quinta-feira, 2 de abril de 2020

Fábula e vida

Quantos Soldadinhos de Chumbo, Patinhos Feios e Pequenas Sereias se encarnam na vida real, fazendo com que os conheçamos no dia a dia, com seus feitos, suas aflições e emoções? Quantos reis vaidosos com suas roupas novas desfilam, soberbamente, entre nós? Hans Christian Andersen que nos responda.

E quantas Brancas de Neve, Rapunzéis, Joãos e Marias fictícios passam na realidade as mesmas situações daqueles personagens reais vividos nas fábulas? Os Irmãos Grimm que nos respondam.

Alguém que tem limitação, mas se adapta e consegue viver com a ajuda do outro, alguém que se sente rejeitado, mas de alguma forma supera a situação, mulheres perseguidas, em situação de cativeiro, que lutam pelo amor, crianças maltratadas e por aí vai... Se pensarmos nos cenários e contextos dessas narrativas, vemos que é possível identificá-los no nosso cotidiano e que sempre há um desfecho com uma lição de vida.

Não esquecendo de La Fontaine e Esopo, as fábulas e os contos transmitidos de geração em geração, há séculos, deixam vivas a tradição e a literatura, que tanto contribuem para a formação de crianças, jovens e adultos. Muitas vezes uma fábula real nos leva a uma realidade fabulosa.

Neste Dia Internacional do Livro Infantil, comemorado na data do nascimento de Hans Christian Andersen, me fez pensar o quanto a fábula está na vida, assim como a vida está na fábula.


domingo, 29 de março de 2020

Leitura em tempos de Coronavírus

Se há um vírus que todo mundo pode e deve pegar, é o vírus da leitura. Nesse contexto de Coronavírus, a ordem é aproveitar o confinamento compulsório, para ler de forma livre tudo aquilo que quiser e tiver vontade, a qualquer hora. 



A leitura sem obrigação é a melhor leitura que existe. Pegar aquele livro que está na estante, quase criando raízes, por ser impossível de ler em época normal de trabalho, de atribulações, e devorá-lo em dois tempos, não tem preço.

Também está valendo aquela leitura de um e-book, seja direto na rede ou por intermédio de um leitor digital, o importante é a informação segura, para gerar conhecimento, ou uma simples leitura de lazer, para distrair, tanto faz, a ordem é não ficar sem ler.

Há exemplos de muitas bibliotecas que estão oferecendo leituras online para pequenos, adultos e até com facilidades de acessibilidade, para quem precisa, assim como diversas editoras que estão disponibilizando gratuitamente o acesso à diversas publicações.

Vamos ver se conseguimos tirar alguma vantagem dessa crise de saúde, nos dedicando mais à geração de conhecimento e à cultura. A literatura é enfática em dizer que de toda crise se tira lições, vantagens e benefícios, temos isso comprovado em vários momentos extremos em todo o planeta.

Se você ainda não pegou o vírus da leitura, ainda é tempo, aliás, todo tempo é tempo para essa "contaminação".

E você que já está "contaminado", quantos e quais livros já leu? Compartilhe! Vamos trocar ideias!

Cascão dá exemplo de higiene

Quem foi ou é leitor da Turma da Mônica sabe que o Cascão detesta tomar banho, higiene e limpeza em geral. Mas, nesse contexto de Coronavírus, a coisa é tão séria, que não tem distinção, até o Cascão dá exemplo, tem que lavar as mãos! 
A ordem é ninguém na contramão! 
Parabéns ao Maurício de Sousa pela iniciativa e contribuição.

Contra covid-19, Cascão da Turma da Mônica é ilustrado lavando as mãos 
Imagem: Reprodução/Twitter

sábado, 21 de março de 2020

Todo cuidado é pouco!

Nesse contexto de Corona*,
Que não é coisa boa,
Não se pega carona,
Nem de cara, nem de coroa.
Como ele veio à tona,
Melhor não ficar na proa,
Nem que seu bolso doa!
Vamos ficar de boa!

