quarta-feira, 23 de junho de 2010

Bibliotecas e Bibliotecários

Desde 24 de maio, quando da publicação da Lei 12.244/2010, ainda não tinha tido tempo para fazer a leitura dessa nova realidade e refletir a respeito. Só agora estou me dando conta da dimensão, da repercussão e da aplicação dessa lei. Haja ÃO!!!

A lei 12.244/2010 que "dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino no país" deve ser cumprida no prazo máximo de dez anos, ou seja, haverá de ter em cada escola uma Biblioteca e, dentro dessa, será obrigatório um acervo de, no mínimo, um título para cada aluno matriculado. Segundo o Censo Escolar de 2009, das 152.251 escolas de ensino fundamental, 52.355 tem bibliotecas, já no ensino médio, das 25.923 escolas, 18.751 tem biblioteca. Leia mais...



No contexto atual, segundo Luis Norbeto, do Comitê Gestor do Todos pela Educação, o Brasil precisa construir 25 bibliotecas por dia até 2020 para cumprir a lei que determina que toda escola deve ter uma, é só analisar os dados do quadro acima. Leia mais...  

A leitura que se pode fazer disso é de uma longa caminhada para alcançar esse resultado, claro, deve contar com o apoio da sociedade privada, empresários que possam atuar como mantenedores de acervos e bibliotecas.

E o déficit não para por aí, também é do profissional, hoje 1 bibliotecário para cada 10 escolas. A Lei é muito clara quando diz "respeitada a profissão de Bibliotecário, disciplinada pelas Leis nºs. 4.084, de 30 de junho de 1962, e 9.674, de 25 de junho de 1998."

Bibliotecários!  Vamos à luta!  Trabalho não vai faltar!  Habilitem-se!  Preparem-se!

domingo, 20 de junho de 2010

80 anos




Felicidades, parabéns mãezinha!

Não posso deixar de registrar a maravilhosa festa dos 80 anos da D. Concita, minha mãezinha querida, no sábado 19. No contexto, a família em evidência, com a presença de tios, tias, primos e primas, além dos amigos mais chegados, quem de alguma forma conviveu com ela. Tudo impecável, do buffet ao tecladista, sem falar na produção cinematográfica preparada em sua homenegem pelo seu genro (minha cara metade), que fez reviver o passado... pessoas, lugares, momentos, enfim, toda a sua trajetória, trazendo à tona sentimentos profundos,  acompanhados de lácrimas de pura emoção.

E, fazendo a leitura  dos 80 anos de vida, tão bem representados no filme que assistimos, resumo em Tecelagem, poesia de sua autoria.


Tecelagem
Dos segundos
Tecendo minutos.
Tecelagem
Dos minutos
Tecendo horas.
Tecelagem
Das horas
Tecendo dias
Tecelagem
Dos dias
Tecendo o tempo.
Tecelagem do tempo
Tecendo a vida
Tecelagem
Da vida
Tecendo acontecimentos
Tecelagem
Dos acontecimentos
Tecendo
Tristezas e alegrias.
Tecelagem
Das tristezas e alegrias.
Tecendo marcas
Tecelagem
Das marcas
Tecendo,
Marcando
A gente.

Concita 20/03/76

sábado, 12 de junho de 2010

Ainda comemorando os arquivos...






Faça a leitura e veja que em algum contexto desses você já precisou dos arquivos. 

A vida é um grande arquivo!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dia Internacional dos Arquivos

O Conselho Internacional de Arquivos (CIA), ICA, na sigla em inglês (International Council on Archives), instituiu o dia 09 de junho como a data  comemorativa ao Dia Internacional dos Arquivos. A data é uma alusão à criação do próprio CIA e objetiva chamar a atenção do mundo em relação à importância dos arquivos para a sociedade, além de proporcionar condições para que se desenvolvam ações de divulgação e sensibilização da causa dos arquivos. 


Vamos todos divulgar! 


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Igual ou diferente?

"Temos o direito a ser iguais quando a diferença nos inferioriza;
temos o direito a ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza."
(Boaventura de Souza Santos)

= ou ≠ ?

Depende do contexto e da leitura do momento.
Esse é o meu blog!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Completando Jorge Luis Borges






"Organizar bibliotecas é exercer, de modo silencioso, a arte da crítica". (Jorge Luis Borges)

Eu acrescentaria à inteligente frase de Borges, não por estar incompleta, mas para me completar, ... e organizar arquivos é exercer, de modo paulatino, a arte da memória. Como se vive sem crítica e sem memória? Ou, trazendo para o meu tema, sem leitura e sem contexto? 

