Historiador do MPCE visita Memorial José Armando Farias

Buscar as origens para entender o desenrolar da evolução e assim acompanhar o presente com vistas a interpretar o futuro que está por vir, é o que está na veia dos historiadores.

Lucas Pinheiro, historiador do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), em suas pesquisas com o objetivo de juntar o material para a montagem do memorial físico do MPCE, se deparou com um dos projetos do nosso pai, o DAER, que foi sede daquela Instituição. Na fala de Lucas, o Ministério Público do Ceará "já passou por alguns prédios históricos da nossa cidade", portanto, a intenção é fazer o resgate de cada um deles.

O projeto do DAER, Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens, faz parte do acervo do Memorial José Armando Farias, organizado e mantido pelo meu irmão também historiador, Armando Farias. O Memorial JAF já foi visitado por vários arquitetos, e vem cumprindo a missão de contribuir com a história e memória patrimonial edificada da Cidade.

O interesse de Lucas pelos registros iconográficos, sejam eles fotos, desenhos ou projetos dos antigos prédios que abrigaram o MPCE, conforme pontuou, é "para que possam estar presentes no nosso espaço de memória."

Na visita ao Memorial, muita conversa e troca de ideias, tudo conduzido pelo meu irmão Armando, que apresentou o material e combinou novos contatos e possibilidades, para dar seguimento a esse projeto.

Tivemos o prazer de receber Lucas Pinheiro no Memorial. Na saída, o registro no livro de visitantes.

Confra com minhas amigas estagiárias de Biblioteconomia

Já falei antes que confra é tudo de bom e com elas então, nem se fala. Camila e Victoria são meus braços e minhas pernas na Biblioteca da Faculdade CDL.

O encontro foi para comemorar a nossa parceria e amizade, falar um pouco dos projetos executados e os que estão por vir.

Camila é da UFC é Victoria da UNICV, ambas dedicadas e focadas, cada uma com seu estilo contribue consideravelmente para que a nossa Biblioteca funcione com qualidade.

 

Confra é tudo de bom

Reunião de fim de ano para se confraternizar com os colegas, celebrar as conquistas e aumentar os laços de amizade é só alegria, é tudo de bom. 

A comemoração é de todo o Grupo Mrh, mas para quem é Mrh Arquivos como eu e equipe, que iniciou o ano com 650.000 caixas em guarda e chega em dezembro com 740.000 é sucesso total. No meio do caminho algumas perdas, faz parte do jogo, mas como vimos, os ganhos foram maiores. Equipe unida, orgulho em fazer parte.

Edificações da história de Fortaleza

Em Fortaleza, preciosidades da nossa arquitetura, Castelo do Plácido, Café Java e Palacete do João Gentil, edificações do patrimônio histórico e cultural foram destruídas em nome de uma tal modernidade. 

Para mantê-las vivas, bastaria resignificá-las adaptando-as ao uso conforme o contexto e a atualidade. Dessa forma, estaríamos ainda sendo beneficiados com essas maravilhas da nossa história, usufruindo desses espaços carregados de história e requinte.

Não fossem os seguidos históricos textuais e iconográficos existentes, não teríamos mais como deixar para a posteridade a história dessas maravilhas.

Na matéria do DN, detalhes sobre a história que permeia essas construções.

Fotos da matéria DN

Publicado originalmente no LinkedIn.

Encerramento do L.E.M.A 2022 regado a espumante

Encerramos o L.E.M.A 2022 do Grupo Mrh com muito trabalho preparando o L.E.M.A de 2023. Projetos pensados em equipes, escritos a quatro mãos, paravdepois serem condensados e resultar em um corpo único.

Mas antes de tudo, muitas emoções. Cada líder apresentou sua caixa de memórias positivas. Foi um momento especial para todos. Na minha, uma caixa arquivo (tinha que ser), objetos que resgatei pelos guardados de casa, desde meu boletim da alfabetização, passando pelo meu primeiro certificado de curso aos 15 anos, até meu primeiro crachá na Mrh.

Liderança, engajamento, motivação e autonomia, são as palavras que formam o L.E.M.A, razão dos nossos cinco encontros.

Liderar promovendo o engajamento, fazendo com que a equipe tenha motivação constante e possam operar com autonomia.

