São João passou por aqui. Biblioteca decorada com fogueira de leitura de livros, bandeirinhas e balões coloridos de autores, histórias e estudos.
Espaço para registrar ações, fatos, escolhas e decisões do cotidiano, que, para serem compreendidas, dependem da leitura que se faz e do contexto em que se vive, na Biblioteconomia, na Arquivologia, na natureza, na família e no dia a dia.
quinta-feira, 13 de junho de 2019
Ambiente junino
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segunda-feira, 10 de junho de 2019
Pictogramas, ícones e emojis
No início, grunidos e gestos, depois, a fala, mais adiante, pictogramas para representá-la e, finalmente, um sistema de escrita, para facilitar a comunicação.
Composto por letras, símbolos, caracteres, o sistema de escrita possibilita a formação de palavras, frases, pensamentos, tratados, reflexões, sentimentos, etc.
Com ele, o mundo passou a ser, além de oral e visual, também textual, utilizando a língua, o alfabeto e a escrita. Milhares de documentos foram gerados, usados, pesquisados, partilhados e guardados para a posteridade, registros de toda sorte.
Cada país com a sua língua, nós aqui, com a herança portuguesa. Viva a nossa língua!
Com a chegada das tecnologias, recheadas de ícones, de imagens e interatividade, a compreensão das coisas passou a ser mais objetiva com infográficos, emojis e animações.
Tudo agora é mais simples, mais rápido, mais direto. O mundo está mais dinâmico, não temos tempo a perder, agora, uma frase é resumida a uma pequena imagem.
Atualmente, quando a língua é usada nas comunicações mais informais e breves, é reduzida à abreviações, que só estando no contexto para conseguir traduzi-la.
Retorno às origens? Ou questão de contexto?
segunda-feira, 3 de junho de 2019
Administrador de pessoal, um bem para as empresas
Em abril postamos o texto "Empresas são pessoas que se organizam". Hoje, Dia Mundial do Administrador de Pessoal, retomamos o que escrevemos para ressaltar a figura desse importante gestor, responsável não apenas pela contratação das pessoas certas para as funções certas, mas, pelo desenvolvimento desses talentos, em busca de resultados positivos para a empresa, afinal, empresas são pessoas que se organizam.
Esse profissional pode fazer a diferença em uma empresa ao atuar de forma interdisciplinar, pois, além de ter que lidar diariamente com personalidades diferentes, mantendo um bom relacionamento, há também que orientar sua equipe, para que as tarefas administrativas da área possam dar apoio ao funcionamento dos demais departamentos.
Portando, nas bibliotecas, nos centros de informação e documentação, nas empresas em geral, uma vez no cerne da organização, esse profissional interage sistematicamente com as demais áreas, sendo peça fundamental no planejamento estratégico, na redução de custos, na condução do clima organizacional, na retenção de talentos, na redução do turnover, na definição de cargos e salários, dentre outras atividades.
Ressaltamos e parabenizamos essa pessoa que cuida das pessoas, que, por sua vez constituem a organização. A administração de pessoal é a atividade meio que mais viabiliza o negócio da empresa.
sábado, 18 de maio de 2019
Biblioteca é muito mais do que pensamos ser
Um espaço sem paredes, que vai além do que é em si. Desde sempre a biblioteca já é essa grandiosidade, porque cada frequentador leva consigo um pouco do que ela lhe ofereceu, disseminando com outros a partir de suas interações e convívios.
Atualmente, com a amplidão das dimensões globais e com as imensas possibilidades que as comunicações oferecem nos mais diferentes canais, a atuação da biblioteca é exponencial.
Atualmente, com a amplidão das dimensões globais e com as imensas possibilidades que as comunicações oferecem nos mais diferentes canais, a atuação da biblioteca é exponencial.
Pessoas têm informação a qualquer tempo em qualquer lugar, basta se conectar no seu dispositivo móvel. Outro ponto a se considerar, que contribui por demais com esse status quo, é o envolvimento das pessoas comuns junto às comunidades. Cada vez mais se vê ações que contemplam mais e mais pessoas.
