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terça-feira, 2 de abril de 2024

Fábulas, histórias infantis e contos de fadas

Tem pato que é feio, formiga e cigarra que discutem e depois se entendem, soldado de chumbo de uma perna só, imperador com roupa invisível, sereia que ganha pernas, menina que espicha e encolhe, princesa que adormece por quinze anos e um sítio onde tudo pode acontecer... Assim são as fábulas, as histórias infantis e os contos de fadas, que fazem parte da literatura infantil internacional.



Quem de nós (pelo menos os da minha geração) não se encantou com a leitura e as ilustrações das páginas dessas histórias maravilhosas? 

Hans Christian Andersen,  escritor dinamarquês de histórias infantis, escreveu 156 contos, ele é o patrono do Dia Internacional do Livro Infantil, que comemoramos em 02 de abril.

Mas, além dele, temos outros grandes escritores de histórias infantis: Esopo, La Fontaine, Perrault, os irmãos Grimm, Lewis Carroll e o nosso Monteiro Lobato.

E você sabe a diferença entre essas três variações da literatura infantil?

As fábulas são histórias curtas e fabulosas que geralmente envolvem animais ou objetos que falam, eles são  personificados, e trazem sempre uma ou mais lição de moral. Um bom exemplo é a fábula da Cigarra e a formiga, que ensina a sermos responsáveis por nós mesmos, enaltecendo trabalho e a independência, com o pensamento no futuro.

Já os contos infantis são narrativas direcionadas às crianças e trazem muitos personagens, situações inusitadas, cenários bem variados e cheios de detalhes, que mexem com a imaginação desse público. Um exemplo de um conto infantil é A galinha dos ovos de ouro, como opróbrio nome já revela, ela tem a façanha de por ovos de ouro, algo totalmente fantástico e inusitado.

Os contos de fadas geralmente apresentam elementos sobrenaturais, tais como fadas, reis, rainhas, príncipes e princesas, bruxas, criaturas mágicas, horrendas e míticas, transportando os leitores para um mando encantado contendo um acontecimento trágico, mas que têm um final feliz. Um bom exemplo é Cinderela, que traz todos os elementos que o caracterizam como tal.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Fábula e vida

Quantos Soldadinhos de Chumbo, Patinhos Feios e Pequenas Sereias se encarnam na vida real, fazendo com que os conheçamos no dia a dia, com seus feitos, suas aflições e emoções? Quantos reis vaidosos com suas roupas novas desfilam, soberbamente, entre nós? Hans Christian Andersen que nos responda.

E quantas Brancas de Neve, Rapunzéis, Joãos e Marias fictícios passam na realidade as mesmas situações daqueles personagens reais vividos nas fábulas? Os Irmãos Grimm que nos respondam.

Alguém que tem limitação, mas se adapta e consegue viver com a ajuda do outro, alguém que se sente rejeitado, mas de alguma forma supera a situação, mulheres perseguidas, em situação de cativeiro, que lutam pelo amor, crianças maltratadas e por aí vai... Se pensarmos nos cenários e contextos dessas narrativas, vemos que é possível identificá-los no nosso cotidiano e que sempre há um desfecho com uma lição de vida.

Não esquecendo de La Fontaine e Esopo, as fábulas e os contos transmitidos de geração em geração, há séculos, deixam vivas a tradição e a literatura, que tanto contribuem para a formação de crianças, jovens e adultos. Muitas vezes uma fábula real nos leva a uma realidade fabulosa.

Neste Dia Internacional do Livro Infantil, comemorado na data do nascimento de Hans Christian Andersen, me fez pensar o quanto a fábula está na vida, assim como a vida está na fábula.