domingo, 4 de janeiro de 2015

"Ideias em retalhos: sem rodeios nem atalhos"



O caso é que o acaso nos aproximou, foi durante o ocaso de 2014. Trocamos algumas mensagens online e, mesmo de longe, passei a conhecê-la mais de perto, tanto pelas palavras carinhosas, como a partir de pequenos trechos da sua obra Ideias em retalhos: sem rodeios nem atalhos.

E agora, na aurora de 2015, Leitura e Contexto traz, além da capa, passagens do preâmbulo e da resenha dessa obra, em que, Maria das Graças Targino, sem maior pretensão, apenas se mostra sem medo, revelando sinceridade e emoção de viver, por intermédio de uma variedade de temas do seu cotidiano, que pode ser meu ou de qualquer um. 

Portanto, para conhecer e se encantar de pronto com Ideias em retalhos: sem rodeios nem atalhos:



São temas que podem interessar a um e outro, porque tratam, literalmente, de ideias em retalhos: sem rodeios nem atalhos. Não há uma sequência rígida. Não há imposições. Os textos nem seguem rótulos nem tampouco fórmulas, o que permite sua leitura a torto e a direito, sem sequência rígida e distante de qualquer engessamento.
[...] 
Nada disso, de fato, me importa, uma vez que escrevo para viver. Eis minha forma de sobreviver à hipocrisia que permeia grande parte das relações humanas. Eis minha resposta às traições que atingem a qualquer um em diferentes circunstâncias de vida. Eis minha forma de dizer em alto brado que prossigo viva e vívida.

Maria das Graças Targino 
Autora
Agosto 2014


***

[...] 
A presente reunião de textos revela as mais recentes manifestações literárias que tecem uma amostra significativa de suas inquietações, pontos de vista e reflexões (pessoais e sociais), num caleidoscópio expressivo, fluido e inteligente. Ler sua obra é descobrir sua humanidade comprometida e solidária.

Antonio Miranda
Poeta e Professor Emérito da Universidade de Brasília



Para quem desejar adquirir o livro da minha amiga Marias das Graças Targino, é só observar a mensagem e as orientações abaixo e enviar e-mail para: gracatargino@hotmail.com

Eu já solicitei o meu exemplar e aguardo ansiosa sua chegada, quero devorá-lo por inteiro. 

E para sentir o livro, é só fazer a leitura, conforme o contexto.



IDEIAS EM RETALHOS:
sem rodeios nem atalhos


MARIA DAS GRAÇAS TARGINO



Prezados Companheiros,


Depois de exatos seis anos, estamos de volta, com novo livro de crônicas, distantes do tecnicismo e próximos de nosso dia a dia. São reflexões acerca de temas que perfazem a vida das pessoas “comuns”, como eu e você. São 90 textos, alguns dos quais controversos ou instigadores à meditação, à imaginação e / ou ao sonho. São temas que interessam a um e a outro, porque tratam, literalmente, de ideias em retalhos: sem rodeios nem atalhos. Não há sequência rígida. Não há imposições. Os textos nem seguem rótulos nem tampouco fórmulas, o que permite sua leitura a torto e a direito.

A aquisição se dá de forma simples: por e-mail, remeta o endereço para envio e deposite o valor de R$ 40,00 (quarenta reais) com frete incluído em qualquer dessas contas:

Caixa Econômica Federal                                                     
Agência: 0855                                                                          
Operação: 001                                                                        
Conta Corrente: 000027-0

Banco do Brasil
Agência: 4708-2
Conta: 31.714-4



Muito grata e um abraço, Maria das Graças Targino

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Viva 2015!

Fim de ano velho...

Passando por uma das ruas de Fortaleza, no dia 31, deparei-me com um muro poeticamente decorado. Foi, então, que resolvi iniciar as postagens de 2015 com uma epígrafe da gigante Rachel de Queiroz.


Início de Ano Novo!

