sábado, 22 de abril de 2017

Passeando na Bienal

Depois de comprar livros, só curtir!



 

Descobrimento da leitura

Há 517 anos comemoramos o Descobrimento do Brasil. Que tal hoje comemorarmos o descobrimento da leitura? 



Leitura literal de palavras, de frases, de pequenas histórias, de livros inteiros e/ou de quaisquer outros meios e recursos que proporcionem esse ato, para de fato se chegar à reflexão, à crítica, à capacidade de transformar pelo conhecimento.

Fazer a leitura vai além da leitura em si, é um momento de apropriação, de deleite, de viagem, de entender o mundo, as pessoas e as coisas que nos cercam.

Cada leitura é única, porque é carregada de contexto, o contexto da coisa que lemos, agregado ao contexto do leitor, suas vivências, suas emoções e interpretações.

Quem não lê, não pode usufruir desse poder de transformação, é alguém bitolado, entre amarras, que, dificilmente consegue obter o entendimento das coisas.

A ordem é todo mundo lendo, para viver e compreender tudo que está ao redor, tudo que pode influenciar, que pode incomodar, que pode agradar.

Ler é navegar, é viajar! 

Leitura é vida!

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Diálogos empresariais para a posteridade

Agora é livro! O evento promovido pela CDL de Fortaleza, Faculdade CDL e CDL Jovem foi transformado em instrumento informacional para a posteridade. Nada se compara ao registro para ser lido e manuseado a qualquer hora, concentrando e compartilhando conhecimento e práticas de empresários.


A obra se junta a outras renomadas, fazendo parte da minha estante, trazendo nela uma pequena marca da minha contribuição, enquanto bibliotecária da Faculdade CDL, a ficha catalográfica, bem ao lado do prefácio do Governador do Estado.



O livro Diálogos Empresariais: memórias e lições de vida de grandes líderes, lançado em evento específico no último dia 19, no auditório da CDL, é uma compilação dos testemunhos sobre as trajetórias empreendedoras de nove empresários convidados por aquelas instituições: Ivens Dias Branco (in memorian, Grupo M. Dias Branco); Tasso Jereissati (JCC); Deusmar Queirós (Grupo Pague Menos); Pio Rodrigues Neto (Grupo C. Rolim); José do Egito Frota Lopes Filho (Jotujé Distribuidora); Liana Thomaz (Água de Coco); Ednilton Soárez (Beach Park); Pedro Lima (3 Corações) e Luciana Dummar (O POVO).

Foto de Ana Luiza Chaves

Foto de Marília Marinho


domingo, 16 de abril de 2017

XII Bienal Internacional do Livro do Ceará

Muito esperada a Bienal aqui no Ceará! Estive lá conferindo e comprando.


Oportunidade para ver tudo e todos juntos, livros, autores, editores, livreiros, promotores de cultura, instituições de classe e a nossa turma de profissão, os bibliotecários.

A chamada, ao tempo que particulariza, generaliza, afinal, cada um é um, mas cada um é também todo mundo.

Cada pessoa, um livro; o mundo, a biblioteca!



 






 


sábado, 15 de abril de 2017

Renovação, aleluia!!!

Todo dia é dia de melhorar, de renovar...
Se Ele proporcionou tudo isso com tamanho sacrifício,
Por que não fazer a nossa parte?
Será tão difícil?

Há guerra, há fome e doença,
Vamos entrar em ação?
Seja você de qualquer religião ou crença,
O mundo clama pedindo renovação...


domingo, 9 de abril de 2017

Desrespeitando a Lei de Lavoiser

Todos nós conhecemos ou já estudamos a Lei de Conservação das Massas, de Lavoiser, que se refere à conservação da matéria durante uma transformação física ou química, cujo enunciado popular é: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." 

Pai da Química Moderna, tendo separado a Química da Alquimia, dentre outras descobertas e inventos brilhantes, Lavoiser, no auge da Revolução Francesa foi guilhotinado. 

Sem querer ser guilhotinada como fora Lavoiser, atrevo-me a desrespeitar essa Lei aplicando-a à Biblioteconomia, para que se torne mais dinâmica, explorada e articulada.

Nesse novo contexto, eu diria que a leitura dessa lei é a seguinte: 


Na Biblioteconomia tudo se cria, nada se perde, tudo se transforma! 

