sábado, 30 de abril de 2022

Um novo título para minha biblioteca: Olhares no mundo das aves

Para fechar o mês de Abril, mês de muitas datas comemorativas alusivas ao livro e aos direitos autorais, apresento o mais recente componente da minha biblioteca, "Olhares no Mundo das Aves", que recebi com dedicatória. 

 

  

 

Ganhei de presente de uma amiga, Valdira Coutinho, quem prefaciou o livro, por sinal, um texto fiel à obra e ao autor, Antônio Távora, seu esposo. Uma obra primorosa em muitos sentidos, composição geral, capa, fotografias e texto, sobretudo de leitura muito agradável, que encanta o leitor. Vou degustá-la devagarinho, apreciando cada imagem e a sua história.

Analisando cada detalhe, tomando primeiramente os aspectos extrínsecos da obra, percebe-se o requinte da publicação - encadernada, capa dura com ilustrações belíssimas, aliás, fotos feitas pelo autor, além de impressa em papel fotografia.

Depois, adentrando nos aspectos intrínsecos, observando cada foto, todas de propriedade do autor, só elas já se teria à parte uma obra imagética riquíssima. 

E por fim, mas não menos importante, já se conectando ao mundo mágico das palavras, sua importância pelo conteúdo informativo, preciso, didático, poético e até lúdico, envolvendo vivências e experiências sensoriais do próprio autor, que são transmitidas facilmente para o leitor. Imagens e cenários belíssimos que encantam, trazendo a história da foto com a riqueza do seu momento. Dá para sentir a plumagem das aves, as falas da natureza, além de experiências sinestésicas em relação aos outros sentidos, quando sons, cheiros, gostos se misturam na natureza.

Além de tudo isso, ainda tive o prazer de elaborar a ficha catalográfica e incluir dados e informações sobre a edição da obra. 

Parabéns, Antônio Távora!

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Dado: o começo de tudo

Um certo dado juntou-se a um certo atributo, que se juntou a outro e mais outro, foi estruturado, contextualizado e gerou informação. Esta, por sua vez, depois de trabalhada, de receber valor agregado, de ser internalizada pelo indivíduo, gerou conhecimento.

E falar de conhecimento é, sobretudo, falar de evolução, porque uma vez compartilhado pode gerar mais conhecimento e assim cada um evolui, contribuindo para que a sociedade também evolua.

O processo gradativo já é conhecido de todos: dado | informação | conhecimento, mas, como reconhecer se ainda é dado, se já é informação ou se já gerou conhecimento? Como visualizar essa trajetória?

De uma forma bem lúdica, extraída do senso comum, eis a explicação:

  • Tomate = dado
  • Tomate é fruto do tomateiro = informação 
  • Tomate é fruta = conhecimento

Mas se o dado por si só nada transmite porque é primário, porque é o menor nível de abstração contido na informação, como nascem os dados? De onde se capturam esses dados para que sejam estruturados e possam gerar informação e conhecimento?

Daí aparece no cenário o evento, aliás, ele já existe antes de o dado ser capturado, ele é fonte inesgotável para garimpagem dos dados. Em cada novo evento, uma infinidade de dados estão à disposição para serem capturados e trabalhados. Esse evento pode ser um cadastro, uma rotina, um banco de dados, um procedimento, uma comemoração, um filme ou até uma feira, em que há muitos tomates à venda, ou seja, qualquer acontecimento.

E o que vem depois do conhecimento?

Dando continuidade ao raciocínio lúdico, segue:
  • Tomate é fruta, mas não se coloca em salada de frutas = sabedoria

Portanto, vamos dar a devida atenção aos eventos, é de lá que extraímos o que precisamos para dar seguimento ao que nos interessa.

sábado, 9 de abril de 2022

Literatura infantil no Domínio Público

O site Domínio Público traz muitas opções de livros da literatura infantil. Os livrinhos com suas historinhas podem ser lidos na tela ou até baixados, sem problemas de direitos autorais exatamente por que estão sob domínio público. Atualmente há 21 obras nessa condição.

