domingo, 26 de outubro de 2014

A hora da verdade, tardará, mas, chegará!

Usando o jargão dos anos 80, de autoria de Jan Carlzon, digo que chegou "a hora da verdade".  O autor chamou de "a hora da verdade" aquele momento especial, em que o cliente se depara com o pessoal da linha de frente da empresa, é a hora do atendimento, que, sendo de boa qualidade, o faz retornar e procurar novamente os serviços da mesma empresa. 26 de outubro representou a hora da verdade (não para mim). O povo optou em continuar com a mesma situação.

É duro constatar que depois de tantas falácias, a situação não ideal tenha sido vencedora. Mas, penso ser uma questão de tempo, os donos do poder vão ter que se deparar com os fatos reais que virão à tona, porque a realidade verdadeira não perdoa. Daí, é a oportunidade de dar a volta por cima e desfazer o que está consolidado. A verdade é que a verdade dói, por isso, mesmo que venha tardiamente, terá o efeito esperado, talvez até melhor.

De um contexto de ameaça sabemos que pode surgir uma grande oportunidade. Vamos torcer para que os representantes do bem dessa grande empresa Brasil tenham sabedoria para fazer a leitura dessa ameaça e transformá-la em uma excelente oportunidade para um Brasil melhor.

Acredito em um país alegre, colorido de verde, amarelo, azul e branco, e não em um país vermelho de raiva.


Dei o meu recado! 


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O prazer da leitura

Toda matéria sobre leitura tem espaço em Leitura e contexto, principalmente neste mês de outubro, mês da criança, do livro e da biblioteca. 

Vamos à matéria da Professora Wanda Camargo!

SALA DE AULA


O prazer da leitura

21/10/14 às 00:00 | Por Wanda Camargo

Embora a educação, em seu sentido lato, seja mais antiga, pois educamos de muitas formas, transmitindo conhecimentos indispensáveis à vida mesmo sem qualquer inventário formal, é a invenção da escrita que marca o início da História e, talvez, até mesmo da civilização. Um sistema organizado de caracteres tornou possível registrar fatos e ideias, de modo que fossem conhecidos por outras pessoas em outros lugares e tempos, e constituiu uma das maiores realizações culturais da humanidade.

A escrita trouxe a necessidade de ordenar e racionalizar o que será expresso, resultando em um verdadeiro salto neurolinguístico: melhoramos muito nossa capacidade de raciocinar quando aprendemos a escrever, e aprimoramos tanto mais essa habilidade, quanto mais temos o hábito da leitura.

Quem convive com crianças sabe que elas adoram histórias, em filmes, desenhos animados, teatro, videogames, revistas. Mas sabe também que nada supera uma história contada; o preâmbulo “era uma vez dois irmãos chamados João e Maria...” é o portal para que as crianças se tornem João ou Maria, percam-se em florestas escuras, entrem em casas feitas de doces, derrotem bruxas malvadas. A imaginação e a fantasia são desatadas, e medos e vitórias vividos na mente, que é onde tudo existe antes de ser realidade. Ver um ator representar o personagem é divertido, ser o personagem é essencial, precisamente por causa dessa possibilidade de criação interna.

Por isso, geralmente nos decepcionamos quando assistimos a um filme baseado em livro de que gostamos: os personagens não tem a mesma profundidade, os cenários não são como esperávamos, o ritmo da narrativa é outro, os diálogos são diferentes, tudo parece ter sido alterado. A comparação costuma ser injusta, pois são formas de arte totalmente diferentes. Quando lemos acontece algo semelhante ao ocorrido com as crianças, criamos nossa própria história, em nosso próprio tempo; se comparamos com outra pessoa ideias acerca de fatos ou protagonistas de um livro que ambos tenhamos lido, ficamos surpresos com o quanto as impressões são diferentes, “pessoais”, ainda que guardem total fidelidade ao enredo. 