Nad
a de carona,
Nada de maratona,
Nada de zona!
Melhor solitário,
Do que em coma,
Não seja otário,
Do contrário,
Vamos todos à lona!

Todo cuidado é pouco!
Vamos cuidar e agir,
Ninguém é louco,
Nada de espirrar, nem tossir,
Nem ficar perto do outro.
Só admitir e transmitir,
Limpeza de fora a dentro.
Vai passar, vamos resistir!

AnaLu



*Sobre o Coronavírus



sexta-feira, 13 de março de 2020

Que bom ser lembrado!

Mais um Dia do Bibliotecário que passo na MRH. Mais uma vez fomos lembrados e carinhosamente enaltecidos, é  a MRH valorizando seus talentos.

quinta-feira, 12 de março de 2020

Bibliotecário, qual é a sua onda?

Nós, bibliotecários, atuamos em diversas áreas, exercendo diversas funções, desde a mais tradicional à mais inovadora, todas importantes e necessárias em cada contexto. O mercado vai se abrindo, se modificando e os bibliotecários vão encarando as novas frentes de trabalho. 

As oportunidades vão surgindo e na medida que isso acontece, vamos agarrando-as, como se estivéssemos surfando em uma onda. Tomando esse raciocínio, vamos dizer que nós, bibliotecários, "surfamos nas ondas": a onda das bibliotecas escolares, das bibliotecas universitárias, dos centros de documentação e informação, das editoras, das novas tecnologias, dos bancos de dados, das mídias sociais, e por aí vai... 

Onda no sentido de atuação, de identificação, de relacionamento, de pertencimento, de relação com a mesma atividade, para trocar experiências, ideias e se desenvolver individualmente, usando o coletivo. 

Então, nesse Dia do Bibliotecário, que tal surfar muito, aproximando-se de pessoas da mesma onda, para compartilhar ideias? Atuando em grupos podemos servir mais ao nosso público específico.

Texto com final modificado, a partir do original publicado no Mural Interativo do Bibliotecário, em 09/03/2020, por Ana Luiza Chaves.

domingo, 8 de março de 2020

Proximidade com o cliente

Palestra com Frederico Steiner, promovida pela MRH: "Costumer Centricity e Customer Experience". Perfeita! Muito proveitosa. Eu lá só pensando em como aplicar nos nossos negócios. E não é que surgiram ideias?


Alguns tópicos da fala do instrutor que captei, alguns já de conhecimento, mas, em função do contexto, surgiram novas leituras, outros, ainda não conhecidos, juntei tudo e comecei a trabalhar as ideias, com vistas à concretização.
  • Melhor valor para cliente é o tempo;
  • Em vez de foco no produto/venda, melhor servir ao cliente;
  • Em vez de foco no portfólio, melhor focar na carteira de clientes;
  • Estar em todos os momentos importantes da vida do cliente;
  • Cliente é o início de tudo, não o fim da linha;
  • Cliente é quem consume e quem compra;
  • Expressar e agir com paixão pelo cliente;
  • Em vez de ter, ser;
  • Promover ao cliente experiências sensoriais, emocionais, cognitivas, físicas e de identificação;
  • É necessário dar empoderamento para a linha de frente;
  • É fundamental ter profissionais que são capazes de resolver problemas sem a intervenção dos superiores;
  • A empresa deve se adequar à necessidade do cliente;
  • Todos devem sair do seu mindset e enxergar oportunidades.


Traduzindo tudo, devemos ter proximidade com o cliente. Mãos à obra!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Conhecimento em diferentes formas

Em livros, em documentos, em falas, em pensamentos; nas práticas, nas ciências, nas aulas ou nas experiências, dependendo do contexto, o conhecimento pode se apresentar em diferentes formas, mas a leitura é  sempre positiva.

Sabedoria popular, senso comum, conhecimento filosófico, histórico ou científico, lidamos com ele diariamente e, na maioria das vezes, não  percebemos que estamos compartilhando, ampliando ou modificando algo, que já podia estar estabelecido.


Foi assim desde sempre e continuará a ser, vemos a cada dia tudo acontecer, desde os tempos mais remotos, ainda no período Neolítico, o homem inventou a roda, que viria a simplificar por demais os esforços mecânicos humanos, sendo utilizada nas maquinarias pesadas e complexas nos dias de hoje.