Do "nada se cria", partiremos para o "tudo se cria", é uma forma de despertar para o empreendedorismo, a partir da inovação. Sabemos que a inovação pode ocorrer referente a produto, processo, método de marketing e/ou método organizacional, portanto, tem muita oportunidade esperando para ser agarrada. 

Todo cuidado é pouco, porque se ficar parado, vem alguém e dá sentido àquilo que você só pensava e especulava, não realizava. O campo é vasto, são muitos os contextos que podemos atuar, é saber fazer a leitura do mundo e partir para o abraço.




domingo, 2 de abril de 2017

Abril abre o ano para a leitura e a escrita!

Abril abre o ano para a leitura e a escrita! É que neste mês temos datas comemorativas expressivas dessa temática e eu adoro, porque faz lembrar a infância, recheada de livros de história. Livros que traziam (e ainda trazem) mensagens de educação e moral, de fazer o bem, de ser honesto, de respeitar o próximo, e tantas outras...

Tomando o clássico infantil A Roupa Nova do Rei, de Hans Christian Andersen (1837), inspirado em história medieval de 1335, vê-se quão atual é o enredo da obra, principalmente em se tratando do contexto Brasil: roubo, desonestidade, enganação, soberba, enriquecimento ilícito, vaidade, bajulação.


  

A leitura dessa obra, assim como de outras bem conhecidas de sua autoria, transcendem ao tempo, vão se perpetuar pela posteridade e continuar dando o seu recado.

O Patinho Feio
O Soldadinho de Chumbo

Empreendedorismo animal

Não é o que estão pensando, um empreendedorismo brutal,  a qualquer custo, fatal.

Assistindo programa na TV que trazia animais no seu habitat natural, me ocorreu de associar uma coisa com a outra e fazer a leitura de cada contexto natural, resgatando sua essência para aplicá-lo ao empreendedorismo.

A natureza é rica de exemplos, haja vista a própria Biomimética, que a tomou como fundamentação teórica para seus estudos, inventos e avanços.

Do mesmo jeito que a Biomimética se inspira na natureza, esta pode ir ao encontro do empreendedor para ajudá-lo, basta observá-la.

A ideia aqui é extrair o que há de valor nos seres vivos animados da natureza, alguns que conhecemos de perto, outros que apenas vemos pelo vídeo ou canal aberto. Então, vamos lá!

Temos a luz do vaga-lume, necessária para enxergarmos um pouco mais na escuridão diária, pelo menos na situação necessária.

Com a paciência da tartaruga para persistir e resistir a tudo que nos contém, conseguimos conquistar aquilo que nos convém.

Temos a transformação da lagarta em borboleta, anunciando que devemos deixar o casulo e voar, deixando para trás a limitação e o arrastar.

Se prestarmos a atenção, temos também que ladrar como um cão, para espantar aqueles que tentam roubar a ideia ou mesmo sabotar a ação.

Mas, o que me dizem da leoa, que protege com garras e dentes o filhote que acabou de nascer? É preciso agir como tal, afinal é a sua cria que deverá crescer.

Indo de encontro aos céus, avistamos a águia, poderosa, certeira, que mira seu alvo e ataca com destreza, cumprindo seu objetivo com proeza.

E no mar? Tem algo lá que podemos mencionar? Com certeza, os golfinhos, inteligência a toda prova, que têm um networking incrível ao se comunicar com muitos ao mesmo tempo, em sintonia e harmonia.

E o que me dizem do sapo, que se arrisca a cada pulo mortal, tentando pegar a presa para se alimentar de forma orbital?

São esses e muito mais, quem quiser saber mais, que vá atrás, entrou por uma porta e saiu pela outra, quem quiser que conte outra.


Eles nos passam mensagens e exemplos de luz, persistência, resistência, transformação, ação, crescimento, visão, comunicação, sintonia, risco.

terça-feira, 21 de março de 2017

A poesia resultante da leitura e do contexto

Se eu gosto de poesia?
Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo.