Essa dedicação e desprendimento em disponibilizar o livro e outras formas de acesso à informação junto à comunidade, melhora a vida das pessoas, entregando-lhes conhecimento, lazer e o prazer da leitura.
Essa dedicação e desprendimento em disponibilizar o livro e outras formas de acesso à informação junto à comunidade, melhora a vida das pessoas, entregando-lhes conhecimento, lazer e o prazer da leitura.
Da mesma forma, a biblioteca ainda é necessária para manter registros históricos, obras raras, acervos do país, estados, municípios e instituições representativas.
Da mais tradicional à mais artesanal; da mais abastarda de recursos à mais improvisada e desprovida, o fato é que elas resistem ao tempo, adaptando-se às necessidades de seus usuários e, junto delas, a pessoa do bibliotecário, que faz tudo acontecer, tendo, muitas vezes, colaboradores de outras áreas, que lhe auxiliam no dia a dia.
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sábado, 11 de maio de 2019
Sra. "Dona Norma", presente na pesquisa
Mais uma vez em sala de aula, levando aos alunos a normalização, para trabalhos acadêmicos da Faculdade CDL.
A ABNT - Documentação e Informação, com toda a sua aplicabilidade nessa área, é utilizada para que a produção acadêmica tenha o rigor científico, além do conhecimento e do método, formando, assim, a tríade da pesquisa, condição sine qua non para que tudo possa ser divulgado no meio acadêmico e científico.
Norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece regras, diretrizes ou características mínimas para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto (ABNT)
Para os que não conhecem, a ABNT é um foro nacional de normalização, reconhecido pela sociedade brasileira desde a sua fundação, em 1940, e confirmado pelo Governo Federal por meio de instrumentos legais. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, membro fundador da Organização Internacional de Normalização - ISO, da Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas - Copant e da Associação Mercosul de Normalização - AMN.
Para aqueles pesquisadores que dela necessitam, é a tal da "Dona Norma", para alguns, uma chateação, para outros, um mal necessário, para mim, um primor, algo útil, imprescindível e requintado. Viva a "Dona Norma!"
Muita leitura para construir o raciocínio, muito contexto para discussão dos resultados, apresentados como manda a "Dona Norma".
Severino (2003, p. 130) é taxativo quando afirma: “esses trabalhos didáticos não podem ser deixados à pura espontaneidade criativa do aluno [...] é através desse tipo de trabalho que o estudante, além de ampliar seus conhecimentos, se iniciará no método da pesquisa e da reflexão”.
ABNT. Normalização. Definição. Disponível em: http://www.abnt.org.br/normalizacao/o-que-e/o-que-e. Acesso em: 11 maio 2019.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do
trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.
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segunda-feira, 6 de maio de 2019
Matemática: olha ela aí!
Simetria, geometria, maestria da natureza. Quem poderia imaginar que a partir de um corte latitudinal, encontraríamos na parte interna de um mamão, simetria e geometria.
Um belíssimo pentágono. Uma maestria da natureza, que só ratifica a ideia que a matemática está presente em tudo.
Um belíssimo pentágono. Uma maestria da natureza, que só ratifica a ideia que a matemática está presente em tudo.
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quarta-feira, 1 de maio de 2019
Trabalho para todos
Que o trabalho é necessário, engradece e dá dignidade ao homem, todos nós sabemos, mas, com a crise de hoje, quando se tem 13 milhões de desempregados, está difícil de se cumprir o óbvio, o trabalho está cada vez mais escasso.
Dia do trabalho, para quem tem trabalho, é dia de comemoração, dia de relaxar, para quem já teve e está à procura de um novo, pode ser dia de reflexão, dia de superação e, para aqueles que ainda vão se iniciar nessa jornada, dia de desafio, de prospecção.
O fato é que torcemos por dias melhores, que o país volte a crescer economicamente, que as oportunidades surjam, as pessoas possam abraçá-las e iniciar uma nova vida.
E depois dessa conquista, chegar à situação de trabalhar com o que gosta, é atingir o ápice da vida de trabalhador.