No Brasil, conforme a Lei 9.610/1998, isso ocorre em função de já ter se passado 70 anos da morte do autor (Art. 41). Pode acontecer também de o autor ceder seus direitos autorais em vida para terceiros (Art. 49).

O site é um convite para os pais e responsáveis por crianças oferecerem boa leitura, principalmente neste mês de abril, que traz datas comemorativas da literatura infantil. Oportunidade para ingressar crianças na leitura.



domingo, 3 de abril de 2022

"Não passe pano"

A ideia de usar panos de prato como veículo para divulgar máximas da Biblioteconomia, incluindo dito popular "Não passe pano" foi da Fábíola Bezerra, mas as frases são minhas. 

  • Não à discriminação! Não passe o pano se rolar na biblioteca!
  • Vamos mediar a informação sem passar o pano.
  • Biblioteca e ciência caminham juntas, não vamos passar o pano para quem pensa o contrário.
  • Na Biblioteconomia, não se passa o pano para a informação.
  • É fake News? Passe o pano!
  • Não passe o pano para quem rouba livros em biblioteca.
  • Passar o pano na necessidade do usuário é fugir ao preceito biblioteconômico.
  • Negar informação é passar o pano para o conhecimento.
  • E-book veio pra ficar, mas passe o pano se é pirata.
  • Não passe o pano para aqueles que desprestigiam a biblioteca.
  • Na hora do processamento técnico não passe o pano nas palavras-chave essenciais.
  • Bibliotecário é agente transformador, não deixe que passem o pano nessa função.
  • Quem é notável tem que ser citado, não permita que passem o pano na ideia de alguém.

Dentre tantas, recebi essas três como presente, registradas em panos de prato, que chegaram para embelezar a minha copa / cozinha.

Negar informação é passar pano para o conhecimento.

Não passe o pano para quem rouba livros em biblioteca.

Quem é notável tem que ser citado, 
não permita que passem o pano na ideia de alguém.

sábado, 19 de março de 2022

Artesanato biblioteca

Fiquei encantada com a peça da artesã Maria Rozilandia Bezerra de Moraes, exposta na CeArt Central de Artesanato do Ceará.


Um adorno de parede com um motivo pra lá de convidativo, um luxo, uma belezura. Bibliotecas são sempre bem-vindas, sejam de qualquer forma, estejam em qualquer contexto. O importante é a leitura de sua essência.

A CeaArt fica na Praça Luiza Távora, local aprazível em que crianças brincam, andam de bicicleta, adultos passeiam com seus pets, jovens andam de patinete e skate e todos se deliciam com pipoca.


 A loja fica bem centralizada na Praça, e atende pela internet, lojaceart. Vamos comprar? Vamos valorizar o artesanato local?

quarta-feira, 16 de março de 2022

Visita à Livraria e Cafeteria Senac

Estive ontem conhecendo a Livraria e Cafeteria Senac, a serviço da Faculdade CDL, para receber os livros que compramos da disciplina do Curso de Gestão de Recursos Humanos. 

Um espaço muito aprazível para leitura e encontro amigo regado a um delicioso café.


Aproveitei e fiz boa compras para euzinha, "Comunicação escrita", de Raquel Bahiense, Editora Senac, e "Notas para uma definição do leitor ideal", de Alberto Manguel, Edições Sesc, e ainda ganhei uma a sacola Senac de brinde, sendo atendida com a delicadeza da bibliotecária Luana Ferreira.



terça-feira, 15 de março de 2022

Poesia e História

Para ressaltar o Dia Nacional da Poesia, comemorado em 14 de março,  o historiador Armando Farias descreve, poeticamente, trechos relevantes da história, iniciando pela Deusa Clio, fechando com os ilustres do Ceará. 

