No contexto de adversidades,
Nas situações de risco eminente,
Deixo a Luz Divina entrar,
Faço ponte com quem amo,
Me agarro com quem amo,
Me espalho por inteira,
E recebo toda a cobertura!
AnaLu
Espaço para registrar ações, fatos, escolhas e decisões do cotidiano, que, para serem compreendidas, dependem da leitura que se faz e do contexto em que se vive, na Biblioteconomia, na Arquivologia, na natureza, na família e no dia a dia.
A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra (CORTELA, 2010).
Todo jardim começa com uma história de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma. Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles (Rubem Alves).
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você (Mário Quintana).
Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente (Henfil).
Uma flor é sempre uma flor, quer nascida em rico jardim, quer nascida no lago, na campina. Todas, primeiro botão, depois desabrocham para a vida (Maria da Conceição Farias, Concita).
Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a ideia de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto (VERÍSSIMO, apud BRANDÃO, 2010).
Há por essa imensidão do Brasil, sim, há, centenas de professores e bibliotecários idealistas lutando para realizar alguma coisa contra currículos esquisitos, diretores obsoletos, normas mal formuladas, entraves burocráticos, kafkianos, incompreensões. Porém, eles vão em frente (BRANDÃO, 2010).