Sabemos que o clichê, denominado pelos estudiosos da língua como “lugar-comum”, é palavra, expressão, frase ou ideia que, de tão usada, se tornou banal e previsível, perdeu a originalidade.
Apesar de antiquado e redundante, esse elemento surge no cotidiano de forma quase imperceptível, frases feitas que caem como uma luva, Ops! Aí está um clichê!
Apesar de antiquado e redundante, esse elemento surge no cotidiano de forma quase imperceptível, frases feitas que caem como uma luva, Ops! Aí está um clichê!
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Da mesma forma, estamos cansados de ler livros ou assistir filmes para os quais já sabemos o enredo e o final por conta do formato engessado e sem criatividade: o mordomo é sempre o culpado; o problema da trama será resolvido no último momento; o mocinho é sempre o galã, a luz apaga na hora H, etc.
E na profissão? Será que não estamos sendo um tanto clichê? Fazer sempre a coisa do mesmo jeito, sem criatividade, sem buscar o novo, repetindo tal qual já foi executada há tempos. Só porque alguém já fez e deu certo, não é obrigatório repetir a fórmula, temos que nos diferenciar, quebrar paradigmas, ir além das paredes que nos cercam, Ops! Olha ele aqui de novo!
Pois bem, já falamos aqui sobre empreendedorismo, criatividade, inovação, e também já postamos exemplos de muitos projetos surpreendentes e desafiantes dentro da Biblioteconomia.
Trazer atividades diferentes para a biblioteca, atuar nas mídias sociais, propor novas parcerias com os professores, engajar o pessoal de TI no seu projeto, interagir de forma mais sistemática com outras disciplinas e profissionais, enfim, executar a sua ideia antes que alguém o faça, sem medo de ser feliz. E aqui já vai outro clichê...
Ser clichê é cômodo, já temos a receita e é mais fácil acertar, é prático, vimos aqui nesse texto cheio de clichês, mas, que tal sair da zona de conforto?
Ah, não! Clichê de novo? Outra vez, não!
Publicado originalmente em Mural Interativo do Bibliotecário