(Carlos Drummond de Andrade em 'Procura da poesia')

 
Seguindo o pensamento de Carlos Drummond de Andrade, que a poesia está contida em tudo que gostamos e utilizando o meu contexto, eu diria que, como gosto bibliotecas e de arquivos, a poesia está nas páginas de um livro ou de um documento, ela está presente ao saber que por ali, muitas mãos e pensamentos já repousaram, que, ao fazer a leitura de seus conteúdos, muitos leitores já choraram ou se alegraram, já perdoaram ou crucificaram, que muitos pesquisadores já tomaram a decisão certa ou se equivocaram tragicamente, que desvendaram mistérios ou se perderam nas dúvidas...
 
A poesia, nesse caso, não estaria nos escritos em si, mas em tudo que permeia estes ou que resulta destes. As páginas com seus escritos são lugares de infinitas possibilidades, em que tudo pode acontecer, dependendo da leitura e do contexto
 
 

quarta-feira, 15 de março de 2017

Consumidor de informação, quem não é?

Em um mundo encharcado de informação, onde a cada dia o limite de absorção é extrapolado em função do volume e da diversidade, quem não é consumidor de informação?

Creio que todos nós no dia a dia recebemos, processamos e consumimos uma avalanche de informações, ocorre que quando ela não é bem tratada, ou seja, indexada nos sistemas de busca na internet ou por intermédio de softwares específicos de instituições, acabam por não serem encontradas ou se tornando lixo informacional, pois não chegam ao consumidor certo.

É importante ressaltar que o consumidor de informação deveria ser do tipo mais ortodoxo possível, exigindo dos meios a informação certa na hora certa. E, por sua vez, quem é produtor de informação deveria estar atentando para isso, para os direitos do consumidor de informação, ser o mais imparcial possível, considerando que uma informação pode ser relevante para uns e ao contrário para outros, oferecendo opções e ferramentas de acesso.


Não estou me referindo aos estudos de usuários promovidos com excelência pelos centros de informação e documentação, pois dessa forma, estaremos com certeza, ou pelo menos muito próximo do conceito científico de satisfação informacional do usuário. Também nem tão pouco quando a informação é tratada com vistas ao atendimento de projetos específicos, à inteligência de mercado, ao processo just-in-time ou ao uso da logística, tratando de cumprir a máxima “informação certa na hora certa para a pessoa certa”. Meu direcionamento é ao cidadão comum, que, no ciberespaço, tudo ouve, tudo lê e que tudo quer saber, para ficar bem informado sobre o que se passa ao redor dele.

Antes do fenômeno Web tal qual temos no contexto de hoje, a atribuição de definir palavras-chave, descritores e unitermos era exclusiva do bibliotecário durante o processamento técnico das publicações ou do pesquisador científico, que, auxiliado por aquele, definia as palavras-chave de sua produção. Hoje os criadores de sites institucionais, portais, blogs, fanpages e de outras mídias, enfim, todos nós, criamos e reproduzimos tags e hashtags ao nosso bel-prazer e as jogamos na rede. E aí o caos está formado!

Neste caso, nem tudo está perdido! A leitura que faço é graças aos buscadores e às combinações booleanas podemos separar o joio do trigo, não confundindo alhos com bugalhos, chegando à informação desejada. Mas, aí eu pergunto: Quem é que sabe usá-los corretamente?


terça-feira, 14 de março de 2017

Café com Letras

Atenta às apresentações do Café com Letras, evento do Guia de Palestrantes, algo que surgiu em momento oportuno, que caiu como uma luva, que juntou lé com cré, uma tríade perfeita! 

Rose Lira, Carmem Lima e Sobral Gráfica e Editora, são construção, revisão e edição!

Contexto de reflexão para um futuro que me espera. Essa foi a leitura que fiz do evento.








segunda-feira, 13 de março de 2017

Mais um mimo para a coleção!

Dia do Bibliotecário foi no domingo (12), mas na segunda-feira (13) teve homenagem, sim, na Mrh.

Bibliotecária! A caneca de bibliotecária, para euzinha, Ana Luiza, e a caneca de bibliotecário, para o colega de profissão, Roberto de Carvalho.

Muitos cafés, leites, chás, sucos e outra bebidas quentes, frias e geladas serão apreciadas nessa caneca, que, com certeza, trará momentos de prazer gustativo e de reflexão, propícios para o contexto de geração de novas ideias.

