Na quinta-feira última, 10/02, compromisso pela manhã, mais um workshop junto a um novo cliente. Tudo certo, confirmado o evento, material pronto para apresentar, caneta laser, táxi chamado a tempo. Percurso lento em função da chuva e do engarrafamento. Foram dez minutos de atraso. Eis que fico na porta da empresa, sem puder descer do táxi, a água banhava a calçada por volta de um palmo. Não se sabia o que era rua, bueiro, meiofio ou calçada. Fiz a leitura do próprio caos. Vi tudo ir por água abaixo, mas...
Bendito taxista! Teve a ideia de entrar em um estacionamento vizinho de piso mais alto, pude saltar e ainda ficar protegida sob um teto.
Bendito vendedor ambulante! Viu o meu sufoco e logo veio me oferecer uma sombrinha, havia delas de todas as cores e modelos. Comprei no ato.
Bendito celular! Liguei para a gestora e avisei do ocorrido e ela prontamente mandou um carro da empresa me pegar. Fizemos uma volta no quarteirão e entramos, adivinhem onde?
Bendita garagem no subsolo! Cheguei para ministrar a palestra sã e salva, melhor, limpa e seca. Melhor ainda, todos gostaram.
Agora faço uma nova leitura, da conspiração para o bem, para o final feliz.
Eita dia chuvoso de contexto gostoso!
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