Veja o passeio que ele dá na história. São fatos contados com arte ou a arte dos fatos? É a poesia da história ou a história em poesia?

Confira na postagem de Capitania Siará Grande.

sábado, 12 de março de 2022

Sedento de informação é perfil de bibliotecário

Um mimo personalizado mais que especial para comemorar o Dia do Bibliotecário em grande estilo. Uma ação de "Valorizando Pessoas", do Grupo Mrh.

Somos sedentos de informação porque queremos disponibilizá-la para o nosso usuário. Essa a premissa do ser bibliotecário, só que antes de tudo, há todo um trabalho, esforço e estudo para se chegar a esse resultado final. A mediação faz parte do processo, é fundamental para entender de qual informação o usuário necessita.

Para Pinheiro (1982, p. 6), "o papel do usuário é determinante da necessidade de informação [...] A noção que o usuário tem de sua habilidade para usos de fontes de informação é, muitas vezes, imperfeita; a comunicação entre pessoas é um dos meios mais importantes para transmitir a informação [...]". 

Como vimos, o papel do bibliotecário é fundamental para solucionar essa necessidade.

Continuemos sedentos de informação, para matar a sede de informação de todos.

PINHEIRO, Lena Vânia Ribeiro. Usuários: o contexto da Ciência e tecnologia. Rio de Janeiro: LTC : IBICT, 1982.

terça-feira, 8 de março de 2022

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Doação de livros: doação de oportunidades

Quem já não teve a estante de casa cheia de livros e de mão na cabeça ficou sem saber onde caberia mais um? Creio que muitos de  nós que têm essa chance de poder comprar livros, quantos deles necessitam. Mas, e aqueles que precisam e não têm recursos para adquiri-los? É aí que entra uma das ações mais solidárias de cidadania, inclusão e democracia, a doação de livros.

Doar livros vai além da ação em si de entregar na mão de outra pessoa um objeto seu que está disponível. Ela transcende isso, porque junto com o objeto vão oportunidades. Oportunidades de conhecer algo desconhecido, de ampliar o vocabulário, de estudar para uma prova ou concurso, de encontrar ali, nas páginas manuseadas, o deleite de uma viagem nunca antes realizada e tantas outras situações, cuja descoberta é de cada pessoa.

A data nasceu em 2012 com Amy Broadmoore e seu filho, através da Delightful Children's Books, eles criaram e organizaram o primeiro Dia Internacional de Doação de Livros com a ajuda de Zoe Toft.


A data já é comemorada em muitos países. E você, já doou livros? Já pensou naquela criança que não tem acesso a eles? O dia é hoje, mas a ação pode se expandir e acontecer sempre.

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Gestão do conhecimento: por onde começar

Para começar um programa de gestão do conhecimento é importante, primeiramente, buscar na empresa o que já é feito nesse sentido sem se saber que está sendo feito. Há muitas ações que já podem estar acontecendo, dando resultado e isso não está sendo levado em conta, para que surta efeitos positivos de forma cíclica, sedimentada e duradoura.

Após esse resgate, é necessário mapear tudo que foi descoberto, trazendo para um plano de trabalho. Sugiro utilizar o modelo 5W2h, associado e com base em duas ferramentas específicas: o modelo SECI, de Nonaka e Takeuchi (1997), e os níveis de comunicação, definidos por Valetim (2006). Dessa forma, consegue-se enxergar onde estão as lacunas, partindo-se, então, para a definição de ações que possam preenchê-las.

Ilustração adaptada do modelo SECI, de Nonaka e Takeuchi (1997)

Daí entram outras ferramentas de GC, tais como braismtorning, reuniões, storytelling, podcast, redes colaborativas, benchmarking, etc. Tudo isso pode ser usado para registrar o que ainda é tácito para que passe ao status de explícito, sempre de olho nos níveis de comunicação: distribuição, disseminação e transferência.

Adaptado de Valetim (2006)

Com esse processo, novos conhecimentos tácitos são compartilhados e sedimentados, trazendo, portanto, evolução para a organização e para os indivíduos que nela operam. 