A sábia e realista Rachel de Queiroz imortalizou a dura frase, que por trás revela, nada mais, nada menos, do que os percalços pelos quais passamos na vida, sem eles, não seria vida. 

Essa é a leitura que faço da realidade de Rachel:

Ninguém vive por você, poderá fazê-lo com você. É responsabilidade de cada um vivê-la intensamente. É evidente que as pessoas que passam por nós fazem parte do contexto, mas a leitura é de cada um, não pode ser dividida. 

Ler e interpretar a vida, para viver a partir desse resultado, é tarefa de cada um, daí podemos dividir com quem merecer.

Viva 2015!




Vida?
 "A vida eu acho que ensina surrando". "A vida é uma tarefa que não pode ser dividida com ninguém".
Rachel de Queiroz 

Leitura e contexto entra no seu sexto ano



Manter-se fiel ao tema do blog é um compromisso que venho tentando cumprir desde a primeira postagem em 27/12/2009. 

Dentro da subjetividade, do aspecto genérico, existe a objetividade de cada postagem, enfatizando, em várias situações, a leitura que se faz, de acordo com o contexto em que se vive.






Vamos para mais um ano...
Leitura e contexto Ano VI!

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Escrever 2015



Atenção escritores da vida!

O livro de 2015 está todo em branco para ser escrito. Que seja repleto de muitas histórias alegres e de sucesso para todos!

A receita é viver o contexto de acordo com a leitura de cada um.



Feliz 2015!!!


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Felicitura e Leituricidade



Da mesma forma que Borges criou o misterioso Livro de Areia, em que:


O número de páginas deste livro é exatamente infinito. Nenhuma é a primeira; nenhuma, a última.” (BORGES, 1999; p. 102), 

sem ordem, sem sequência, possibilitando inúmeras perspectivas de leitura, atrevi-me a criar duas palavras, as quais penso representarem essa mesma dimensão inexplicável, mas que entendemos como algo pleno, bom de se viver.

Felicitura e Leituricidade acabam de ser criadas, a partir da máxima do autor "Creio que uma forma de felicidade é a leitura", portanto, ao lermos, estamos em estado de felicitura e leituricidade.

Desejo a todos um ano de muita felicitura e leituricidade!


BORGES, Jorge Luis. O livro de areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O bibliotecário e as festas de fim de ano

Fim de Ano,

Época de catalogar e classificar os acontecimentos como ensino e aprendizagem.
Tempo de desbastar o que não é útil, e doar o que está sobrando para quem precisa.
Período para conservar as amizades boas e restaurar as amizades perdidas.
Contexto para ler e interpretar  o livro da vida e indexar cada palavra-chave.
Oportunidade de se conectar com tudo e com todos.
Momento de inventariar o passado para planejar o futuro.
Dia de tombar para sempre os minutos raros e preciosos do ano.
Ocasião para atender ao chamado de fazer o bem.
Hora de descartar as coisas ruins e de multiplicar as coisas boas.
Instante para lembrar e registrar cada exemplar de gratidão.
Ápice de confraternização e amor, para preservar os valores cristãos.

Natal! Noite para referenciar e reverenciar o Pai de tudo.
Ano Novo! Passagem para buscar uma vida melhor.


Neste Natal desejo a todos que resgatem das páginas das histórias dos maiores best sellers mundiais, as passagens mais esfuziantes e cheias de amor, para que as vivenciam intensamente por todo o Ano Novo.



sábado, 13 de dezembro de 2014

Empty Socks


Em época de Natal, nada melhor do que receber um documento raro, uma relíquia!

A notícia do achado da primeira animação de Natal da Disney, 'Empty Socks', divulgada pela Biblioteca Nacional da Noruega, é um presente para os estúdios Disney e para todos os apreciadores do cinema de animação.

Enquanto misturado a outros filmes e documentos do acervo daquela Biblioteca era apenas mais um volume que se encontrava em processo de digitalização, mas, isolado e autenticado por autoridade competente, passa a ser uma peça arquivística rara, que deve se juntar ao seu contexto de produção.