Se pegarmos o período clássico da Grécia Antiga, vamos ao encontro da célebre frase de Sócrates "Só sei que nada sei", propagando ela, o filósofo tinha a intenção de conduzir as pessoas a perceberem o que não sabiam, seus desconhecimentos, daí a outra frase "Conhece-te a ti mesmo".

O conhecimento se apresenta em diferentes formas, nas tarefas diárias, lendo um livro, conversando com alguém, ou simplesmente navegando na internet. Nesse caso, se pararmos para irmos ao encontro do significado de tudo que nos deparamos e não conhecemos, estaremos ampliando o conhecimento e abrindo novas oportunidades.


Por isso, devemos correr atrás daquilo que não conhecemos. É difícil? Sim, mas é motivador, atraente e surpreendente, quando descobrimos e passamos a lidar com algo novo. 

E o bibliotecário pode contribuir com a intermediação dessa jornada, buscando a informação certa, para a pessoa certa, na hora certa, de forma que gere o conhecimento necessário e oportuno.

Evolução, progresso, inovação, conquistas e descobertas... E assim tu
do evolui e se transforma, que seja para o bem.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Meu primeiro livrinho de história

"Bingo, o macaquinho" foi a minha primeira leitura na alfabetização, ganhei dos meus pais, em 1965. Feliz por tê-lo conseguido no Mercado Livre, pela Internet, pois o meu original não resistiu aos 55 anos que já se passaram.


Valeu muito a pena a aquisição, muitas recordações  voltaram à  mente e até tive a oportunidade de checar um trecho marcado na lembrança: 
_ "Um dia apareceu um caçador. Bingo não viu o caçador,  mas viu seu chapéu". Lembro-me, também, da viagem que fiz junto com Bingo pendurada aos balões coloridos, sobrevoando a cidade, sentindo o vento bater no rosto.

Além da lembrança da conquista da proficiência da leitura, o momento foi mágico, tanto pelo texto em si, como pelas imagens cheias de lembranças, que me fizeram transportar para a época, com direito a sensações sinestésicas de toda sorte.

Talvez hoje não fosse recomendado por não ser "politicamente correto", uma vez que Bingo sai do seu hábitat natural e vai parar em um jardim zoológico, apesar de na historinha ele ficar feliz da vida com a aventura da viagem.

Contextos a parte, o importante foi a leitura. O que um livro de história infantil proporciona a uma criança é por demais positivo e satisfatório ao seu desenvolvimento afetivo, social e cognitivo. Eu tive o privilégio de ter acesso aos livros muito cedo e com eles conquistei maravilhas.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Quadrinhos, uma das primeiras leituras de todos nós

Quem já não passou pela leitura de história em quadrinhos? Na verdade, ela é, na maioria das vezes, a primeira leitura que fazemos na infância, mesmo que não seja a leitura no sentido literal da palavra, mas aquela leitura de imagens que aguçam a imaginação e a criatividade da criança. 

As histórias em quadrinhos são pequenas narrativas acompanhadas de uma sequência de quadros ilustrativos com imagens, contendo pequenos balões, onde são inseridas as conversas, interjeições e aqueles sons onomatopaicos bem característicos, que tanto animam e divertem. 

No passado, havia quem as condenasse argumentando que nada acrescentavam conhecimento, mas os objetivos das HQ vão além disso, pois conseguem interagir mais com o leitor envolvendo a sua imaginação.

Conhecer esse gênero textual é fundamental para a aproximação da leitura, pois todos os elementos estão ali bem próximos do leitor, movimentando-se a cada quadro, em uma dinâmica muito peculiar. 

Hoje, educadores estão convictos de que elas são indicadas para o desenvolvimento da criatividade, gerando arte e incentivando a leitura e a escrita.

Afora essa questão educacional, as histórias em quadrinhos divertem e são responsáveis pela geração de inúmeros personagens, dentre eles, os super-heróis, que se tornaram ídolos mundiais de crianças e adolescentes, tais como: Superman, Mulher Maravilha, Yellow Kid, Tarzan, Batman, Batgirl e Fantasma.

