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sábado, 23 de novembro de 2024

Caminho de livros

Já pensou em um caminho composto por livros variados conforme a sua escolha? Um caminho de livros!

Já pensou nas maravilhas que você pode conhecer folheando e lendo as páginas de cada um deles?

Já pensou como você pode utilizar o conhecimento que vem dessas páginas em prol de si mesmo, do próximo e da sociedade?

Já pensou quanto você perderá se não fizer esse caminho e aproveitar tudo que vem dele?

Que tal realizar esse caminho e mudar os "Retratos da leitura no Brasil", para que tenhamos resultados mais positivos na próxima edição?


Com certeza é um caminho iluminado, cheio de atrações, de belezas, de curiosidades, de emoções e de muitas coisas a serem descobertas. 

Convido todos a fazerem esse caminho.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

País de leitores

Matéria interessante sobre o "Retratos da leitura no Brasil", veiculou hoje no Jornal O POVO de Fortaleza. Eu que tenho postado aqui algumas textos acerca da leitura, achei por bem destacar os trechos mais substanciais dessa matéria, de autoria de Fabiano dos Santos e de José Luiz Goldfarb e postá-la na íntegra logo abaixo.

“Mais importante do que a informação sobre quantos livros lemos ao ano é sabermos o que somos capazes de fazer com a leitura como cidadãos críticos e inventivos”

“O desafio de tornar o Brasil em um país de leitores passa por uma conjugação e pactuação entre o Estado e a sociedade civil.”

[É urgente que o Brasil entenda a leitura como um] “vetor estratégico para o desenvolvimento de uma nação.”

[Ler é o] “principal indicador educacional por ser preponderante na formação.”

Fabiano dos Santos




“Para erradicar várias doenças que a gente tinha no Brasil, o trabalho do Governo esteve associado à mobilização da sociedade, se tornando um hábito com o passar dos anos. A leitura tem que ser um desses hábitos.”

“O Brasil ainda não deu conta de entender a leitura como ‘mola mestre’ de uma sociedade. Os países que deram um salto em conhecimento e tecnologia fizeram da leitura uma plataforma de sua sociedade.”

“Não adianta fazer uma bienal e pronto. Precisamos de uma política que promova o livro e a leitura permanentemente."


José Luiz Goldfarb 








DEBATE. ESPAÇO O POVO 24/09/2014
País de leitores

Evento discute desafios do incentivo à leitura no Brasil com Fabiano dos Santos, do Ministério da Cultura




O que nos impede de ser um país de leitores? A entrevista aberta com o cearense Fabiano dos Santos, diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura (Minc), se pauta nesse questionamento para discutir políticas públicas de incentivo à leitura. O evento ocorre hoje, à 19 horas, no Espaço O POVO de Cultura & Arte.

A última edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” – que é realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL) e objetiva conhecer o comportamento e o perfil leitor da população – mostrou que somente 50% da população brasileira é leitora. Com o agravante de que, entre o percentual, está incluso a leitura estritamente curricular, o que revela que muitos brasileiros leem por “indicação” e não de modo espontâneo.

“Mais importante do que a informação sobre quantos livros lemos ao ano é sabermos o que somos capazes de fazer com a leitura como cidadãos críticos e inventivos”, destaca Fabiano dos Santos. De acordo com o diretor do Minc, o “desafio de tornar o Brasil em um país de leitores passa por uma conjugação e pactuação entre o Estado e a sociedade civil”, conforme preconiza o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL).

O cearense que já foi diretor do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe (Unesco) afirma ser urgente que o Brasil entenda a leitura como um “vetor estratégico para o desenvolvimento de uma nação”. Fabiano completa afirmando que ler é o “principal indicador educacional por ser preponderante na formação”, destaca. “Mais de 30% dos estudantes universitários são analfabetos funcionais, ou seja, não são capazes de compreender o que leem ou de escrever um texto com coerência”, pontua Fabiano, questionando sobre o impacto desse “analfabetismo” na capacidade de “promover inovações tecnológicas e sociais”.

“Vacina e mola”

José Luiz Goldfarb, coordenador do projeto “Rio, uma cidade de leitores”, propõe uma analogia entre as campanhas de incentivo à leitura e as campanhas de vacinação. “Para erradicar várias doenças que a gente tinha no Brasil, o trabalho do Governo esteve associado à mobilização da sociedade, se tornando um hábito com o passar dos anos. A leitura tem que ser um desses hábitos”, pontua. 

Goldfarb afirma que o fato de o Brasil estar se alfabetizando não indica que estamos construindo uma nação leitora. “O Brasil ainda não deu conta de entender a leitura como ‘mola mestre’ de uma sociedade. Os países que deram um salto em conhecimento e tecnologia fizeram da leitura uma plataforma de sua sociedade”, pontua, destacando a continuidade que o incentivo a leitura precisa ter. “Não adianta fazer uma bienal e pronto. Precisamos de uma política que promova o livro e a leitura permanentemente”.

Multimídia

Confira relação das bibliotecas públicas do Ceará: bit.ly/1DtyGxY

SERVIÇO

Entrevista aberta com Fabiano dos Santos.Quando: hoje, às 19 horas. 

Onde: Espaço O Povo de Cultura e Arte (Avenida Aguanambi, 282 - Joaquim Távora).Entrada franca 

Telefone: 3255.6172