quarta-feira, 9 de abril de 2025

Mais uma visita à Bienal 2025

Hoje fiz mais uma visita à Bienal. Na oportunidade, fiz doações para a Biblioteca Itinerante do Instituto QAIR, um ônibus que leva cultura e acesso à leitura a comunidades que não têm bibliotecas ou acesso a livros. O veículo é adaptado para abrigar a biblioteca e acolher os participantes das ações.



Foram 12 exemplares de cada um dos três livros escritos pela manhã mãe: Juntando e desmanchando, Ajudando a juntar e desmanchar e Poesia do Meu jeito.






Estive novamente no estande do CRB 3/ABC e assisti a apresentação da Profa. Virgínia Bentes sobre biblioterapia, por sinal, uma riqueza de informação.


Entrei em vários estandes, inclusive na livraria do Senado Federal e adquiri duas Constituições para doar à Biblioteca da Faculdade CDL.



 



Mimo no Dia da Biblioteca

O Dia da Biblioteca não passa em branco. Além de toda a interação na Bienal e na Faculdade CDL, ganhei esse mimo  📚 ✏✏✏ da minha filha, direto da Livraria Leitura.




segunda-feira, 7 de abril de 2025

XV Bienal Internacional do Livro do Ceará 2025

Estou aqui, na Bienal! Momento ímpar para conhecer mais sobre o mercado livreiro, novos autores, novas editoras/livrarias, novas opções de leitura, além das promoções que estão valendo e as inovações dos produtos, sobretudo para o público infantil. 




Eu, enquanto bibliotecária e conselheira do CRB 3, estive no estande apoiando a iniciativa da Instituição, que chama a atenção da sociedade para a Lei 4.084/1962, com o enfoque: "bibliotecas com bibliotecários", imprescindível, já que a profissão é regulamentada. Também é foco nesse evento a Lei 12.244/2010, que exige "escolas com bibliotecas", direito do alunado.




Levei alguns exemplares do livro Poesia do Meu jeito, escrito pela minha mãe, para exposição e doação aos visitantes do estande do CRB 3/ABC.

Além do estande do CRB 3/ABC, percorri e visitei livrarias e editoras. Comprei os livros Arquivologia e Curadoria, que serão minhas próximas leituras. O primeiro, para acompanhar a nova graduação que estou cursando, o segundo, porque é a bola da vez.





Voltarei outro dia à Bienal e farei nova postagem.

domingo, 6 de abril de 2025

Presente da Bienal

Esse, "Breve história da arquitetura cearense", eu ganhei da minha futura, mas já considerada nora, Bianca. Bianca é pedagoga e, visitando a Bienal do Ceará 2025, se deparou com essa obra do Arquiteto Romeu Duarte, que menciona a atuação e os trabalhos do meu pai, José Armando Farias, também arquiteto.

Ela adquiriu e me presenteou. Um presente que estava presente na Bienal.



Mais uma Bienal no Ceará

Abril, mês de referência ao livro, à literatura, à leitura e à autoria. Mês de leituras mil! Isso porque temos várias datas relacionadas a esse contexto.

Dia 02: Dia Mundial do Livro Infantil, em homenagem ao escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, autor de contos mundialmente conhecidos.

Dia 18: Dia Nacional do Livro Infantil, homenagem ao editor e autor brasileiro Monteiro Lobato, pai da literatura infantil no Brasil.

Dia 23: Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, em alusão ao falecimento dos escritores Miguel de Cervantes e William Shakespeare.

E neste ano, para completar, temos a Bienal que reúne tudo isso, muitos autores, lançamentos e milhares de livros, livros de toda sorte, para todos os gostos.

Com a temática "Das fogueiras ao fogo das palavras: mulheres resistência e literatura", traz a reflexão sobre a resistência, a luta e a atuação das mulheres na sociedade e no cenário literário.

O Conselho Regional de Biblioteconomia CRB 3 Com seu estande, chama a atenção para a necessidade do cumprimento da legislação em relação ao exercício da profissão e à exigência para a existência de uma biblioteca com bibliotecário em cada escola.

Com uma programação bem variada e extensa, traz tudo de bom para os leitores, bibliotecarios, professores, educadores e  toda a sociedade.


E eu estarei lá dando suporte ao CRB 3 e curtindo todas as maravilhas dessa Bienal.


sábado, 29 de março de 2025

Trajetória profissional

Feliz em poder cursar simultaneamente a graduação em Arquivologia, na UNICV, e o MBA em Inteligência Artificial e Automação de Processos, pela Escola GDI / Anhanguera. Tudo isso graças ao EAD e às plataformas e recursos online, que possibilitam a aproximação com o conhecimento, ampliando e diversificando a nossa trajetória profissional.

A trajetória está ainda em curso, não sabemos o que ainda está porvir, temporariamente, é isso. 

E quem não aproveita o EAD está perdendo tempo e oportunidades.


quarta-feira, 19 de março de 2025

Indexação: sem ruído, sem silêncio

Qual bibliotecário ainda não trabalhou com indexação? Com certeza, nenhum se privou dessa atividade, que faz parte do tratamento temático da informação, imprescindível no nosso dia a dia. Desempenhamos essa atividade tanto na catalogação por assunto, como em sistemas de informação produtores de bases de dados, em que o detalhamento é maior.

