sábado, 17 de setembro de 2016

Criatividade na prática da leitura e na contação de histórias

Projetos de incentivo à leitura estão espalhados por esse Brasil afora. Na reportagem do Sbt Brasil, vimos dois criativos projetos.

O primeiro, "crianças mais velhas de uma escola particular lendo para as crianças mais novas de uma escola pública", é um projeto de mão dupla, ou seja, os alunos da escola privada que o promovem, também se beneficiam, crianças exercitando a proficiência da leitura, junto às crianças da Educação Infantil, que, por sua vez, recebem a contação da história e têm o contato físico com o livro.

A interação entre os dois públicos é rica por demais, criança atendendo criança, e criança entendendo criança.





O segundo, o "Book Truck, que desperta a fome da leitura", proporciona leitura na hora do recreio, desassociando a leitura à obrigação, despertando nos alunos, que leitura é lazer, é diversão, é descontração, é alegria.

Além de tudo isso, o formato também é criativo, pois, pinça do contexto da atualidade, um elemento conhecido por todos, o food truck, uma analogia perfeita adaptada ao propósito do projeto.




Parabéns aos dois projetos!

Fonte: sbtBRASIL

domingo, 11 de setembro de 2016

Desenvolvimento de líderes na Mrh

Encontro excelente do grupo de líderes da Mrh, com Jack Schaumann Jr no comando. 
Mrh preocupada em desenvolver seus líderes, contexto de ganha-ganha, quando todos saem ganhando, a Empresa, os liderados e seus líderes.



sábado, 10 de setembro de 2016

Compartilhando conhecimento

Mais um momento de compartilhamento de conhecimento, desta vez, junto aos clientes Mrh Arquivos, uma ação para fortalecer a parceria, oferecendo informações sobre a gestão documental e as técnicas e práticas de arquivo.





quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Independência com liberdade e responsabilidade

Já parou para pensar se o seu agir bibliotecário é independente?


Independência aqui, retratada com liberdade e responsabilidade, em outras palavras, ser independente dentro da esfera biblioteconômica, pois, nós é que somos detentores do conhecimento da área, com liberdade para agir, mas, levando em conta o contexto em que estamos inseridos.

E que contexto é esse?

A instituição a que somos vinculados, seja uma escola, uma empresa, um órgão público, uma universidade, um centro de documentação e informação etc. Temos que atentar para a missão, visão, objetivos e valores, ou seja, agir com responsabilidade, preservando tudo isso, com toda a liberdade possível.

E como podemos materializar essa liberdade?

Criando projetos inovadores, interagindo com áreas afins, realizando a interdisciplinaridade, utilizando todos os recursos disponíveis, sejam físicos ou virtuais, próximos ou distantes, carentes ou fartos, enxergando onde há potencial, para usufruir das vantagens que cada um oferece, mesmo que tenha que “tirar leite de pedra” ou “se virar nos trinta”. Mas temos que realizar sem agredir a sociedade e, sobretudo, primando pelo usuário. É a independência com liberdade e responsabilidade, hoje também chamada de sustentabilidade.

Nessa semana da Independência do Brasil, desejamos que bibliotecários e demais profissionais de áreas afins possam levar a informação a quantos dela necessitem, para que nosso Brasil possa ser cada vez mais independente.


#otextoénosso
Publicado originalmente em Mural Interativo do Bibliotecário

domingo, 4 de setembro de 2016

Liberdade pela leitura

Incrível esse resgate histórico, e até de certa forma épico, retratado por Mário Sérgio Lorenzetto em Campo Grande News em Pauta, que eu não podia deixar de compartilhar aqui nesse espaço de leitura e contexto.

O livro foi, para a mulher do passado distante, a possibilidade de liberdade, mas, continua a libertar cada um de nós, quando fazemos a leitura de algum texto, seja ele contido ainda nesse maravilhoso e tradicional instrumento ou, já no contexto atual, nas peças digitais do ciberespaço.

Hoje mesmo já conheci mais profundamente a história de Hipácia (ou Hipátia) e viajei até Alexandria, sem sair do lugar.




