domingo, 25 de agosto de 2019

Pesquisa científica: geração de conhecimento

“Uma explicação é sempre algo incompleto: sempre podemos suscitar um outro porquê. E esse novo porquê talvez leve a uma nova teoria, que não só ‘explique’, mas também corrija a anterior.” 
Karl Popper 

Por que elaborar pesquisa científica?

No âmbito global
  • Dar representação à linguagem acadêmica universal de forma normalizada. 
  • Ampliar a produção científica.
  • Divulgar a produção científica.
  • Gerar e desenvolver o conhecimento.
  • Tornar universais verdades particulares (FERREIRA, 2011, p. 7) 
No âmbito local 
  • Apresentar o resultado da relação ensino-aprendizagem de forma estruturada, ordenada e normalizada. 
  • Obter requisito parcial para aprovação. 
  • Oportunizar a integração entre alunos, professores e profissionais, despertando o viés crítico e criativo. 
  • Abrir espaço para novas possibilidades. 

Quais perguntas se responde na pesquisa científica? (CHAVES, 2016)


O que? (What) – Temática/Título e Teoria
Quando (When) – Período de tempo 
Onde (Where) – Local da pesquisa 
Quem? (Who) – Objeto da pesquisa 
Por que? (Why) – Justificativa 
Como? (How) – Métodos e instrumentos 
Quanto? (How Much) – Resultados da pesquisa

CHAVES, Ana Luiza. Artigo científico: orientação e normalização para o corpo discente. Fortaleza: Faculdade CDL, 2016. ppt
FERREIRA, Gonzaga. Redação empresarial. São Paulo: Atlas, 2011.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Cheio de histórias e memórias

Cheio de histórias e memórias, buscando, juntando e organizando recortes do passado, ele consegue montar uma parte do tempo que estava esquecida.

Um historiador é um fazedor de cenários recompostos a partir de resgates e fragmentos do passado, com vistas a entender os fatos e disponibilizá-los para compreensão da sociedade.

É um quebra-cabeças que depende da leitura e do contexto, pois os fatos são interligados e estão enraizados no seu nascedouro. O trabalho é de garimpeiro e leva tempo para ter resultados concretos, tendo os documentos como a principal fonte de informação, para essa concretização.



Fico orgulhosa com meu irmão caçula, Armando Farias, historiador da família, que tem muito conhecimento e continua sempre aprendendo, porque a história está nas suas veias.



A criação do Dia do Nacional do Historiador foi oficializada pela Lei nº 12.130, de 17 de dezembro de 2009.

domingo, 18 de agosto de 2019

Bienal, muitos livros etc. e tal

Bienal do livro, um diálogo literário com a sociedade, multifacetado e cheio de novidades, lançamentos, cultura, literatura e pensamentos.

Oportunidade para conhecer e vivenciar o que está acontecendo no cenário literário, interagir com pessoas e, de quebra, aproveitar para atualizar a biblioteca. 

Os eventos vão acontecendo simultaneamente em vários espaços, como não é possível participar de tudo, vamos fazendo escolhas, por esse ou por aquele, a partir de nossas preferências. 

Público não falta, da criança em idade escolar ao idoso com vontade de se atualizar. Quem ainda não foi, precisa aproveitar.











Fiz minhas comprinhas para ampliar minha biblioteca.


quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Quem historia, também faz poesia

Outono/OCASO

Quando o dia se pronuncia
Cerra a ilusão que habita a logia (galeria).
Companhia não havia.
Decai mais uma nostalgia.
Mais uma noite vazia,

Nova travessia noturna inicia.
Como previa, nem utopia.
Triste agonia vivia
Que se repete em demasia.
Mais uma noite vazia,

O mar da serrania luzia
Contrário a vida em letargia.
Outrora tão festejada, resplandecia,
Já floresceu na via, fulgurante, repleta de sodomia.
Mais uma noite vazia,

Agora mais nada principia
Tentativa vã, a tal florestania.
Apenas o silêncio jazia
Revirar, sacudir, acrobacia.
Mais uma noite vazia,

