quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Livro e biblioteca: dois grandes e velhos entes queridos, que se renovam a cada dia...

Neste Dia Nacional do Livro, que compõe a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, quero evidenciar a democratização da leitura, a sua importância, seja ela de qualquer natureza, em qualquer contexto, portanto, ampla, geral e irrestrita, enaltecendo esses dois grandes entes queridos: o livro e a biblioteca, que apesar de "velhos", se renovam a cada dia... 


Há leitura para todos os gostos, para lazer, informação ou para estudo, vale tudo!
Porque qualquer leitura interessa, manuscrita, eletrônica ou em edição impressa.
Se o livro é velho, usado ou novo, leia de novo!  Se o livro é azul, verde, amarelo ou de qualquer cor, todos têm o seu valor!
Livro para adulto, jovem ou criança, em qualquer fase, há sempre esperança.
Para leitores exigentes, gêneros diferentes, livros de humor, de mistério ou de assunto sério.
E para manifestar a sinestesia? Pode ser livro de filosofia, de simbologia ou de poesia. Já para a coisa prática, livro de matemática, telemática ou de gramática.
Enfim... Eles podem estar todos lá, jogados em um canto da casa, sujos de poeira ou dispostos em uma prateleira; encaixotados em uma livraria, aguardando a busca com euforia; em uma biblioteca, já organizados e indexados, prontos para serem usados ou no ciberespaço, à espera do próximo passo.
Não abra mão, o importante é ter sempre um à mão! 

AnaLu

O Dia Nacional do Livro é comemorado em 29 de outubro, em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu nesta data, no ano de 1810. 





A Semana Nacional do Livro e da Biblioteca foi comemorada na Biblioteca da Faculdade CDL, com o projeto Selfie da leitura.

domingo, 26 de outubro de 2014

A hora da verdade, tardará, mas, chegará!

Usando o jargão dos anos 80, de autoria de Jan Carlzon, digo que chegou "a hora da verdade".  O autor chamou de "a hora da verdade" aquele momento especial, em que o cliente se depara com o pessoal da linha de frente da empresa, é a hora do atendimento, que, sendo de boa qualidade, o faz retornar e procurar novamente os serviços da mesma empresa. 26 de outubro representou a hora da verdade (não para mim). O povo optou em continuar com a mesma situação.

É duro constatar que depois de tantas falácias, a situação não ideal tenha sido vencedora. Mas, penso ser uma questão de tempo, os donos do poder vão ter que se deparar com os fatos reais que virão à tona, porque a realidade verdadeira não perdoa. Daí, é a oportunidade de dar a volta por cima e desfazer o que está consolidado. A verdade é que a verdade dói, por isso, mesmo que venha tardiamente, terá o efeito esperado, talvez até melhor.

De um contexto de ameaça sabemos que pode surgir uma grande oportunidade. Vamos torcer para que os representantes do bem dessa grande empresa Brasil tenham sabedoria para fazer a leitura dessa ameaça e transformá-la em uma excelente oportunidade para um Brasil melhor.

Acredito em um país alegre, colorido de verde, amarelo, azul e branco, e não em um país vermelho de raiva.


Dei o meu recado! 


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O prazer da leitura

Toda matéria sobre leitura tem espaço em Leitura e contexto, principalmente neste mês de outubro, mês da criança, do livro e da biblioteca. 

Vamos à matéria da Professora Wanda Camargo!

SALA DE AULA


O prazer da leitura

21/10/14 às 00:00 | Por Wanda Camargo

Embora a educação, em seu sentido lato, seja mais antiga, pois educamos de muitas formas, transmitindo conhecimentos indispensáveis à vida mesmo sem qualquer inventário formal, é a invenção da escrita que marca o início da História e, talvez, até mesmo da civilização. Um sistema organizado de caracteres tornou possível registrar fatos e ideias, de modo que fossem conhecidos por outras pessoas em outros lugares e tempos, e constituiu uma das maiores realizações culturais da humanidade.

A escrita trouxe a necessidade de ordenar e racionalizar o que será expresso, resultando em um verdadeiro salto neurolinguístico: melhoramos muito nossa capacidade de raciocinar quando aprendemos a escrever, e aprimoramos tanto mais essa habilidade, quanto mais temos o hábito da leitura.

Quem convive com crianças sabe que elas adoram histórias, em filmes, desenhos animados, teatro, videogames, revistas. Mas sabe também que nada supera uma história contada; o preâmbulo “era uma vez dois irmãos chamados João e Maria...” é o portal para que as crianças se tornem João ou Maria, percam-se em florestas escuras, entrem em casas feitas de doces, derrotem bruxas malvadas. A imaginação e a fantasia são desatadas, e medos e vitórias vividos na mente, que é onde tudo existe antes de ser realidade. Ver um ator representar o personagem é divertido, ser o personagem é essencial, precisamente por causa dessa possibilidade de criação interna.

Por isso, geralmente nos decepcionamos quando assistimos a um filme baseado em livro de que gostamos: os personagens não tem a mesma profundidade, os cenários não são como esperávamos, o ritmo da narrativa é outro, os diálogos são diferentes, tudo parece ter sido alterado. A comparação costuma ser injusta, pois são formas de arte totalmente diferentes. Quando lemos acontece algo semelhante ao ocorrido com as crianças, criamos nossa própria história, em nosso próprio tempo; se comparamos com outra pessoa ideias acerca de fatos ou protagonistas de um livro que ambos tenhamos lido, ficamos surpresos com o quanto as impressões são diferentes, “pessoais”, ainda que guardem total fidelidade ao enredo. 

