domingo, 29 de janeiro de 2012

Uma escola à frente dos tempos


Ficha técnica

Nome: Escolinha O Cogumelo
Ano de criação: 1971
Diretora: Pedagoga Maria da Conceição Farias
Linha educacional: Arte-educação, Educação criadora
Ano de encerramento das atividades: 1994




Em 1971, nasce em Fortaleza, precisamente no Bairro de Fátima, a Escolinha O Cogumelo. Uma escola prá lá de diferente, uma escola à frente dos tempos. Atuava com as classes de Maternalzinho, Maternal I, Maternal II, Jardim I e Jardim II, formando crianças para ingressarem na alfabetização. Nessa época,  o Maternal era objeto apenas das escolinhas menores, os colégios maiores não ofertavam vaga nesse sentido, somente depois, já nos fins dos anos 80, descobririam esse nicho de mercado, contribuindo para recheá-lo, as creches, que recebiam crianças de idade menor ainda.

Mas, voltando para O Cogumelo, uma das escolinhas de Fortaleza pioneiras nesse ramo, destacava-se pela forma diferente de tratar e ensinar as crianças, sempre utilizando a arte como recurso lúdico, para atingir o fim didático e pedagógico. Poesia, música, parlendas, desenhos, dança, expressão corporal, dramatização, recreação, teatro de fantoches, recorte e colagem,  contação de história, tudo era instrumento de aprendizado para a vida e também para se chegar ao conhecimento formal, aquele que era exigido para a classe posterior, a Alfabetização.

Os brinquedos utilizados eram todos diferentes, nada de coisa pronta, fechada, tudo tinha que ter a participação e a criatividade da criança. Parquinho? Tinha sim, mas, todo projetado artesanalmente e artisticamente (a arquitetura e a pedagogia se uniam em corpo e alma), visando explorar a coordenação viso-motora -- ladeiras e degraus, para subir e descer; pontes, para passar e se equilibrar; pneus coloridos (aqui cabe ressaltar o pioneirismo absoluto), para fazer caminho de obstáculos; anéis de cacimba, para servir de casinha e abrigo; areia, muita areia de praia, para brincar e se sujar. Tampinhas, frascos vazios, pazinhas, baldes, muitos utensílios para brincar na areia. E as mães perguntavam: Tem parquinho? E eram mostrados esses brinquedos e elas se admiravam pela excentricidade. Algumas não entendiam e pelo menos um brinquedo tradicional deveria existir para "iludir" e não sair do esquema.

Os alunos, tão pequeninos! Alguns com questões para serem tratadas, que logo eram identificadas pela proximidade e atendimento individualizado dispensado a cada um. Nenhum era evidenciado ao ponto de colocar a criança na berlinda, em situação constrangedora, e sim compartilhado de forma anônima, como lições para a vida. Uma criança não sabia se defender, outra não conseguia se alimentar sozinha, uma se apavorava ao sujar a roupa ou as mãos, tinha uma com medo de ir ao banheiro, outra ainda que não sabia conviver em grupo... e tantas outras situações, que eram contornadas, corrigidas e superadas em sua totalidade, sempre em grupo, com a simples contação de uma história, com a elaboração de uma poesia específica ou por intermédio da expressividade em desenhos.

Desenhos livres que utilizavam vários tipos de lápis, tintas, papéis e suportes, que depois de prontos, eram narrados pelos alunos, uma forma de exercitar a leitura, a escrita, a expressividade e a comunicação oral . Para reuni-los, colecioná-los, nada de capa de trabalho pronta, pré-desenhada, só para colorir, as capas eram por demais trabalhadas, cada criança fazia a sua composição, conforme o motivo do contexto.

