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domingo, 17 de novembro de 2024

30º CBBD 2024: Bibliotecas fortes: sociedade democrática

O 30º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação (CBBD), será realizado em Recife-PE, de 25 a 29 de Novembro de 2024. Com o tema Bibliotecas fortes: sociedade democrática ressalta alto e bom som que as bibliotecas são lugares de democracia e que quanto mais fortes, mais democrática é a sociedade.

O que fazer então para esse fortalecimento? O básico é o cumprimento da legislação. Se tem a legislação, ela deve ser cumprida integralmente, pois, do contrário, o Ministério Público e os conselhos regionais de Biblioteconomia aplicarão as sanções devidas.

Lei 12.244/2010, que dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País, determina que todas as instituições de ensino do país, públicas e privadas, devem ter bibliotecas. Com o advento da Lei 14.837/2024, que veio altera a anterior, para modificar a definição de biblioteca escolar e criar o Sistema Nacional de Bibliotecas Escolares (SNBE), o assunto ficou ainda mais sério e fundamentado.

E uma vez existindo uma biblioteca, cabe dotá-la com o bibliotecário, conforme Lei 4.084/1962, que estabelece o exercício da profissão de Bibliotecário.

Mas, voltando ao fortalecimento das bibliotecas, além do básico já citado, precisamos de recursos humanos treinados, materiais informacionais, tecnologia atualizada e os recursos financeiros para suprir todos os anteriores e dotar a Biblioteca do que é necessário, para que possa exercer em sua plenitude todas as atividades de atendimento ao seu público. 

Uma biblioteca bem dotada de recursos é um equipamento em potencial para desenvolver a educação, a ciência, a cultura, a arte e o conhecimento em geral,  e tê-la em cada escola, seja pública ou privada, escolar ou de nível superior, é garantir o acesso à informação, que é fundamental para que tudo aconteça.



Foi assim desde os primórdios. Essas instituições conseguiram conservar, preservar e passar adiante o conhecimento registrado, desde as tabuletas de argila, papiros e pergaminhos, passando pelo advento da imprensa com Gutenberg e as publicações impressas, até os dias de hoje com as maravilhas e proezas do digital.

Bibliotecas fortes, com certeza sociedade democrática!

domingo, 3 de novembro de 2024

Fator humano e fator tecnológico: um olhar para bibliotecas

O calor humano é indispensável na interação com o usuário em bibliotecas, por outro lado, a frieza e a precisão da tecnologia é ponto chave para os resultados positivos e em tempo .

O atendimento em bibliotecas deve ser um equilíbrio entre o fator humano e o uso de tecnologias, buscando oferecer uma experiência acolhedora, eficiente e inclusiva. 

O acolhimento ocorre na recepção e na mediação de interesses, depois, acontece a entrega usando os recursos tecnológicos digitais. Só humano não dá mais para ser, devido a complexidade e quantidade de informações. Evoluímos tecnologicamente, mas também só digital deixa a desejar, principalmente junto àqueles usuários desprovidos de habilidades para usar plataformas.



Em relação ao fator humano

Em primeiro lugar, podemos incluir o acolhimento e a escuta ativa. Neste aspecto, a interação com o usuário deve ser cordial e atenta. O bibliotecário deve demonstrar interesse genuíno em entender as necessidades do usuário, oferecendo um ambiente seguro e acessível para perguntas e orientações.

Depois, pensamos na competência e na disponibilidade, considerando que oss bibliotecários devem estar bem treinados, conhecendo o acervo e os serviços disponíveis. Eles devem ser acessíveis e prontos para ajudar em consultas sobre materiais, pesquisas acadêmicas ou qualquer outra necessidade informacional.

Mais adiante, incluímos a empatia e a inclusão, lidando com diferentes perfis de usuários, respeitando idades, culturas e níveis de conhecimento. A biblioteca deve ser um espaço inclusivo, e o atendimento deve refletir a diversidade de seu público.

Não podemos deixar de lado a capacitação e a atualização contínua, pois o atendimento humano precisa evoluir com as demandas da sociedade, sendo importante que os bibliotecários realizem formações contínuas em novas ferramentas e metodologias de atendimento.