Dia do trabalho, para quem tem trabalho, é dia de comemoração, dia de relaxar, para quem já teve e está à procura de um novo, pode ser dia de reflexão, dia de superação e, para aqueles que ainda vão se iniciar nessa jornada, dia de desafio, de prospecção.
O fato é que torcemos por dias melhores, que o país volte a crescer economicamente, que as oportunidades surjam, as pessoas possam abraçá-las e iniciar uma nova vida.
E depois dessa conquista, chegar à situação de trabalhar com o que gosta, é atingir o ápice da vida de trabalhador.
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terça-feira, 23 de abril de 2019
Cada livro é um contexto, é uma inovação
A comemoração de hoje é mundial. Qual instrumento criado pela Humanidade é mais comum às civilizações para a obtenção do conhecimento?
A data é o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor, estabelecido pela Unesco, fazendo alusão aos grandes escritores Cervantes e Shakespeare. Uma dupla data, uma em sintonia com a outra, uma que dá suporte a outra, afinal, o que seria do livro e do autor sem os seus direitos respeitados?
São horas a fio de dedicação para nascer uma obra, são direitos intelectuais que permeiam a criação de um livro, os quais devem ser respeitados, tais como os de qualquer outro produto que é inventado e concebido.
Essas horas materializadas na escrita resultam nesse fantástico e milenar instrumento do saber, o livro. Cada livro é um contexto, é uma inovação.
A data é o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor, estabelecido pela Unesco, fazendo alusão aos grandes escritores Cervantes e Shakespeare. Uma dupla data, uma em sintonia com a outra, uma que dá suporte a outra, afinal, o que seria do livro e do autor sem os seus direitos respeitados?
São horas a fio de dedicação para nascer uma obra, são direitos intelectuais que permeiam a criação de um livro, os quais devem ser respeitados, tais como os de qualquer outro produto que é inventado e concebido.
Essas horas materializadas na escrita resultam nesse fantástico e milenar instrumento do saber, o livro. Cada livro é um contexto, é uma inovação.
sábado, 20 de abril de 2019
Quem não tem um "judas" para queimar?
Na tradição, hoje é dia de queimar o Judas. Da história bíblica, aquele que vendeu Cristo por 30 moedas, para a tradição popular, da tradição para a brincadeira, da brincadeira para a realidade da vida.
Os artesãos produzem muitos bonecos judas nessa época do ano, para serem vendidos e queimados. Geralmente, os caracterizam como os personagens públicos que estão em evidência no país. Originalmente, era uma forma de ir à forra, de fazê-lo sucumbir do cenário, por ter traído Jesus. Atualmente, é a maneira de expressar a raiva, a decepção, o descontentamento com tais pessoas representadas em bonecos judas, fazendo justiça com as próprias mãos de forma teatral.
Aproveitando esse contexto, simbolicamente, quem já não teve ou tem um judas para queimar? Queimar no sentido de tirar do caminho aquilo que atrapalha, que perturba, que atrai coisas ruins, que nos fazem mal.
Sábado é de Aleluia, portanto, vamos pensar em coisas boas. Vamos queimar todos os judas que não nos fazem bem!
domingo, 14 de abril de 2019
Empresas são pessoas que se organizam
Tomando um conceito bem claro, óbvio e genérico de Falconi (2004, p. 21), temos que "uma empresa é uma organização de seres humanos que trabalham para facilitar a luta pela sobrevivência de outros seres humanos", ressaltando que "esta é, em última instância, a missão de todas as empresas" (grifo do autor).
Sendo assim, podemos concluir facilmente que as empresas se diferenciam uma das outras por conta das pessoas que as constituem, e da missão e valores específicos de cada uma delas.
E a leitura que fazemos é que a mistura de tudo isso resulta nos elementos cultura, comportamento e clima organizacionais, que são termômetros indicadores do contexto da organização e, por consequência, das pessoas ou vice-versa.
Para atuarmos efetivamente em uma organização, é necessário sentir-se parte integrante dela, compactuar com seus valores, para que seja possível contribuir na consecução da sua missão e visão.