E falando em leitura, também existia uma biblioteca, dotada de livros apropriados para cada classe, Maternalzinho, Maternal I, Maternal II, Jardim I e Jardim II, todos os alunos já eram incentivados nessa atividade, inclusive em relação à concentração, ao comportamento, ao respeito aos livros e ao ambiente. É claro, que todos eles ainda não sabiam ler por palavras, entendendo e acessando os  códigos silábicos e alfabéticos, o nosso léxico, mas, já liam as gravuras, entendiam a sequência da história e criavam também suas próprias histórias, a partir da interpretação particular que faziam, da leitura pelo olhar de cada um. E tudo isso gerava uma discussão sadia, em que uns falavam com os outros trocando ideias e pontos de vista, pois cada um criava o seu contexto.


O negrinho do pastoreio querendo pegar uma fruta.
Mário Victor - 5 anos (20/08/1987)


O circo e o palhaço. O elefante fugiu e o palhaço trouxe de volta
Mário Victor - 6 anos (24/05/1988)


O índio
Mariana - 3 anos (17/05/1989)


A menina saiu da casa e deixou a porta aberta, ai o cachorro entrou para comer o bolo e o biscoito da menina.
Mariana - 4 anos (06/11/1990)


Ecologia, amor e cuidado com a natureza, temas que só viriam a ser falados pelas autoridades governamentais já nos fins dos anos 80 e no colóquio diário da sociedade, somente no decorrer dos anos 90, eram praticados com naturalidade na Escolinha O Cogumelo. Ficar em silêncio e ouvir o barulho dos pássaros, abraçar uma árvore e sentir a sua fortaleza, usufruir de sua sombra e de seus frutos, colhidos na mão e depois saboreados, sentir o cheiro das folhas, flores e frutos. Plantar e regar um projeto de árvore, sim, era dessa forma que se passavam os ensinamentos, pois ela só se tornaria adulta ao ponto de oferecer tudo aquilo se fosse regada e cuidada.

Civismo e amor à pátria, com o respeito incondicional à bandeira do Brasil, ao Hino Nacional, às raízes brasileiras, era matéria diária no contexto das manhãs. O 7 de Setembro era comemorado com o desfile interno, todos com a farda impecável, com algum distintivo alusivo à pátria e conduzindo a bandeirinha do Brasil.


7 de Setembro 1988


As  atividades diárias ressaltavam o folclore, as lendas, os costumes, as brincadeiras de outrora, do tipo: passa o anel, três, três passarás, chicote queimado, tá pronto seu lobo? Muita recreação, muita liberdade e toda hora era hora de ensinar, brincando e aprendendo -- azul, amarelo, vermelho, verde; a, e, i, o, u; pequeno, grande; maior e menor; alto e baixo, 1, 2 e 3..., cada criança, no seu ritmo, assimilando o que podia.

As datas marcadas pelo calendário eram todas muito bem comemoradas na Escola, a começar pelo carnaval e a páscoa seguidas pelas demais ao longo do ano, com ênfase para as duas festas semestrais, o São João,  que fechava o quarteirão da Rua Manoel Padilha, a cada ano mais famoso, e a festa de confraternização de final de ano, com a formatura dos doutores do A - E - I - O - U. Também se faziam passeios, uma espécie de lazer orientado, sempre em alusão a algum ensinamento ou comemoração.


Interior do ônibus de passeio
outubro/1988


Brincar de gente grande era um momento especial, cada um representava alguém.
- Eu sou o pai!
O outro gritava:
- Hoje eu sou o filho!
Precisavam de carteiras, gravatas, cintos, relógios para assumirem tal papel.
E as meninas queriam ser a mãe, a professora, a filha e trajavam-se e adornavam-se  usando bolsas, pulseiras, brincos e tudo isso era solicitado na tal lista especial de material, que às vezes não era entendida pelas mães, pois os outros colégios competiam entre si com o tamanho e diversidade da lista.