Passando para o fator tecnológico

Iniciamos com a automação de serviços, em que sistemas de autoatendimento, como terminais para consulta de acervo e empréstimos/devoluções automáticas, ajudam a reduzir filas e facilitam o acesso a informações e serviços básicos, liberando a equipe para atendimentos mais complexos.

Depois, consideramos os catálogos e recursos online, que são plataformas digitais para pesquisa e reserva de livros, renovação de empréstimos e acesso a acervos digitais, ampliando as possibilidades de uso da biblioteca, permitindo que os usuários explorem o acervo de forma independente.

Usando os chatbots e inteligência artificial, conseguimos obter respostas para as perguntas frequentes, oferendo suporte básico e orientação para os usuários em procedimentos como consultas de acervo, horários de funcionamento e regras de uso.

Em relação à acessibilidade tecnológica,  a tecnologia deve ser projetada para ser acessível a todos, incluindo pessoas com deficiência. Ferramentas como leitores de tela, plataformas responsivas e sistemas de reconhecimento de fala ampliam o acesso e a inclusão.

Precisamos, também oferecer treinamento no uso de tecnologias, tais como workshops e tutoriais para os usuários que precisem de apoio no uso de plataformas digitais da biblioteca, especialmente para aqueles menos familiarizados com tecnologias.

Analisando a integração entre humano e tecnologia, temos um atendimento híbrido, porque enquanto as tecnologias podem facilitar o acesso e a velocidade no atendimento, a presença humana é essencial para resolver dúvidas complexas e oferecer uma experiência personalizada.

Também se faz necessário um feedback do usuário, em que por intermédio de formulários digitais, os usuários podem dar feedback sobre o atendimento, ajudando a biblioteca a melhorar continuamente.

Por fim, sabemos que a combinação equilibrada entre o atendimento humano e o uso da tecnologia cria uma biblioteca que atende de forma eficiente e personalizada, adaptando-se às demandas modernas sem perder o toque acolhedor e a expertise dos profissionais da área. É necessário, portanto, adaptação às necessidades do usuário, sabendo quando direcionar o usuário para uma solução tecnológica e quando o suporte humano é mais adequado, proporcionando a melhor solução para cada situação.

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Em cenário de mudança, cabe inovação

Gosto dessa linha de inovar sempre. Em cenário de mudança, cabe inovação! 

É bom buscar novas formas de fazer as mesmas coisas, afinal, a rotina, como o próprio nome denuncia, é igual, então, como fazê-la parecer diferente e atraente? Com inovação! 

Não precisa inventar algo 100% novo, a inovação passa por pequenos detalhes e não necessariamente precisa usar a tecnologia. Mas, é claro que usando-a de forma aplicada, os resultados são gratificantes. 

Em se tratando do serviço de referência de uma biblioteca, uma maneira mais receptiva de entender o usuário, deixando que ele conte a sua história, suas demandas informacionais, pode auxiliar nesses resultados. Dessa forma, a busca booleana pode ser mais precisa em função de mais especificidade. E para aqueles usuários que preferem a autonomia, uma indexação bem analítica é a solução.

O importante é ter sempre uma novidade na biblioteca para encantar os usuários e fazer com que retornem sempre.


Algumas ações podem ser realizadas:
  • Usar a inteligência artificial para responde às perguntas frequentes e auxiliar na pesquisa de informações;
  • Oferecer atendimento via WhatsApp, Telegram ou outras plataformas de mensageria para facilitar a comunicação com os usuários;
  • Expandir o acervo  com coleções digitais, incluindo e-books, periódicos eletrônicos e bases de dados acessíveis remotamente;
  • Criar perfis de usuário para oferecer recomendações personalizadas de leitura e recursos com base nos interesses e histórico de uso.
  • Criar serviço de agendamento de consultas individuais com bibliotecários para assistência aprofundada em projetos de pesquisa ou estudos específicos.
A inovação cabe em qualquer área, nas bibliotecas não é diferente, realize!

sábado, 27 de julho de 2024

Livros devem circular!

Livros devem circular, tanto nas bibliotecas como na sociedade em geral, passando de mão em mão. Aquele livro que já foi lido, relido, explorado ao máximo, que já cumpriu sua missão na sua mão, pode ser passado para outra mão. 