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
VALENTIM, M. L. P. Processo de inteligência competitiva organizacional. In: ______ (Org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2. ed. Marília: FUNDEPE, 2006.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Pesquisa científica retratada em filme

Você que assistiu O Céu de Outubro pode ter percebido quão similar a trama é em relação ao desenvolvimento da  pesquisa cientifica. Se não percebeu, a oportunidade é agora, porque vou trazer cada passo da pesquisa, com a sua representação correspondendo a um trecho do filme. E se você não viu e ama o assunto pesquisa científica, veja o filme.

O filme é baseado em fatos reais e se passa no fim dos anos 50, em plena guerra fria. Um jovem do interior dos Estados Unidos, não querendo seguir o mesmo destino dos homens da cidade, todos mineradores, resolve lutar pelos seus sonhos, enfrentando total reprovação do seu pai. O jovem passa a ter interesse pela corrida espacial quando toma conhecimento do Sputnik, colocado em órbita pelos russos.

Ficha técnica do filme
  • Escrito por: Homer Hickam, representado pelo ator Jake Gyllenhaal.
  • Data de lançamento: 15 de outubro de 1999 (Brasil)
  • Diretor: Joe Johnston
  • Adaptação de: Rocket Boys
  • Roteiro Lewis Colick
  • Titulo no Brasil: O Céu de Outubro
  • Título original October Sky
  • Elenco: Jake Gyllenhaal, Chris Cooper, Laura Dern
Vamos às etapas da pesquisa científica ilustradas pelo filme.

  • O despertar com a curiosidade e a motivação para conhecer algo novo, a ciência, o espaço, como e porque o foguete decola (temática e problemática);
  • A necessidade de investigar, de chegar o mais próximo possível desse desconhecido (investigação, fundamentação teórica, estado da arte, construção de um modelo a partir de uma hipótese);
  • As dificuldades encontradas pelo caminho: atritos em família, falta de recursos, falta de apoio (o trajeto a percorrer); a superação das dificuldades (a insistência peculiar da ciência); o apoio incondicional de alguém (o mentor orientador com sua bagagem);
  • O teste falho (a testagem da hipótese);
  • A insistência com novas pesquisas (o refutamento, o falseamento de Popper até que a hipótese seja confirmada);
  • O resultado positivo (a conclusão, o avanço da ciência).
É um bom filme para distração, é um bom filme para reflexão. Assista!

domingo, 16 de janeiro de 2022

Vacinação: fascinação ou vacilação?

A questão que está em voga em meio ao caos da saúde é a vacinação. Vacinar ou não vacinar? Eis a questão.

E aí eu pergunto: fascinação ou vacilação? E aí eu respondo: ponderação, conscientização.

São dois pontos de vista, dois extremos, os extremos sempre são perigosos. 


domingo, 9 de janeiro de 2022

Ano XIII de Leitura e contexto

2021 foi um ano pandêmico por completo, mas mesmo assim continuamos fazendo o que tem que ser feito e não foi diferente em Leitura e contexto, a produção continuou ininterruptamente, mês a mês, concluindo mais um período.

Alterei o logo de Leitura e contexto para dar entrada no Ano XIII. Que venham mais anos!



sábado, 8 de janeiro de 2022

19 anos de Mrh Arquivos

Somando tudo, os anos de consultoria, de prestação de serviços e de CLT, já se vão 19 anos. Uma vida! E se assim for o que tem que ser, que venham mais anos.

Foi uma recepção e tanto para o ano que se inicia.

 


Paz com estrelinhas

Estrelinhas, elas são daninhas, mas não no meu contexto, a leitura que faço é que embelezam e trazem paz. Nessa primeira semana de Ano Novo brilham no meu jardim.