Questões de gênero eram representadas sem que isso fosse fortemente evidenciado, era apenas contextualizado e assim as crianças entendiam seus diferentes papéis sociais e os comportamentos relacionados aos homens e mulheres. A própria farda, idealizada para proteger o corpinho das crianças, já trazia essa ideia, quando se diferenciava na cor azul para os meninos e na vermelha para as meninas, sem que houvesse o tal machismo, pois as meninas tudo podiam em relação aos meninos e estes respeitavam a ideia depois de recebidas as orientações.
- Tia, mulher pode dirigir caminhão?
- Pode sim, ela tem mão, tem pé e tem cabeça para pensar.
- E jogar futebol?
- Também pode, ela sabe correr e chutar. 





Na sexta-feira, a farda era diferente, era dia de educação física e, apesar de uniforme, havia aquele detalhe diferente que individualizava cada um, o cogumelo estampado na camiseta, este podia ser à vontade, ao gosto do aluno. A brincadeira para aquecer o corpo era cantada ao som de "cabeça, ombro, joelho e pé".

Igualdade social e de raça, as lições eram passadas sutilmente, de forma bem leve, por intermédio de poesia, de música.

"Eu vi um pássaro preto, que voava assim, assim...
Eu vi um pássaro branco, que voava assim, assim..."
Parte integrante da poesia da Maria da Conceição Farias



Inclusão social, naqueles anos, não era assim chamada, até porque não se evidenciava como nos dias atuais, mas na Escolinha O Cogumelo sim, pois recebia naturalmente, sem que isso fosse exigido por lei, pela sociedade. Os alunos especiais em todos os sentidos eram todos integrados ao grupo, que sabia respeitá-los e os via como seres humanos iguais, com necessidades iguais, de brincar, de aprender, de correr, de comer...

Falando em comer, a hora da merenda era uma festa. Cada um saboreava o que sua mãe havia incluído na merendeira e se alguém não gostasse, era dado um incentivo, todos se envolviam naturalmente com aquele problema, que daqui a pouco já virava solução. Também havia os biscoitos mágicos da Escola (biscoitos comuns), que eram oferecidos em momentos especiais e todos adoravam incondicionalmente, e as mães queriam saber onde comprar tais biscoitos maravilhosos de tão comentados em casa pelas crianças.

Via-se o crescimento de todos eles em todos os sentidos, amadureciam, superavam limitações, aprendiam os conhecimentos repassados, tiravam suas conclusões e davam conta das lições necessárias para cumprir o currículo.  Quanta alegria, quando chegava o dia da festa do a - e - i - o -  u! Era a formatura da Escola, os alunos tinham que seguir o rumo da vida, a Escolinha O Cogumelo já dera sua contribuição.

Diploma do A-E-I-O-U
dezembro/1988


 


Contribuição também religiosa, mas, de forma ecumênica, como veio depois determinar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, mais uma questão à frente dos tempos.
  

Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)

Todos os que se formavam e deixavam a Escola eram submetidos aos testes seletivos dos outros colégios e sempre obtinham êxito e até a admiração, pois sempre era perguntado: Qual era a escola que ele(a) estudou?

E hoje,  mais alegria ao ver um ex-aluno bater à porta da casa que abrigou por mais de 20 anos a Escolinha O Cogumelo! Ou, que satisfação ao encontrar no shopping aquela criança já crescida, um jovem bem formado, e ouvir gritar o nome da tia tão querida:
- Tia Concita!
Que nos últimos anos já era chamada de Vó Concita, minha querida e admirada mãe, exemplo ímpar de educadora.

Pois é... eu que acompanhei e participei de tudo isso, que vi os frutos, que vi o resultado, me orgulho dessa obra, principalmente porque vejo tanta coisa acontecendo, sendo praticada somente de uns tempos para cá e eu fico a pensar... minha mãe já fazia tudo isso muito antes e com muita propriedade. Daí também me emociono ao ver um deles chamando e perguntando:
- Tia Ana! Lembra de mim?
Naquele contexto, eu nos meus 13 a 18 anos, se fizermos nova leitura, estava mais para colegas deles do que para tia, acho que também por isso a receita deu certo.