Achar no abissal algo que irradia
Hoje, tão triste quanto o destino de Sofia.
Futuro ausente, apenas a sombra prenuncia.
Mergulho no nada, escuridão disformia.
Mais uma noite vazia,

Fleches de euforia no pretérito fenecia.
Agora não há sequer fantasia.
Útero estéril que não procria,
Nem a exótica cotovia.
Mais uma noite vazia,

Vidência, runas, magia. Intuía.
A estrela guia quimbanda e quiromancia.
Como a Babilônia, ruía.
Ao passado festivo, presente sequer de anistia.
Mais uma noite vazia,

Na lata do lixo apodrecia
Um sopro de juventude, cidadania.
O tempo inexorável destruía
As máscaras de alegoria
Mais uma noite vazia,
     
A deriva pedia o espectro não ouvia.
Ainda assim aconselhava zelar sua cria.
O deserto seco só gemia.
Findou o sonho de parceria.
Mais uma noite vazia,

Moradia, alucinação, não existia.
Atravessar o vale, noite sombria,
Púbere ilusão na coxia sumia.
Tudo como a fria Normandia.
Mais uma noite vazia,

Encerra-se um ciclo, o amanhã escorria.
Para sempre, despede-se a verdejante Talia.
A cortina se fecha, escurecia.
A morte ronda, contra nem alquimia.
Mais uma noite vazia,

Murcharam as rosas, na vegetação o fogo ardia.
Não há verdes vales, nem flor na cercania.
Há o lamento, uma agonia, uma nuvem escura uma ventania varria.
Não há rubor, graça ou alegria...
Mais uma noite vazia...

Armando Farias


Na foto, ao centro, Armando Farias, historiador, meu mano caçula, compartilhando sua poesia Outono/Ocaso, na noite de 13/08/2019, durante o "Momento Literário" da Embaixada da CachaçaSentada ao lado, nossa mãe poetisa, Concita, autora do blog Poesia do meu jeito, que também participou do evento e, em pé, acompanhando a leitura, Reginaldo Vasconcelos, ambos da ACLJ

O evento cultural semanal foi instituído pelo “Embaixador” Altino Farias, meu outro mano, proprietário dessa casa de bebidas, também membro da ACLJ

domingo, 11 de agosto de 2019

Anna Karenina, clássico da literatura e tesouro de biblioteca

Mais de cem anos é a idade desse livro, Anna Karenina, fantástica obra de Leon Tolstoi, que já passou pelas mãos de três gerações da minha família. A edição é de 1912, da Guimarães Editores, de Lisboa. Recebi do legado literário de uma tia, que por sua fez recebeu de sua mãe, minha avó Luiza, de quem herdei o nome.

Anna Karenina, a obra, resistiu ao tempo, mas, Anna Karenina, a personagem, não resistiu à aventura de viver um romance extraconjugal, um amor arrebatador e proibido, fatal para a época, que foi evoluindo e declinando em meio a amores e rumores, encontros e desencontros, verdades e mentiras, humilhações, crises e destruições.

Quem ainda não leu, precisa ler, é um clássico da literatura russa e mundial, que retrata a vida da aristocracia na Rússia czarista, cheia de conflitos, complexidade e ambiguidade nas relações de família.

Na minha concepção uma relíquia, um tesouro, que guardo na minha estante.


 


Combatente pela lei

Hoje é o Dia dele e de tantos outros que combatem pela lei. Caçula da família, iniciou muito bem a carreira, conquistou o registro antes mesmo da sua colação de grau, excelente interpretador da lei, excelente produtor de textos, excelente argumentador da palavra, uma fera esse meu ADV.

Formado há mais de um ano, esse jovem advogado vai construindo sua carreira, já com duas publicações e outros feitos, dentre eles, criação de base de dados, palestras e cursos ministrados, tudo com muita dedicação e paixão.

  

Comemoramos o Dia do Advogado em 11 de agosto, por conta da criação dos dois primeiros cursos de Direito no Brasil, a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, ambos foram criados por D. Pedro I, em 1827.