Aquela falácia de que não é da minha conta, não tenho nada a ver com isso, não faz parte das minhas atividades, "tô nem aí" e coisas do tipo, só levam ao entendimento de que você não quer cooperar, não se importa com a empresa, nem tão pouco deseja crescer dentro dela.
Restringir-se a fazer o que está no rol de suas atividades é limitar-se ao comodismo, é se autodenominar como ser estagnado, sem intenção de se desenvolver.
Apontar o dedo para o outro, para que ele execute a atividade que fora direcionada a você, perdendo a chance de fazê-la bem feita e de se mostrar perante a gestão da empresa é, no mínimo, "perder a bola da vez".
Estudar, se formar, fazer pós-graduação, se desenvolver e não empregar toda essa força para dedicação à empresa, é o mesmo que "nadar, nadar e morrer na praia".
Muitas vezes as coisas deixam de ser feitas porque alguém se dar ao luxo de se esquivar para executar a atividade, mesmo sendo capaz de realizá-la. É tomado pelo suposto sentimento de exploração e de vantagem que o empregador, empresário ou sócio está tendo em relação a sua pessoa.
Hoje, as empresas querem sempre mais e mais, paradoxalmente, isso pode parecer exigência além da conta, mas, com certeza não é, trata-se do próprio contexto em que se desenvolvem os negócios, a fim de atender às partes interessadas, dentro de ambiência de competitividade, concorrência, globalização, interatividade e compartilhamento.
E se você não faz, vem outro com mais garra, interesse e atitude, que vai fazer melhor que você, então, será tarde demais para "chorar o leite derramado".
Está mais do que na hora de repensar o "tô nem aí", porque, senão, "a casa vai cair" com você embaixo dela.