E para encerrar, música, espumante, quitutes e um mimo personalizado.

Presentes da Bienal

Bienal já é um presente, e quando se ganha Livro de presente, nem se fala... É presente em dobro.

Aproveitei para presentear minhas estagiárias de Biblioteconomia da Faculdade CDL com livros de acordo com suas preferências.

Para a Victoria, que me presenteou com "Os Lusíadas", de belíssima capa, 

escolhi, "A Biblioteca de Paris", de Janet Skeslien Charles, porque aprecia um bom romance e gosta de analisar cada personagem de forma bem criteriosa. O livro é baseado em história real e mostra de forma contundente o poder das bibliotecas e como os livros influenciam a vida das pessoas. Espero que ela goste da personagem, a jovem Odile Souchet.

Para a Camila, escolhi "Notas para definição de um leitor ideal", de Alberto Manguel. Para ela que é tão meiga e atenciosa com os nossos usuários leitores, com certeza irá desenvolver novos leitores ao longo da sua vida profissional.

E olha que já recebi feedback!

XIV Bienal Internacional do Livro no Ceará

Visitei a Bienal do Livro 2022 já no último dia, mas não deixei de curtir e de comprar livros. A temática "De toda gente para todo mundo" nos remete a todas as possibilidades em todos os sentidos. 

Os livros que comprei despertaram o meu interesse e curiosidade.

Pesquisa científica é o meu xodó, quanto mais leio mais aprendo e mais vejo que a coisa é complexa. Começar pelos porquês é meio caminho andado para se chegar a algum lugar. E saber contar histórias com maestria é uma arma forte para envolver e encantar pessoas.

São livros que irão enriquecer a minha biblio. Quem sabe, um dia, passo eles para frente, fazendo circular o conhecimento.

Crescimento e liderança

Acompanhei e vi crescer na empresa três gestoras. Com esforço, dedicação e foco se tornarem líderes de equipe.

Para dar vencimento à demanda de caixas de documentos nos seis armazéns, elas se organizam, cada uma na sua função, mas sempre interagindo com a outra. São processos interligados que formam um todo para entregar resultados aos clientes. Uma processa e indexa, outra digitaliza e a terceira atende às pesquisas.

Eu que tenho contato diário com as três, percebo as soluções e entregas qywccadacuma tem para cada desafio. E assim, vamos trocando ideias, sempre em busca da melhoria contínua, afinal é o lema da Qualidade, e crescemos juntas.

Aline, Maria do Socorro e Ester.

Pendão da esperança!

Hoje, mais do que nunca, precisamos de esperança. E o nosso símbolo "Pendão da Esperança" nos traz ela e muito mais, porque é "Augusto da Paz." 

Brasil, que o teu povo possa viver em paz e harmonia, respeitando tua grandeza e teus ordenamentos em todas as esferas, institucional,  legal e social, porque só assim teremos a ordem e o progresso, lema estampado na tua bandeira.

Biblioflix na Semana Nacional do Livro e da Biblioteca

Com uma analogia à Netiflix, comemoramos a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca na Faculdade CDL.

Os livros sugeridos expostos na mesa da Biblioflix oportunizam aguçar a curiosidade e incentivar a leitura, além de promover bate-papo entre os alunos sobre as leituras que já fizeram.

Todos os anos fazemos algo diferente sempre com temáticas alusivas à leitura, ao livro e à biblioteca, envolvendo todos os alunos. Na mesa podemos observar os ícones de cada curso de graduação oferecido pela Faculdade CDL. O botton e o marcador de página personalizados são mimos para os participantes.

5 anos de perguntas

Mais uma aquisição da minha filha. Um livro em branco para preencher respondendo às variadas perguntas. Ela responderá com certeza.

Responder por cinco anos vai lhe mostrar como ocorrem as transformações, às vezes sutis, outras vezes bem drásticas e outras paradoxais.

Muita história com as louças do Rei

A obra "A Mesa do Rei" é fantástica, a começar pelos elementos extrínsecos, capa, encadernação papel, impressão, passando pela formatação e diagramação, até chegar aos elementos intrínsecos à obra como seu conteúdo ilustrativo, informativo, histórico, rico em detalhes.

O livro resgata a história das peças, bem como retrata os costumes à mesa daquela época.