 

domingo, 2 de janeiro de 2022

Bibliotecas são tesouro dos remédios da alma

"No Egito as bibliotecas eram chamadas de tesouro dos remédios da alma.
De fato, nela encontravam a cura para a ignorância, a mais perigosa das doenças e a origem de todas as demais." (Bousset)

Se no Egito Antigo já se tinha essa consciência, mesmo a biblioteca sendo privilégio de poucos, imaginem hoje com a democratização dessa instituição, aberta, sem paredes, global, digital e infinita. Apesar de ter mudado com o passar dos tempos, cada vez mais preserva a sua essência, só não se cura quem não quer.

Trecho de "Mensagens para toda a vida...", p. 225, edição de Os Menores Livros do Mundo.



sábado, 1 de janeiro de 2022

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

A Pandemia e o legado arquivístico

Já imaginaram o volume de documentos e informações que a pandemia gerou e vem gerando até hoje? São milhares de documentos físicos e digitais, com valores administrativos, fiscais, legais, técnicos, históricos e sobretudo, científicos. Sabemos que as pesquisas não se encerrarão, ainda falta muito a ser descoberto, até porque surgem novas variantes e situações diferentes do vírus a cada tempo, a busca pela verdade continua, é incessante. 

Cientistas, médicos, instituições de pesquisa e saúde, farmacêuticas,  laboratórios estão mobilizados para essa busca e o resultado aparece nos registros documentais, os quais farão parte do arquivo permanente de cada uma dessas entidades produtoras. É como sempre acontece, cada contribuição vai dando margem para novas descobertas, tanto a partir de confirmações como de refutações. Dessa forma o conhecimento avança e ficamos cada vez mais próximos de um resultado seguro e positivo.

Muitos dados isolados ainda serão trabalhados para que sejam transformados em informação e conhecimento. Se há ainda controvérsias a respeito é exatamente porque a coisa ainda está em curso, ainda é novidade, e por isso está sujeita a alterações de posicionamentos, mas tudo em prol de confirmações e verdades. E é nesse ponto que observamos o método científico, contando com o empirismo de Bacon, o racionalismo de Descartes e o falseamento de Popper.

E como os documentos arquivísticos são o resultado das atividades das pessoas e instituicões de forma cumulativa, teremos todo esse legado carregado dos valores citados acima, para contar a história e avançar na Ciência.

Não é a primeira pandemia do planeta, outras cinco grandes pandemias assolaram a humanidade, peste bubônica, cóleragripe espanholagripe suína, varíola, que causaram muitas mortes. 

Que este segundo ano pandêmico seja o início do fim, para que possamos viver e contemplar a vida com saúde. 

Saúde e paz para todos!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Lírio imperial para enfeitar o Natal


O Natal já é belo pela sua essência e natureza. Enfeitamos ainda mais porque queremos enaltecê-lo a nossa maneira. Aqui em casa, além da tradicional lapinha exposta na sala, tudo ficou ainda mais belo e muito perfumado com esses lírios cor de vinho. 


Desejo um Natal abençoado e alegre para todos. Feliz Natal!

domingo, 19 de dezembro de 2021

Coruja já!

Olha só  o que ganhei! Além de uma peça magnífica esculpida na madeira, uma simbologia sem igual. Conhecimento, sabedoria, alerta. 

Eu vou de coruja já!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Abutres humanos

Aqueles que se acham acima de tudo e de todos, acima até da lei, que não primam pela integridade e honestidade, continuam roubando e sendo corruptos, com o mesmo discurso e ações prejudicando a tudo e a todos, são desprezíveis, fazendo a leitura, são verdadeiros abutres humanos, alimentam-se de podridão, vomitam podridão e vivem na podridão.

Infelizmente, hoje temos esse contexto de corrupção aqui no nosso Brasil. Que neste Dia Internacional Contra a Corrupção possamos pensar mais nessa questão e dar a resposta a esses seres desprezíveis nas próximas eleições.