No Brasil, a primeira revista brasileira em quadrinhos em cores teve início com Ziraldo e seu personagem Pererê, com a Turma do Pererê. Mas foram “As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte” a primeira história em quadrinhos publicada no Brasil, em 30.01.1869, de autoria do cartunista Angelo Agostini, razão pela comemoração do Dia do Quadrinho Nacional, neste dia de hoje.

Temos a maravilhosa Turma da Mônica, bem brasileira, criada pelo cartunista e empresário Mauricio de Sousa, que traz um rol de histórias envolvendo diversos personagens, cada um com uma personalidade bem peculiar, que encanta a todos nós. Quem não é fã da turma da Mônica?

sábado, 25 de janeiro de 2020

Representação escolar da Infância

O ano era 1964, a classe era o Jardim II do Colégio Christus, a Professora era a D. Fransquinha, e o registro escolar era o caderno de atividades efetuadas ao longo do período. Recordo-me que ela dizia: "Guardem esse álbum para vocês mostrem aos seus filhos!"

E eu, na minha pequena compreensão, sem noção de tempo e de como seria o amanhã, achava o conteúdo daquela fala improvável de ser realizado.


Mas, os anos foram se passando, e o álbum resistindo ao tempo, às intempéries do próprio papel, às mudanças de lugar, tanto dentro da casa, como de uma casa para outra, e até às peraltices dos filhos, sim, porque teve quem recortasse os desenhos. 

Nesse contexto, entre mortos e feridos o fato é que o álbum existe até hoje, ratificando a fala da D. Fransquinha nos idos do ano 64, completando já 55 anos, em 2019.

E eu, que já mostrei aos meus filhos, cumpri a missão, quem sabe eles passam adiante e o álbum resiste à próxima geração. Neste caso, em se tratando de Arquivística, é uma peça documental do fundo arquivístico da família, de guarda permanente.


domingo, 19 de janeiro de 2020

Parado, mas funcionando

Em visita técnica a trabalho efetuada junto ao Instituto de Saúde dos Servidores do Estado do Ceará (Issec), deparei-me com essa belezura de relógio de ponto, que apesar de estar parado, ainda funciona.

A servidora informou que, periodicamente, ele recebe, carinhosamente, corda mecânica, e assim vai se mantendo, preservando o patrimônio público histórico.

Uma peça e tanto!


sábado, 18 de janeiro de 2020

Foco, persistência, resiliência e resistência

Foco, persistência, resiliência e resistência, esta é a leitura que faço dessa imagem, nesse contexto perceptível de lição da natureza.

Na vida pessoal, na vida profissional, no convívio familiar e em sociedade, é fundamental esses quatro posicionamentos comportamentais, na medida em que as realidades são cada vez mais difíceis de se enfrentar no dia a dia, com caminhadas ingrimes, desafios constantes, imprevistos e falta de condições ideais.

Que tenhamos nesse ano que se incia as características desse pequeno arbusto, fincando suas raízes no mais puro concreto.


Foto de Altino Farias
31/12/2019

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Cachos de paz III

Ela cresceu e agora está exuberante. Sempre, no início do ano, os cachos da paz desabrocham, exalando um perfume doce. É a natureza desejando um ano doce para todos. 



terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Formando leitores, aproveitando o contexto

Inspirada na matéria "Caminho para formar leitores", da Tribuna do Norte (2013), um bate-papo com a escritora e poeta carioca Roseana Murray, ela diagnostica a falta de leitura e dá a dica para formar leitores:
Se uma pessoa não entende o que lê sofre de uma doença gravíssima, e passa pelo mundo sem entender nada. (Roseana Murray);

E ela dá uma dica: 
Leitura compartilhada no mínimo uma vez por semana com um leitor guia e a discussão do texto sem que nenhum produto tenha que sair do texto, apenas centelhas de pensamento. (Roseana Murray).

