Minha mais nova aquisição cheia de simbologia, além dos livros, já bem presentes no meu contexto, essa linda corujinha, que dá um ar de sabedoria, de intelectualidiade, de método e de disciplina.
A associação de um elemento com o outro traduz o que há de mais sublime na educação. Não é à toa que foram escolhidos. O livro, dispensa qualquer comentário, e quanto à ave notívaga, um mistério que vale a pena desvendar, para tanto, melhor pesquisar.
A relação da coruja com o conhecimento e a simbologia representativa dessa ave de rapina, remonta à Antiguidade. Vista como animal quase místico, haja vista a adoração desde o Egito Antigo, quando era considerada sagrada, ave favorita do deus da sabedoria, Tot.
Já na mitologia grega, a deusa Atena, da guerra e da sabedoria, tinha uma coruja como mascote e, como os gregos tinham na noite o momento perfeito para o filosofar, por ser uma ave noturna, acabou por representar a busca pelo saber.
Na Roma Antiga, a deusa das artes e da sabedoria, Minerva, sempre acompanhada por uma coruja, representa a capacidade de enxergar no escuro, uma alusão ao desbravamento da ignorância.
Além de enxergar através da escuridão, gira o pescoço a 270º, por isso é vigilante e atenta, enquanto todos adormecem, está esperta de olhos e ouvidos precisos, para dar conta de tudo que se movimenta na noite.
Por conta de todas essas peculiaridades e habilidades, esse animal se tornou esse símbolo e eu que já tinha por ela admiração, agora, com essa nova leitura, ainda mais.
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