Imaginem uma biblioteca lotada de livros e toda organizada e o bibliotecário aguardando os usuários para fazer circular os livros que foram cuidadosamente classificados, catalogados e registrados. Todo esse esforço só vale se o acervo se movimentar, passar de mão em mão, para atender a diversos interesses.


Os livros dispostos nas estantes, organizados verticalmente com o dorso às vistas dos leitores, facilitam a busca de quem já sabe o que deseja ler. 

Para aqueles usuários indecisos ou que não têm ideia da leitura para o momento, é necessária uma ação específica para divulgar e fazer circular os livros, principalmente os mais escondidos e menos requisitados. 

Muitos deles passam despercebidos por conta da organização necessária, seguindo o padrão universal das bibliotecas. 

Uma forma mais articulada com pontos estratégicos de exposição, vitrines bem localizadas, suportes com exemplares sobre a mesa, e a própria divulgação em serviços de alerta, seja em qualquer veículo de comunicação, facilitam sobremaneira a divulgação. 

Um livro cumpre a sua missão quando é lido. Uma biblioteca se oxigena e serve ao seu público quando seu acervo circula bem entre os usuários, justificando, dessa forma, o investimento ano a ano. 

Livros devem circular!

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Como nascem as bibliotecas

Segundo Irene Vallejo, "As bibliotecas nascem quando a fome por livros é maior que o ritmo de leitura”. Achei fantástica esta afirmativa que encontrei navegando por aí, em matéria de Alex Castro, pois me identifico muito com ela.

É assim mesmo, pelo menos com as bibliotecas particulares, já que afora os livros que compramos por necessidade, adquirimos também livros por escolha própria, por impulso,  por indicação, por curiosidade, e vamos acumulando em um recanto para ler em momento oportuno, até que, num piscar de olhos, montamos uma biblioteca. Por menor que seja, a reunião dos livros, compõe uma biblioteca, porque de alguma forma organizamos os livros e os encontramos quando precisamos. 

Nas instituições pode até acontecer esse fantástico fenômeno, basta, para tanto, ter um programa interno de desenvolvimento de equipes, incluindo a leitura como carro-chefe ou apenas ter amantes da leitura, que se propõem a compartilhar livros, daí, de repente, olha ela nascendo!

Imagem gerada por AI

E olha a minha aquisição mais recente, o livro Livraria De York, acabou de chegar direto da Amazon! Vai rechear a minha biblioteca ao tempo em que espera pela hora de ser lido.


Na fila para adquirir ainda neste mês, O Infinito em um junco, de Irene Vallejo, quem inspirou esta postagem.

terça-feira, 4 de junho de 2024

Arquivo, Biblioteca e Museu: um trio de alta grandeza!

Arquivo, Biblioteca e Museu: um trio de alta grandeza! Quer conhecer mais sobre essas instituições:

Leia a postagem no Blog da Mrh Arquivos, clicando AQUI!

Arquivo, Biblioteca, Museu


domingo, 28 de abril de 2024

As bibliotecas e a educação

Hoje, Dia Mundial da Educação, trago o papel das bibliotecas para o construto de uma educação rica em oportunidades de aprendizagem.

Um espaço democrático onde as coisas acontecem para qualquer um, melhorarando conhecimento, visão de mundo, senso crítico, ampliando oportunidades. Tudo isso juntado às atividades da educação formal, contribui efetivamente para uma educação holística formando cidadãos completos.

Com o advento da Lei 12.244/2010 e toda uma discussão para se chegar a sua atualização e melhorar a sua aplicação a partir da Lei 14.847/2024, as beneses da atuação das bibliotecas podem começar a chegar junto aos mais carentes de educação.

Aos educadores de forma geral, chamo a atenção para que explorem cada vez mais os recursos socioeducativos que as bibliotecas podem oferecer aos alunos e todos os cidadãos. Somente com uma visão ampla e de parceria entre professores e bibliotecários a situação educacional pode melhorar.


sábado, 2 de dezembro de 2023

E o Natal em livros chegou!

Fizemos a nossa árvore de livros na Biblioteca da Faculdade CDL, para marcar o mês de dezembro que se inicia e que vai trazer o novo ano.


