domingo, 25 de setembro de 2011

Para ler e escrever basta estar vivo.

A leitura das coisas advém das diversas sensações e para escrevê-las, não necessariamente, precisamos vê-las, faça a leitura das cores das flores conforme o seu contexto.




sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pôr do sol: término ou início?



Um pôr do Sol discreto, acomodado, este que registrei no meu Nokia ao descer a minha rua by car .

Ele estava lá, no fim da rua, na linha do horizonte, no ponto que a vista alcança, concluindo mais um ciclo na leitura de quem já viveu o dia que está terminando, de quem já cumpriu ou está prestes a cumprir suas obrigações do dia. No entanto, para aqueles que usam a noite como turno de trabalho, ou mesmo de diversão, o sinal é apenas para dizer: fiquem atentos, a noite está chegando...!

É o ocaso, que, caso estejamos do outro lado do planeta, a leitura é alvorada, não por acaso, questão de contexto!

E lá vou eu mais um dia, descendo a rua, para iniciar um outro ciclo de trabalho.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Há 50 anos...

Momentos distantes de mesma leitura, mas de contextos diferentes. Há 50 anos...!

Escolhas: questão de leitura e contexto!


"Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das conseqüências." 

A frase foi atribuída a Pablo Neruda, no entanto, verificou-se no site, a partir do comentário de um leitor, que a atribuição é falsa, portanto, foi corrigida aqui.



Quem já não teve que fazer uma escolha na vida?
Todos nós, não é mesmo?
Pois bem...

Nossas escolhas são concretizadas depois que fazemos a leitura de cada uma das opções de caminhos que a vida nos oferece, às vezes, de caso bem pensado, outras vezes, por impulso, no entanto, em qualquer um dos casos, com certeza, pesa o contexto. E depois disso, resta-nos arcar com o que vem em decorrência dessa escolha. Se fazemos uma boa escolha, bons frutos virão, se nossa escolha for inconsequente, insensata, colheremos frutos apodrecidos. Mas, se essa má escolha serviu pelo menos para nos ensinar a fazer novas escolhas, talvez tenha sido ainda uma boa escolha, mas se continuamos a não perceber isso, merecemos sofrer todas as suas consequências. E, se essas consequências se restrigem a nós mesmos, também digo, menos mal, mas, se deixamos atingir o outro, somos prisioneiros por duas vezes, pois mais difícil será se desvencilhar dessa situação.

Essa frase caiu como uma pluma aqui nesse espaço de leitura e contexto, em outras palavras eu traduziria para a questão do livre arbítrio, quando Deus deixa o homem livre para tomar suas decisões, sendo responsável pelos seus atos.

Mais consciência na hora das escolhas!

sábado, 10 de setembro de 2011

Ideias se completam e transcendem ao tempo



Como viver na atualidade sem novas ideias, sem inovação? Impossível, estaremos condenados ao esquecimento à superação por outrem, em função da competitividade e do próprio contexto tecnológico, mutável e gradativo a cada dia, que se instaurou nas últimas décadas. No entanto, essa preocupação advém de alguém que ainda não tinha experimentado tudo isso, mas que tinha uma visão futurística sublime.

Da Vinci (Sec. XV e XVI) já falava ao mundo dessa necessidade, efervescente na época, não pela competitividade, pois o contexto era outro, estava ele inserido na era das grandes descobertas e invenções e sua performance por demais eclética  cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico, lhe proporcionava a condição de se preocupar com o novo. Era, sobretudo, um observador, daí esse recorte de seu pensamento:

"É preciso observar;
É preciso pensar;
É preciso ter idéias.
Engana-se muito
E realiza o nada
Aquele que pensa pouco."

Saltamos agora para os séculos XX e XXI, com Peter Drucker e percebemos a mesma preocupação com o novo, desta vez realmente inserida no seio da competitividade de mercado, da globalização, tão familiar ao pai da Administração Moderna.

"Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, o maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: isto é óbvio, por que não pensei nisso antes?"

Como dois pensamentos tão distantes entre si no tempo e na sociedade podem se completar e serem tão verdadeiros e atemporais?

Leituras semelhantes para contextos diferentes. Fazendo a leitura do segundo pensamento, vimos que se reporta ao ato de observar, de pensar do primeiro e este ao ato de realizar do segundo, porque não basta ter uma nova ideia, é preciso colocá-la em prática, e aí estamos falando da inovação. Peter Drucker inovou criando "conceitos que fizeram da gestão um campo legítimo de estudos acadêmicos" (Raúl Candeloro) e incluindo a própria inovação como uma necessidade, uma regra na atualidade.

As pessoas e as empresas que estão ilhadas na sua mesmice estão fadadas ao esquecimento. Fazer diferente essa é a nova regra, para não ter que assistir a concretização de uma ideia que você concebeu e não implementou ou para não ter que se perguntar:

"─ Por que não pensei nisso antes?"

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Independência!