Abaixo, a matéria veiculada no portal Veja

Biblioteca da Noruega encontra 1ª animação de Natal da Disney

Oswald, o coelho sortudo, estrela ‘Empty Socks’, desenho animado de 1927, que será exibido no dia 17 de dezembro no país.

Foto divulgada pela Biblioteca Nacional da Noruega mostra uma cópia restaurada do curta de animação "Empty Socks", de 1927, 
parte da série de Oswald, o coelho sortudo, da Disney (Martin Weiss/Nasjonalbiblioteket/AFP)

A Biblioteca Nacional da Noruega anunciou nesta quinta-feira a descoberta de Empty Socks (Meias Vazias, em tradução livre), de 1927, animação da Disney até então considerada desaparecida. O curta-metragem é o primeiro desenho animado do estúdio com a temática de Natal. "A princípio, não sabíamos que se tratava de um tesouro cinematográfico", disse à agência France Presse o arquivista da instituição, Kjetil Kvale Soerenssen.

O curta, que é protagonizado pelo personagem Oswald, o coelho sortudo, antecessor de Mickey Mouse, foi encontrado durante uma revisão do sistema da biblioteca da cidade norueguesa de Mo i Rana, em 2008. Ao longo dos últimos anos, passou por uma restauração e digitalização e agora será exibido na Biblioteca Nacional da Noruega em 17 de dezembro.

David Gerstein, desenhista da Disney e especialista na história dos desenhos animados, foi o responsável por autenticar Empty Socks, que tem 5 minutos de duração. Até então, existia apenas uma sequência de 25 segundos do curta no Museu de Arte Moderna de Nova York.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Selfies da leitura

Selfies da leitura foi o projeto da Semana Nacional do Livro e da Biblioteca de 2014, comemorada na Faculdade CDL. Com participação intensa, os alunos enviaram suas selfies de momentos de leitura e doaram livros para proporcionar essa mesma oportunidade às pessoas carentes, que não têm acesso à leitura.

Aproveitando o contexto, eu também fiz minhas selfies e participei do projeto.





O projeto foi registrado em várias postagens na Blogteca:

domingo, 9 de novembro de 2014

Há sempre um muro a ser derrubado...

Muro que se vai... Mudança que vem, retrocesso que sai... Melhora que vem. Na geopolítica se fez uma nova leitura e se criou um novo contexto. Abaixo o totalitarismo e viva a democracia! Foi assim com o Muro de Berlim.

A simbologia deste dia faz pensar: há sempre um muro a ser derrubado... Isso representa a história, o próprio caminhar, é a superação, a busca pela melhoria, é a própria vida. Porque todo muro criado pelo homem pode ser transponível, seja ele físico ou idealizado, de alvenaria ou do imaginário, basta juntar forças e querer. Poderá ser assim com qualquer um.

Abaixo todos os muros que impedem a caminhada! 




quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Livro e biblioteca: dois grandes e velhos entes queridos, que se renovam a cada dia...

Neste Dia Nacional do Livro, que compõe a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, quero evidenciar a democratização da leitura, a sua importância, seja ela de qualquer natureza, em qualquer contexto, portanto, ampla, geral e irrestrita, enaltecendo esses dois grandes entes queridos: o livro e a biblioteca, que apesar de "velhos", se renovam a cada dia... 