A ABNT traz na NBR 12.676:1992 a seguinte definição: “Ato de identificar e descrever o conteúdo de um documento com termos representativos dos seus assuntos e que constituem uma linguagem de indexação.”

Robredo (2005, p.165) enfoca o caráter singular da interpretação: “A indexação consiste em indicar o conteúdo temático de uma unidade de informação, mediante a atribuição de um ou mais termos (ou códigos) ao documento, de forma a caracterizá-lo de forma unívoca”.

O assunto é complexo, muitos autores discorrem a respeito. Nessa oportunidade, queremos apenas chamar a atenção: todo cuidado é pouco para não gerar ruídos ou silêncios! Estes se referem aos itens existentes no acervo, que não foram recuperados por ocasião de uma busca, e aqueles, aos itens recuperados, mas, não pertinentes à questão elaborada.


Para evitar ruídos e silêncios, devemos, a priori, atentar para os interesses da comunidade de usuários, ser imparcial, atentar para o grau de exaustividade e especificidade necessário e cumprir, cautelosamente, cada etapa do processo:
  1. Analisar, a partir de leitura técnica, considerando os principais elementos (título e subtítulo; resumo; sumário; introdução; ilustrações e tabelas; palavras em destaque e referências);
  2. Sintetizar, construindo os elementos para identificação da unidade de informação;
  3. Representar (ou traduzir) para a linguagem documental adotada.
“Metade do conhecimento consiste em saber onde encontrá-lo.” (Samuel Johnson, 1775).

Nesse sentido, gostaríamos de saber: os termos que usamos na indexação refletem também a maneira como os usuários fazem suas buscas?

***
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12.676: métodos para análise de documentos – determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.

domingo, 16 de março de 2025

Escultura em livros

Simplesmente magnífica essa escultura, desde o uso do papel ainda como matéria-prima, até o seu significado concebido em obra, afinal, "somos o resultado dos livros que lemos,  [...]." (Airton Ortiz)

Obra do artista chinês Li Hongbo


sexta-feira, 14 de março de 2025

Indicadores de desempenho

Os indicadores de desempenho são ferramentas de mensuração e gestão que podem melhorar a performance das organizações, orientando-as a tomarem decisões mais oportunas e certeiras, conforme o cenário revelado e as tendências apontadas.

Nas bibliotecas não é diferente. Conheça um pouco dessa aplicação, acessando a minha última matéria no blog da coluna Pearson Higher Education.

A importância dos indicadores de desempenho em bibliotecas


quarta-feira, 12 de março de 2025

Mimos e congratulations

O dia foi muito bem comemorado, cheio de mimos e congratulations.

Mrh

Em companhia da estudante e estagiária de Biblioteconomia Ana Letícia.


Faculdade CDL

Aluna da Faculdade CDL
A aluna Ednéia de Marilac me presenteou com essa delícia.

Biblioteca Virtual Pearson

Pearson Higher Education


Realização profissional

A Biblioteconomia proporciona a minha realização profissional. Comemorar hoje o "Dia do Bibliotecário" é, sobretudo, fazer esse reconhecimento que já é tácito de muito tempo, e agora se torna explícito para toda a rede mundial.

Profissão que me posicionou no mercado, trazendo reconhecimento pelos pares e pelos gestores de empresas. Também ampliou minha visão do mundo, dos segmentos da economia, dos processos, das atividades, das metodologias, das coisas e de tudo mais. Exercendo a Biblioteconomia, consigo me realizar plenamente, até porque já atuei como empregada, consultora, empresária e prestadora de serviços autônoma, o que permite flexibilidade de diálogo e de interação no mundo corporativo e junto às pessoas.

Com a Biblioteconomia consigo atuar em dois segmentos: Biblioteca e Arquivo, para este, juntando à base daquele, me especializei com vários cursos de extensão e de pós-graduação, e agora estou me graduando em Arquivologia. 



Mas a Biblioteconomia permite outros horizontes, são muitas as frentes de trabalho que podem ser desbravadas e conquistadas com a formação que recebemos, porque a profissão vai além das bibliotecas. Estas, foram o seu nascedouro, mas a partir delas, ou seja, da informação e do conhecimento organizados e acessíveis, tudo pode acontecer. O mercado é amplo, vasto e eclético, podemos trabalhar com: dados, sistemas, taxonomia, experiência do usuário, editoração, normalização, cultura, consultoria, docência, fóruns de discussão, curadoria, inteligência artificial, dentre outras oportunidades, além de poder fazer tudo isso empreendendo.

Se você pensa que a Biblioteconomia está presa ao passado estereotipado, engana-se, mude esse pensamento, tenha outro olhar para ela. Apesar de preservar e respeitar suas origens, está atualizada e renovada, sempre buscando o novo. E eu junto vou acompanhando toda essa evolução, do catálogo de fichas catalográficas datilografadas em papel até as bases de dados de acesso online, com possibilidades de uso da inteligência artificial.

