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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Análise de dados

Hoje, tudo gira em torno da análise de dados para se ter respostas e tomar a decisão certa. Nada mais vale e é factível se não for o resultado da análise de dados. Para as empresas, os dados são o petróleo da atualidade, os tais inputs que podem gerar informações gerenciais, que apoiam decisões, que por sua vez podem gerar conhecimento e daí construir a inteligência de negócios.

Para fazer essa análise de forma mais completa, podemos (devemos) usar quatro tipos, que efetuando na ordem da figura abaixo, trazem resultado valiosíssimo. 

Análisw de dados

A seguir, a explicação de cada uma delas.

Análise descritiva: é a primeira fase da análise de dados, é a análise dos fatos que ocorreram conforme a interpretação dos dados coletados e obter o status quo, ou seja, o retrato da situação.

Análise diagnóstica: depois de entender o que aconteceu, é hora de saber o porquê, de identificar as causas do evento. Investigar a relação entre variáveis para entender os fatos que contribuíram para os resultados verificados.
 
Análise preditiva: utilizando os dados históricos armazenados e estruturados, combinados com modelagem estatística, algoritmos, técnicas de mineração de dados e aprendizado de máquina e até inteligência artificial, dentre outras tecnologias parte-se para a antecipação de tendências e realização de projeções. As empresas investem nessa análise para encontrar oportunidades e prever resultados.

Análise prescritiva: e agora vem um tipo de análise avançada de dados que considera vários fatores, como restrições, objetivos e cenários. Permite que as organizações tomem decisões baseadas em dados, fornecendo insights sobre tendências e resultados.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

As funções do arquivo

A postagem no blog da Mrh Arquivos traz as funções do arquivo. Importante lembrá-las para quem trabalha na área ficar atento, pois elas se sucedem a partir da reunião da documentação.

Apenas reunir a documentação, seja ela física ou digital, dá ao arquivo status de depósito e não é isso que queremos. Indo adiante, com as demais funções, conseguimos elevar o nível e recuperar a informação desejada, mantendo os documentos íntegros, conservados e preservados, para atender ao usuário.


sábado, 11 de março de 2023

O bibliotecário e a alfabetização digital

Em comemoração ao Dia do Bibliotecário, fui entrevistada pela Pearson Higher Education, com a temática "Qual é o papel dos bibliotecários na promoção da alfabetização digital e gestão da informação na IES?"

Leia a entrevista na íntegra.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Dado: o começo de tudo

Um certo dado juntou-se a um certo atributo, que se juntou a outro e mais outro, foi estruturado, contextualizado e gerou informação. Esta, por sua vez, depois de trabalhada, de receber valor agregado, de ser internalizada pelo indivíduo, gerou conhecimento.

E falar de conhecimento é, sobretudo, falar de evolução, porque uma vez compartilhado pode gerar mais conhecimento e assim cada um evolui, contribuindo para que a sociedade também evolua.

O processo gradativo já é conhecido de todos: dado | informação | conhecimento, mas, como reconhecer se ainda é dado, se já é informação ou se já gerou conhecimento? Como visualizar essa trajetória?

De uma forma bem lúdica, extraída do senso comum, eis a explicação:

  • Tomate = dado
  • Tomate é fruto do tomateiro = informação 
  • Tomate é fruta = conhecimento

Mas se o dado por si só nada transmite porque é primário, porque é o menor nível de abstração contido na informação, como nascem os dados? De onde se capturam esses dados para que sejam estruturados e possam gerar informação e conhecimento?

Daí aparece no cenário o evento, aliás, ele já existe antes de o dado ser capturado, ele é fonte inesgotável para garimpagem dos dados. Em cada novo evento, uma infinidade de dados estão à disposição para serem capturados e trabalhados. Esse evento pode ser um cadastro, uma rotina, um banco de dados, um procedimento, uma comemoração, um filme ou até uma feira, em que há muitos tomates à venda, ou seja, qualquer acontecimento.

E o que vem depois do conhecimento?

Dando continuidade ao raciocínio lúdico, segue:
  • Tomate é fruta, mas não se coloca em salada de frutas = sabedoria

Portanto, vamos dar a devida atenção aos eventos, é de lá que extraímos o que precisamos para dar seguimento ao que nos interessa.

sábado, 6 de outubro de 2018

Leitor eleitor

Eleitor que é leitor sabe onde buscar a informação, conhece se ela é verídica e desconsidera fake news.

Leitor que é eleitor não pensa duas vezes, escolhe bem o seu candidato, comparando com seus concorrentes, para tirar conclusões pertinentes e coerentes.

Eleição combina com informação!






segunda-feira, 10 de julho de 2017

Informação: mediando para gerar conhecimento

Somos, diariamente, bombardeados por informações de toda sorte. É uma verdadeira avalanche! Elas são de todos os gêneros, segmentos, esferas, procedências e tamanhos, que vão se acumulando de forma desordenada, confusa, sem pretensão e objetivo.

Vimos, ouvimos ou lemos algo, mas não processamos para possibilitar o entendimento e a compreensão, nem sabemos ao certo para que nos serve aquela informação naquele momento.

Quando selecionamos aquela que nos interessa e trabalhamos suas facetas, seu contexto, quando nos apropriamos, atuando como agentes mediadores de nós mesmos, fazendo a interpretação holística, a combinação necessária e a seleção, passamos a gerar conhecimento.

Por isso, as características de cumulatividade para a informação e de seletividade para o conhecimento, tão bem ressaltadas por Cortella em seus escritos e palestras.

Informação é cumulativa, conhecimento é seletivo (CORTELLA, 2016).

É desse conhecimento que nos alimentamos para conduzir nossas vidas pessoal e profissional. Uma vez gerado conhecimento, seu conteúdo é introspectado e passa a fazer parte da nossa vida de forma mais permanente, nos acompanhando sempre, sendo usado quando precisamos dele, nos momentos oportunos. Dessa forma, abastecidos de conhecimentos, estamos sempre seguindo em frente.

A assertiva é muito forte e, apesar de complexa, é decisiva, mas, com toda permissão, acrescentaria algo antes e depois, são três segmentos, a fim de completar o percurso que aprendemos nos bancos acadêmicos da Biblioteconomia.

Iniciaria pelo dado, que pode gerar informação, esta, que pode gerar conhecimento, este, que se torna sabedoria com o tempo, que, por sua vez, constrói a cultura. 

E, seguindo o modelo de Cortella, adjetivando cada substantivo, construí a sentença abaixo:

dado (aleatório) < informação (cumulativa) < conhecimento (seletivo) < sabedoria (consistente) < cultura (enraizada).

Mas, não termina por aí, tudo pode recomeçar a qualquer tempo, já que tudo é dinâmico, renovável e está sempre em transformação. É a partir de um novo dado, que combina com outro e mais outro, que gera informação, que se associa a outra e é interpretada/mediada, se transformando em conhecimento, e assim por diante, que novas sentenças são escritas e executadas, desenvolvendo-se, assim, o pensamento humano.

O segredo é sermos mediadores da informação para nós mesmos e para os outros, principalmente, quando atuamos como bibliotecários, não deixando passar aquela informação de interesse, fazendo a seleção, gerando ou fazendo com que gerem conhecimento.

CORTELLA; DIMENSTEIN. Trecho do programa Sempre um Papo, com Mário Sérgio Cortella e Gilberto Dimenstein. Informação vs conhecimento. Publicado Julian Neto em 7 de mai de 2016 (Youtube).