Há leitura para todos os gostos, para lazer, informação ou para estudo, vale tudo!
Porque qualquer leitura interessa, manuscrita, eletrônica ou em edição impressa.
Se o livro é velho, usado ou novo, leia de novo!  Se o livro é azul, verde, amarelo ou de qualquer cor, todos têm o seu valor!
Livro para adulto, jovem ou criança, em qualquer fase, há sempre esperança.
Para leitores exigentes, gêneros diferentes, livros de humor, de mistério ou de assunto sério.
E para manifestar a sinestesia? Pode ser livro de filosofia, de simbologia ou de poesia. Já para a coisa prática, livro de matemática, telemática ou de gramática.
Enfim... Eles podem estar todos lá, jogados em um canto da casa, sujos de poeira ou dispostos em uma prateleira; encaixotados em uma livraria, aguardando a busca com euforia; em uma biblioteca, já organizados e indexados, prontos para serem usados ou no ciberespaço, à espera do próximo passo.
Não abra mão, o importante é ter sempre um à mão! 

AnaLu

O Dia Nacional do Livro é comemorado em 29 de outubro, em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu nesta data, no ano de 1810. 





A Semana Nacional do Livro e da Biblioteca foi comemorada na Biblioteca da Faculdade CDL, com o projeto Selfie da leitura.

domingo, 26 de outubro de 2014

A hora da verdade, tardará, mas, chegará!

Usando o jargão dos anos 80, de autoria de Jan Carlzon, digo que chegou "a hora da verdade".  O autor chamou de "a hora da verdade" aquele momento especial, em que o cliente se depara com o pessoal da linha de frente da empresa, é a hora do atendimento, que, sendo de boa qualidade, o faz retornar e procurar novamente os serviços da mesma empresa. 26 de outubro representou a hora da verdade (não para mim). O povo optou em continuar com a mesma situação.

É duro constatar que depois de tantas falácias, a situação não ideal tenha sido vencedora. Mas, penso ser uma questão de tempo, os donos do poder vão ter que se deparar com os fatos reais que virão à tona, porque a realidade verdadeira não perdoa. Daí, é a oportunidade de dar a volta por cima e desfazer o que está consolidado. A verdade é que a verdade dói, por isso, mesmo que venha tardiamente, terá o efeito esperado, talvez até melhor.

De um contexto de ameaça sabemos que pode surgir uma grande oportunidade. Vamos torcer para que os representantes do bem dessa grande empresa Brasil tenham sabedoria para fazer a leitura dessa ameaça e transformá-la em uma excelente oportunidade para um Brasil melhor.

Acredito em um país alegre, colorido de verde, amarelo, azul e branco, e não em um país vermelho de raiva.


Dei o meu recado! 


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O prazer da leitura

Toda matéria sobre leitura tem espaço em Leitura e contexto, principalmente neste mês de outubro, mês da criança, do livro e da biblioteca. 

Vamos à matéria da Professora Wanda Camargo!

SALA DE AULA


O prazer da leitura

21/10/14 às 00:00 | Por Wanda Camargo

Embora a educação, em seu sentido lato, seja mais antiga, pois educamos de muitas formas, transmitindo conhecimentos indispensáveis à vida mesmo sem qualquer inventário formal, é a invenção da escrita que marca o início da História e, talvez, até mesmo da civilização. Um sistema organizado de caracteres tornou possível registrar fatos e ideias, de modo que fossem conhecidos por outras pessoas em outros lugares e tempos, e constituiu uma das maiores realizações culturais da humanidade.

A escrita trouxe a necessidade de ordenar e racionalizar o que será expresso, resultando em um verdadeiro salto neurolinguístico: melhoramos muito nossa capacidade de raciocinar quando aprendemos a escrever, e aprimoramos tanto mais essa habilidade, quanto mais temos o hábito da leitura.

Quem convive com crianças sabe que elas adoram histórias, em filmes, desenhos animados, teatro, videogames, revistas. Mas sabe também que nada supera uma história contada; o preâmbulo “era uma vez dois irmãos chamados João e Maria...” é o portal para que as crianças se tornem João ou Maria, percam-se em florestas escuras, entrem em casas feitas de doces, derrotem bruxas malvadas. A imaginação e a fantasia são desatadas, e medos e vitórias vividos na mente, que é onde tudo existe antes de ser realidade. Ver um ator representar o personagem é divertido, ser o personagem é essencial, precisamente por causa dessa possibilidade de criação interna.