Estudiosos da aprendizagem reforçam hoje a importância da imaginação no desenvolvimento das funções cognitivas, e a leitura constitui uma das melhores formas de despertar a imaginação. Ler é um grande prazer, como sabem até mesmo nossos jovens, os quais, na visão de outras gerações, parecem não gostar disso. Em outros tempos víamos pessoas lendo livros e jornais em público, na essência é a mesma coisa que fazem os que utilizam smartphones, tablets e outros; além de servir para jogos e comunicação, esses aparelhos servem também para ler notícias e romances, exatamente como se fazia outrora. 

A frase “No princípio criou Deus o céu e a terra...” que comove e desafia religiosos e não religiosos há milênios, já foi transmitida em todas as línguas, e em todas as formas: inscrições rúnicas, papiros, pergaminhos, códices, bíblias de Gutenberg, livros, fascículos, e todos os meios eletrônicos existentes e a criar. O conteúdo valerá sempre pelo que representa.

Mas, para os que os amam, livros são quase entes vivos. Exalam quando novos o perfume da novidade, velhos, algo que remete à primeira vez que foram lidos, são confortadores, bonitos, companheiros. Apesar de toda a tecnologia, ainda não se criou nada melhor.

Quando alguém lê histórias para crianças dá-lhes tempo e atenção; e a ideia de que é daqueles livros que vem as maravilhas, talvez seja a maneira mais carinhosa e eficaz de formar leitores.

Professora Wanda Camargo - assessora da presidência do Complexo de Ensino Superior do Brasil.


Fonte: BEMPARANÁ

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Dia do Arquivista: comemorando do melhor jeito

Curso introdutório de arquivo para a equipe Mrh ArquivosDividindo e multiplicando conhecimento. Dia do Arquivista, melhor forma de comemorar, não há!







quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Palavra de mestre

Para celebrar o Dia do Professor, duas máximas de Rubem Alves:
“O professor é aquele que pega os alunos e diz: eis o mundo, eis aí o mundo, vejam, vejam, explorem!.” 
“Ensinar é um exercício de imortalidade, a gente ensina, a gente continua a viver na pessoa para a qual estou ensinando.”

domingo, 12 de outubro de 2014

"Sempre se sai de um livro mais rico do que se entrou"

Alexandre Garcia ressalta a importância dos livros e das bibliotecas, citando Castro Alves. Aproveitando o contexto de criança e leitura, posto aqui direto do G1.




BOM DIA BRASIL



Edição do dia 10/10/2014
10/10/2014 11h30 - Atualizado em 10/10/2014 12h07

'Livro é a porta de entrada do conhecimento', diz Alexandre Garcia

Para comentarista, 'país que não cuida das poucas bibliotecas que têm, é pais condenado ao atraso'.


Educação e bibliotecas andam juntas. Bibliotecas guardam o conhecimento de todas as conquistas do homem desde que ele se tornou um primata inteligente. Cuidar mal dos livros, como a gente viu, nos iguala aos nazistas que os queimavam. É um sacrilégio contra o acervo da civilização que nos dá o prazer intelectual de viver. Por coincidência, se denuncia o descaso com bibliotecas às vésperas do Dia da Criança.

Porque o livro é a porta de entrada do conhecimento que dá força às mentes em formação, ainda se preparando para os desafios da vida. O livro ensina, distrai, diverte, transforma. O leitor se torna um cúmplice do autor, mais do que isso, um coautor. O autor dá as palavras, a imaginação do leitor acrescenta-lhes cores e formas. Não é como um filme, que traz uma história já pronta, para um espectador passivo.

Sempre se sai de um livro mais rico do que se entrou. Comparado com um computador, o livro é sólido e não corre o risco de se desmanchar na nuvem. Mas se desmancha se mal cuidado. Por isso, país que não cuida das poucas bibliotecas que têm é pais condenado ao atraso, a nunca ter Prêmio Nobel de nada, a copiar e a não ter ideias. Diz um verso do poema de Castro Alves: "Oh! bendito o que semeia livros, livros à mancheia e manda o povo pensar.

