ameaças são antecipações do futuro, estão fora do nosso controle mas, uma vez conhecidas, podem ser controladas e monitoradas de forma a aproveitá-las ou evitá-las, de acordo com a situação. 

Desse trecho anterior, podemos enxergar o potencial da análise SWOT, acrónimo de Strengths (Forças); Weaknesses (Fraquezas); Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), outra ferramenta da Administração, tão utilizada pelas empresas, que, como vimos, pode ser aplicada às nossas vidas.

Capítulo 5
Girando o PDCA

Voltando ao planejamento propriamente dito, temos as ações do que foi planejando (Plan), passaremos o ano executando essas açõs (Do), verificando o que precisa ser ajustado (Check), para moldar e tomar outras ações necessárias em função do contexto e das contingências (Act). 

Agora, já adentramos em outra ferramenta da administração, o PDCA, específica da qualidade, aliás, é a ferramenta utilizada pela ISO (International Organization for Standardization), Organização Internacional para Padronização.O PDCA ocorre, naturalmente, em nossas vidas, pois estamos sempre planejando, executando, corrigindo e agindo, para conseguir o que queremos, retomar algo perdido, consertar algo que saiu errado, sempre agindo a nosso favor.

É uma ferramenta forte, decisiva, se mantermos esse ciclo girando, estaremos sempre pensando, antecipadamente, aonde queremos chegar. Portanto, a expressão já cunhada no ambiente da qualidade de “girar o PDCA”, significa a atenção e o cuidado com esses momentos, fazendo com que o círculo seja virtuoso, recomeçando sempre de forma renovada

Capítulo 6 
Exemplificando e finalizando 

Vamos exemplificar tudo que discorremos nos capítulos anteriores para facilitar ainda mais a compreensão e conseguir o círculo virtuoso. Tomaremos como exemplo o próprio Mural Interativo do Bibliotecário. 
  • Missão: Promover uma experiência profissional de construção coletiva a partir da troca de opiniões entre bibliotecários. 
  • Visão: Ser reconhecido em 2018 como a mídia social que mais reúne bibliotecários. 
  • Valores: Valorização da profissão; compartilhamento de ideias, ambiência inovadora. 
  • Objetivo: Ampliar a cada ano o número de seguidores; 
  • Meta: Criar, semanalmente, conteúdo próprio de interesse da Biblioteconomia, para conseguir ao final de cada mês 50 novos seguidores; 
  • Força: Reconhecimento da comunidade bibliotecária e das áreas afins; 
  • Fraqueza: Sedimentação da fanpage; 
  • Oportunidade: Conexões com áreas afins, interdisciplinaridade; 
  • Ameaça: Bibliotecários e bibliotecas ainda sem operar em redes sociais.
E, para que serve tudo isso? É muita teoria junta? Óbvio que não, são estudos já concretizados pelos gurus da Administração, que guiam as empresas e que, por tabelinha, podem ser utilizados por nós, objetivando a nossa realização pessoal e profissional. Dessa forma, podemos transformar a nossa realidade, tornando-a melhor para se viver, a partir daquilo que sabemos e gostamos de fazer.

Publicado originalmente em Mural Interativo do Bibliotecário