Atrevo-me a completar essa última, considerando o meu contexto, a partir da leitura do meu dia a dia:

[...], pois essas centelhas serão o suficiente para provocar a chama da leitura!



segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Surpresa boa de início de ano

O ano novo começou e não deu tempo de lembrar que completo ano de trabalho na Mrh. Voltamos hoje de férias coletivas e eis que vem a surpresa.

São 17 anos de dedicação. A doçura do momento comemorativo junto aos colegas e à gestora maior foi regada com Talento da Garoto e cartão carinhoso.

Amei!





É prática da Mrh valorizar os seus talentos.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Querer paz, não é demais!


Paz é tudo. Neste dia, refletir sobre isso é fundamental até para manter a paz. Preocupações, que, na verdade, são ocupações que temos de forma antecipada aos fatos, podem tirar a nossa paz. 

Paz interior, paz exterior, devemos lutar por ambas para viver melhor. Na maioria das vezes, depende exclusivamente de nós.

Querer paz, não é demais! Vamos correr atrás! E que o mundo viva em paz!




Ano XI de Leitura e contexto

Mantendo Leitura e contexto vivo e atuante há 11 anos, fiel a sua temática, atualmente com 714 postagens. 


Agradecer por mais um ano que passou e vamos em frente, que atrás vem gente!

A logo já foi atualizada e agora é só acompanhar as novas postagens ao longo de 2020.

sábado, 28 de dezembro de 2019

Caminho para o Ano Novo



O Ano Novo que se inicia é um caminho bonito, de cor púrpura, seguindo pela sombra, iluminado com réstias de sol e amparado por uma parede viva verdejante. Não vemos o final, afinal, só Ele sabe de tudo e nos guiará por todo o ano que se iniciará. 

A cor púrpura vem do leque de tons entre o vermelho e o azul, são variações dessa cor, e na teoria das cores, situa-se entre o violeta e o vermelho, não-espectral e representa realeza, magia, mistério e fé, penitência e piedade. 

Que o Ano Novo, ainda cheio de mistérios, traga toda a magia do amor entre as pessoas, fé e piedade com o próximo, para que possamos vivenciar a realeza do Menino Jesus, que veio ao mundo para nos salvar.

domingo, 22 de dezembro de 2019

Eficiência e eficácia devem andar juntas rumo à efetividade

Em qualquer atividade e profissão, nos dias de hoje, não basta fazer o básico, tem que ir além disso, tem que se interessar por tudo que permeia tal atividade, buscar conexões, mediações, medições e soluções para as questões a serem resolvidas. Afora a normalidade, ainda temos que lidar com imprevistos, casos fora da rota, que fogem ao planejamento.

Na Biblioteconomia não é diferente,  temos que administrar atividades, que, por vezes nos surpreendem com situações que requerem mais do que o normal, além daquilo para o que, a princípio, fomos contratados.

Podemos adquirir excelentes coleções impressas e assinaturas virtuais a baixos custos, recebendo com rapidez os produtos, mas depois verificarmos que estão sendo subutilizadas. Apesar de termos cumprido todos os critérios do processo para uma compra correta, percebemos que os recursos empregados não foram compensados com o devido retorno de aceitação. 

Vemos ai conceitos que são usados na administração, mas nem sempre são compreendidos na sua totalidade: compramos com eficiência, mas não com eficácia, e daí não tivemos efetividade, porque não conseguimos transformar os insumos.

A eficiência está diretamente ligada ao processo, à execução dele, envolvendo os recursos, e a eficácia é ligada aos resultados alcançados. Podemos ser eficientes, mas não eficazes. 

A eficácia é mais ampla, porque não se limita apenas à execução da atividade, mas sim na resolução dela, considerando holisticamente a situação problema, para buscar resultados. 


Portanto, a união desses dois conceitos facilita sobremaneira a administração de qualquer atividade. Fazer certo a coisa, e fazer a coisa certa, pode parecer trocadilho, mas é eficiência e eficácia caminhando juntas rumo à efetividade. Esta, por sua vez, transforma, muda e desenvolve.

Que tal pensarmos nesse sentido, para adentrarmos no Ano Novo?