A imagem em questão, "Loves of BookS, Conceptual Image", do artista SMETEK (em Art.com), retrata uma figura humana formada por livros numa pose peculiar do tango.
Espaço para registrar ações, fatos, escolhas e decisões do cotidiano, que, para serem compreendidas, dependem da leitura que se faz e do contexto em que se vive, na Biblioteconomia, na Arquivologia, na natureza, na família e no dia a dia.
sábado, 26 de julho de 2025
Dançar com livros
domingo, 20 de julho de 2025
Santos Dumont: pai da aviação
Santos Dumont, mais do que criativo foi inovador e ousado. Ele, que navegou pelo ar, é o pai da aviação.
Hoje é o seu aniversário e nada mais brilhante do que homenageá-lo com essa visita que fiz ao Museu Casa Santos Dumont, que fica em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
A casa é cheia de ideias inovadoras, desde a escada até o chuveiro de água quente no banheiro.
domingo, 13 de julho de 2025
Arquivo em ação: o trabalho não para
sábado, 5 de julho de 2025
Uso indevido da expressão “Arquivo Morto”
No cotidiano das empresas, instituições e entre gestores leigos é muito comum ouvir a expressão “arquivo morto”, para se referir a documentos que não estão em uso frequente.
Há nessas organizações até espaços destinados ao arquivo com placas na porta que indicam essa expressão. Também há indústrias que ainda fabricam caixas com a expressão estampada, que são comercializadas no mercado e inseridas nos diversos arquivos, reforçando ainda mais essa ideia errônea.
E com certeza as pessoas que lidam com a documentação dessas empresas não são profissionais da área, com formação e capacidade específicas para dar a devida atenção e gestão junto aos arquivos.
Apesar de ser ainda muito difundido, esse termo é tecnicamente incorreto e pode induzir a interpretações equivocadas sobre a função e o valor dos arquivos.
A denominação “arquivo morto” sugere que os documentos armazenados perderam sua importância, como se estivessem inutilizados ou obsoletos, assim como se todas as informações neles contidas de nada mais valessem. No entanto, do ponto de vista arquivístico, os documentos que não são mais utilizados rotineiramente, mas que ainda possuem valor legal, administrativo, fiscal, histórico ou informativo, fazem parte da fase intermediária ou permanente do ciclo de vida documental. Eles devem ser mantidos de forma organizada, acessível e segura, pois podem ser requeridos a qualquer momento por motivo legal, informativo ou para a reconstrução da memória institucional.
O uso do termo “arquivo morto” revela, além de uma imprecisão técnica, uma visão reducionista e errônea sobre a gestão documental. Essa visão pode levar ao descuido com a guarda e gestão adequadas dos documentos, comprometendo sua recuperação futura e até mesmo sua integridade.
O correto é referir-se a esses documentos como arquivo intermediário (quando aguardam prazos legais de guarda ou avaliação) ou arquivo permanente (quando são preservados por seu valor histórico ou probatório). Substituir o termo equivocado é um passo importante para valorizar a gestão documental e garantir que as práticas arquivísticas sejam compreendidas e respeitadas.
Portanto, é essencial promover a conscientização sobre a terminologia correta, contribuindo para uma cultura institucional mais responsável e alinhada às boas práticas da Arquivologia. Afinal, documento nenhum está “morto” enquanto puder cumprir uma função, seja legal, administrativa, histórica ou social.
Sabemos que na falta da informação arquivística na hora desejada sempre leva os gestores das organizações a buscarem corrigir essa lacuna de não ter os arquivos organizados e gerenciados como define a Arquivologia, sejam eles físicos ou digitais. Cabe aos profissionais da área difundir o conceito correto e a esses gestores se anteverem a essa situação caótica contratando arquivistas para solução do problema.
terça-feira, 1 de julho de 2025
Bibliotecas: pontes para o futuro
domingo, 29 de junho de 2025
IA em textos científicos acadêmicos
Trago aqui mais um texto meu publicado na coluna Inside Higher Education, da Pearson, que compartilhei no LinkedIn. Desta vez, sobre o uso da Inteligência artificial em textos científicos acadêmicos.
Convido todos a fazerem a leitura, principalmente aqueles que produzem artigos científicos. A IA é uma ótima ferramenta, mas devemos usá-la com ética e pacimômia.