Dia da criança é dia de receber livro de presente

Amplie as possibilidades da criança!
A leitura é o caminho para muitos lugares, lugares diferentes com novos ares. 
Com a prática da leitura, ela terá mais vocabulário, melhor compreensão, que amplia a dimensão de vida, de mundo e de futuro. 
A leitura é o meio para se chegar lá, naquele lugar, exatamente onde todos querem estar.
Criança que lê, criança que avança... E o futuro agradece!


sábado, 4 de outubro de 2014

Eleição! Vamos fazer a leitura do contexto?

Eleição!
O contexto pede posicionamento e reflexão,
Se eu tenho o poder do voto, por que negá-lo à nação?
Voto consciente, voto confiante, voto paixão.

Eleição!
Leitura de democracia, de direito cidadão.
Se eu tenho o poder do voto, por que negar a ação?
Não à abstenção! Sim à votação!



quarta-feira, 24 de setembro de 2014

País de leitores

Matéria interessante sobre o "Retratos da leitura no Brasil", veiculou hoje no Jornal O POVO de Fortaleza. Eu que tenho postado aqui algumas textos acerca da leitura, achei por bem destacar os trechos mais substanciais dessa matéria, de autoria de Fabiano dos Santos e de José Luiz Goldfarb e postá-la na íntegra logo abaixo.

“Mais importante do que a informação sobre quantos livros lemos ao ano é sabermos o que somos capazes de fazer com a leitura como cidadãos críticos e inventivos”

“O desafio de tornar o Brasil em um país de leitores passa por uma conjugação e pactuação entre o Estado e a sociedade civil.”

[É urgente que o Brasil entenda a leitura como um] “vetor estratégico para o desenvolvimento de uma nação.”

[Ler é o] “principal indicador educacional por ser preponderante na formação.”

Fabiano dos Santos




“Para erradicar várias doenças que a gente tinha no Brasil, o trabalho do Governo esteve associado à mobilização da sociedade, se tornando um hábito com o passar dos anos. A leitura tem que ser um desses hábitos.”

“O Brasil ainda não deu conta de entender a leitura como ‘mola mestre’ de uma sociedade. Os países que deram um salto em conhecimento e tecnologia fizeram da leitura uma plataforma de sua sociedade.”

“Não adianta fazer uma bienal e pronto. Precisamos de uma política que promova o livro e a leitura permanentemente."


José Luiz Goldfarb 








DEBATE. ESPAÇO O POVO 24/09/2014
País de leitores

Evento discute desafios do incentivo à leitura no Brasil com Fabiano dos Santos, do Ministério da Cultura




O que nos impede de ser um país de leitores? A entrevista aberta com o cearense Fabiano dos Santos, diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura (Minc), se pauta nesse questionamento para discutir políticas públicas de incentivo à leitura. O evento ocorre hoje, à 19 horas, no Espaço O POVO de Cultura & Arte.

A última edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” – que é realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL) e objetiva conhecer o comportamento e o perfil leitor da população – mostrou que somente 50% da população brasileira é leitora. Com o agravante de que, entre o percentual, está incluso a leitura estritamente curricular, o que revela que muitos brasileiros leem por “indicação” e não de modo espontâneo.

“Mais importante do que a informação sobre quantos livros lemos ao ano é sabermos o que somos capazes de fazer com a leitura como cidadãos críticos e inventivos”, destaca Fabiano dos Santos. De acordo com o diretor do Minc, o “desafio de tornar o Brasil em um país de leitores passa por uma conjugação e pactuação entre o Estado e a sociedade civil”, conforme preconiza o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL).

O cearense que já foi diretor do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe (Unesco) afirma ser urgente que o Brasil entenda a leitura como um “vetor estratégico para o desenvolvimento de uma nação”. Fabiano completa afirmando que ler é o “principal indicador educacional por ser preponderante na formação”, destaca. “Mais de 30% dos estudantes universitários são analfabetos funcionais, ou seja, não são capazes de compreender o que leem ou de escrever um texto com coerência”, pontua Fabiano, questionando sobre o impacto desse “analfabetismo” na capacidade de “promover inovações tecnológicas e sociais”.