Por isso, geralmente nos decepcionamos quando assistimos a um filme baseado em livro de que gostamos: os personagens não tem a mesma profundidade, os cenários não são como esperávamos, o ritmo da narrativa é outro, os diálogos são diferentes, tudo parece ter sido alterado. A comparação costuma ser injusta, pois são formas de arte totalmente diferentes. Quando lemos acontece algo semelhante ao ocorrido com as crianças, criamos nossa própria história, em nosso próprio tempo; se comparamos com outra pessoa ideias acerca de fatos ou protagonistas de um livro que ambos tenhamos lido, ficamos surpresos com o quanto as impressões são diferentes, “pessoais”, ainda que guardem total fidelidade ao enredo. 

Estudiosos da aprendizagem reforçam hoje a importância da imaginação no desenvolvimento das funções cognitivas, e a leitura constitui uma das melhores formas de despertar a imaginação. Ler é um grande prazer, como sabem até mesmo nossos jovens, os quais, na visão de outras gerações, parecem não gostar disso. Em outros tempos víamos pessoas lendo livros e jornais em público, na essência é a mesma coisa que fazem os que utilizam smartphones, tablets e outros; além de servir para jogos e comunicação, esses aparelhos servem também para ler notícias e romances, exatamente como se fazia outrora. 

A frase “No princípio criou Deus o céu e a terra...” que comove e desafia religiosos e não religiosos há milênios, já foi transmitida em todas as línguas, e em todas as formas: inscrições rúnicas, papiros, pergaminhos, códices, bíblias de Gutenberg, livros, fascículos, e todos os meios eletrônicos existentes e a criar. O conteúdo valerá sempre pelo que representa.

Mas, para os que os amam, livros são quase entes vivos. Exalam quando novos o perfume da novidade, velhos, algo que remete à primeira vez que foram lidos, são confortadores, bonitos, companheiros. Apesar de toda a tecnologia, ainda não se criou nada melhor.

Quando alguém lê histórias para crianças dá-lhes tempo e atenção; e a ideia de que é daqueles livros que vem as maravilhas, talvez seja a maneira mais carinhosa e eficaz de formar leitores.

Professora Wanda Camargo - assessora da presidência do Complexo de Ensino Superior do Brasil.


Fonte: BEMPARANÁ

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Palavra de mestre

Para celebrar o Dia do Professor, duas máximas de Rubem Alves:
“O professor é aquele que pega os alunos e diz: eis o mundo, eis aí o mundo, vejam, vejam, explorem!.” 
“Ensinar é um exercício de imortalidade, a gente ensina, a gente continua a viver na pessoa para a qual estou ensinando.”

domingo, 12 de outubro de 2014

"Sempre se sai de um livro mais rico do que se entrou"

Alexandre Garcia ressalta a importância dos livros e das bibliotecas, citando Castro Alves. Aproveitando o contexto de criança e leitura, posto aqui direto do G1.




BOM DIA BRASIL



Edição do dia 10/10/2014
10/10/2014 11h30 - Atualizado em 10/10/2014 12h07

'Livro é a porta de entrada do conhecimento', diz Alexandre Garcia

Para comentarista, 'país que não cuida das poucas bibliotecas que têm, é pais condenado ao atraso'.


Educação e bibliotecas andam juntas. Bibliotecas guardam o conhecimento de todas as conquistas do homem desde que ele se tornou um primata inteligente. Cuidar mal dos livros, como a gente viu, nos iguala aos nazistas que os queimavam. É um sacrilégio contra o acervo da civilização que nos dá o prazer intelectual de viver. Por coincidência, se denuncia o descaso com bibliotecas às vésperas do Dia da Criança.

