Hoje, tive acesso a registros que escrevi na década de 60. Cartas enviadas a tias de Recife, nas quais relato o meu dia a dia familiar quando menina, ainda na primeira infância.
Minha mãe me fez a entrega, ela, por sua fez, os recebeu do meu mano caçula Armando, de quem mais adiante vou falar, que os recolheu da minha Tia Nanita, irmã de minha mãe.
Interessante como esses registros são poderosos em resgatar aquilo que estava guardado lá no fundo da memória, talvez no inconsciente.
Recortes do tempo congelados em um pedaço de papel há mais de 50 anos, que, se bem conservados, resistirão a mais 50 anos, quem sabe...
Ali, em certo dia, eu contava às minhas Tias Nanita, Olga e Carmela sobre o meu corte de cabelo, sobre a entrada do meu irmão Pedro no jardim II e o primeiro dente que arrancou. Mais tarde, levava a notícia sobre o meu excelente desempenho escolar, notas 10, sobre o carinho com o meu mano mais novo ainda nenê, sobre a nossa casa que nosso pai projetou e construiu e outras coisinhas mais da mente inocente e criativa de uma criança.
Daí, hoje, fazendo a leitura deles, eu volto a pensar nos registros documentais da Arquivística, o quanto são importantes para a posteridade, para fazer a leitura e desvendar fatos, entender o contexto da época e fazer inferências a respeito.
Vou guardá-los nos meus arquivos pessoais e mais, no fundo do coração, porque fazem parte de mim, do meu contexto, do meu passado, da construção da minha pessoa.
Arquivos: passado presente no futuro!
Minha mãe me fez a entrega, ela, por sua fez, os recebeu do meu mano caçula Armando, de quem mais adiante vou falar, que os recolheu da minha Tia Nanita, irmã de minha mãe.
Interessante como esses registros são poderosos em resgatar aquilo que estava guardado lá no fundo da memória, talvez no inconsciente.
Recortes do tempo congelados em um pedaço de papel há mais de 50 anos, que, se bem conservados, resistirão a mais 50 anos, quem sabe...
Ali, em certo dia, eu contava às minhas Tias Nanita, Olga e Carmela sobre o meu corte de cabelo, sobre a entrada do meu irmão Pedro no jardim II e o primeiro dente que arrancou. Mais tarde, levava a notícia sobre o meu excelente desempenho escolar, notas 10, sobre o carinho com o meu mano mais novo ainda nenê, sobre a nossa casa que nosso pai projetou e construiu e outras coisinhas mais da mente inocente e criativa de uma criança.
Daí, hoje, fazendo a leitura deles, eu volto a pensar nos registros documentais da Arquivística, o quanto são importantes para a posteridade, para fazer a leitura e desvendar fatos, entender o contexto da época e fazer inferências a respeito.
Vou guardá-los nos meus arquivos pessoais e mais, no fundo do coração, porque fazem parte de mim, do meu contexto, do meu passado, da construção da minha pessoa.
Arquivos: passado presente no futuro!