“Vacina e mola”

José Luiz Goldfarb, coordenador do projeto “Rio, uma cidade de leitores”, propõe uma analogia entre as campanhas de incentivo à leitura e as campanhas de vacinação. “Para erradicar várias doenças que a gente tinha no Brasil, o trabalho do Governo esteve associado à mobilização da sociedade, se tornando um hábito com o passar dos anos. A leitura tem que ser um desses hábitos”, pontua. 

Goldfarb afirma que o fato de o Brasil estar se alfabetizando não indica que estamos construindo uma nação leitora. “O Brasil ainda não deu conta de entender a leitura como ‘mola mestre’ de uma sociedade. Os países que deram um salto em conhecimento e tecnologia fizeram da leitura uma plataforma de sua sociedade”, pontua, destacando a continuidade que o incentivo a leitura precisa ter. “Não adianta fazer uma bienal e pronto. Precisamos de uma política que promova o livro e a leitura permanentemente”.

Multimídia

Confira relação das bibliotecas públicas do Ceará: bit.ly/1DtyGxY

SERVIÇO

Entrevista aberta com Fabiano dos Santos.Quando: hoje, às 19 horas. 

Onde: Espaço O Povo de Cultura e Arte (Avenida Aguanambi, 282 - Joaquim Távora).Entrada franca 

Telefone: 3255.6172





domingo, 21 de setembro de 2014

Sabedoria de Fernando Pessoa

O imortal Fernando Pessoa dá lição de vida de forma tão motivadora, que movimenta qualquer um em busca do seu objetivo. Ele foca na importância da atitude, ingrediente indispensável para preparar o famoso CHA. Tolo é aquele que, munido apenas de conhecimento e habilidade, pensa em construir o seu palácio, porque se lhe falta a atitude, nenhuma pedra é erguida. Mesmo em contexto de êxito, ele só acontece se existir o querer, essa é a leitura dessa inteligente epígrafe.

Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali? (Fernando Pessoa)


domingo, 14 de setembro de 2014

Descartes: modernidade, contemporaneidade e posteridade



Reler sempre é bom, em novo contexto, há sempre uma nova leitura, mas, Descartes, é sempre Descartes!

Ele que é o patrocinador da dúvida, mas, a dúvida de Descartes, não é a dúvida de um cético, é a dúvida de quem pretende chegar o mais próximo possível da verdade, nem que seja por pouco tempo, porque sempre haverá algo ou alguém que a refute e gere novos conceitos, novos conhecimentos. Portanto, quanto maior for essa dúvida, mais certeza se terá do conhecimento obtido pela busca durante a investigação.

E para iniciar essa investigação, nada melhor do que o Método, constituído de fases, tão básicas, que as utilizamos, imperceptivelmente, todos os dias na solução de problemas, na busca da verdade, fazem realmente parte do nosso cotidiano - a verificação, a análise, a síntese e ordenação e a enumeração - e as Regras para a Direção do Espírito, das quais destaco a Regra IV:

"O método é necessário para a procura da verdade." (DESCARTES, 2005, p. 80)

Não podemos ter pressa na busca da resposta, sob pena de irmos ao encontro do que não é verdadeiro, devemos, portanto, fragmentar o problema em partes, partindo da mais simples para a mais complexa, enumerando-as e revisando-as ao final.




Sua relevância para a história da filosofia e para a própria ciência é fundamental, porque, a partir da "dúvida metódica" ele conseguiu diferenciar o científico do não científico. 

Tudo que veio depois dele, concordando, reagindo contrariamente ou completando, foi positivo no sentido da evolução do conhecimento e da ciência, com ele o racionalismo, o bom uso da razão, que ainda é usado hoje, conforme o contexto, e, a partir dele, a corrente oposta, o empirismo, de Locke, que usa os sentidos, que dá mais importância às ciências experimentais, mais adiante, o creticismo, de Kant, que encontra o ponto comum entre os dois, os sentidos modelados pela razão, e tantas outras correntes que vieram depois.

