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sábado, 13 de dezembro de 2014

Empty Socks


Em época de Natal, nada melhor do que receber um documento raro, uma relíquia!

A notícia do achado da primeira animação de Natal da Disney, 'Empty Socks', divulgada pela Biblioteca Nacional da Noruega, é um presente para os estúdios Disney e para todos os apreciadores do cinema de animação.

Enquanto misturado a outros filmes e documentos do acervo daquela Biblioteca era apenas mais um volume que se encontrava em processo de digitalização, mas, isolado e autenticado por autoridade competente, passa a ser uma peça arquivística rara, que deve se juntar ao seu contexto de produção.

Abaixo, a matéria veiculada no portal Veja

Biblioteca da Noruega encontra 1ª animação de Natal da Disney

Oswald, o coelho sortudo, estrela ‘Empty Socks’, desenho animado de 1927, que será exibido no dia 17 de dezembro no país.

Foto divulgada pela Biblioteca Nacional da Noruega mostra uma cópia restaurada do curta de animação "Empty Socks", de 1927, 
parte da série de Oswald, o coelho sortudo, da Disney (Martin Weiss/Nasjonalbiblioteket/AFP)

A Biblioteca Nacional da Noruega anunciou nesta quinta-feira a descoberta de Empty Socks (Meias Vazias, em tradução livre), de 1927, animação da Disney até então considerada desaparecida. O curta-metragem é o primeiro desenho animado do estúdio com a temática de Natal. "A princípio, não sabíamos que se tratava de um tesouro cinematográfico", disse à agência France Presse o arquivista da instituição, Kjetil Kvale Soerenssen.

O curta, que é protagonizado pelo personagem Oswald, o coelho sortudo, antecessor de Mickey Mouse, foi encontrado durante uma revisão do sistema da biblioteca da cidade norueguesa de Mo i Rana, em 2008. Ao longo dos últimos anos, passou por uma restauração e digitalização e agora será exibido na Biblioteca Nacional da Noruega em 17 de dezembro.

David Gerstein, desenhista da Disney e especialista na história dos desenhos animados, foi o responsável por autenticar Empty Socks, que tem 5 minutos de duração. Até então, existia apenas uma sequência de 25 segundos do curta no Museu de Arte Moderna de Nova York.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

"Somos o que fomos"


O título dessa postagem foi extraído do filme Amstad, especificamente do pensamento que compartilham os personagens Cinque, o escravo guerreiro, e John Quincy Adams, ex-presidente dos Estados Unidos, interpretados por Djimon Hounsou e Anthony Hopkins, respectivamente. 

O filme Amstad é baseado em fatos reais, meu gênero predileto, e trata do julgamento de escravos africanos em país estrangeiro, abrangendo política internacional, impasses jurídico, econômico e diplomático, visando os interesses dos países envolvidos e não os interesses do ser humano. Um julgamento que, levado à última instância, culmina com a fundamentação no direito natural e nos princípios consagrados da Declaração da Independência dos Estados Unidos da América, devolvendo ao grupo a liberdade. 

Vale a pena assistir! Confira o trailler!





Sempre que assisto filmes dessa natureza imagino o resgate histórico, os registros arquivísticos necessários para a composição da história, das cenas, dos personagens, das falas e das vestimentas. E, uma vez estando com esse pensamento, tendo a atuar como bibliotecária a catalogar e classificar livros ou, como arquivista, a ler, interpretar e descrever documentos. 

Mas, voltando ao título da postagem, conforme sugere o filme, "somos o que fomos", porque trazemos as raízes e as memórias dos nossos ancestrais, para, em situação de sofrimento, angústia e aflição, invocá-las do tempo e da história, trazendo forças a nosso favor. Também significa que somos hoje o somatório ou a subtração do que fomos ou deixamos de ser no passado.


"O tempo passa e o momento se vai.... Não estamos sozinhos, estamos sempre com nossos ancestrais. Invocar os nossos ancestrais, desde o inicio dos tempos e implorar que venham nos ajudar. Incorporar a força deles e eles virão, porque neste momento, sou a única razão por eles terem existido, afinal, nós somos o que fomos!"



Cinque


Completando Cinque, a nossa leitura de indivíduo pessoa contém os nossos ancestrais, porque não nascemos do nada, há um contexto, algo que já existia antes, que somado a nossa própria história de vida, se multiplica a cada ano e gera a bagagem que carregamos.