E preciso até me desculpar junto a essa ave, o abutre, que tem hábitos necrófagos e apenas segue o seu instinto, contribuindo de forma inestimável junto à natureza, uma vez que faz uma limpeza daquilo que está em estado de putrefação, controlando a disseminação de doenças por essa condição.

domingo, 5 de dezembro de 2021

L.E.M.A fechamento com chave de ouro

Último dos encontros L.E.M.A do Grupo Mrh, Programa de Desenvolvimento de Líderes (PDL), desta vez, além de toda a receptividade carinhosamente pensada, inclusive com a participação física dos colegas das filiais de outros Estados, tivemos a surpresa de que iríamos construir o PDL do próximo ano, um fechamento com chave de ouro.

Muitas atividades a quatro mãos a partir do método da investigação apreciativa,  conduzida por Bianca Rocha SBPP, resultando em conteúdo valiosíssimo, que será ainda ajustado em formato para execução em 2022. 

E as frases que peguei da fala de Bianca foram:

  • "Liderança não é posição, é posicionamento";
  • "Focar no possível";
  • "O que está dando certo não deve ser mudado, e sim ser mais explorado". 

Ao final das atividades, recebemos um mimo enaltecendo a importância da água em nossas vidas, linkando com a temática do segundo encontro.

Além do delicioso coffee break, um almoço na Oie Confeitaria, show!!!







domingo, 28 de novembro de 2021

A "Poeira dos arquivos" citada por Euclides da Cunha

Estou aqui imaginando como será o futuro sem documentos empoeirados, que trazem a marca do tempo, aqueles com o amarelecimento das páginas, com os vestígios de invasores microscópicos que se deliciam com o papel. Sim, porque teremos tudo digital em bits e bytes, tudo na nuvem e esse formato não permite essas marcas, talvez o reconheçamos como "empoeirado" apenas por conta da obsolescência do suporte e da tecnologia.

Não é saudosismo, é apenas uma constatação  sabendo que essa é a tendência da realidade e que talvez tenhamos apenas o legado já constituído dessa era do papel, claro, se preservado com os devidos cuidados, porque o mundo hoje já é digital. Se é digital, seu legado para o futuro também será digital, privando-nos da "poeira dos arquivos" de que falo adiante.

Em Diário de uma expedição, escritos que deram origem à obra Os Sertões, Euclides da Cunha ressalta a sensação dessa experiência, de lidar com registros históricos preciosos, para fazer descobertas sobre os fatos.
"A poeira dos arquivos de que muita gente fala sem nunca a ter visto ou sentido, surgindo tenuíssima de páginas que se esfarelam ainda quando delicadamente folheadas, esta poeira clássica — adjetivemos com firmeza — que cai sobre tenazes investigadores ao investirem contra as longas veredas do passado, levanto-a diariamente. E não tem sido improfícuo o esforço.“ (Euclides da Cunha, 21 de agosto de 1897, Canudos: diário de uma expedição)


Euclides da Cunha, enquanto correspondente do  Jornal O Estado de São Paulo, fez viagens à Bahia para entender o desenrolar das atividades de Canudos sob a égide de Antônio Conselheiro, até a tragédia final. Os documentos de arquivo foram fundamentais para elucidar os fatos até então não conhecidos, e como vimos culminou na grande obra histórico literária.

CUNHA, Euclides da. Canudos: diário de uma expedição. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

sábado, 20 de novembro de 2021

Mais L. E. M. A

Desenvolvimento profissional ´deve ser uma constante. Mais um encontro L.E.M.A, desta vez sobre o líder mentor, aquele que, além de liderar, chega junto, apoia e auxilia o desenvolvimento do mentorado, compartilhando sua experiência, trocando ideias, conduzindo-o ao cumprimento de um objetivo.


E é claro que não podia deixar de ter um mimo, desta vez, um frasco encantado, cheio de lavanda, para relaxar o corpo e combater o cansaço excessivo.



sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Nossa bandeira

Linda, forte e magnífica, essa é a nossa bandeira. Honrá-la sempre é dever de todo brasileiro. Mesmo em contexto de bipolaridade, não cabe deixá-la para trás, afinal ela é o símbolo máximo do país.