DESCARTES, René. Discurso do métodos: regras para a direção do espírito: texto integral. São paulo: Martin Claret, 2005. (Coleção a Obra-prima de Cada Autor)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Leitura que perdura


Já faz mais de vinte anos que fiz a leitura de "A Morte de Ivan Ilyich", de Leo Tolstoy e hoje me deparo com esse doodle do Google que o homenageia, na data de seu natalício. 

Apesar do tempo, a leitura perdura até hoje, fazendo-me transportar ao contexto dos anos 90, quando ainda funcionária do Banco do Estado do Ceará, recebi a coleção de livros literários, para incorporar ao acervo da Biblioteca, chamando-me a atenção para essa obra, o que acarretou na leitura imediata.

Ivan Ilyich busca significados para ressignificar a vida, revivendo a vida de imposições e de luta, para viver a morte em simplicidade e em paz.

Uma obra-prima!


Imagens reprodução do Google - doodle de Leo Tolstoy.



O Prazer da leitura



Encontrei um trecho muito bom de um texto de Karina de Freitas Silva Fernández, que resume o momento em que se dá a leitura por prazer. Apesar de fazer referência à biblioteca, que é oportuna, bem-vinda e lógica, não necessariamente esse momento pode acontecer sempre lá, mas na sua ambiência, ou seja, em meio a várias opções de leituras, sem quaisquer pressão para escolhas, seja de tempo, de autor ou de título, como a autora coloca, podendo ocorrer em frente a uma estante sortida de livros na escola ou em casa mesmo, na própria sala de aula, em uma livraria, em uma exposição de livros...

O importante é ler por prazer!

"O livro deve, pois, estar ao alcance do aluno. E não importa quanto tempo demore a encontrar o que deseja, afinal, biblioteca não é lugar de caça ao tesouro, não é um jogo com tempo para pegar o livro, tempo para sentar, tempo para ler, atividade medida no tempo. Os livros devem ser pegos, apalpados, vistos um a um. Devem ser objetos de empatia. Deve-se ter o gosto pelo formato do livro, pela sua apresentação, pelas suas cores, pelos seus títulos. Num universo com centenas de livros, é difícil optar por um. Todavia, certamente, embora demore 15, 20 ou 30 minutos, quando o aluno encontrar o livro que tanto busca, a leitura será a mais prazerosa possível." (A FORMAÇÃO DO LEITOR PELA LEITURA IMAGÉTICA DO TEXTO LITERÁRIO)






domingo, 7 de setembro de 2014

Independência: leitura imagética do contexto


Que a água invada, na medida certa, as terras, 
Que estas sejam molhadas o suficiente, 
Sem lutas, sem discórdias e sem guerras,
Para que as matas floresçam abundantemente...
Nos campos, nas florestas e nas serras,
E deem raízes, ramos, sombras e frutos, para um Brasil mais independente!


AnaLu

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Livro companheiro

Um livro é companheiro para todas as horas, seja ele de qualquer formato, de qualquer gênero, de qualquer autor, a afirmação é apenas a confirmação da primeira, segunda e terceira leis de Ranganathan.

Livro que traz conhecimento e cultura, provocando aprendizagem para a evolução do saber, fazendo a cidadania acontecer.


Tenho sempre um a mão, porque toda hora é hora de uma boa leitura!

domingo, 24 de agosto de 2014

Leitura: projetos mil!

Nunca se falou tanto de incentivo à leitura! São tantos os projetos, as iniciativas, as ações de voluntariado, tanto na esfera pública como privada, que resolvi reunir algumas veiculadas nos dois últimos meses, aqui nesse espaço de leitura e contexto.

