Falar de arquivo é falar do dia a dia de cada um de nós, o que fizemos, as viagens, as comemorações, os pagamentos, os trabalhos, as conquistas, etc., tudo registrado de alguma forma, em algum suporte, são os arquivos pessoais. Também é falar da vida de cada empresa, de cada instituição, seja ela qual for. Portanto, dia do arquivo é todo dia. Mas em se tratando do Dia Internacional dos Arquivos, temos mais é que comemorar mesmo, fazendo o realce merecido.
Os arquivos, além de estarem carregados de memória e história, o que o senso comum mais conhece, é também o registro do presente, das coisas acontecendo na efervescência do evento, seja ele contábil, de natureza pessoal, financeira, no segmento da saúde e em tantas outras áreas, que vão se interrelacionando umas com as outras por conta do contexto e da organicidade inerentes aos arquivos.
Por intermédio dos arquivos conseguimos informações valiosíssimas, que no presente têm valor administrativo, resolvem as questões desse cunho, mas que também podem assumir valor histórico no futuro. Um comprovante que vale a aposentadoria de alguém, um prontuário que possibilita a cirurgia de um paciente, um contrato que firma um negócio promissor para uma empresa, um imposto pago que livra a empresa de uma autuação e multa, dentre tantas outras situações, cujas soluções estão nos documentos de arquivo. Como vemos, são muitas as ocorrências, além de tantos casos históricos que conhecemos, que só os arquivos conseguem resgatar, tais como Carta de Pero Vaz de Caminha, Falas do trono; Assinatura da Lei Áurea; Carta de abertura dos portos; Planta de Fortaleza.
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