Bons tempos aqueles...



domingo, 22 de janeiro de 2012

Busca incessante


O homem está sempre buscando algo de novo, de intrigante e curioso, que mexa no status quo e ponha em xeque o que já está estabelecido. Foi assim que tudo transcorreu ao longo da história da Humanidade, o conhecimento e as ciências foram se desenvolvendo a partir da confirmação e/ou rejeição das hipóteses lançadas.

Se temos 2 olhos, fala-se do poder do terceiro olho,
Se foram 3 reis magos, tenta-se inserir no contexto a presença do quarto,
Se temos 5 sentidos, buscam-se justificativas para o sexto sentido,
Se provocamos 2 guerras, insiste-se na deflagração da terceira,
Se temos 3 dimensões, propõe-se o tempo como a quarta dimensão,
Se vivemos 1 vida, admite-se em outro contexto a existência de uma segunda vida, 
Se temos 4 elementos na natureza cogita-se a existência do quinto elemento,
Se vivemos em 1 planeta, viaja-se para achar vida em um segundo planeta.

Superstição, filosofia, ciência, paranóia ou religião?

Questão de leitura e contexto.

Do jardim para um canto na sala




Acapanto,
Que mimo!
Um encanto!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Fundamentando leitura e contexto

Resolvi ir em busca da fundamentação teórica para o meu Blog Leitura e Contexto (se é que ela existe), pois, passados dois anos de sua existência, me deu vontade de saber porque elegi esse nome, de onde tirei essa ideia e porque procuro respeitá-la até hoje, tanto aqui neste espaço cibernético, como na vida.
 
 
Pois bem...

Primeiro fiz a leitura do meu próprio contexto de trabalho e depois fui buscando outras ciências.

Na ciência Arquivística deve-se fazer a leitura dos documentos para descrevê-los e indexá-los, respeitando-se os seus princípios: proveniência, organicidade, unicidade, indivisiilidade e cumulatividade. Todos eles respeitam o contexto em que os documentos foram gerados ou que mantêm relação e, para tal procedimento, há de se fazer a leitura para interpretá-los. Os fatos são registrados em documentos que pertencem a um uma determinada instituição, que, por sua vez mantém relação orgânica interna e externa, sendo cada fato/documento, único no seu contexto, mas coberto de interrelações, formando conjuntos documentais, razão pela qual não se pode desmembrá-los, extraí-los do referido contexto, pois seria impossível sua leitura, sua compreensão, tudo isso ocorrendo em uma determinada ordem e acumulando para a posteridade.




Dentro da semelhança de radical, recorri à Arqueologia e constatei que nesta ciência é necessário primeiro a leitura e o entendimento do contexto para se compreender uma coleção arqueológica, que, uma vez extraída do sítio original, a peça perde a relação e todo o arsenal de informações inerentes àquela situação até então sustentada. Portanto, semelhante também é a contextualização necessária.



Agora pulei do chão para o espaço e fui me deparar na Física, com a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, daí conclui, que se tudo é relativo, tudo é contextual. A ideia que o movimento não influenciava o tempo nem o comprimento linear dos objetos foi derrubada. Os movimentos do universo não são absolutos e sim relativos, pois dependem de um referencial, depende da leitura, do ponto que serve de referência. Se não fosse a relatividade todas as medidas registradas nos aparelhos GPS estariam erradas, por isso são calculadas considerando esse contexto.



Na Mecânica, busquei o antecessor de Einstein na tal Teoria da Relatividade e resgatei  a lei "A toda ação há sempre oposta uma reação igual", de Isaac Newton, ou seja, a minha reação vai depender da provocação, do contexto e para tanto, antes já teria feito a leitura deste.





Mas, para expressar a teoria, o cientista precisa da língua, da Linguística e é agora neste segmento que extraio mais uma fundamentação para a "minha teoria de leitura e contexto", às palavras são atribuídos novos sentidos conforme a conotação sintaxe. Ao tempo em que um cientista recebe nota máxima pela sua teoria, não nota que ela está sendo copiada, aí está o contexto, precisa antes fazer a leitura, é substantivo ou verbo?