O limite da inteligência artificial em textos científicos acadêmicos: uma reflexão necessária
sábado, 28 de junho de 2025
Excelência no atendimento
Foi ontem, na Mrh Arquivos, a palestra sobre Atendimento, ministrada pelo Prof. Maurício Werner, da Fundação Getúlio Vargas, capitaneada pelo Grupo Mrh. Na verdade, uma conversa informal, recheada de dicas que funcionam, além de muitas dinâmicas contextualizadas com a temática, em que todos participaram com muito estusiasmo.
Bastou um slides, para o professor dar o recado e envolver todos com o foco na servidão, porque atendimento é servir, que, antes de tudo, é um propósito de vida.
Além do aspecto referente à vida pessoal, onde a servidão é fundamental para nos sentirmos felizes, ela também deve ser levada para o nosso trabalho, afinal, passamos grande parte do nosso tempo na organização.
Atendimento é servidão conosco, com o próximo e com o cliente. E quando damos algo mais, é superação de expectativas, é encantamento do cliente. Esse cliente é tanto o interno, o colega de trabalho, como o externo, para quem vendemos produtos e serviços.
Vamos encantar!
domingo, 22 de junho de 2025
Mania de bibliotecária
Você que é bibliotecária, já deve ter ouvido a afirmação "é mania de bibliotecária". Eu sempre escuto ela dita pelos meus familiares e amigos. Mas, afinal, que mania é essa?
Quem convive com uma bibliotecária ou quem é uma sabe que a mania de organização ultrapassa as estantes da biblioteca ou de qualquer outro centro de informação, invadindo a vida pessoal. Isso não é apenas um hábito, é quase um instinto adquirido durante a formação profissional. Afinal, não é por acaso que os cursos de Biblioteconomia dedicam disciplinas inteiras à classificação, catalogação, ordenamento, conservação e gestão da informação. E, uma vez absorvidos, esses conceitos, eles não ficam restritos às tarefas profissionais, eles se incorporam e seguem a bibliotecária até nas atividades de casa.
Além das prateleiras de livros da casa, é comum ver outras prateleiras organizadas como as de potes de temperos, mantimentos ou remédios, sejam por categoria, por modelos, cores ou tipos. O mesmo cuidado também é dedicado às roupas nas gavetas do guarda-roupas e, sobretudo, às pastas de contas domésticas, que são milimetricamente organizadas. Em relação aos sapatos e aos utensílios de cozinha e alimentos, a organização segue por tipo e frequência de uso. Já os arquivos de computador são nomeados com rigor, digno de banco de dados, cada um na pasta temática/cronológica, hierarquicamente ligados por uma taxonomia.
Mas não se trata de obsessão, é um modo de pensar. Para a bibliotecária, cada coisa em seu lugar facilita o dia a dia, poupa tempo e dá sentido ao espaço. Organizar não é apenas arrumar, é permitir o acesso rápido e lógico, garantir a preservação do que importa e tornar a informação utilizável e acessível, seja ela qual for e em tempo hábil.
Como organizar faz parte da gestão do dia a dia, há bibliotecárias que ampliam a atuação desbravando novos horizontes e trabalham como personal organizer, a exemplo de Linéia Diógenes, com a Mila Personal Organizer. Linéia ajuda pessoas a organizar espaços, rotinas e vidas de forma mais funcional e eficiente, analisando e identificando as necessidades do cliente, para criar soluções personalizadas.
Essa mania, que muitos veem com estranheza, é, na verdade, uma forma sutil de cuidado com o mundo. Uma bibliotecária sabe que ordem não é rigidez, mas funcionalidade. E que a vida, tal como uma boa biblioteca, precisa ser acessível, compreensível e, acima de tudo, bem cuidada.
segunda-feira, 9 de junho de 2025
Arquivos importam! E muito...
Chegou mais um Dia Internacional dos Arquivos. Oportunidade para ressaltar a importância deles, dos mais históricos e tradicionais aos mais modernos e tecnológicos, dos pessoais e privados aos institucionais e públicos.
Vamos elencar a seguir, tudo que está por trás dos arquivos e o que eles podem entregar de resultado. Isso, caso estejam organizados e sendo geridos conforme os princípios e teorias da Arquivologia e ações promissoras de gestão.