Porque o livro é a porta de entrada do conhecimento que dá força às mentes em formação, ainda se preparando para os desafios da vida. O livro ensina, distrai, diverte, transforma. O leitor se torna um cúmplice do autor, mais do que isso, um coautor. O autor dá as palavras, a imaginação do leitor acrescenta-lhes cores e formas. Não é como um filme, que traz uma história já pronta, para um espectador passivo.

Sempre se sai de um livro mais rico do que se entrou. Comparado com um computador, o livro é sólido e não corre o risco de se desmanchar na nuvem. Mas se desmancha se mal cuidado. Por isso, país que não cuida das poucas bibliotecas que têm é pais condenado ao atraso, a nunca ter Prêmio Nobel de nada, a copiar e a não ter ideias. Diz um verso do poema de Castro Alves: "Oh! bendito o que semeia livros, livros à mancheia e manda o povo pensar.

Dia da criança é dia de receber livro de presente

Amplie as possibilidades da criança!
A leitura é o caminho para muitos lugares, lugares diferentes com novos ares. 
Com a prática da leitura, ela terá mais vocabulário, melhor compreensão, que amplia a dimensão de vida, de mundo e de futuro. 
A leitura é o meio para se chegar lá, naquele lugar, exatamente onde todos querem estar.
Criança que lê, criança que avança... E o futuro agradece!


sábado, 4 de outubro de 2014

Eleição! Vamos fazer a leitura do contexto?

Eleição!
O contexto pede posicionamento e reflexão,
Se eu tenho o poder do voto, por que negá-lo à nação?
Voto consciente, voto confiante, voto paixão.

Eleição!
Leitura de democracia, de direito cidadão.
Se eu tenho o poder do voto, por que negar a ação?
Não à abstenção! Sim à votação!



quarta-feira, 24 de setembro de 2014

País de leitores

Matéria interessante sobre o "Retratos da leitura no Brasil", veiculou hoje no Jornal O POVO de Fortaleza. Eu que tenho postado aqui algumas textos acerca da leitura, achei por bem destacar os trechos mais substanciais dessa matéria, de autoria de Fabiano dos Santos e de José Luiz Goldfarb e postá-la na íntegra logo abaixo.

“Mais importante do que a informação sobre quantos livros lemos ao ano é sabermos o que somos capazes de fazer com a leitura como cidadãos críticos e inventivos”

“O desafio de tornar o Brasil em um país de leitores passa por uma conjugação e pactuação entre o Estado e a sociedade civil.”

[É urgente que o Brasil entenda a leitura como um] “vetor estratégico para o desenvolvimento de uma nação.”

[Ler é o] “principal indicador educacional por ser preponderante na formação.”

Fabiano dos Santos




“Para erradicar várias doenças que a gente tinha no Brasil, o trabalho do Governo esteve associado à mobilização da sociedade, se tornando um hábito com o passar dos anos. A leitura tem que ser um desses hábitos.”

“O Brasil ainda não deu conta de entender a leitura como ‘mola mestre’ de uma sociedade. Os países que deram um salto em conhecimento e tecnologia fizeram da leitura uma plataforma de sua sociedade.”

“Não adianta fazer uma bienal e pronto. Precisamos de uma política que promova o livro e a leitura permanentemente."


José Luiz Goldfarb 








DEBATE. ESPAÇO O POVO 24/09/2014
País de leitores

Evento discute desafios do incentivo à leitura no Brasil com Fabiano dos Santos, do Ministério da Cultura




O que nos impede de ser um país de leitores? A entrevista aberta com o cearense Fabiano dos Santos, diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura (Minc), se pauta nesse questionamento para discutir políticas públicas de incentivo à leitura. O evento ocorre hoje, à 19 horas, no Espaço O POVO de Cultura & Arte.

A última edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” – que é realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL) e objetiva conhecer o comportamento e o perfil leitor da população – mostrou que somente 50% da população brasileira é leitora. Com o agravante de que, entre o percentual, está incluso a leitura estritamente curricular, o que revela que muitos brasileiros leem por “indicação” e não de modo espontâneo.