Daí eu concluo a importância de ambos, a importância do meu trabalho. A opção da Biblioteca de ser constituída pela vontade de alguém e a falta de escolha do Arquivo ao se constituir pelo desenvolvimento de outrem, ou seja, o intencional contra o não intencional, a possibilidade de elementos duplicados na Biblioteca e a característica da unicidade nos documentos de Arquivo, essas são a grande diferença entre ambos, apesar de se assemelharem enquanto instituições sócio-culturais que remontam à Antiguidade.


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Lembrança da infância



Coloquei os dois pés na infância, quando recebi da minha mãe no último domingo, a gravura em caneta nanquim desenhada pelo meu saudoso pai e, de imediato, fiz a leitura. Ocorreu-me a lembrança daquele instantâneo, retratado ao modo dele, conforme o contexto da época e ainda  estampado artesanalmente em uma camiseta branca, que usei e abusei por volta dos meus 5 ou 6 anos. Coisa de arquiteto, coisa de artista! A leitura que faço dessa gravura é de uma Ana moleca, a própria gravura revela e, como dizia minha Tia Carmela, também Bibliotecária, cheia de graça, uma criança feliz, que, juntamente com os irmãos, adorava todas aquelas novidades guardadas no escritório, construído especialmente no andar superior, tais como canetas e lápis diferentes, tintas e papéis de todos os tipos, sempre ofertados quando lá subíamos para bisbilhotar o que ele fazia. De quebra, ainda éramos contemplados no andar térreo com uma parede completa do terraço, para desenharmos ao bel-prazer com lápis cera, arrancando das pessoas que a casa visitavam, expressões admiradas com tamanha "irresponsabilidade".  E, voltando ao predicativo moleca, acrescento organizada, pois gostava de jogar paciência e classificava nas gavetas a roupa por categoria, cor e tamanho, já demonstrando a inclinação para a profissão.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mãe: Ter e Ser



Nesse contexto o Ter vem antes do Ser. Ter é maravilhoso, é fascinante, me orgulho de Ter. Ter mãe é puder contar com sua sabedoria, sua experiência de vida e, sobretudo, com seus conselhos. Melhor ainda é passá-los adiante, aí já estou falando do Ser mãe. 

Quando no tempo Ter mãe coincide com Ser mãe é muito gratificante, basta fazer a leitura desses conselhos e aplicá-los ao novo contexto dos filhos sem perigo de erro pois já foram testados. 

Ter mãe já sendo mãe é fazer a leitura de toda uma trajetória de vida como filha e melhorar no que for possível para os filhos, às vezes errando, mas sempre tentando acertar. 

Graça de Deus é estar bem no meio, de um lado a mãe e de outro os filhos. Fui presenteada, mas também presenteei, durante o dia como mãe e à noite como filha. Foi um feliz Dia das Mães, mas, qual dia não é dia das mães?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Bibliotecas escolares passarão a ser obrigatórias PLC 324/09

Dentro de no máximo 10 anos, deverá haver uma biblioteca escolar em cada instituição de ensino do país, pública ou privada. A obrigatoriedade está prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 324/09, aprovado em 13/04, cujo relator foi o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

A determinação deverá ser cumprida até o ano de 2020. Além disso, no acervo de cada escola deverá haver, pelo menos, um livro para cada aluno matriculado. Apesar de representar um grande avanço para a Educação brasileira, o senador Cristovam Buarque (relator da proposta) afirma que 10 anos é um prazo muito longo, sobretudo quando se trata de um país onde a média de leitura é de menos de 5 livros por ano - contando com o material didático.
Fonte: Agência Senado

Para o sucesso do projeto, é salutar que os bibliotecários sejam totalmente envolvidos nesse contexto, tanto na gestão como na própria educação. Educação também passa pela Biblioteconomia. Bibliotecário é educador. Vamos trabalhar em parceria: professor e bibliotecário - sala de aula e biblioteca - aula expositiva e aula de pesquisa e leitura. Os alunos só têm a ganhar!

Ainda não tive a oportunidade de trabalhar em uma biblioteca escolar para conhecer de perto as dificuldades, as demandas, a dinâmica, no entanto, uma vez na biblioteca universitária, percebo facilmente a carência dos alunos. Como não têm o hábito de frequência, desconhecem a forma de buscar um livro ou mesmo de simular uma pesquisa. Há aqueles que não sabem como se comportar no recinto de leitura. É realmente uma questão de contexto. Como podem ter um comportamento se não tiveram a vivência e os fatores necessários?

É aí que entra o bibliotecário educador para aparar essas arestas e conduzir esse aluno para uma vida de leitura.