Creio que estamos caminhando rumo a uma sociedade com mais letramento, no sentido mais novo da palavra, mais consciente, interpretativa e crítica e, portanto, mais responsável, se de um lado temos aqueles que proporcionam essa condição, por outro, temos os beneficiados, que, em futuro breve, estarão também contribuindo com o próximo, comprometidos com esse mesmo fim.

Não basta aprender a ler e escrever no sentido de cumprir o programa escolar, há também a necessidade de ampliar esse processo, indo além, com novas oportunidades de leitura, novas interações e descobertas.

Leitura fora da sala de aula, dentro de outro contexto, livre das amarras e da obrigação, proporcionando liberdade de escolhas, faz a imaginação fluir e amplia conhecimentos. 

Parabéns a todos envolvidos!

Projeto estimula a leitura em áreas sem bibliotecas

Dois ônibus adaptado como biblioteca e sala de leitura levarão 4 mil livros para cerca de 20 mil pessoas em áreas da cidade onde há carência de bibliotecas, principalmente nas zonas Norte e Oeste do Rio de Janeiro. Amanhã (26) começa a terceira edição do projeto na Praça do Estácio, às 10h, e às 14h, no Parque Madureira. 80% dos autores são brasileiros e há cerca de 60 livros em braile. O projeto funcionará até dezembro.
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Fonte: Brasil 247
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Biblioteca comunitária

Christian Rizzi/Gazeta do Povo
  
Quando o poder público não atende à necessidade da população, a comunidade se une para buscar melhorias comuns. Foi o que aconteceu no bairro Cidade Nova, em Foz do Iguaçu, onde os moradores criaram uma biblioteca. Tudo começou há três anos, quando eles perceberam que o bairro estava abandonado. Ter uma biblioteca na região era uma das prioridades. Com o objetivo de dar voz às reivindicações, surgiu, inicialmente, um jornal impresso e digital. Para produzir o material e fazer reuniões, eles alugaram um espaço, em uma garagem. Pagaram aluguel do próprio bolso por oito meses. A ideia cresceu e com o tempo os moradores passaram a ocupar um prédio que pertencia ao governo estadual, em sistema de comodato. Ali fundaram a Biblioteca Comunitária Cidade Nova Informa (CNI).
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Jovens Leitores, da Educação de Taboão da Serra, incentiva leitura entre alunos
Por Prefeitura Municipal de Taboão da Serra | 22/08/2014

Programa “Jovens Leitores” distribui gratuitamente livros de literatura para os alunos da rede municipal de ensino 

O escritor e cartunistas Ziraldo, autor de “O menino maluquinho”, costuma dizer que “o importante é motivar a criança para a leitura, para a aventura de ler”. Considerando este pensamento, podemos afirmar a Prefeitura de Taboão da Serra está no caminho certo. A Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, criou o programa “Jovens Leitores”, que distribui, gratuitamente, livros de literatura para os alunos da rede municipal de ensino.

Segundo o secretário da pasta, João Medeiros de Sá Filho, o intuito do programa é incentivar a leitura para que os alunos criem o hábito. “Pesquisas em todo o mundo apontam que a criança que aprende a ler desde cedo, se comunica melhor, além de desenvolver a imaginação e a criatividade” – explica. “Através do ‘Jovens Leitores’ incentivamos este hábito que traz inúmeros benefícios para toda a vida, como adquirir conhecimentos, melhora no vocabulário e até adquire valores” – completa.
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Projeto Leitura no Parque chega a Angra dos Reis, na Costa Verde do RJ 
Do G1 Sul do Rio e Costa Verde

Ele usa atividades lúdicas para incentivar contato com universo literário. 
Ações serão realizadas no sábado (23), na Praça da Matriz, no Centro. 


Projeto Leitura no Parque em Engenheiro Passos, distrito de Resende, em julho de 2014
Foto: Reprodução/TV Rio Sul) 

Mais uma edição do projeto Leitura no Parque será realizada no sábado (23), desta vez em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro. A iniciativa visa incentivar o contato com os livros através de atividades como contação de histórias, rodas de leitura e doações de obras literárias para as crianças, explica a organização. 