Dessa forma, lucram ambas as partes, a empresa se fortalece, oportunizando que as pessoas cresçam e se desenvolvam, sempre motivadas para continuar contribuindo, criando um verdadeiro círculo virtuoso.
FALCONI, Vicente. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. Nova Lima: INDG, 2004.
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segunda-feira, 25 de março de 2019
25 de Março, liberdade!
25 de Março, aqui no Ceará é dia de festa, comemoramos a "Data Magna do Ceará". Fomos a primeira província brasileira a libertar os escravos, em 1984.
Posto um texto belíssimo do meu irmão historiador Armando Farias em referência a esse feito.
Na perversa historiografia brasileira, apenas os feitos das Regiões Sul e Sudeste são galardoadas, deixando aos leigos a impressão que o Nordeste é desfavorecido de glórias. Justamente ocorre o contrário. Aqui está o nascedouro da Pátria Brasil, e consequentemente grandes acontecimentos históricos e feitos heróis.
Nosso querido Ceará dá sua grande contribuição a formação cívica da nossa sociedade brasileira ao promover uma engajada campanha contra a escravidão ainda na década de 1870.
Em Fortaleza aparece a Perseverança e Porvir em 1879, agremiação que tinha por objetivo libertar legalmente os escravos através de cartas de alforria. Porém o espírito de igualdade e liberdade do povo Cearense logo percebe que os métodos teriam que ser mais agressivos para alcançar objetivos mais expressivos, então em 1880 surge a Sociedade Cearense Libertadora, que formada por Comerciantes e Jornalistas entre outros passa a adotar meios que fugiam a legalidade. Seu lema “ Libertar escravos por todos os meios ao seu alcance”.
De pronto os “Libertadores” recebem o apoio e engajamento de toda a sociedade cearense. Um jovem guarda-livros, Pedro Artur de Vasconcelos tem a ideia de procurar os jangadeiros para propor a ideia de interromper o embarque de escravos no porto com destino a outras províncias. Recebe o apoio incondicional do Grande Libertador José do Amaral. A ideia é posta em prática com a ajuda de José Napoleão, chefe de capatazia do porto, e logo toma vulto através da adesão de outros jangadeiros, agora liderados por Chico da Matilde que era prático da barra, apelido de Francisco José do Nascimento, mais tarde nosso Dragão do Mar.
A Luz libertadora dissemina-se por toda a então Província do Ceará. Fortaleza liberta todos os seus cativos em 24 de maio de 1883. Ao final deste ano, 21 dos 58 municípios estavam livres da escravidão. No início de 1884, Sobral até então contando com o maior número de cativos adere a Causa Libertadora, libertando todos os seus escravos.
Todo o Ceará apresenta-se livre da escravidão no dia 25 de março de 1884, oficializando-se este termo em ato público realizado na Praça Castro Carreira em Fortaleza, com a presença do então Presidente Sátiro Dias e demais autoridades.
Assim o Ceará é aclamado por José do Patrocínio de "Terra da Luz".
Texto de Armando Farias, em 25/03/2014, publicado originalmente em Blogteca Faculdade CDL
quinta-feira, 21 de março de 2019
A Coerência do paradoxo
Na Linguística, Antítese e Paradoxo são figuras de linguagem que se caracterizam pela oposição, mas, se entramos mais nos detalhes, podemos ver, claramente, que há uma diferença entre elas.
A antítese é mais óbvia, mais natural, pois opõe palavras, termos, expressões, ou orações, que, por natureza, já são opostas, cada elemento se refere a um contexto, corresponde à aproximação de idéias diferentes em uma mesma sentença, mas cada palavra volta seu sentido para um referente.
Já o paradoxo, mais complexo, mexe com as ideias, é mais reflexivo, usa intencionalmente, um contrassenso, para tanto, aproxima palavras opostas, mutuamente excludentes, causando uma incoerência, sempre em relação a um mesmo referencial, causando uma contradição.
O paradoxo é tão complexo que, além da Linguística, pode ser aplicado na filosofia, física matemática e até na mecânica quântica. E como a vida é cheia de paradoxos, aí vai uma reflexão coerente, mas pra lá de confusa! Paradoxo!