Tudo isso, até mesmo o que deixamos de sê-lo ou de fazê-lo, também somos!


Em momento anterior do filme, outra frase também chama a atenção de quem aprecia os registros históricos: "conte a sua história!"

A história de cada um é como se fosse um grande livro que traz um longo prefácio (a presença dos ancestrais), se iniciando literalmente com o nosso nascimento e sendo concluso com a nossa despedida. No futuro essa mesma história fará parte da vida de outras pessoas, é o nosso posfácio, que resulta no prefácio dos nossos descendentes, ou seja, os ancestrais dos que vierem depois.

Se olharmos considerando a vida como um grande arquivo, temos o arquivo permanente já existente antes de nascermos, que pertence aos nossos ancestrais, de onde herdamos os genes biológico, social, cultural, intelectual e emocional, a idade corrente, representando a nossa plena atividade, a nossa vida em si, a idade intermediária, quando descansamos dessa vida e a nossa idade permanente, quando deixamos o legado para os nossos descendentes.

Se atentarmos para tudo isso, até mesmo o que deixamos de sê-lo ou de fazê-lo, também somos!

Concluo que somos e seremos eternos bibliotecários e arquivistas das nossas próprias histórias!

domingo, 15 de setembro de 2013

Arquivo de memória: violação de privacidade ou preservação de identidade?


Quem assiste Violação de privacidade e faz a leitura com o olhar da Arquivística, pode observar o rico contexto e a evidência de questões inerentes ao arquivo, tais como: a dicotomia entre público e privado, entre sigiloso e ordinário, entre intervenção e imparcialidade, informação e prova documental, os princípios da proveniência, da ordem original e da indivisibilidade, a seleção e avaliação e os recortes preservados para a guarda permanente.

Algumas assertivas de autores

Lidar com memória e informação é algo complexo e subjetivo. É necessário criar lugares para que a memória exista em algum lugar. São os “lugares da memória”, de que Nora (1993, p. 13) fala, nos quais, sem dúvida, os arquivos são incluídos. A memória requer indícios, vestígios, pois não é suficiente a rememorar pela oralidade, mas, sobretudo, pelas informações geradas através dos dados registrados em documentos.


Os lugares de memória nascem e vivem do sentimento de que não há memória espontânea, que é preciso criar arquivos, que é preciso manter aniversários, organizar celebrações, pronunciar elogios fúnebres, notarias atas, porque essas operações não são naturais.

Apesar de a memória natural das pessoas não dar conta de tudo, de fazer seleção, a seleção é feita pelo protagonista dela não por outra pessoa. 

É verdade, nós não nos lembramos de tudo o que aconteceu ou que nos foi ensinado ao longo de nossa vida. Descartamos a maioria das experiências vivenciadas e só retemos aquelas que possuem significados, isto é, são funcionais para nossa existência futura (VON SIMSON, 2000, p.15).

Para a interpretação correta do contexto que permeia sobre a situação, é necessário manter o conjunto, a integridade do que foi formado ao longo das atividades.

“[...] os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida [...]” (BELLOTTO, 2002, p. 21).

Há diferença entre memória ou informação.

[...] eles são memória, antes de ser informação. A informação tem qualquer coisa de neutra, de anônima. Os arquivos são práticas de identidade, memória viva, processo cultural indispensável ao funcionamento no presente e no futuro” (MATHIEU; CARDIN, 1990, p.114 apud JARDIM, 1995, p. 5). 


Algumas indagações de leitura e contexto
  • Onde está o limite entre o público e o privado? É correto ter acesso a todas as informações de vida de uma pessoa sem a sua permissão, desde as mais íntimas e reais até às imaginárias, e depois omitir parte delas para não prejudicar a sua memória quando já não está mais entre os vivos? 
  • Quando selecionamos para a guarda permanente, de certa forma não estamos elegendo algo a ser lembrado em detrimento a outro que será esquecido?
  • É correto usurpar a memória de outro para benefício próprio? 
  • O que pode ser descartado, memória ou informação? 
  • Se o acesso é permitido a privacidade pode ser violada?

Cenas do filme enfocando os pontos mencionados

O título original, The final cut remete de forma mais forte à questão da memória seletiva, já a tradução para o português valoriza a questão da privacidade, recorrendo às cenas dos filmes temos:


  • Uma empresa (Eye) detém uma tecnologia que permite o implante de um chip (Zoe) nos bebês para gravar todos os acontecimentos, memórias e lembranças durante a vida.