25/08/2016 07:05




Quando a mulher era proibida de ler livros

Mário Sérgio Lorenzetto



Em uma tarde de março de 415 d.C. uma mulher de 60 anos é tirada de sua carruagem por uma multidão enfurecida, em Alexandria, no Egito. Em seguida, é despida e tem sua pele e carne arrancadas com ostras (ou fragmentos de cerâmica, segundo outra versão). É destroçada viva pela turba alucinada. Já morta, arrancam seus braços e pernas. O cadáver é queimado em uma pira nos arredores da cidade. Era o fim da trajetória impressionante de Hipácia de Alexandria. Hipácia foi a primeira mulher de fama internacional no mundo da matemática, astronomia e da botânica. Hipácia foi a primeira intelectual de renome e imensa influencia. "As mulheres que leem são perigosas", assim pensavam, e agiam, os homens por dezenas de séculos.

Somente no século XIX o livro se tornou comum para as mulheres. Foi, e continua sendo, sua maior arma para a conquista da liberdade, sua possibilidade de existência, de se lançar em novos horizontes.

Entre a mulher e o livro estabeleceu-se uma aliança. Com ele, ela podia desejar e imaginar um mundo para si própria. Gesto um tanto ousado - e perigoso. Daí os homens desejarem impedi-la de ler ou controlar o que liam. Até o século XIX, os homens marginalizavam as mulheres que liam, rotulando-as de neuróticas e histéricas. Sobretudo as mulheres que liam "demais". A leitura permitiu que tomassem consciência do mundo. A leitura, esse ato tão intimo, tão secreto, terminou por colocar a mulher para fora. Fora do núcleo familiar opressor. O vazio do mundo real foi tomado pela ficção.

Para quem vivia, e vive, na prisão do casamento sem amor, das regras sociais sufocantes, a leitura foi a possibilidade de viver em outro mundo que não o seu e, em seguida, mudar a própria vida. De adquirir prazer que lhe era negado. Um prazer solitário de início. Mas que passou à voz. E, depois um grito... de liberdade.

sábado, 3 de setembro de 2016

Design thinking: uma experiência e tanto!

Utilizando a abordagem Design Thinking nos reunimos para trabalhar na definição da Identidade Organizacional; Missão; Visão e Valores da Mrh.


Foi um workshop em que o comitê de gestores se colocou no centro do desenvolvimento do projeto, para buscar as soluções, com criatividadé, considerando o contexto, cultura, visão de mundo, processos, indivíduos, de forma colaborativa e multidisciplinar.

Essa, na verdade, é a essência do Design Thinking, uma imersão articulada para criar projetos, pensando sempre na melhoria.

Cada membro de cada equipe (amarela, verde, rosa e azul) colocou suas proposições, de forma individual, depois, todos entraram em consenso, expressando o posicionamento do grupo. Mais tarde, as equipes discutiram os quatro resultados e chegaram a um denominador comum.

Tarefa cumprida! Identidade, missão, visão e valores definidos.


Uma experiência e tanto!


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

No meu jardim XI

Setembro chegou, depois, a esperada primavera, e com ela, a beleza das flores.
Que venham mais e mais, graciosas e singelas, muitas sem fim!... 
Manto de rei, jasmim-manga, mussaenda, mini-lacre, hibisco de várias cores,
Dama da noite, mini-rosa, miosotis, estrelinha e tantas presentes no meu jardim!

Manto de rei (Thunbergia erecta)

Jasmim-manga (Plumeria rubra)

 Mussaenda rosa (Mussaenda alicia)

Mini-lacre (Ixora coccínea)

Hibisco (Hibiscus)

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Kit leitura

Para quem gosta de ler à mesa, o kit de leitura da Juma é um excelente suporte, que proporciona conforto e funcionalidade, além do suporte, um clipe que garante a posição aberta do livro. Não sei se ainda existe à venda no comércio, o fato é que ganhei agora, embalado na caixa, um presente da Menezes Drumond, para a bibliotecária da família.



Vou usufruir de bons momentos de leitura com essa maravilha e a bola da vez é a releitura do manual Projetos de pesquisa, de Antonio Carlos Gil.



sábado, 27 de agosto de 2016

Bis na Qualidade!

Mais uma conquista Mrh Arquivos!  A Empresa mantém seu certificado ISO 9001:2008. Esforço da nossa Assistente da Qualidade, Aline Moreira, esforço da unidade técnica de bibliotecários, esforço de toda a equipe, compromisso da Diretoria.