Independência!
Será? Onde está?
Fazendo a leitura, ainda há pendência,
Pendência de saúde, de educação, de habitação...
Ainda há tráfico de influência,
Ajeita daqui, ajeita dali, você sabe com quem está falando?
Herança colonial, fardo ainda atual e com muita fluência,
Deixemos de lado, não consideremos.
Consultando o cerne da questão, a veia da essência ,
Resta-nos buscar mais, sempre mais,
Cada um no seu contexto, com consciência e paciência.
Contribuir, dedicar-se e construir,
Seja na sociedade, na ciência ou na docência...
Todos são uma nação, não a deixemos na mão,
Nada de resistência, violência, nem maledicência,
Se a cada dia edificarmos, a cada dia é de ficarmos
Com mais liberdade, mais plenitude, mais independência.
Povo heroico e de braço forte,
Esbanja benevolência e obediência.
Burrice? Panaquice?
Não. Sabedoria! Inteligência!
Com passividade, sem arbitrariedade, queremos:
Do político, eficiência!
Ouve o nosso brado silencioso.
Do governo, consistência!
Somos filhos que não fogem à luta.
Do mundo, evidência!
Somos gigantes pela própria natureza.
Uma nova leitura, Independência! 


AnaLu

domingo, 4 de setembro de 2011

Não vamos exagerar! "Tablet substitui livros."

Apesar de a mídia e os cidadãos já terem explorado o suficiente a mensagem do outdoor veiculada na cidade de Fortaleza, de suas críticas e da réplica da instituição educacional com suas explicações a respeito, vejo-me na obrigação de postar alguma coisa aqui nesse espaço de leitura e contexto.

O fato é que, quem fez a leitura levou literalmente ao pé da letra (aqui a redundância é proposital).

A mensagem está solta, fora de contexto e deu no que deu. No entanto, se o objetivo era chamar a atenção, conseguiu. De repente foi até bom, pois muitos refletiram a respeito, inclusive a própria instituição.

Alguns links na rede no meio de tantos outros:

http://www.rafiado.com/2011/08/tablet-substitui-livros/
http://twitteam.me/wp/2011/08/%C2%ABtweetar-campanha-publicitaria-%E2%80%9Ctablet-substitui-livros%E2%80%9D-httpmigre-me5wywm/
http://www.sincopedigital.com.br/2011/08/tablet-substitui-livros.html
http://blog.opovo.com.br/formulageek/tablets-vao-substituir-os-livros/
http://www.orkut.com/CommMsgs?tid=5641815662183660007&cmm=1651309&hl=pt-BR
http://fun.ly/u6nv
http://professorvirtual.org/blog/blog/tag/tablet/
http://blogs.diariodonordeste.com.br/target/tag/tablet/
http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/tablet-substituir-o-livro-so-no-aspecto-fisico/
http://www.aridesa.com.br/blogs/tablet/

Como vemos, os links acima são provenientes de várias mídias, todas válidas, blog, facebook, twitter, jornal, cada uma dentro do seu contexto. O mesmo podemos considerar para os livros impressos e digitais acessados por eletrônicos e tablets.

Viajando pelo passado, já vimos esse filme antes em relação ao rádio, cinema e televisão. Digo que há espaço para tudo, devemos ter o cuidado somente com o efeito da obsolescência. Conservando a tecnologia para o fabrico e acompanhando a evolução, tudo pode ser conservado para a alegria de todos os gostos. Mas cabe aqui o realce para o livro tradicional, este só requer a visão, nada de aparatos e sofisticações, totalmente acessível e por isso continua esbajando charme com suas variedades encadernações, capas e ilustrações.



Mensagem mal elaborada?
Respondo: sim.


O espaço dessa mídia é pequeno por demais e não cabe mensagem mais explicativa? 
Respondo: nem tanto. 

Haveria outras opções para representar o que realmente a instituição queria dizer?
Respondo: sim.

Quais opções seriam essas?
Respondo várias:

  
Com três palavras, tal como a mensagem original: 
  • Tablet inclui livros.
  • Livros em tablet.
  • Ari usando tablet. 
  • Tablet: mochila leve.
  • Tablet: livros presentes.
  • Ari tabletando livros.
Com até 8 palavras, conforme recomenda a técnica de propaganda em outdoor: 
  • Material didático em tablet.
  • Tudo em um tablet.
  • Toda leitura que você precisa no tablet.
  • Apostila, livro, notas de aula... tudo no tablet.
  • Sistema educacional Ari de Sá em tablet.
  • Futuro já presente: tablet!
  • Ari presente no futuro: tablet!
  • Vá de tablet e tenha todos os livros.
E tantas outras, é só parar cinco minutos e pensar na questão que flui naturalmente.

Na verdade o tablet é um instrumento que viabiliza a leitura de livros digitais. É um suporte tecnológico de alta performance, que, além dessa função de armazenar e acessar livros, existem outras mil, é fascinante, tudo a um simples toque.

Outras postagens em leitura e contexto já abordaram essa questão:

http://leituraecontexto.blogspot.com/2011/08/retorno-e-respeito-as-origens.html
http://leituraecontexto.blogspot.com/2011/06/das-tabuletas-cuneiformes-aos-tablets.html 
http://leituraecontexto.blogspot.com/2010/07/vendas-do-livro-digital-e-sucesso-do.html

O uso do livro tradicional impresso e do tablet como instrumento de acesso a livros digitais vai depender do contexto, o que é relevante nesse caso é a leitura e o conhecimento dela resultante, essa sim deve ser exaltada em primeiro plano.


E viva o livro e a leitura, em todos os seus aspectos!