A nossa mensagem está estampada nos livros, que se conectaram para transmitir que devemos enaltecer as nossas marcas com qualidade total, usando estratégias de marketing, explorando a tecnologia da informação e o sistema de comunicação, sem deixar de lado a neurociência e a epistemologia, afinal temos que cuidar e nutrir o nosso cérebro de conhecimento. Tudo isso para fidelizar os nossos clientes, nesse grande varejo que é o Brasil.

sábado, 25 de novembro de 2023

Achados em livros

Alguém já escreveu sobre achados em livros e eu vou fazê-lo agora. São verdadeiras preciosidades, desde as inscrições a punho na dedicatória e nas anotações e grifos, até os elementos neles inseridos, tais como cédulas de dinheiro, folhas secas, fitinhas, bilhetinhos e cartões com mensagens.

Nessa minha vida de leitora e bibliotecária já me deparei com muitos deles, mas quero chamar a atenção para este cartão fofo, da Professora Ana Marques. Que mensagem maravilhosa!

Leitura é tudo e mais alguma coisa.


Livro do acervo da Biblioteca Francisco Freitas Cordeiro, da Faculdade CDL
BOBBIO, Noberto. Teoria da norma jurídica. 6. ed. São Paulo: Edipro, 2016. 

sábado, 4 de novembro de 2023

Halloween na biblioteca: doces ou leitura?

Não podíamos deixar passar este festejo, que apesar de não ser originalmente da tradição brasileira, praticamente foi incorporado pelos jovens e o mercado e as empresas oficializaram no calendário.

Na Biblioteca Francisco Freitas Cordeiro, da Faculdade CDL, fizemos uma pequena ação junto aos alunos no dia 31 de outubro: doces ou leitura?



Resumo sobre o Halloween (ou Dia das Bruxas)
  • O Halloween é uma tradicional festividade que é celebrada nos Estados Unidos em 31 de outubro.
  • Os historiadores consideram que a celebração teve origem numa festa celta chamada Samhain.
  • Acredita-se que o Halloween tenha surgido nas Ilhas Britânicas como parte da cristianização daquele local.
  • O termo Halloween deriva de All Hallows’ Eve, que significa “véspera do Dia de Todos os Santos”.
  • A celebração chegou aos Estados Unidos no século XIX, popularizando-se no começo do século XX.
  • Aqui no Brasil, o Halloween também é conhecido como Dia das Bruxas.

sábado, 28 de outubro de 2023

Semana Nacional do Livro e da Biblioteca 2023

#PartiuBiblioteca foi como comemoramos a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca 2013 na Biblioteca Francisco Freitas Cordeiro, da Faculdade CDL.


O objetivo foi de aproximar mais ainda os alunos da Biblioteca, fazendo movimento de um prédio para outro, com turmas indo e vindo, todas acompanhadas dos professores.

Os serviços da Biblioteca foram bem divulgados, inclusive fizemos treinamento in loco para acesso à Biblioteca Virtual Pearson, que a Faculdade assina.

Registramos a visita em torno de 400 alunos e 15 professores. Balanço super positivo!

sábado, 17 de junho de 2023

Nem só de bibliotecas vivem os bibliotecários

Biblioteca é a essência do nascedouro da Biblioteconomia, mas nem só de bibliotecas vivem os bibliotecários. É que a atividade tangencia e faz conexões de muitas formas com outras, promovendo multi, pluri, inter e transdisciplinaridade. 

Talvez precisaríamos de outro espectro para representar o universo de atividades que o bibliotecário pode executar.


Eu mesma, além de atuar em bibliotecas de IES, já trabalhei/trabalho com controle de patrimônio, normatização, normalização, MKT, gestão da qualidade, modelagem/desenho de processos, layoutização, gestão documental e arquivo.

Na versão 64 que vem por aí ainda pretendo desbravar algumas frentes.

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Educação é tudo

Falar de educação é falar de biblioteca. A instituição biblioteca pode contribuir para o cumprimento dos quatro pilares da educação, definidos por Jacques Delors:

  1. aprender a conhecer;
  2. aprender a fazer:
  3. aprender a conviver;
  4. aprender a ser.

Estes pilares envolvem questões cognitivas e de relacionamento humano, com o poder de construir no aluno a sua identidade e desenvolvê-lo de forma holística.

