segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cartas para a posteridade: Américo Vespúcio

Lendo Novo Mundo: as cartas que batizaram a América, de Américo Vespúcio, depareime-me com o seguinte trecho:

"E, como me enfada prosseguir descrevendo tudo, [...]".

O referido trecho se sucede ao relato do primeiro caso de antropofagia ocorrido no Novo Mundo e às sucessivas escalas e voltas do navegador em contatos com muitos nativos, segundo notas de Eduardo Bueno. Fazendo a leitura dessa passagem, considerando aquele contexto de "navegar é preciso", quem não se enfadaria de ter a obrigação de registrar detalhes, explicações e até ilustrar o que era novo aos seus olhos ao meio de tantas adversidades? Ora, meu caro Vespúcio, não fossem suas cartas (mesmo com erros, exageros e imprecisões), como conheceríamos as descobertas, aventuras, venturas e desventuras de suas três viagens?


Disso tudo vimos a importância dos documentos de arquivo para a História da Humanidade e da Biblioteca para a sociedade, pois a leitura chegou as minhas mãos pelo Projeto Trocando livros e ideias, que promovemos pela Biblioteca da Faculdade CDL.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Leitura das árvores


No contexto de adversidades,

Nas situações de risco eminente,

Deixo a Luz Divina entrar,

Faço ponte com quem amo, 




Me agarro com quem amo,


Me espalho por inteira,
E recebo toda a cobertura!
AnaLu

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

No limite dos dois extremos: "arquivar no lixo" ou "guardar para sempre".

Deparamo-nos ainda com essa realidade nas empresas, se de um lado há os extremistas com ojeriza a documentos, que tendem a eliminar tudo, indiscriminadamente, temos do lado oposto os que são por demais precavidos e receosos, que tudo guardam, gerando uma massa documental infindável. 

Para aqueles o fim do ano é justificativa suficiente para eliminar o arquivo do ano que passou e iniciar o ano com os armários vazios, prontos para acolher a nova documentação orgânica a ser gerada/recebida. Não se atentam que a documentação de dezembro do ano que findou ainda não fez um mês.

Para os exagerados por segurança, conclui-se que o são para provar o que fizeram na administração, mesmo que o fato já seja desprovido de valor fiscal/legal. Nada como a aplicação do bom senso, a leitura correta dos documentos para concepção de uma boa tabela de temporalidade para conduzir a destinação desses documentos, a maioria deles não legisláveis, ou seja, não possuem legislação específica nem correlata para indicar objetivamente o tempo de guarda.

Nem "arquivar no lixo" nem "guardar para sempre", obrigatoriamente. Há um meio termo, há o equilíbrio, há a construção da Tabela de Temporalidade, que se bem elaborada, validada, aplicada e sempre revisada, respeitando o contexto orgânico, resulta no controle da massa documental, com o descarte consciente e formal e com a guarda do que tem que ser preservado pelo tempo necessário.

Na sua empresa já foi elaborada a Tabela de Temporalidade? Contrate o profissional da área que ele tem competência para fazê-lo e a empresa só tem a ganhar.


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Muita água: do caos ao final feliz

Na quinta-feira última, 10/02, compromisso pela manhã, mais um workshop junto a um novo cliente. Tudo certo, confirmado o evento, material pronto para apresentar, caneta laser, táxi chamado a tempo. Percurso lento em função da chuva e do engarrafamento. Foram dez minutos de atraso. Eis que fico na porta da empresa, sem puder descer do táxi, a água banhava a calçada por volta de um palmo. Não se sabia o que era rua, bueiro, meiofio ou calçada. Fiz a leitura do próprio caos. Vi tudo ir por água abaixo, mas...

Bendito taxista! Teve a ideia de entrar em um estacionamento vizinho de piso mais alto, pude saltar e ainda ficar protegida sob um teto.

Bendito vendedor ambulante! Viu o meu sufoco e logo veio me oferecer uma sombrinha, havia delas de todas as cores e modelos. Comprei no ato.

Bendito celular! Liguei para a gestora e avisei do ocorrido e ela prontamente mandou um carro da empresa me pegar. Fizemos uma volta no quarteirão e entramos, adivinhem onde? 

Bendita garagem no subsolo! Cheguei para ministrar a palestra sã e salva, melhor, limpa e seca. Melhor ainda, todos gostaram.

Agora faço uma nova leitura, da conspiração para o bem, para o final feliz.
Eita dia chuvoso de contexto gostoso!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Casamento da TI com a CI


Acessei o Blog da Profª. Renate Landshoff e li seu artigo acerca de TI e CI (Onde há tecnologia deve haver informação!). 

Fui aluna em 2008 da Renate, pela FESPSP, no Curso de pós-graduação de Marketing Estratégico em Unidades de Informação e reconheço o seu conhecimento e expertise na área. 

Fiz a leitura do artigo, um breviário muito bem constituído do assunto, comentei dentro do contexto sugerido pelo título e achei por bem aqui compartilhar esse comentário.


Tentar Ignorar a TI é o mesmo que Trabalhar Ilhado, Travado e Isento de qualquer avanço, é Teclar e não Interpretar.

Conhecer Incontinenti a CI é não perder tempo, é Conseguir Informar, é Caprichar na Indexação dos metadados, gerando Conhecimento Incalculável.


(AnaLu)