E para fechar a conquista, um mimo: Bis na Qualidade!


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O CAMPEÃO VOLTOU!

Ainda em clima de Olimpíadas, usando o momento da conquista da medalha de ouro no futebol masculino, mas, sem querer obrigar aqueles que não apreciam a nossa Seleção Brasileira a concordarem com o que tenho a dizer, o fato é que O CAMPEÃO VOLTOU!


E voltou de que forma?
Recomeçando a trajetória, acreditando no talento, na técnica e na equipe, superando obstáculos e críticas, minimizando fraquezas e maximizando forças.

Além da terceira medalha de ouro para o voleibol masculino, conquistada também ao som de “O campeão voltou”, e da própria Cidade do Rio de Janeiro, que conseguiu sediar os jogos com primazia (apesar de tudo), assistimos a outros exemplos de conquistas nas Olimpíadas. São situações de recomeço, de foco, de superação. E se isso pode acontecer em campo, nas quadras, nas pistas, no tatame, na cidade, por que não na nossa vida profissional, na nossa vida de bibliotecário?

Somos capazes de realizar tantas funções... Operar com vocabulários controlados; preparar base de dados; contar histórias; atender bem na referência, conhecendo as demandas de cada usuário; lidar facilmente com as mídias sociais; buscar a informação nos mais longínquos binários, por intermédio de uma busca booleana complexa; elaborar e executar projetos sociais com excelência; preparar resumos, resenhas e artigos científicos; normalizar textos, atuar junto à sala de aula na biblioteca escolar... E tantas outras que não me recordo agora, de tão vasta que é essa nossa atividade.

Cabe correr atrás da conquista, suando a camisa, mesmo que tenha que ralar o joelho ou torcer o pé. Vamos pular mais alto! Driblar o medo e a insegurança! Desviar dos obstáculos!

Muitas vezes achamos que nada dá certo, que tudo não passa de sorte, que o outro é melhor porque conseguiu, que não era para ser agora, que vai vir outra oportunidade, que isso, que aquilo... E tantas outras falácias, frases prontas, na verdade, puros clichês!

Se não concordamos com esses clichês de ocasião, apoiemos o bordão: O CAMPEÃO VOLTOU, O CAMPEÃO VOLTOU!!!

Eu, Ana Luiza, Fabíola, Edvander e Juliana, já tivemos que recomeçar um dia e estamos aqui para contar a história. 
Difícil? 
_ Sim, mas, não impossível!

E vamos que vamos, cantando: Sou bibliotecário, com muito orgulho, com muito amor!



quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Quem já não foi estagiário um dia?

Creio que a maioria dos profissionais atuantes já passaram por essa experiência, que muito contribui para o desenvolvimento profissional. É uma etapa cheia de novas vivências, experiências e sensações, que acontecem a cada dia, oportunizando crescimento, a partir do contato com o ambiente organizacional: pessoas, estruturas, normas e procedimentos. 

Hoje comemora-se o dia dessa peça importante e eu não podia deixar passar em branco, até porque vivo cercada deles e vejo o esforço de cada um em dar o melhor de si. Seja no segmento do trabalho de arquivo ou de biblioteca, em que estou à frente diariamente. 

Ideias novas, disposição, vontade de aprender, proatividade e tantas outras atitudes caracterizam essa categoria de colaborador. E se você, estagiário, que está lendo este post não se enquadra nesse biótipo de aspirante a profissional, veja o que pode ser mudado para melhorar seu desempenho, busque orientação, com certeza terá resultado positivo. O estágio é a oportunidade de praticar a teoria e conhecer como é a vida das organizações.


E aqui vai minha gratidão a todos que já passaram por mim, hoje, representados pelos estagiários Amanda Ribeiro, Renata Manuely e Ivan Neto.


domingo, 14 de agosto de 2016

Pai que brinca, ensina e educa

Pai que brinca, ensina e educa. Mostra o valor da natureza e da arquitetura, da arte, da música e da leitura. Alerta que a vida simples pode amenizar a vida dura. Consegue passar valores de honestidade, responsabilidade e criatividade, mesmo falecendo em prematura idade. Tudo isso, porque viveu e deixou exemplo, presente no dia a dia do seu tempo. 