  • Um profissional especializado (cutter) em tratar informações e imagens gravadas no chip faz a seleção por intermédio de um programa (Guilhotine), para edição como um arquivo de memórias e divulgação em formato de filme, depois da morte do seu portador, em cerimônia de homenagem à vida da pessoa que se foi (rememória).

  • O objeto de trabalho do cutter é o chip, que serve de suporte de informação, muitos arquivos se formam com esse novo tipo de documento e chips de pessoas de toda sorte esperam o corte final.

  • O chip da vez é de um alto executivo da Empresa Eye, ele está pronto para ser editado...

  • Os equipamentos de edição ajudam ao editor de memórias nessa tarefa.

  • Ele precisa escolher as imagens e tem o poder de transformar um vilão em um herói, a partir da nova leitura feita na coletânea de cenas, depois dos cortes e montagem final.


  • Numa mesa complexa, cheia de telas e painéis, o cutter pratica o juízo final,

  • Brincando com a memória de quem já se foi, deletando, passando, modificando, alterando o contexto, para que façam uma boa leitura dos fatos que se sucederam na vida do morto.

  • Mas, fazendo a leitura nas passagens do cliente em edição, algo pessoal é preciso ser desvendado, nesse caso nenhum corte, cada detalhe deve ser percebido, é preciso conhecer o contexto original, fazer a leitura correta, questões pessoais estão em jogo.



  • Mesmo, que se tenha que correr riscos para se obter a prova documental e encerrar um processo.





BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivística: objetos, princípios e rumos. São Paulo: Associação de Arquivistas de São Paulo, 2002. 
JARDIM, J. M. A Invenção da memória nos arquivos públicos. Ciência da Informação, Brasília, v. 25, n. 2, 1995. p. 1-13. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/viewFile/439/397>. Acesso em: 15.09.2013. 
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Revista do Programa de Estudos Pós-graduados em História e do Departamento de História da PUC - SP, São Paulo, nº 10, p. 7-28, dez. 1993. Projeto História. Disponível em: <http://www.pucsp.br/projetohistoria/downloads/revista/PHistoria10.pdf>. Acesso em 15 set. 2013. 
VON, SINSON, Olga Rodrigues de Moraes. Memória, cultura e poder na sociedade do esquecimento. Augusto Guzzo Revista Acadêmica das Faculdades Integradas "Campos Salles", São Paulo, v.6, 2003. Disponível em: < 



 



FICHA TÉCNICA 



Lançamento: 8 de abril de 2005 (1h 44min) 

Gênero: Ficção Científica

Direção: Omar Naim

Roteiro: Omar Naim
Elenco: Genevieve Buechner, Jim Caviezel, Mira Sorvino, Robin Williams, Thom Bishops
Produção: Nick Weschler
Fotografia: Tak Fujimoto
Trilha Sonora: Brian Tyler
Gênero: Suspense, Ficção científica
Duração: 105 min.
Lançamento: 8 de abril de 2005 (1h 44min)



Algumas pessoas possuem em seu cérebro um implante de memória, comprado por seus pais antes mesmo de nascerem, que registra todos os fatos ocorridos em sua vida. Após sua morte este implante é retirado e, com o material nele existente, é editado um filme sobre a vida da pessoa, que é exibido em uma cerimônia póstuma chamada Rememória. Alan Hakman (Robin Williams) é o melhor montador de filmes para a Rememória em atividade, usando seu talento para preparar filmes que concedam a absolvição ao morto em relação aos erros por ele cometidos em vida. Por se dedicar ao trabalho, Alan se torna uma pessoa distante e incapaz de viver sua própria vida. Ele se considera uma espécie de "devorador de pecados", acreditando que seu trabalho seja um meio de perdoar os mortos e que, de alguma forma, este perdão também chegue para ele próprio. Porém, quando busca por material em um implante para a Rememória de um diretor da empresa que fabrica os chips, Alan encontra a imagem de uma pessoa que marcou sua infância. É quando Alan decide iniciar uma busca pela verdade sobre esta pessoa, em uma tentativa pessoal de conseguir sua redenção por um erro do passado.