Para saber mais sobre bibliotecas públicas municipais consulte o resultado do primeiro censo nacional:

terça-feira, 4 de maio de 2010

Biblioteca e Arquivo Público de Olinda


Uma vez em Recife, dei uma esticada an passan até Olinda para rever suas tradições e fazer pequenas compras, souvenirs. No alto da Sé a velha lembrança de outras visitas e a leitura das fotos já registradas nos álbuns de família. E, descendo as ruas em ladeira da velha Cidade, veio o desejo repentino de registrar duas instituições do meu coração: a Biblioteca e o Arquivo Público. Tá no sangue! Tá no meu contexto!


Vou ali em Recife e já volto

Final de semana diferente, revendo parentes, comemorando aniversário e fazendo pequenas compras. No contexto familiar senti raízes, percebi cumplicidade e, sobretudo, proximidade. Proximidade de quem está longe mas não deixa de estar perto. São os Lucena de Oliveira Cavalcanti. Tios e tias, primos e primas já na segunda geração e quem mais se chegou a eles, todos do bem, uma grande família! Dos nove, quatro já estão na outra dimensão, mas, nem por isso, os esqueci, pelo contrário, estão vivos em meu coração e pensamento.

E toda essa leitura me fez recordar bons momentos da infância, aqueles das entranhas da memória, os quais, com um simples olhar ou sintonia de uma fala, vêm à tona, trazendo-me a satisfação de tê-los vividos no convívio da casa 201.

Olha a Biblioteconomia aí gente!...

O Curso está bombando e se atualizando cada vez mais. São novas frentes que se abrem para o exercício da profissão. O contexto mudou mas o objetivo é o mesmo − disponibilizar a informação com eficiência e eficácia . Estamos na Era da Informação e do Conhecimento. Já pensou na equipe de profissionais que está por traz do Google, todos fazendo a leitura e indexando para você achar o que precisa?

Conheça mais sobre Biblioteconomia assistindo ao programa veiculado no último sábado. E viva a minha profissão!

parte 1

parte 2

parte 3




domingo, 25 de abril de 2010

Dia Mundial do Livro - 23 de abril

A celebração do Dia Mundial do Livro, 23 de abril, foi instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1996. A data é uma homenagem ao escritor espanhol Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote de La Mancha, e ao escritor inglês Willian Shakespeare, criador de várias obras, como Romeu e Julieta. Ambos morreram no dia 23 de abril de 1616. Comemora-se também nesta data o Dia dos Direitos Autorais.

Esse instrumento universal, transmissor de idéias, de cultura e de conhecimentos, que já passou por tantas formas desde os primórdios da Humanidade, conforme o contexto da época, evolui a cada dia. Pedra, tabuletas, madeira, papiro, pergaminho, papel de trapo, papel, foram tantos os suportes da escrita! Hoje temos até o livro eletrônico, o livro em bits e bytes, o e-book e, quem sabe, no futuro o livro holográfico, das ficções científicas, o livro infinito..., qual o mencionado por Jorge Luis Borges, em "O livro de areia".

Quem tem o privilégio de ter acesso a ele que o faça com vontade e competência, seja por intermédio de bibliotecas públicas, escolares ou universitárias, seja por sua própria biblioteca, não perca tempo, há muito o que saber. Quanto mais lemos, mais incorporamos e é sensacional quando fazemos intervenções de uma leitura em outra, quando comparamos autores, quando chegamos ao ponto de discordarmos de autores, é sinal que pensamos e estamos evoluindo, que temos opiniões próprias. 

O fato é que a sociedade não pode passar sem o livro e, apesar de o preço às vezes não está lá muito bom, devemos pensar no esforço intelectual do escritor, nas manobras que o levaram até a sua obra, sem falar no custo editorial. Portanto, se você é privilegiado, faça a sua parte, doe livros, passe livros adiante, incentive à leitura, ensine alguém a ler!


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Família


Estar em família, uma benção!

Ampliando e diversificando minha biblioteca


Ainda sobre a IX Bienal Internacional do Livro do Ceará, o momento foi oportuno para comprar alguns livros para toda a família, além do contexto que me influenciou, os preços razoáveis foram convidativos. Fiz a leitura de tudo para melhor decidir, resgatando alguns títulos conforme os perfis e momentos de cada um: Che Guevara: política, para o meu primogênito, que adora cultura, política e história geral;  Ovo: o mito do colesterol, para minha princesa nutricionista; Explorando a mitologia de todo o mundo, para meu caçula curioso, que tudo pergunta e tudo quer saber; Você já pensou em escrever um livro?, para minha cara metade, que atualmente se ocupa com vários escritos e Erros radicais e decisões absurdas, que compartilho com o primeiro. Mas, eis que no dia seguinte, chega pelo Sedex a compra de mais livros. Fui presenteada pelo meu primogênito com: O Livro de areia; História universal da destruição dos livros e Bibliotecas como organizações, Haja leitura! 