Sua ausência prematura não foi motivo para a família seguir em contexto de vida dura, porque seu par cumpriu os dois papéis. Uma mistura que deu certo! Na sua essência, o exemplo se repetiu por toda a descendência...




domingo, 7 de agosto de 2016

“Os livros são a janela para o mundo”

Achei interessante essa matéria do site Boas Notícias, porque tem a ver com uma postagem que fiz, anteriormente, aqui: Livros são janelas que se abrem para o mundo

2.000 caixas de gelado são a base da construção desse biblioteca em Bandung, na Indonésia. 

O projeto inovador traz a solução do atelier de arquitectura SHAU, que fez o espaço ficar bem ventilado, sem precisar do uso de ar condicionado. 

O projeto, totalmente contextualizado, tem a preocupação social e ambiental, quando incentiva o interesse das pessoas pelos livros, por intermédio de um espaço dedicado à leitura e à aprendizagem e integra naturalmente a construção ao meio ambiente. 

Na fachada, lê-se através de código binário, a mensagem “buku adalah jendela dunia”, que em português significa “os livros são a janela para o mundo”. As próprias caixas abertas e fechadas, simbolizam o zero e o um. 

O prédio traz uma leitura incrível, inovadora e sensacional!




Leia a matéria completa no site Boas Notícias.

sábado, 6 de agosto de 2016

E-book Mural #otextoénosso



#OTextoéNosso: reflexões dos autores sobre práticas do dia a dia como Bibliotecários, é um livro diferente!

Você acredita que é possível falar sobre a Biblioteconomia e sobre os bibliotecários de maneira criativa e descontraída?

Você já teve a oportunidade de ler ou curtir algum conteúdo escrito pelos bibliotecários que são administradores do Mural Interativo do Bibliotecário?

Você já compartilhou algum vídeo, foto ou produto produzido pelo Mural?

Alguém já marcou você em alguma campanha ou conteúdo publicado pelo Mural Interativo do Bibliotecário?

Você já participou efetivamente de algum projeto desenvolvido dentro da fan page?

Se esse é o seu caso, este livro é para você.

As redes sociais são responsáveis pela divulgação de uma infinidade de conteúdos postados diariamente, somente na página do MURAL, postamos diariamente quatro publicações, umas são autorias outras são compartilhadas. Considerando que a página existe há três anos e três meses o volume de conteúdos produzidos a partir da fan page é gigantesco. Para exemplificar a dimensão do alcance da nossa produção, uma frase criada pelos administradores do MURAL “Escolha um bibliotecário para chamar de seu”, alcançou 86.308 pessoas, obteve 5.655 curtidas 1.263 comentários e 710 compartilhamentos. 

Construído sem o rigor cientifico, o e-book apresenta uma coletânea dos melhores textos produzidos pela equipe do Mural e publicados no Facebook. Apresentam ainda links ativos que remetem o leitor as discussões iniciadas na página nas datas em que cada postagem foi publicada.

Você terá acesso a textos inspiradores, e mais, o nosso propósito, a partir deste e-book é criar para o bibliotecário a possibilidade real de trabalhar com o marketing e o empreendedorismo digital, por meio da afiliação do nosso e-book. Se tiver interesse entre em contato conosco.

Confira em nosso e-book, ele já está disponível! 
E-book Mural: #otextoénosso

domingo, 31 de julho de 2016

Retorno



Mais um ano de trabalho intensivo. Finalmente o período tão esperado -- férias! Estou contando os dias para esse início, principalmente pela conciliação, quase total, dos dois trabalhos e pelo contexto das festas de fim de ano. Maravilha é fazer a leitura dessa palavra!
Não que desgoste do trabalho, pelo contrário, sou partidária de Cortela, mas é que uma vez por ano, o corpo e a mente precisam.


A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra (CORTELA, 2010).

***

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Homenagem: um muro de livros

E tenho escrito!


Viva para o escritor! Porque não passamos sem ele, porque a vida é constituída de infinitos escritos, sejam eles de amor ou saudade, de tristeza ou felicidade, de guerra ou paz, de quem nasce e de quem jaz, e assim por diante... Porque o escritor segue avante, veterano ou principiante, retratando vidas, contando idas e vindas, inventando situações, trazendo lições.