Estudiosos da aprendizagem reforçam hoje a importância da imaginação no desenvolvimento das funções cognitivas, e a leitura constitui uma das melhores formas de despertar a imaginação. Ler é um grande prazer, como sabem até mesmo nossos jovens, os quais, na visão de outras gerações, parecem não gostar disso. Em outros tempos víamos pessoas lendo livros e jornais em público, na essência é a mesma coisa que fazem os que utilizam smartphones, tablets e outros; além de servir para jogos e comunicação, esses aparelhos servem também para ler notícias e romances, exatamente como se fazia outrora. 

A frase “No princípio criou Deus o céu e a terra...” que comove e desafia religiosos e não religiosos há milênios, já foi transmitida em todas as línguas, e em todas as formas: inscrições rúnicas, papiros, pergaminhos, códices, bíblias de Gutenberg, livros, fascículos, e todos os meios eletrônicos existentes e a criar. O conteúdo valerá sempre pelo que representa.

Mas, para os que os amam, livros são quase entes vivos. Exalam quando novos o perfume da novidade, velhos, algo que remete à primeira vez que foram lidos, são confortadores, bonitos, companheiros. Apesar de toda a tecnologia, ainda não se criou nada melhor.

Quando alguém lê histórias para crianças dá-lhes tempo e atenção; e a ideia de que é daqueles livros que vem as maravilhas, talvez seja a maneira mais carinhosa e eficaz de formar leitores.

Professora Wanda Camargo - assessora da presidência do Complexo de Ensino Superior do Brasil.


Fonte: BEMPARANÁ

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Dia do Arquivista: comemorando do melhor jeito

Curso introdutório de arquivo para a equipe Mrh ArquivosDividindo e multiplicando conhecimento. Dia do Arquivista, melhor forma de comemorar, não há!







quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Palavra de mestre

Para celebrar o Dia do Professor, duas máximas de Rubem Alves:
“O professor é aquele que pega os alunos e diz: eis o mundo, eis aí o mundo, vejam, vejam, explorem!.” 
“Ensinar é um exercício de imortalidade, a gente ensina, a gente continua a viver na pessoa para a qual estou ensinando.”

domingo, 12 de outubro de 2014

"Sempre se sai de um livro mais rico do que se entrou"

Alexandre Garcia ressalta a importância dos livros e das bibliotecas, citando Castro Alves. Aproveitando o contexto de criança e leitura, posto aqui direto do G1.




BOM DIA BRASIL



Edição do dia 10/10/2014
10/10/2014 11h30 - Atualizado em 10/10/2014 12h07

'Livro é a porta de entrada do conhecimento', diz Alexandre Garcia

Para comentarista, 'país que não cuida das poucas bibliotecas que têm, é pais condenado ao atraso'.


Educação e bibliotecas andam juntas. Bibliotecas guardam o conhecimento de todas as conquistas do homem desde que ele se tornou um primata inteligente. Cuidar mal dos livros, como a gente viu, nos iguala aos nazistas que os queimavam. É um sacrilégio contra o acervo da civilização que nos dá o prazer intelectual de viver. Por coincidência, se denuncia o descaso com bibliotecas às vésperas do Dia da Criança.

Porque o livro é a porta de entrada do conhecimento que dá força às mentes em formação, ainda se preparando para os desafios da vida. O livro ensina, distrai, diverte, transforma. O leitor se torna um cúmplice do autor, mais do que isso, um coautor. O autor dá as palavras, a imaginação do leitor acrescenta-lhes cores e formas. Não é como um filme, que traz uma história já pronta, para um espectador passivo.

Sempre se sai de um livro mais rico do que se entrou. Comparado com um computador, o livro é sólido e não corre o risco de se desmanchar na nuvem. Mas se desmancha se mal cuidado. Por isso, país que não cuida das poucas bibliotecas que têm é pais condenado ao atraso, a nunca ter Prêmio Nobel de nada, a copiar e a não ter ideias. Diz um verso do poema de Castro Alves: "Oh! bendito o que semeia livros, livros à mancheia e manda o povo pensar.

Dia da criança é dia de receber livro de presente

Amplie as possibilidades da criança!
A leitura é o caminho para muitos lugares, lugares diferentes com novos ares. 
Com a prática da leitura, ela terá mais vocabulário, melhor compreensão, que amplia a dimensão de vida, de mundo e de futuro. 
A leitura é o meio para se chegar lá, naquele lugar, exatamente onde todos querem estar.
Criança que lê, criança que avança... E o futuro agradece!


sábado, 4 de outubro de 2014

Eleição! Vamos fazer a leitura do contexto?

Eleição!
O contexto pede posicionamento e reflexão,
Se eu tenho o poder do voto, por que negá-lo à nação?
Voto consciente, voto confiante, voto paixão.

Eleição!
Leitura de democracia, de direito cidadão.
Se eu tenho o poder do voto, por que negar a ação?
Não à abstenção! Sim à votação!