Conhecer o serviço de mesa do Império, e todo o arcabouço históricos que permeava a ocasião, tendo como personagens o Rei D. João VI, Rei de Portugal, Brasil e Algarves e toda a família imperial, foi por demais encantador e compensador.

Foi uma aquisição da minha filha, que compartilhou a obra para leitura. 

Dia Nacional do Livro

29 de outubro é o Dia Nacional do Livro. A data foi escolhida em homenagem ao dia em que foi fundada a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, ainda em 1810, depois da transferência da Biblioteca Nacional de Portugal para o Brasil.A data é oficializada pela Lei nº 5.191, de 18 de dezembro de 1966.

E hoje se encerra a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, conforme Decreto-Lei nº 84.631, de 9 de abril de 1980. Falar de livro e de biblioteca é tudo de bom. É informação e conhecimento, é saber e reflexão, é experiência e convivência.

Se o livro é velho, usado ou novo, leia de novo! Ele pode estar lá, jogado em um canto da casa, sujo de poeira ou disposto em uma prateleira; encaixotado em uma livraria, aguardando a busca com euforia; em uma biblioteca, já organizado e indexado, pronto para ser usado ou ainda no ciberespaço, à espera do próximo passo.

Não abra mão, o importante é ter sempre um livro à mão!

Publicado originalmente no LinkedIn.

Reagiu a is

Arquivistas, profissionais de toda hora

Arquivistas são profissionais de toda hora, em qualquer tempo, impresindiveis para muitas situações. A matéria-prima que ele trabalha, tornando-a acessível, é insumo para muitas decisões e pesquisas. Poder recorrer a um arquivo, seja ele físico ou digital, sabendo que ele fornecerá a resposta para o que se procura, é o melhor dos mundos.

Arquivo é isso, arquiva-se e desarquiva-se, no sentido literal da palavra, no entanto, todo um trabalho prévio foi feito. Os documentos estão lá, calssificados, organizados e indexados, prontos para recuperar a informação desejada. Em um passe de mágica... Ops! E lá está a informação. Um trabalho ímpar e singular do arquivista, que muitas vezes não aparece, mas é primoroso e primordial.

Passe de mágica em sentido figurado, afinal, tem todo um trabalho de formiguinha, tanto intelectual como físico, um trabalho a quatro mãos, ou a dez, vinte, trinta, dependendo do volume e do contexto arquivístico.

Sempre a serviço da sociedade, seja no âmbito público ou privado, seja nas questões administrativas, fiscais, legais, históricas ou científicas, os arquivos e os arquivistas são o elo entre o passado, visitando o presente, guardando para o futuro.

A trajetória dos arquivos acessíveis culmina na memória e na história e no dia a dia das pessoas e das instituições. Glória do arquivista, vitória para a sociedade.

“A data foi escolhida porque, nesse mesmo dia, em 1823, o então deputado Pedro de Araújo Lima, futuro Marquês de Olinda, apresentou proposta para a criação do primeiro Arquivo Público do Império, origem do atual Arquivo Nacional. Razão pela qual a comemoração se reveste de dupla importância para a instituição.

A data é um reconhecimento da relevância desses profissionais que são responsáveis, entre outras funções, pelo planejamento, organização, assessoramento, pesquisa, orientação e gestão de serviços ou instituições arquivísticas públicas e privadas, conforme a Lei nº 6.546, de 4 de julho de 1978, que regulamentou a profissão.” (Fonte: Senado Federal 2020).

L. E. M. A. com as forças de caráter

Líderes Mrh em mais um encontro L. E. M. A., revisitando as forças de caráter, com Adriana Cabral. Mais uma riqueza de momento para troca de ideias, reflexões e posicionamentos. 

Essas são as minhas forças de caráter, na ordem de intensidade.

Criatividade

Integridade 

Amor ao aprendizado

Perseverança 

Perspectiva 

Comunicação não-violenta

Lendo sobre comunicação não-violenta, livro de Marshall B. Rosenberg, incluindo técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais, para entender e atender melhor a todos com quem me relaciono e melhorar minhas atitudes com os outros.