Fazendo a leitura da inscrição positivista, podemos ainda afirmar que jamais teremos progresso se não tivermos ordem. Hoje está difícil avançar, porque há várias frentes querendo a desordem.

Que o dia seja abençoado pelo Deus Brasileiro que há em cada um de nós, independente de ideologia.




quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Qualidade? Só se for sempre!

Qualidade? Só se for sempre e, pois ter e deixar de ter é decepcionante, e completando o título, é uma questão de gestão. 

Gerir um sistema de gestão da qualidade em uma empresa é complexo e sistêmico, mas, como se diz no popular, quando a coisa está no sangue, flui naturalmente. 

O resultado é uma conexão intensa, com tudo interligado a todos, e óbvio, com o provimento, aval e envolvimento total da direção.

Dessa forma o sistema se mantém girando o PDCA, sendo renovado e recertificado a cada ano. Digo isso por experiência própria na Mrh Arquivos.

Hoje, Dia Mundial da Qualidade, quero enaltecer esse viés da Administração tão importante para as partes interessadas ou seja,  os stakeholders: diretoria, acionistas, investidores, colaboradores, fornecedores e parceiros.

O olhar com a lupa ajuda a enxergar minúcias, que podem não estar bem trabalhadas e comprometer todo o processo.


domingo, 7 de novembro de 2021

Biblioteconomia e bibliotecário é isso e muito mais

Encontrei esse folder do CFB - Conselho Federal de Biblioteconomia nas minhas gavetas e achei por bem compartilhar nesse espaço de leitura e contexto. 

Chamo a atenção para a frase central: "O bibliotecário lida com qualquer tipo de informação em todas as áreas do mercado." Portanto, há espaço para todos, a profissão é promissora, é só sair do quadrado e ir à luta. 

UX, Data Science, BI e tantas outras frentes de trabalho que se abrem na atualidade são campos férteis para atuação do bibliotecário.

 




terça-feira, 2 de novembro de 2021

Nova vida de onde menos se espera

As maravilhas da natureza são divinas. O que faz uma erva daninha qualquer nascer em um vaso de uma palmeira Ráfia (Raphis) e ainda colocar uma flor belíssima? São coisas do Senhor do universo. 

Um pequeno pássaro deve ter trazido em seu pequeno bico uma pequena semente e a depositou nesse pequeno espaço disponível, mas ela floresceu com tamanha grandeza, robustez e vivacidade, chamando a atenção de todos.


Realmente, de onde menos se espera, há uma nova vida. Neste Finados desejo a todos os nossos entes queridos que já partiram, que floresçam na Paz do Senhor, porque, com certeza, estão todos em um novo contexto, no esplendor de uma nova vida.

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Livro que é emprestado não volta, comprovado!

A História do livro em cinco mil palavras, de Hipólito Escolar, bibliotecário e escritor espanhol, foi um dos livros que comprei ainda estudante de Biblioteconomia da UFC. Tinha ele guardado até os idos dos anos 90, mas, tive a bondade de emprestá-lo para alguém que ia fazer um concurso, e até então, não o recebi de volta. 

Eis que a Estante virtual me dá a oportunidade de tê-lo novamente, vi, não hesitei e comprei.


E buscando na internet conselhos e pensamentos sobre o assunto "emprestar livros", me deparo com esses de algumas personalidades que, de pronto, selecionei.

Nunca empreste livros, pois nunca vão devolvê-los. Todos os livros que tenho em minha biblioteca são livros que outras pessoas me emprestaram. Anatole France

Burro é quem empresta um livro, mais burro ainda é quem devolve. Carlos Drummond de Andrade 

No Brasil não se podem emprestar livros: os que os recebem, consideram-nos dados e não emprestados. Marquês de Maricá