O projeto será realizado das 9h ao meio-dia, na Praça da Matriz, no Centro. A participação é gratuita, e a classificação é livre. 
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Fonte: G1
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Bibliotecas levam atividades literárias à praça

Evento faz parte do mês do folclore realizado em Aracaju 

(Fotos: Ascom Funcaju)

A partir de uma ação do Projeto “Bibliotecas em Rede”, seis bibliotecas públicas de Sergipe, participaram da ação “Biblioteca na Praça: Um Convite a Leitura”, realizada nesta sexta-feira, 15, na Praça Fausto Cardoso, Centro de Aracaju. O evento faz parte da programação especial do mês de folclore e busca criar uma proximidade maior entre as pessoas e o ambiente literário.

Duas unidades da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) participaram da ação, as bibliotecas Clodomir Silva e Ivone de Menezes Vieira. Além destas, estiveram presentes as Biblioteca Pública Epifânio Dória, Biblioteca Infantil Aglaé Fontes de Alencar, Biblioteca Pública de Barra dos Coqueiros e a Biblioteca Pública Livro Aberto, de São Cristóvão. 
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Fonte: Infonet
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Projeto de incentivo a leitura é desenvolvido no Recanto do Saber em Jateí 

Foto: José Carlos/Fátima News 

No município de Jateí no Centro Municipal de Educação Infantil Recanto de Saber esta sendo desenvolvido o Projeto "Plante uma semente e colha um leitor" com os alunos do Maternal II A matutino e vespertino, na direção de Maria Raimunda Bezerra através da Secretaria de Educação Cultura, Esporte e Lazer.

Neste projeto pretendem-se inserir o ato de ler de todos os envolvidos na construção do conhecimento escolar, como professor, alunos, pais e equipe pedagógica, na qual se trata de uma posição desafiadora amorosa e trabalhosa das educadoras responsáveis. A secretária de educação Eleni Felipe explica que o projeto vem com intenção de proporcionar aos alunos condições reais de interação ao mundo letrado, aonde estes venham a descobrir que a leitura traz prazer e moção aquele que tem o hábito. "Não basta apenas ter consciência de que a leitura é indispensável à formação do homem, é necessário criar meios para que o ato se torne uma realidade concreta na vida de cada indivíduo, começando na educação infantil" explica Eleni.
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Fonte: Fatimanews
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Samaúma das Palavras: um espaço livre e interativo com a leitura

Por: Jéssica Alves
Da reportagem

A leitura é algo indispensável no desenvolvimento do ser humano, pois desde o momento em que começa a conhecer ou a compreender o mundo que o cerca, abre portas para a reflexão e o conhecimento. A importância da leitura está na formação de cidadãos mais informativos e críticos dentro de uma sociedade.

Com o objetivo de incentivar a leitura entre os amapaenses, a direção do Museu Sacaca iniciou no dia 1º de julho o projeto Samaúma das Palavras, que proporciona aos participantes um espaço de liberdade e total interação com a leitura, voltado à propagação do som das palavras literárias e contações de histórias; leituras em voz alta ou silenciosas. Ao lado dela, um quiosque com livros foi montado para agradar a demanda do público de todas as idades.

A novidade desse espaço é que cada leitor poderá ler à sombra da samaumeira ou levar a obra para casa, deixando anotado o título do livro emprestado e o dia que terá de devolver. Não haverá bibliotecários, o conceito está em, justamente, desenvolver a consciência, a educação e a responsabilidade de cada leitor em retornar com os empréstimos dos livros. Doações de novas obras também acontecerão da mesma forma. Ao doar, cada um registrará no livro a sua doação.
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sábado, 9 de agosto de 2014

Ser pai também é ler para o filho!

Ler um livro, ler momentos, ler a vida. 


Ler para que o filho interprete a mensagem da sua maneira, sabendo que mais adiante ele mesmo fará a sua leitura, do seu modo, conforme o seu contexto, mesmo que o pai tenha que orientá-lo durante o percurso da subida dos degraus. Educação!


sexta-feira, 25 de julho de 2014

... E tenho escrito!