O autor propõe 4 momentos na comunicação, os quais são consecutivos e gradativos, um vai completando o outro até chegarmos a uma melhor situação vivenciada:

• Observação, quando observamos o que nos agrada e nos convém e o que não nos agrada ou nos deixa em desconforto;
• Sentimento, quando analisamos o nosso sentimento em relação ao que foi observado, como nos sentimos? Ficamos aborrecidos ou satisfeitos; transtornados ou em paz; tristes ou alegres?
• Necessidades, quando a partir do sentimento conseguimos identificar as nossas necessidades, para daí seguir para o último momento, ou seja, a hora do pedido;
• Pedidos, quando lançamos para o outro o pedido que nos fará mais completo. 

Devemos, portanto, tanto expressar e vivenciar esses quatro momentos como também fazê-lo junto ao nosso interlocutor, para assim vivermos melhor, diminuindo os conflitos, a falta de empatia com o outro e ampliar a nossa satisfação.

Essa obra foi escolhida por mim para fazer parte do meu PGD (Programa Gestão de Desempenho), na Mrh Aquivos. Lendo e aplicando.

Com leitura não tem fake news

Já parou para pensar na quantidade de notícias falsas que são publicadas nas mídias? São centenas, dia após dia. Acreditar de pronto no que ouve e no que vê é a pior receita de informação, na verdade é desinformação. As fontes são muitas, mas as que merecem credibilidade contam-se nos dedos.

Um apelo para este Dia Nacional da Leitura é que se construa um pensamento crítico a partir da leitura. Ler para se comprovar as informações de toda sorte que chegam de todos os lados. Só lendo e se apropriando dos assuntos e conteúdos é que se chega a uma conclusão se falso ou verdadeiro (pelo menos por enquanto).

Já se foi o tempo em que a leitura estava apenas em livros, jornais e revistas impressos, hoje as plataformas são inúmeras. Portanto, dê o seu jeito, procure se informar antes para acreditar e discutir depois.

Case de sucesso: insistir, persistir e não desistir!

Na década de 90, bem no início do uso de PC's, enquanto funcionária concursada do Banco do Estado do Ceará, o meu saudoso BEC, eu tinha o cargo de técnico especializado e exercia a função de chefe de seção da biblioteca.

Naquela época, consegui sensibilizar pela necessidade de informatizar a biblioteca, para atender de forma mais abrangente as 73 agências do Banco, espalhadas pelos municípios cearenses e pelas capitais de estados brasileiros. O Banco destinou uma analista para desenvolver um sistema. Tudo ia bem até a contra ordem superior de suspender o projeto por conta de novas prioridades para o Banco. Tínhamos o hardware, mas faltava o software. Tentamos um gratuito, não deu certo.

Um colega, usuário assíduo da biblioteca, disponibilizou uma solução caseira em dBASE para colocar todo o acervo em uma base e assim imprimir o catálogo por autor, título e assunto,  para envio pelo malote as 73 agências. Daí, choveram pedidos de empréstimo, empréstimo de livros aos montes. O gerenciamento manual por meio de fichas de usuário e data atendia, mas demandava tempo e não tínhamos a resposta imediata dos dados. Quem está  com o quê e quando irá devolver? 

Foi aí que tentei por três vezes, sem sucesso, pela compra de um software completo para informatização da biblioteca, contemplando o serviço de empréstimo. 

Insisti, persisti e não desisti. Tive a ideia de usar uma estratégia diferente, minerar dados referentes ao uso da nossa verba destinada à compra de livros e apresentá-los para a diretoria. Prefiro, então, nesse contexto, empregar a máxima adaptada "contra dados não há argumentos." Rastreie todos os resíduos da verba deixados a cada mês, porque nem sempre a compra era fechado usando 100% da verba. Fiz o somatório desses valores e optei por apresentar nova exposição de motivos contendo os valores que não foram utilizados, ou seja, os valores poupados que somavam bem mais que o valor do software.

Fui surpreendente o retorno, quase imediato com a aprovação da aquisição do software.

Considero esse fato um case de sucesso em que atuei, pois apresenta as tentativas falhas e a busca pela superação. Essa superação é resultante da introdução de elementos novos, no caso, os dados que geraram informação com valor agregado, fundamental para tomada de decisão.

Esse case pode servir muito bem de base para outras situações, em que se precisa de recursos e não se tem disponibilidade de pronto.