A antítese é mais óbvia, mais natural, pois opõe palavras, termos, expressões, ou orações, que, por natureza, já são opostas, cada elemento se refere a um contexto, corresponde à aproximação de idéias diferentes em uma mesma sentença, mas cada palavra volta seu sentido para um referente.
Já o paradoxo, mais complexo, mexe com as ideias, é mais reflexivo, usa intencionalmente, um contrassenso, para tanto, aproxima palavras opostas, mutuamente excludentes, causando uma incoerência, sempre em relação a um mesmo referencial, causando uma contradição.
O paradoxo é tão complexo que, além da Linguística, pode ser aplicado na filosofia, física matemática e até na mecânica quântica. E como a vida é cheia de paradoxos, aí vai uma reflexão coerente, mas pra lá de confusa! Paradoxo!
É certo, que no nosso caminho incerto,
Às vezes, por vezes ou alguma vez,
Às vezes, por vezes ou alguma vez,
Para avançar, tem que recuar,
Para permanecer, tem que desaparecer,
Para conservar, tem que apagar,
Para deter, tem que desprender,
Para deter, tem que desprender,
Para lembrar, tem que esquecer,
Para ter, tem que ser,
Para ter, tem que ser,
Para estar presente, tem que faltar,
Para ganhar, tem que perder,
Para encher, tem que esvaziar,
Para ganhar, tem que perder,
Para encher, tem que esvaziar,
Para morrer, tem que viver!
Paradoxal?
Não, real!
Questão de contexto.
AnaLu
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sexta-feira, 15 de março de 2019
Professoras precursoras
Sou do tempo que professora era chamada de professora, tia, só se fosse da família.
Minha primeira professora, D. Fransquinha, como esquecê-la? Impossível! No Jardim de Infância do Colégio Christus, no ano de 1964, além de ensinar o que estava no currículo, ensinava a ter cuidado com as tarefas, para preservá-las para o futuro. Não é que deu certo? Até hoje tenho meu caderno de atividades do Jardim I.
Alguns métodos menos pedagógicos, mas comuns para a época, eram utilizados, com vistas a por ordem na classe. Recordo-me de menino, que sempre fazia peraltices, correndo o risco de ter o calção da farda trocado por uma fralda. Uma ameaça nunca cumprida, na verdade, era só uma forma de mantê-lo sob controle, diante de toda a turma. Se fosse hoje, seria politicamente incorreto, agressão, denúncia, na certa.
São detalhes que não fogem à memória, mas que nada influenciaram negativamente na minha formação, pelo contrário, entendi a necessidade da disciplina.
Depois, fui cursar a alfabetização, sob os protestos de algumas crianças, que afirmavam veemente, eu estar na sala errada e me boicotavam, afinal, para eles, eu deveria cursar o Jardim II, ainda era muito pequena. Isso era o normal, o óbvio, mas não para meus pais, que tinham a certeza do meu êxito naquela classe mais adiantada. Se fosse hoje, seria classificado como bullying.
A D. Celeste não cansava de registrar "Ótimo", com estrelinha piscando no meu boletim escolar da alfabetização, e requisitar a minha leitura em voz alta na sala de aula, como forma de dar exemplo aos demais. Se fosse hoje, seria considerada exploração, marcação, politicamente incorreto, também.
No primeiro e segundo anos do Ensino Primário, com a D. Conceição e a D. Ione, aprendi o sentido da organização, daí, a prática era pedir meu caderno para servir de estudo para aqueles que faltavam às aulas ou não acompanhavam bem as matérias passadas em sala de aula. Se fosse hoje, seria tomada como apropriação indébita, mesmo que temporária.
E a Irmã Iolanda? Fantástica! Ensinava Português, com ela aprendi interpretação de texto, análise gramatical e sintática. Muito exigente e muito crítica junto àqueles que não queriam aprender. Se fosse hoje, com certeza, muitos pais fariam reclamação quanto a sua postura rígida de ensinar.