Neste ano comemoramos 60 anos da regulamentação da profissão, por intermédio do Decreto nº 56.725, de 16 de agosto de 1965, que regulamentou a Lei nº 4.084, de 30 de junho de 1962, que dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário.

E além de toda essa regulamentação, temos também a Lei das Bibliotecas, Lei nº 12.244, de 24 de maio de 2010, que dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País, alterada pela Lei nº 14.837, de 8 de abril de 2024, que modifica a definição de biblioteca escolar e cria o Sistema Nacional de Bibliotecas Escolares (SNBE). Um avanço para a profissão, para a educação e para a sociedade, que conta também com o Conselho Federal de Biblioteconomia e os respectivos regionais para fiscalizar o exercício da profissão e que a legislação seja cumprida.

Que estejamos sempre a serviço da sociedade, prontos para organizar e disseminar a informação, utilizando as boas técnicas da Biblioteconomia e os meios mais avançados disponíveis.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Pense fora da caixa!

A ordem é: Pense fora da caixa! Vale para todas as profissões e atividades. Pensar no inusitável, no improvável, no impossível, no inadmissível, no inesperável, no duvidoso, no incerto, obviamente, respeitando a ética e a segurança, é possibilitar que novos caminhos sejam abertos e traçados. 

A mesmice, o fazer igual todos os dias, pode estar travando a inovação, as possibilidades de criar novas coisas. É claro que a rotina é benéfica, ela dá segurança e sem ela ficaríamos um tanto perdidos, mas, não precisamos nos prender totalmente a ela, de vez em quando é oportuno mudar o caminho que fazemos para o trabalho, comer algo diferente, fazer passeios não convencionais, pensar uma forma diferente de realizar as tarefas profissionais, pensar fora da caixa.

Em um mundo onde todos seguem os mesmos caminhos, decidir pensar fora da caixa é  deixar de resolver problemas da forma tradicional, é buscar enxergar além, questionar o óbvio e testar novas possibilidades. É assim que transformamos um simples desafio em uma grande oportunidade, provando que a criatividade é a chave para inovar e se destacar. E é claro que a mudança que pensamos é para melhorar a vida.

Permita-se fazer algo diferente, em casa, no trabalho, na sociedade, é assim que surgem as boas ideias, é assim que o conhecimento avança e tudo se transforma.


“Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez!”
(Jean Cocteau)

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Certificação ISO é tudo de bom

A Mrh Arquivos tem uma história bem amistosa e próxima com a ISO 9001. Desde 2011, quando foi certificada, mantém o compromisso com a qualidade, sendo recertificada ano após ano. Mereceu uma postagem sobre isso no blog da Mrh Arquivos. Acesse!

Realmente, a aplicação da ISO 9001 é tudo de bom, com os requisitos cumpridos, os resultados são sempre positivos. A empresa cresce a cada dia na qualidade.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Totem recheado de livros

Feliz em comemorar o Dia Internacional da Doação de Livros com o nosso totem recheado de livros doados pelos alunos e professores da Faculdade CDL (oficial), para o Projeto Livro Leve e Solto. É só pegar e levar!


domingo, 2 de fevereiro de 2025

A função do mata-borrão

Mata-borrão, ou melhor, porta mata-borrão, o nome já diz tudo, mas, explicando melhor, era uma peça que não podia faltar nos escritórios, na secretaria e também para quem escrevia cartas, contratos, tratados, enfim, qualquer escrito usando a caneta-tinteiro ou bico de pena.

Essa peça era um suporte de madeira ou metal com o papel absorvente por excelência (papel mata-borrão), fixado na sua base/superfície para absorver o excesso de tinta deixado pelas canetas da época. Pressionava-se o suporte sobre o texto escrito para absorver a tinta, evitando-se borrões no papel. Seu sistema oval permitia fácil aplicação. Também era utilizado para absorver tinta em excesso de carimbos e sinetes.

A leitura que faço, conforme o contexto, é de alta tecnologia para a solução de um problema presente no dia a dia das pessoas da época.

O papel foi inventado na Inglaterra no século XV, seu uso no porta mata-borrão estendeu-se até surgir a caneta esferográfica, ou seja, até a primeira metade do século XX. Antes dele eram usadas cinzas e até areia para secar o excesso de tinta.

Porta mata-borrão herança da minha mãe, família Lucena de Oliveira Cavalcanti.

Atualmente, o papel do tipo mata-borrão é muito utilizado para remover da superfície o excesso de líquidos, tais como tinta, óleo e água. Usado na microscopia em laboratórios de vários segmentos para remover líquidos de lâminas, na restauração de objetos e de produtos têxteis e, sobretudo para secar documentos atingidos pela água, preservando-se, assim, registros arquivísticos para a posteridade.

O papel é feito de uma pasta química com fibras de celulose/algodão sem colagem, exatamente porque a colagem interna diminui a capacidade de absorção da água e de outros fluidos.

Abaixo, apresento algumas imagens de peças antigas disponíveis na internet, todas comercializadas em leilões.