“Mais importante do que a informação sobre quantos livros lemos ao ano é sabermos o que somos capazes de fazer com a leitura como cidadãos críticos e inventivos”, destaca Fabiano dos Santos. De acordo com o diretor do Minc, o “desafio de tornar o Brasil em um país de leitores passa por uma conjugação e pactuação entre o Estado e a sociedade civil”, conforme preconiza o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL).

O cearense que já foi diretor do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe (Unesco) afirma ser urgente que o Brasil entenda a leitura como um “vetor estratégico para o desenvolvimento de uma nação”. Fabiano completa afirmando que ler é o “principal indicador educacional por ser preponderante na formação”, destaca. “Mais de 30% dos estudantes universitários são analfabetos funcionais, ou seja, não são capazes de compreender o que leem ou de escrever um texto com coerência”, pontua Fabiano, questionando sobre o impacto desse “analfabetismo” na capacidade de “promover inovações tecnológicas e sociais”.

“Vacina e mola”

José Luiz Goldfarb, coordenador do projeto “Rio, uma cidade de leitores”, propõe uma analogia entre as campanhas de incentivo à leitura e as campanhas de vacinação. “Para erradicar várias doenças que a gente tinha no Brasil, o trabalho do Governo esteve associado à mobilização da sociedade, se tornando um hábito com o passar dos anos. A leitura tem que ser um desses hábitos”, pontua. 

Goldfarb afirma que o fato de o Brasil estar se alfabetizando não indica que estamos construindo uma nação leitora. “O Brasil ainda não deu conta de entender a leitura como ‘mola mestre’ de uma sociedade. Os países que deram um salto em conhecimento e tecnologia fizeram da leitura uma plataforma de sua sociedade”, pontua, destacando a continuidade que o incentivo a leitura precisa ter. “Não adianta fazer uma bienal e pronto. Precisamos de uma política que promova o livro e a leitura permanentemente”.

Multimídia

Confira relação das bibliotecas públicas do Ceará: bit.ly/1DtyGxY

SERVIÇO

Entrevista aberta com Fabiano dos Santos.Quando: hoje, às 19 horas. 

Onde: Espaço O Povo de Cultura e Arte (Avenida Aguanambi, 282 - Joaquim Távora).Entrada franca 

Telefone: 3255.6172





domingo, 21 de setembro de 2014

Sabedoria de Fernando Pessoa

O imortal Fernando Pessoa dá lição de vida de forma tão motivadora, que movimenta qualquer um em busca do seu objetivo. Ele foca na importância da atitude, ingrediente indispensável para preparar o famoso CHA. Tolo é aquele que, munido apenas de conhecimento e habilidade, pensa em construir o seu palácio, porque se lhe falta a atitude, nenhuma pedra é erguida. Mesmo em contexto de êxito, ele só acontece se existir o querer, essa é a leitura dessa inteligente epígrafe.

Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali? (Fernando Pessoa)


domingo, 14 de setembro de 2014

Descartes: modernidade, contemporaneidade e posteridade



Reler sempre é bom, em novo contexto, há sempre uma nova leitura, mas, Descartes, é sempre Descartes!

Ele que é o patrocinador da dúvida, mas, a dúvida de Descartes, não é a dúvida de um cético, é a dúvida de quem pretende chegar o mais próximo possível da verdade, nem que seja por pouco tempo, porque sempre haverá algo ou alguém que a refute e gere novos conceitos, novos conhecimentos. Portanto, quanto maior for essa dúvida, mais certeza se terá do conhecimento obtido pela busca durante a investigação.