Aumento da eficiência e produtividade
- Redução do tempo gasto na busca por documentos.
- Facilita o acesso rápido à informação correta.
- Evita a duplicação de tarefas por falta de dados acessíveis.
- Proteção contra perdas, extravios e acessos indevidos.
- Definição clara de níveis de acesso.
- Garantia da integridade e autenticidade dos documentos.
- Cumprimento de prazos legais de guarda.
- Facilidade para auditorias e fiscalizações.
- Evita sanções, multas e problemas jurídicos.
- Menor necessidade de espaço físico ou digital com a eliminação de documentos desnecessários.
- Otimização de recursos humanos e materiais.
- Prevenção de retrabalho.
- Conservação de documentos históricos e estratégicos.
- Valorização do patrimônio informacional.
- Apoio à tomada de decisões com base em dados consolidados.
- Diminuição do uso de papel e materiais físicos.
- Incentivo à digitalização e ao descarte consciente.
- Redução do impacto ambiental da produção documental.
sábado, 7 de junho de 2025
Mimos da Biblioteca de Hesburgh
Uma biblioteca com tantos serviços diferenciados, que pensa em atender plenamente a sua comunidade e é democraticamente acessível, realmente existe, a Biblioteca de Hesburgh. Ela é o Edifício principal do sistema de bibliotecas da ND. Uma estrutura gigantesca para abrigar todos que buscam conhecimento.
Há espaços de estudo de toda sorte em todos os andares, mesas individuais e salões de leitura, estações de trabalho com notebooks e máquinas copiadoras, tudo isso à disposição dos leitores.
Saber que há um bibliotecário especializado para cada um dos assuntos que a Biblioteca oferece é um diferencial, é algo extremamente focado nos interesses individuais e coletivos. Isso ocorre porque a Biblioteconomia é pós-graduação nos demais países, é vista e tratada como um caminho mais profissionalizante, preparando os alunos para trabalhos de pesquisa e para cargos mais especializados em bibliotecas e instituições de informação.
Fiquei curiosa, não conhecia a Biblioteca e apesar de muitas informações que recebi dela nessa entrega falada, ricamente ilustrada e cheia de vivências, fui atrás para conhecer mais a respeito.
sexta-feira, 30 de maio de 2025
Ganhos da gestão documental
quarta-feira, 28 de maio de 2025
A preservação da memória
domingo, 18 de maio de 2025
Onde o tempo fez moradia: celebração ao Dia Internacional dos Museus
quarta-feira, 14 de maio de 2025
"O seguro morreu de velho"
- verificar a consistência e firmeza das estantes;
- verificar a validade dos extintores de incêndio;
- não deixar que entrem no recinto portanto alimento;
- não esquecer equipamentos ligados ao final do expediente;
- ter cuidado para não manusear copo com água junto aos equipamentos e livros;
- fazer backup dos arquivos;
- registrar de imediato os livros novos, recém-chegados da livraria;
- estar em dia com assinaturas de periódicos, de e-books e de bases de dados;
- certificar-se, antecipadamente, sobre o acervo nas visitas do MEC;
- ter a certeza que as palavras-chaves te darão o retorno necessário;
- emprestar livros somente mediante assinatura.
segunda-feira, 12 de maio de 2025
Profissão que educa
domingo, 11 de maio de 2025
Só amor e carinho
sábado, 10 de maio de 2025
Mais uma capacitação
Atenta, a equipe Mrh Arquivos participou no dia 07/05/2025 de mais um treinamento sobre tipos de documentos, que ministrei. Desta vez, conheceram um pouco mais sobre o conjunto documental "Processo licitatório", muito presente nos arquivos das empresas, tanto da esfera pública, que são responsáveis pela organização e publicação do certame, como da esfera privada, que se submetem ao edital para oferecer seus serviços ou produtos.
quarta-feira, 7 de maio de 2025
Dia do silêncio: PSIU!
sábado, 26 de abril de 2025
Mimo do Museu da Língua Portuguesa
Recebi essa belezura da colega de trabalho e amiga Camila Freitas, futura bibliotecária.
Quem disse que em tempos de blocos de notas tecnológicos não usamos mais um bloquinho físico fofo como esse, ainda mais chancelado pelo Museu da Língua Portuguesa?
Uso sim, aliás, já estou usando e amando.