Enfim, professoras precursoras, que contribuíram para a minha formação e marcaram minha primeira infância no Colégio Christus, as quais têm a minha admiração até hoje.
Muito do que aprendi nesse período serviu de base para outros aprendizados, que transformados e ampliados, constituíram o meu conhecimento de hoje.
Bons tempos aqueles...
Minha primeira professora, D. Fransquinha, como esquecê-la? Impossível! No Jardim de Infância do Colégio Christus, no ano de 1964, além de ensinar o que estava no currículo, ensinava a ter cuidado com as tarefas, para preservá-las para o futuro. Não é que deu certo? Até hoje tenho meu caderno de atividades do Jardim I.
Alguns métodos menos pedagógicos, mas comuns para a época, eram utilizados, com vistas a por ordem na classe. Recordo-me de menino, que sempre fazia peraltices, correndo o risco de ter o calção da farda trocado por uma fralda. Uma ameaça nunca cumprida, na verdade, era só uma forma de mantê-lo sob controle, diante de toda a turma. Se fosse hoje, seria politicamente incorreto, agressão, denúncia, na certa.
São detalhes que não fogem à memória, mas que nada influenciaram negativamente na minha formação, pelo contrário, entendi a necessidade da disciplina.
Depois, fui cursar a alfabetização, sob os protestos de algumas crianças, que afirmavam veemente, eu estar na sala errada e me boicotavam, afinal, para eles, eu deveria cursar o Jardim II, ainda era muito pequena. Isso era o normal, o óbvio, mas não para meus pais, que tinham a certeza do meu êxito naquela classe mais adiantada. Se fosse hoje, seria classificado como bullying.
A D. Celeste não cansava de registrar "Ótimo", com estrelinha piscando no meu boletim escolar da alfabetização, e requisitar a minha leitura em voz alta na sala de aula, como forma de dar exemplo aos demais. Se fosse hoje, seria considerada exploração, marcação, politicamente incorreto, também.
No primeiro e segundo anos do Ensino Primário, com a D. Conceição e a D. Ione, aprendi o sentido da organização, daí, a prática era pedir meu caderno para servir de estudo para aqueles que faltavam às aulas ou não acompanhavam bem as matérias passadas em sala de aula. Se fosse hoje, seria tomada como apropriação indébita, mesmo que temporária.
E a Irmã Iolanda? Fantástica! Ensinava Português, com ela aprendi interpretação de texto, análise gramatical e sintática. Muito exigente e muito crítica junto àqueles que não queriam aprender. Se fosse hoje, com certeza, muitos pais fariam reclamação quanto a sua postura rígida de ensinar.
Enfim, professoras precursoras, que contribuíram para a minha formação e marcaram minha primeira infância no Colégio Christus, as quais têm a minha admiração até hoje.
Muito do que aprendi nesse período serviu de base para outros aprendizados, que transformados e ampliados, constituíram o meu conhecimento de hoje.
Bons tempos aqueles...
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quinta-feira, 14 de março de 2019
Vendedor de livros: um incentivador da leitura
Mesmo sendo às vezes indesejado, tido como inoportuno, o vendedor de livros sempre foi um incentivador da leitura. Enfrentando uma batida de porta na cara, uma desculpa mal dada, ou simplesmente um NÃO com letras maiúsculas e em voz alta, esse profissional conseguiu e consegue ainda bons feitos, afinal vende sonhos e conhecimento.
Com prazos elastecidos e descontos da hora, eles fazem de tudo para vender seus livros e assim tirar o seu ganha pão. Eu mesma quando criança já fui consumidora dessas obras, bem como cliente e compradora de coleções de fábulas e histórias infantis, para proporcionar aos meus filhos o prazer da leitura.
Nesse dia de hoje a lembrança e a homenagem é para essa figura simpática do vendedor de livros.
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terça-feira, 12 de março de 2019
Dia do Bibliotecário na Faculdade CDL
No Dia do Bibliotecário, mensagem carinhosa da Faculdade CDL, direto do Facebook.