E é claro que tudo isso pode acontecer na ambiência de uma biblioteca, sendo esta uma extensão da sala de aula e da vida social. Trazendo os pilares para a visão de biblioteca, podemos explicar a seguir.

Para o primeiro pilar, aprender a conhecer, sabemos que na biblioteca se encontram diversas fontes de conhecimento disponíveis para consulta e pesquisa, que possibilitam o aluno a adquirir competências para sua formação nos mais variados seguimentos.

No segundo pilar, aprender a fazer, caracteriza-se pela aplicação daquilo que se aprendeu, ou seja, usar a bagagem de aprendizado, vivências e conhecimento em tudo que está ao seu redor, envolvendo o meio e usando a sua formação para melhorá-lo. As bibliotecas são retroalimentadas com novos trabalhos que foram subsidiados em termos de pesquisa, a partir de outros trabalhos já existentes nos seus acervos.

Já o terceiro pilar, aprender conviver, sugere que vivamos de forma igualitária, colaborativa e harmônica, participando de projetos para o bem comum. Em uma biblioteca ocorrem vários momentos de convivência, de discussão em torno de algum assunto, até os trabalhos em equipe podem desencadear novas ideias para aplicação em projetos futuros.

No quarto e último pilar, aprender a ser, que podemos considerar um somatório dos três anteriores, vemos a construção do indivíduo, com pensamento autônomo e crítico, a partir de sua formação, capaz de usar seus conhecimentos para melhorar o seu meio, mas conhecendo e preservando a sua individualidade. Uma pessoa que frequentou bibliotecas, que teve a oportunidade de usufruir de todas as suas benesses, quando retorna a ela consegue concluir que parte do seu eu partiu daquela lugar, lugar capaz de influenciar e fazer crescer para o bem.

domingo, 5 de março de 2023

Conservador, moderado ou liberal? Qual seu estilo, bibliotecário?

Meu segundo texto postado na Coluna Inside Higher Education, da Pearson tratar dos estilos de atendimento do bibliotecário e a influência que exercem junto à autonomia do usuário leitor de biblioteca, seja ela física ou virtual.

Conservador, moderado ou liberal, qual seu estilo? Convido todos a fazerem a leitura clicando no link abaixo.

A autonomia do usuário leitor no espaço biblioteca e os estilos de atendimento do bibliotecário.

Convido também a acessarem a coluna para apreciar os demais textos, todos primorosos.

sábado, 17 de dezembro de 2022

Confra com minhas amigas estagiárias de Biblioteconomia

Já falei antes que confra é tudo de bom e com elas então, nem se fala. Camila e Victoria são meus braços e minhas pernas na Biblioteca da Faculdade CDL.

O encontro foi para comemorar a nossa parceria e amizade, falar um pouco dos projetos executados e os que estão por vir.

Camila é da UFC é Victoria da UNICV, ambas dedicadas e focadas, cada uma com seu estilo contribue consideravelmente para que a nossa Biblioteca funcione com qualidade.

 

sábado, 12 de novembro de 2022

Biblioflix na Semana Nacional do Livro e da Biblioteca

Com uma analogia à Netiflix, comemoramos a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca na Faculdade CDL.

Os livros sugeridos expostos na mesa da Biblioflix oportunizam aguçar a curiosidade e incentivar a leitura, além de promover bate-papo entre os alunos sobre as leituras que já fizeram.

Todos os anos fazemos algo diferente sempre com temáticas alusivas à leitura, ao livro e à biblioteca, envolvendo todos os alunos. Na mesa podemos observar os ícones de cada curso de graduação oferecido pela Faculdade CDL. O botton e o marcador de página personalizados são mimos para os participantes.



sábado, 8 de outubro de 2022

Case de sucesso: insistir, persistir e não desistir!

Na década de 90, bem no início do uso de PC's, enquanto funcionária concursada do Banco do Estado do Ceará, o meu saudoso BEC, eu tinha o cargo de técnico especializado e exercia a função de chefe de seção da biblioteca.

Naquela época, consegui sensibilizar pela necessidade de informatizar a biblioteca, para atender de forma mais abrangente as 73 agências do Banco, espalhadas pelos municípios cearenses e pelas capitais de estados brasileiros. O Banco destinou uma analista para desenvolver um sistema. Tudo ia bem até a contra ordem superior de suspender o projeto por conta de novas prioridades para o Banco. Tínhamos o hardware, mas faltava o software. Tentamos um gratuito, não deu certo.