Mas, ele também usa a Matemática para desenvolver os cálculos e testar sua hipótese. Verificamos que nas exatas, nem tudo é exato, afinal, matematicamente falando, para um número absoluto, temos vários números relativos, depende da casa decimal que ele ocupa, depende da leitura, depende do contexto.




Pulando de uma ciência exata para uma social, adentramos na teoria comportamental da Sociologia, especificamente, na premissa de Karl Marx, em que "o homem é um produto do meio", portanto, vai se constituindo a partir de suas relações sociais, do contexto onde vive e interage, mudando de comportamento, fazendo suas escolhas, fazendo história e, para tanto, faz sempre a leitura, reagindo de acordo. 




Foram 7 as abordagens, por enquanto, me dei por satisfeita, mas quem sabe encontro mais argumentos ou contra-argumentos, vai depender da leitura, do contexto.

Os estudiosos da Filosofia, da Linguística e das ciências citadas que me corrijam se falei algo incorreto.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Mídias sociais e o incentivo à leitura

A Biblioteca Pública de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos, cria anúncios inspirados nas mídias sociais com o objetivo e desafio de incentivar a leitura.

A campanha lúdica publicitária brinca com os logos do Facebook, Twitter e YouTube, trazendo pequenas mensagens que se encaixam bem no contexto das imagens e vão direto ao assunto. Podemos dizer de certa forma que, dentro do marketing, foram usadas duas técnicas: o benchmarking e o merchandising.

A leitura que se faz é de uma espécie de mensagem subliminar, cujo contexto tem efeito positivo, pois associa a  força visual das marcas, já sedimentadas e benquistas na sociedade e no ciberespaço, a um pequeno texto de cunho social, educativo e motivacional, tudo pensado de forma intencional para propor o bem às pessoas, por intermédio da leitura.

De trás para frente:

Você poderia estar lendo, coloque sua face em um livro e tenha milhões de caracteres (palavras, textos) a sua disposição.



 
Fonte: http://www.bluebus.com.br/show/1/107987/biblioteca_p_blica_cria_an_ncios_inspirados_nas_m_dias_sociais_quer_que_vc_leia_mais

domingo, 8 de janeiro de 2012

No meu jardim V

Iniciei o ano contemplando as flores no meu jardim. Dentro desse contexto, a leitura é de simplicidade e beleza, pura natureza!
A última é do jardim de minha mãe, de onde "roubei" essa foto e de quem herdei esse amor por flores.


Hibisco


Mussaenda



Batata-azul

 

Jasmim-manga


Hibisco


Bougainville


Agapanto



Mine lacre


Boa noite


Jasmim trepadeira da Índia

sábado, 7 de janeiro de 2012

Dia do leitor

Ser leitor é mergulhar nas realidades propostas pelos autores. Realidades muitas vezes não reais, contextuais e imaginárias, em que se pode viver uma história, ter um sentimento, viajar para um lugar ou simplesmente ler o que está acontecendo no mundo, não importa.

Ler para ser, ler para saber, ler para crer, ler para crescer, ler para desenvolver, ler para conceber, ler para escrever!

Leituras e mais leituras, contextos e mais contextos.

Neste Dia do Leitor, Leitura e Contexto deseja a todos os leitores, assíduos ou dispersos,  compulsivos ou seletos, experientes ou iniciantes, que mais e mais leituras façam parte de suas vidas e, dessa forma, possam enriquecê-las com todo o encanto da linguagem e riqueza de conhecimentos, presentes em um bom texto.

Autor, narrador e leitor formam a tríade da leitura, dentro de qualquer contexto, mas, sem dúvida, o leitor justifica os anteriores.


Imagem extraída de pps elaborado por Heloisa Guimarães/Rio de Janeiro


Minha leitura de fim de semana