Uma história envolvente, que mexe com a gente, uma frase que encanta ou uma expressão que espanta, um personagem misterioso com passado glorioso. No contexto, tudo é muito pensado, nada é dispensado.

Ao leitor, a capacidade de viajar sem sair do lugar, encontrando em cada tempo, um advento, em cada olhar, um novo luar, em cada momento, mais conhecimento. É mágico e fabuloso, criterioso e cuidadoso em passar a mensagem e proporcionar a tal viajem.

Escritor que planta semente e faz virar árvore na mente da gente. 


Poeta profeta, cronista realista, crítico analítico, romancista simbolista, ensaísta humanista ou novelista futurista, todos encantam alguém ao escreverem seus trabalhos como ninguém.

Cada um com seu gênero, nenhum é efêmero, em qualquer modalidade, a leitura é de imortalidade. 

Ao escritor criador, minha atenção e admiração, meu grito favorito... E tenho escrito!


quinta-feira, 24 de julho de 2014

Perdas na literatura

Resolvi fazer este post para ver se as perdas se encerram por aqui, apesar de o mês de julho ainda não ter acabado; primeiro, Ivan Junqueira (3), em seguida, João Ubaldo Ribeiro (18), depois, Rubem Alves (19) e agora Ariano Suassuna (23). 

O que estará planejando o Senhor para este mês de julho de 2014, que já soma quatro perdas de grandes mestres da Literatura?

Uma apoteose literária para a grande plateia celestial?

Uma sessão de longa metragem nos confins do infinito?

Uma retrospectiva epopeica alucinada de feitos literários heroicos nos céus? 

Uma aula espetáculo com direito a camarotes nas nuvens?

Com certeza, cada um desses mestres, ao seu estilo, promoverá deleite aos ouvidos, aos olhos, à mente e ao coração de todos que assistirem ao grande espetáculo, que, em função de suas peculiaridades, poderá enveredar para uma diversidade sem fim.

Apesar de outras atividades, a Literatura foi o ponto intercessor dos quatro e cada um soube conduzi-la com maestria, de modo inigualável, conforme seu contexto

Precursores de ideias e recebedores de prêmios com repercussão nacional e internacional, faço a leitura sintética de cada um deles... 

O primeiro teve sua poesia traduzida para diversas línguas: espanhol, alemão, francês, inglês, italiano, dinamarquês, russo e chinês, abordando questões políticas e metafísicas.



O segundo retratava o contexto social do Brasil, incluindo também a cultura portuguesa e a cultura africana



O terceiro preocupava-se com assuntos religiosos, educacionais e existenciais, explorando a essência do homem e a alma do ser.



O quarto defendia de forma ferrenha a cultura do Nordeste do Brasil, principalmente com o Movimento Armorial, através do qual buscava revigorar a identidade nordestina.



Deixaram para a posteridade o legado de uma biblioteca imensa de obras que enriquecem a tradição e a história literária brasileira.

O 25 de Julho deste ano, Dia do Escritor, estará de luto.

sábado, 5 de julho de 2014

Olha o passe!



Na copa da leitura, o passe certo é livro de mão em mão, porque a ordem é não deixar o amigo na mão, seja por intermédio de projetos sociais, bibliotecas ou ações pessoais.

Emprestando, trocando, presenteando, doando, participando, simplesmente, passando adiante, incentivando a leitura.

Olha o passe... No contexto de união, o livro já tá na mão!




quarta-feira, 2 de julho de 2014

No estádio da leitura, o céu é o limite!


Já imaginaram um estágio coberto por livros! Muitos livros pelos ares...

Livros que flutuam no céu esperando a leitura de leitores vorazes.

Livros que aguardam conexão, primeiro pela mente, depois pelo toque da mão e, por fim, pelos olhos atentos de leitores sedentos.

É um contexto de convite, onde o céu é o limite!