Um colega, usuário assíduo da biblioteca, disponibilizou uma solução caseira em dBASE para colocar todo o acervo em uma base e assim imprimir o catálogo por autor, título e assunto,  para envio pelo malote as 73 agências. Daí, choveram pedidos de empréstimo, empréstimo de livros aos montes. O gerenciamento manual por meio de fichas de usuário e data atendia, mas demandava tempo e não tínhamos a resposta imediata dos dados. Quem está  com o quê e quando irá devolver? 

Foi aí que tentei por três vezes, sem sucesso, pela compra de um software completo para informatização da biblioteca, contemplando o serviço de empréstimo. 

Insisti, persisti e não desisti. Tive a ideia de usar uma estratégia diferente, minerar dados referentes ao uso da nossa verba destinada à compra de livros e apresentá-los para a diretoria. Prefiro, então, nesse contexto, empregar a máxima adaptada "contra dados não há argumentos." Rastreie todos os resíduos da verba deixados a cada mês, porque nem sempre a compra era fechado usando 100% da verba. Fiz o somatório desses valores e optei por apresentar nova exposição de motivos contendo os valores que não foram utilizados, ou seja, os valores poupados que somavam bem mais que o valor do software.

Fui surpreendente o retorno, quase imediato com a aprovação da aquisição do software.

Considero esse fato um case de sucesso em que atuei, pois apresenta as tentativas falhas e a busca pela superação. Essa superação é resultante da introdução de elementos novos, no caso, os dados que geraram informação com valor agregado, fundamental para tomada de decisão.


Esse case pode servir muito bem de base para outras situações, em que se precisa de recursos e não se tem disponibilidade de pronto.



sábado, 18 de junho de 2022

Leitores que vêm, vão e voltam

Quem trabalha em biblioteca se depara com esse fato: leitores vêm, vão e voltam. Que bom! Além dos leitores assíduos, aqueles de carteirinha, que praticamente amanhecem na biblioteca, há aqueles mais sazonais, eles se chegam, usufruem por demanda e partem, mas um dia voltam, tal qual o filho pródigo, se é que podemos chamar assim. E o reencontro da biblioteca com ele é magnífico -- um misto de lembranças e saudosismo com novidades e contentamento.

Mas, o que faz alguém retornar à biblioteca? A resposta seria bem óbvia se não estivéssemos em tempos de internet, smartphones, lives, instagrans e tudo que é virtual, digital e online. É que a ambiência da biblioteca fala mais alto. Convivência com os pares, contato físico com as pessoas e com os livros, troca de leituras, ideias e experiências e o próprio diálogo com o profissional da área, que media, esclarece e conduz. Tudo isso é ímpar e singular, traz calor e amistosidade para a relação leitor-biblioteca-bibliotecário.

Eu mesma já vivi várias dessas experiências, recebendo muitos deles que retornaram à casa, ora revendo antigos objetos de desejo, aqueles livros que foram lidos há tempos, ora buscando novidades, o que vale é esse retorno. No meu papel profissional, tenho mais é que fazer desse ato um recomeço, uma reconquista, a captura de uma ovelha desgarrada.


domingo, 2 de janeiro de 2022

Bibliotecas são tesouro dos remédios da alma

"No Egito as bibliotecas eram chamadas de tesouro dos remédios da alma.
De fato, nela encontravam a cura para a ignorância, a mais perigosa das doenças e a origem de todas as demais." (Bousset)

Se no Egito Antigo já se tinha essa consciência, mesmo a biblioteca sendo privilégio de poucos, imaginem hoje com a democratização dessa instituição, aberta, sem paredes, global, digital e infinita. Apesar de ter mudado com o passar dos tempos, cada vez mais preserva a sua essência, só não se cura quem não quer.

Trecho de "Mensagens para toda a vida...", p. 225, edição de Os Menores Livros do Mundo.



sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Retorno presencial, já era tempo

Demorou, mas o dia está chegando. Na segunda-feira, 23/08, voltando a atender na Biblioteca da Faculdade CDL. Que seja um retorno abençoado!