 



domingo, 12 de março de 2017

Bibliotecária e seus mimos

Neste Dia do Bibliotecário resolvi reunir alguns dos meus mimos para mostrar meu bem querer pela profissão. São objetos que trazem na lembrança momentos peculiares de dedicação e amor à Biblioteconomia.

mini estante com mini clássicos

 Caixa livro

 um presente de minha filha Mariana, uma mini biblioteca, que ela mesma confeccionou

marcadores de livro em couro

e uma panorâmica de outros tantos, no meu cantinho de ócio criativo: 
ao fundo, porta retrato; placa bibliotecária e lâmpada de Aladin



sexta-feira, 10 de março de 2017

Desculpe-me, Belchior, minha pedra é ametista, mas minha cor é lilás!


Minha pedra é ametista, minha cor, o lilás!
Sou bibliotecária, envolvida e comprometida por demais. Vivo de informação, indexação e muito mais, por isso sempre busco e corro atrás.

Minha pedra é ametista, minha cor, o lilás!

Sou bibliotecária encantada com tudo que faz. Tenho que ler um pouco de tudo, para entender o que traz, faço leitura técnica rápida e voraz.

Minha pedra é ametista, minha cor, o lilás!

Sou bibliotecária realizada e feliz, pois trabalho em paz. Trabalho em biblioteca ou arquivo, tanto faz! Sou toda ouvidos e vivaz.




Flores lilás do meu jardim, em março/2017: frésia, tumbérgia e agapanto.

 

Bibliotecária de biblioteca e Bibliotecária de arquivo


Notas
A pedra da graduação de Biblioteconomia é ametista e a cor é lilás.
O texto faz referência à Bijouterias, de João Bosco, imortalizada na voz e interpretação de Belchior.

quinta-feira, 9 de março de 2017

Casa cheia!

A divulgação da Biblioteca da Faculdade CDL para os alunos novatos do período 2017.1 rendeu muitos resultados positivos, esclarecendo, tirando dúvidas e, sobretudo, oficializou e sedimentou os tradicionais clichês "a que viemos" e o "estamos de portas abertas".

Muitos deles que não tiveram ainda a oportunidade de ter uma biblioteca à disposição para convivência e estudos, passaram a conhecer melhor o equipamento e seus produtos e serviços.

Foi um momento ímpar para valorização e marketing da biblioteca, que deixou a Casa cheia!.

Parabéns à Coordenação da Faculdade CDL que proporcionou esse momento!.


quarta-feira, 8 de março de 2017

Prendas do lar, quem já ouviu falar?

Prendas do lar, quem já ouviu falar?

Se você é nascido posteriormente ao último quartil do século XX, provavelmente não sabe do que se trata. Segundo o Aulete Digital, prendas do lar é:

1. Trabalho daqueles cuja atividade, não remunerada, é cuidar do lar, como as mães, esposas, etc.

Qual mulher dessa época e de tempos atrás não aprendia por obrigação as tais prendas do lar? Bordar, costurar, tricotar, cozinhar, passar, arrumar, dentre outras, eram as tarefas unicamente dedicadas ao sexo feminino, que deviam ser ensinadas pela mãe, tendo em vista o seu único futuro, o casamento. 

Nessa raridade de livro, "A Mulher e o lar", da Editora Globo (1949), encontramos algumas técnicas e dicas de trabalhos manuais para a dona de casa das primeiras décadas do Século XX.





Frivolitė, tricot, filet, crochet, dentre outras, são ensinadas passo a passo nos fascículos editados periodicamente.


Hoje temos tudo isso no ciberespaço, no Pinterest, em blogs específicos e até em fanpages, uma facilidade enorme, comparada à forma nostálgica de adquirir, de acessar e de colecionar de outros tempos.

E hoje temos também a mulher em outro contexto frente ao casamento e ao seu posicionamento na sociedade, atuando em diversas atividades, conforme o seu desejo. É óbvio que ainda há aquelas que se dedicam a essas atividades, mas, é óbvio também, que ao fazê-lo é por desejo próprio, por prazer, por opção, ou em função de uma atividade profissional. Para aquelas que não gostam, não têm aptidão ou tempo para se dedicarem a tais atividades, há agências que oferecem profissionais especializados nesse mister.

Vivam os novos tempos de atuação da mulher!

A publicação é originária da biblioteca de Anna Maria Lucena de Oliveira Cavalcanti, minha Tia Nanita.