E para enaltecer este Dia, nada melhor do que um muro ornamentado com livros, para provocar a curiosidade das pessoas e a busca pela leitura. Tudo possível, porque livros foram escritos um dia.



sábado, 23 de julho de 2016

Tudo organizado e classificado!

Lembro-me da primeira aula de Classificação do Curso de Biblioteconomia, quando a Professora Aracy introduziu a disciplina, com o discurso de que classificamos tudo a toda hora, desde a tarefa mais simples à mais complexa. 

Na época, ainda muito jovem, inexperiente, fiquei pensando na extensão daquela verdade, mas, imediatamente, associei a fatos e situações da minha infância.

Um deles, o jogo de paciência que brincava quando criança, distribuindo as cartas do baralho no tapete da sala, aos poucos as cartas do mesmo naipe iam se agrupando e formando, na sequência, os conjuntos dos símbolos, Copas, Ouro, Espada e Paus. 

Outra passagem interessante da infância que recordei, envolvendo a classificação, foi a condição de organização que eu mesma aplicava às gavetas do guarda-roupa, mantendo-as sempre arrumadas, mesmo quando chegava uma nova peça da lavagem, shorts de um lado, blusas de outro, pijamas ao centro, e assim por diante...

Depois, durante o desenrolar da disciplina, sistemas e métodos foram sendo apresentados, estudados e desvendados, quando conclui a necessidade dessa disciplina tanto na vida cotidiana pessoal, no trabalho, como em qualquer situação, confirmando aquela máxima do início do semestre da faculdade. 

De férias em julho, em visita à Curitiba, especificamente ao Mercado Municipal, percebi a organização das mercadorias, sementes, raízes e especiarias, classificadas por tipos e categorias. 

A vida é mais organizada quando se classifica. 




quinta-feira, 21 de julho de 2016

Curtir cultura em Curitiba

A Cidade esbanja cultura, além de muita natureza, civilidade, limpeza e organização. Visitei a maioria dos pontos turísticos, mas, destaco abaixo aqueles estritamente ligados à questão dos registros históricos e documentais.

Farol do Saber
Responsabilidade da Prefeitura em democratizar a informação, de forma ampla e irrestrita. Livros e demais recursos informacionais acessíveis. Projetos que se mantêm há anos. O farol da foto é o Farol das Cidades.





Museu Oscar Niemeyer
A obra é um colosso, fenomenal! Fiquei de olho nele. Visitei, sobretudo, o Centro de Documentação e Referência do Museu







Cidade da Lapa - Museu de Armas e Casa da Memória ou Casa dos Cavalinhos 
Cidade carregada de história e memória. Ideias antagônicas proporcionaram um cerco de luta, resistência e rendição. Até os livros não escaparam do Cerco da Lapa, mas, a memória foi reconstituída e preservada, hoje, motivo de orgulho da Cidade.




sábado, 9 de julho de 2016

A Majestosa

A Revista Mundo Estranho, edição 181, de junho/2016, traz uma matéria ilustrada do que seria a famosa e majestosa Biblioteca de Alexandria, cujo nome oficial era Ptolemaic Mouseion Academy, fundada por volta de 300 a.C.

Interessante os recortes dos ambientes e suas finalidades, tudo projetado conforme os interesses e agentes operantes: pensadores, matemáticos, bibliotecários, copistas, checadores, reparadores e público geral.

Sem desprezar os demais atores desse cenário épico, histórico e cultural, vemos na matéria quão imprescindíveis foram os bibliotecários nesse passado distante.

"Os bibliotecários dirigiam  lugar e fizeram história, criando soluções que usamos até hoje para lidar com aquela quantidade de obras. Zenódotus, o primeiro deles, foi o criador da organização por ordem alfabética. Calímaco, seu sucessor, introduziu a catalogação. Eratóstenes inventou o glossário e Thrax a primeira gramática."
Revista Mundo Estranho, edição 181, junho/2016. p.38-39.

domingo, 26 de junho de 2016

Tempo para viver o ócio criativo!

A Biblioteca enquanto instituição democrática de acesso à informação, de promoção do desenvolvimento humano e de socialização, é um organismo que não pára, está sempre buscando atender a seus usuários em suas demandas informacionais e sociais, em qualquer tempo e formato.

O lugar é convidativo, inspira e induz à leitura e pesquisa, ou, simplesmente à reflexão e debate em conversa informal, pois é também um centro de convivência, que reúne pessoas com objetivos comum, crescer em conhecimento.