Todos os dias, dezenas de pessoas passam pela nossa #Biblioteca. Alunos, professores, colaboradores... Eles sempre buscam alguma nova forma de adquirir conhecimento. E graças à nossa Bibliotecária, Ana Luiza Chaves, que coordena muito bem esse ambiente e todas as ferramentas e pessoas que o compõem. Nosso desejo para este dia é que seu trabalho continue trazendo novas ideias para todos e que a Biblioteca cresça ainda mais com ela! 😍📚🔎
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Dia do Bibliotecário na Mrh
Leitura carinhosa de um cordel pelos colegas, e um banner comemorativo circulando nas mídias da empresa, para homenagear os bibliotecários da Mrh.
Amei!
Amei!
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MRH
Bibliotecária com muito orgulho, com muito amor
Mais um ano para comemorar de profissão. São muitos os trabalhos, de diferentes vertentes e formas, que a Biblioteconomia me proporciona. Um universo que abracei e me apropriei.
Ações técnicas, que terminam enveredando para o social; ideias empreendedoras, visando o crescimento do negócio; pareceres técnicos, para tomada de decisão; pesquisa especializada, para fundamentar escritos; mapeamento de processos, para melhorar o desempenho; recebimento de comissões, para avaliação de instituição; cursos ministrados, para capacitar equipes, e tantos e tantos outros, que fazem parte do meu dia a dia bibliotecário, que me enriquecem como profissional e me creditam mais conhecimento.
Contando com a vantagem de atuar em biblioteca e arquivo, essas experiências se ampliam, se multiplicam, exigindo-me, cada vez mais, uma melhor performance de atuação.
É o bastante para comemorar, mas, sobretudo para também ficar atenta, para tudo que é novo, que pode agregar valor, que pode melhorar o crescimento pessoal e profissional, visando o bem da sociedade.
E tomando a máxima do Mural interativo do Bibliotecário, do qual também faço parte, só tenho a ratificar: "Foca na profissão e cresce!"
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sábado, 9 de março de 2019
Lembranças do Dia 08 de Março
No trabalho, as mulheres são lembradas com um mimo especial na Mrh e na Faculdade CDL. Quem tem dois é assim, ganha dois.
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Mimo
sexta-feira, 8 de março de 2019
Mulheres lindas
Maria, Mãe de Jesus, alegria! Haja luz!
Minha mãe, Maria da Conceição, sempre no coração!
Mariana, minha filha, amor infinito da minha vida!
Jovita, minha mana Sinhá, doçura de maná!
AnaLu
domingo, 3 de março de 2019
O mito da referência: Enciclopédia Barsa
Espanto e curiosidade foi o que demonstrou aquele estudante de TI, nativo digital, integrante da Geração Z, ou seja, que não viveu no mundo sem internet, ao olhar para a prateleira do alto da estante e perguntar:
__ O que é aquilo?
De pronto respondi:
__ É a Enciclopédia Barsa. Melhor instrumento para pesquisa, tudo que tínhamos antes do advento da internet.
Daí fui promovendo uma conversa sobre como era o contexto de pesquisa estudantil das gerações anteriores, e ele, admirado com tal realidade, pediu para ver a coleção e manuseá-la. Interessante foi a satisfação desse aluno nesse momento, admirando cada volume, qual se faz diante de algo novo, surpreendente, que nunca se viu.
Pois é, estamos falando do mito da referência bibliográfica. A coleção, hoje editada pelo Grupo Barsa Planeta, era uma espécie de versão brasileira e mais jovem da obra Enciclopédia Britânnica, quando foi lançada em 1964. Até aquele ano, só havia enciclopédias em inglês, francês e espanhol no mercado. Passando, a partir daí, ser item indispensável em qualquer biblioteca, pública ou privada, pois era fonte de referência segurança e confiável.
O que era para ser apenas uma versão traduzida se transformou em uma genuína enciclopédia brasileira, graças ao trabalho de Dorita Barret, filha de um dos donos da Britannica e que veio morar no Brasil na década de 50 com o marido, o diplomata brasileiro Alfredo de Almeida Sá. O nome Barsa é a união de BAR (de Barret) e SA (de Sá). (R7, 2018)
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