Pequenos grandes livros


Paixão é paixão. Não hesitei em adquirir exemplares da marca os menores livros do mundo em exposição na IX Bienal Internacional do Livro do Ceará. Clássicos como O Príncipe, O Seminarista, Dom Quixote, A Arte da Guerra... e mais uma linda miniatura de estante em estilo clássico para guardá-los. Um mimo! Uma graça!

Passagem

O Senhor ressuscitou verdadeiramente. Aleluia!


Todo dia, toda hora é tempo para mudar. 
Páscoa, do hebreu Pessach, passagem, melhora de vida.
Já pensou em ser melhor em todos os sentidos?
Mais fraterno, mais solidário, mais piedoso, mais amigo... mais cristão! Dentro do seu contexto ajudar o próximo.

É só seguir seus passos e fazer a leitura dos seus ensinamentos.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Selo de Responsabilidade Cultural 2009 - Faculdade CDL

Contribuir de alguma forma para a cultura do Estado me faz sentir mais útil, mais responsável, principalmente na minha condição de Bibliotecária. Percebo facilmente que não é difícil, que todos podem, que ninguém é incapaz, por intermédio de suas profissões e instituições dar sua contribuição, por menor que seja no contexto geral se torna grande no contexto específico de quem usufrui e se beneficia diretamente. Ter o reconhecimento do Governo do Estado do Ceará ainda é mais gratificante. Faça você também a sua parte! A Faculdade CDL fez e toda a nossa equipe está de parabéns. Leitura de toda forma presente nos Projetos: Biblioteca Mercado Cultural, Cine Debate, Café Literário e Semana do Tecnólogo.

Da Vinci

"É preciso observar;
É preciso pensar;
É preciso ter idéias.
Engana-se muito
E realiza o nada
Aquele que pensa pouco."



Fazendo a leitura do pensamento de Leonardo da Vinci, apesar de escrito em meados dos séculos XV/XVI, de tão visionário na época se torna atualíssimo nos dias de hoje, em que se deve ter acima de tudo ousadia e criatividade. Daí eu me pergunto: qual pensamento ele escreveria se tivesse que fazê-lo hoje no contexto de competitividade que vivemos?

Leitura: Gosto ou hábito ou gosto e hábito?


Essa é uma discussão antiga. A dualidade reflete as tendências: o prazer e a obrigação.

O hábito pela leitura habita de forma insistente no cotidiano do leitor. É algo tão automático que pode não haver escolhas. É, às vezes, o contexto, a obrigação habitual de ter que ler, de cumprir alguma tarefa que exige a leitura prévia ou simplesmente porque está ali a sua frente e lhe chamou a atenção. Podemos estar falando aqui de um procedimento, de um jornal, pois temos que ficar informados de tudo que se passa ao nosso redor, dos apelos de um outdoor, daquele livro que compramos por impulso, o qual iniciamos a leitura e agora temos que terminar ou ainda daquela lei ou norma que é fundamental para o exercício de uma tarefa.

Bibliotecários e arquivistas sabem muito bem do que estou falando. Não que em outras profissões essa necessidade não exista, mas naquelas funções o ato de ler é fundamental, lê-se tudo que se recebe, é necessário ler para de alguma forma fazer com que essa leitura chegue de forma direta e enxuta ao leitor/pesquisador, não na íntegra, é claro, mas, em formato de palavras-chave, descritores, indexadores, que traduzem essa leitura. Portanto, neste caso, existe o hábito obrigatório, mas, dentre essas leituras, tem aquela que chamou mais atenção, fazendo com que se demorasse mais nela, ultrapassando os limites da leitura técnica e até tomando o tempo que deveria ser dispensado as outras leituras ainda por vir.

Importante essa ressalva para se adentrar no outro aspecto dessa postagem, o gosto pela leitura. Este faz com que o leitor faça escolhas, tenha preferências e só leia de fato o que goste. Ele gosta de ler, mas de forma seletiva e até esporádica. Mas, de tanto ler suas escolhas ele pode passar a ter esse hábito, então aí teremos o gosto e o hábito pela leitura.

E fazendo a leitura de tudo isso, tentando explicar melhor, utilizando a matemática para simplificar o complicado e entender melhor esse contexto, temos: o conjunto de leitores habituais, o conjunto de leitores por satisfação, sendo a interseção de ambos, ou seja, quem simultaneamente tem o hábito de ler e gosta de ler, na minha concepção, o verdadeiro leitor!