E para iniciar essa investigação, nada melhor do que o Método, constituído de fases, tão básicas, que as utilizamos, imperceptivelmente, todos os dias na solução de problemas, na busca da verdade, fazem realmente parte do nosso cotidiano - a verificação, a análise, a síntese e ordenação e a enumeração - e as Regras para a Direção do Espírito, das quais destaco a Regra IV:

"O método é necessário para a procura da verdade." (DESCARTES, 2005, p. 80)

Não podemos ter pressa na busca da resposta, sob pena de irmos ao encontro do que não é verdadeiro, devemos, portanto, fragmentar o problema em partes, partindo da mais simples para a mais complexa, enumerando-as e revisando-as ao final.




Sua relevância para a história da filosofia e para a própria ciência é fundamental, porque, a partir da "dúvida metódica" ele conseguiu diferenciar o científico do não científico. 

Tudo que veio depois dele, concordando, reagindo contrariamente ou completando, foi positivo no sentido da evolução do conhecimento e da ciência, com ele o racionalismo, o bom uso da razão, que ainda é usado hoje, conforme o contexto, e, a partir dele, a corrente oposta, o empirismo, de Locke, que usa os sentidos, que dá mais importância às ciências experimentais, mais adiante, o creticismo, de Kant, que encontra o ponto comum entre os dois, os sentidos modelados pela razão, e tantas outras correntes que vieram depois.

DESCARTES, René. Discurso do métodos: regras para a direção do espírito: texto integral. São paulo: Martin Claret, 2005. (Coleção a Obra-prima de Cada Autor)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Leitura que perdura


Já faz mais de vinte anos que fiz a leitura de "A Morte de Ivan Ilyich", de Leo Tolstoy e hoje me deparo com esse doodle do Google que o homenageia, na data de seu natalício. 

Apesar do tempo, a leitura perdura até hoje, fazendo-me transportar ao contexto dos anos 90, quando ainda funcionária do Banco do Estado do Ceará, recebi a coleção de livros literários, para incorporar ao acervo da Biblioteca, chamando-me a atenção para essa obra, o que acarretou na leitura imediata.

Ivan Ilyich busca significados para ressignificar a vida, revivendo a vida de imposições e de luta, para viver a morte em simplicidade e em paz.

Uma obra-prima!


Imagens reprodução do Google - doodle de Leo Tolstoy.



O Prazer da leitura



Encontrei um trecho muito bom de um texto de Karina de Freitas Silva Fernández, que resume o momento em que se dá a leitura por prazer. Apesar de fazer referência à biblioteca, que é oportuna, bem-vinda e lógica, não necessariamente esse momento pode acontecer sempre lá, mas na sua ambiência, ou seja, em meio a várias opções de leituras, sem quaisquer pressão para escolhas, seja de tempo, de autor ou de título, como a autora coloca, podendo ocorrer em frente a uma estante sortida de livros na escola ou em casa mesmo, na própria sala de aula, em uma livraria, em uma exposição de livros...

O importante é ler por prazer!

"O livro deve, pois, estar ao alcance do aluno. E não importa quanto tempo demore a encontrar o que deseja, afinal, biblioteca não é lugar de caça ao tesouro, não é um jogo com tempo para pegar o livro, tempo para sentar, tempo para ler, atividade medida no tempo. Os livros devem ser pegos, apalpados, vistos um a um. Devem ser objetos de empatia. Deve-se ter o gosto pelo formato do livro, pela sua apresentação, pelas suas cores, pelos seus títulos. Num universo com centenas de livros, é difícil optar por um. Todavia, certamente, embora demore 15, 20 ou 30 minutos, quando o aluno encontrar o livro que tanto busca, a leitura será a mais prazerosa possível." (A FORMAÇÃO DO LEITOR PELA LEITURA IMAGÉTICA DO TEXTO LITERÁRIO)






domingo, 7 de setembro de 2014

Independência: leitura imagética do contexto


Que a água invada, na medida certa, as terras, 
Que estas sejam molhadas o suficiente, 
Sem lutas, sem discórdias e sem guerras,
Para que as matas floresçam abundantemente...
Nos campos, nas florestas e nas serras,
E deem raízes, ramos, sombras e frutos, para um Brasil mais independente!


AnaLu