Aproveitar o período de férias, para ler aquele livro sem compromisso, para descobrir nas estantes novos livros, aqueles que ainda não conhece, pesquisar sobre algo que desperta a curiosidade, tanto junto ao acervo de revistas impressas, como navegando na internet nos mais variados sites e portais, ou até mesmo para verificar a bibliografia recomendada para o próximo semestre é, sem sombra de dúvidas, juntar o útil ao agradável. É também praticar uma das vertentes do ócio criativo.

Portanto, a recomendação é que seja feita pelo menos uma visita à biblioteca da sua instituição ou àquela mais próxima, nesse período, o sentimento será diferente, será de liberdade, de tempo livre para aplicá-lo em algo construtivo, sob o domínio da sua própria vontade, nada mais, nada menos, que ócio criativo, de Domenico De Masi.


sexta-feira, 24 de junho de 2016

São João da leitura



Vou pular na fogueira da leitura.
Nessa fogueira não me queimo não!
Aprecio textos de boa literatura,
Poesia, romance, contos de montão! 

Vou provar da magia da leitura, 
Leitura quente como água ardente, 
Leitura doce como bata doce, 
Leitura cativante como amendoim crocante. 

Vou dançar a quadrilha dos autores, 
Anavantur, anavantur, anarriê, 
Fazendo a alegria dos leitores, 
Leitura prá todo mundo ler. 

Vou apreciar mistura de texto, 
Com enredos bem diferentes, 
Cada um em seu estilo e contexto, 
Realismo, modernismo e outras correntes. 

Movimento Armorial e peça teatral, 
Com o nordestino Ariano, 
Romance e contos do patrimônio cultural, 
Com Jorge Amado baiano.

Memórias e crônicas prá lá de boas, 
Com Graciliano das Alagoas, 
Improvisos e toadas de fé, 
Com o nosso Patativa do Assaré. 

Vou soltar o balão da leitura, 
Nele não tem fogo não. 
Tem muita letra, história e cultura, 
Memórias do nosso sertão. 

Olha a chuva da leitura! 
Não é mentira não! 
É pura verdade pura, 
Nessa chuva ninguém fica de fora não.

AnaLu
24/06/2016


sábado, 11 de junho de 2016

Duas portas, duas preciosidades!

O que duas portas fechadas há anos podem revelar depois de abertas? 



Direto do atelier de uma arte educadora pernambucana, pessoa muito querida, que já se elevou, exatamente de duas portas superiores de um armário estante, têm-se a revelação de um acervo rico, reunido ao longo de quase setenta anos, especializado em educação, pedagogia, arte, literatura, folclore, além de dois exemplares de quadrinhos, de autoria de Moacy Cirne.

Moacy Cirne, falecido em 2014, foi poeta, teórico da poesia, artista visual e professor e é considerado o maior estudioso brasileiro das histórias em quadrinhos. 

Por enquanto, vou me deleitando com essas duas preciosidades, mais adiante, quem sabe, novas descobertas.


Direto delas, extrai as seguintes passagens de puro contexto:
"A verdade é que não se pode ler uma estória quadrinizada como se lê um romance, uma obra plástica, uma gravação musical, uma peça de teatro, ou até mesmo uma fotonovela ou um filme. São expressões estéticas diferentes, ocupam espaços criativos diferentes, manipulam materiais orgânicos diferentes. Embora haja um denominador comum para a leitura que se preocupa com manifestações e discursos artísticos, existem leituras particulares para cada prática estética." (CIRNE, 1972, p. 15).
"O ruído dos quadrinhos, mais do que sonoro, é visual. Isto porque, diante do papel em branco, os desenhistas estão sempre à procura de novas expressões gráficas, e o efeito de um buum ou de um crash -- quando relacionado de modo conflitante com a imagem -- é, antes de mais nada, plástico." (CIRNE, 1971, p. 47).
Uma leitura diferente de tudo que já li.

CIRNE, Moacy. A Linguagem dos quadrinhos: o universo estrutural de Ziraldo e Maurício de Sousa. Petrópolis: Vozes, 1971.
______. Para ler os quadrinhos: da narrativa cinematográfica à narrativa quadrinizada. Petrópolis: Vozes, 1972.