Fonte: Adoro Cinema


sábado, 1 de junho de 2013

A liberdade pode estar na biblioteca


O filme "Um sonho de liberdade" é um drama que envolve várias questões, o sistema penitenciário, a justiça e a injustiça, a corrupção, a violência, as tramas psicológicas dos presos, a reintegração social, a liberdade. O filme é um primor e várias são as resenhas já elaboradas, que estão publicadas na rede. Assisti há tempos, assisti novamente, fiz agora uma nova leitura, percebi novos detalhes, apreciei o filme com outro olhar.

A razão deste post é para realçar o trecho do filme em que o protagonista é direcionado para trabalhar na biblioteca do presídio (momento 51:58). Apesar de a intenção da direção do presídio não ter sido as melhores, o tiro saiu pela culatra por duas vezes. Primeiro, porque a biblioteca se transforma em algo de bom para os presos e segundo, em razão do esquema armado, que culmina com a fuga do presidiário inocente e a condenação do diretor corrupto.

O mais novo encarregado da biblioteca insiste na busca de verbas públicas até conseguir a primeira delas (momento 65:46) e assim, antes de transformar aquele lugar sombrio, morto, velho e sujo em um espaço de convivência dinâmico, movimentado, onde os presos podiam retomar a dignidade de cidadão, tendo contato com a literatura, música e cultura (momento 76:36), ele ousa e sonha com a liberdade (momento 66:17).

A lição de busca pela liberdade, de foco, de persistência, vale não só para o cenário e enredo do filme, mas, fazendo um paralelo, vale também para o contexto do bibliotecário que, muitas vezes tem que lidar com a falta de recursos para tocar sua biblioteca. 

A tarefa não é impossível, portanto... 


Quando o desafio for lançado,
 

conheça o status quo, recursos e pessoas que estão disponíveis.

Haverá o que se aproveite e quem te receba com sorriso no rosto.

Aceite a experiência dos mais velhos, eles conhecem o problema e podem contribuir.

Comece a agir, não perca tempo, o serviço de referência acontece a toda hora.
 

Mãos à obra!

Reforme o que for preciso,

mas, antes, faça o planejamento.

Trate o acervo,

classificando-o, catalogando-o, indexando-o...

Busque verbas! Elas um dia chegam.

Envolva todos na cooperação.

Dê identidade ao seu projeto.

A realização acontece, é uma consequência do esforço e da união.

Depois você colherá os frutos,

pois o atendimento ao outro lhe deixará realizado.

Mas... É hora de buscar novos desafios, crie coisas novas! 

A biblioteca é uma educadora.
 

O espaço permite, aproveite-o, mas, permite também que você saia dele.

Ouse!


Faça a escolha certa para o momento certo.

Pense em cada detalhe.

Coloque o plano em prática.

Analise a repercussão.

Sinta-o e tire conclusões.

Depois, ouse mais!


É o sonho de liberdade!

A liberdade pode estar na biblioteca.




Um Sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption, 1994 / EUA)
Direção: Frank Darabont
Roteiro: Frank Darabont e Stephen King
Com: Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton, James Whitmore, William Sadler e Clancy Brown. 
Duração: 142 min.


domingo, 31 de março de 2013

Os métodos de busca são os mesmos, foram os meios e suportes que mudaram


Assistindo ao filme J. Edgar (2011), dirigido por Clint Eastwood, que retrata a carreira do Diretor Federal do FBI (Federal Bureau of Investigation), J. Edgar Hoover, chamou-me a atenção logo no início do filme, a cena em que o personagem, interpretado por Leonardo DiCaprio percorre os corredores de estantes da Biblioteca do Congresso Americano, para provar a sua recente colega de trabalho, que consegue localizar qualquer obra, dentre as milhares existentes nas estantes, por intermédio de um catálogo de fichas que ele mesmo organizou. 

A demonstração é bem sucedida, depois da leitura da ficha, o personagem entende o contexto, fazendo com que ele localize em poucos segundos a mais de um minuto, a obra solicitada pela jovem (Naomi Watts, no papel de Helen W. Gandy).

Dez prints das principais passagens da cena.


A entrada e o deslumbre com a magnitude
 


A inscrição The Library of Congress


O desafio da busca lançado


A busca no catálogo


A busca nos corredores das estantes


O resultado da busca: a entrega do livro.


A analogia e o sonho


A troca de segredos, o pacto do sigilo e a proposta de trabalho


A devolução do livro


A reposição da ficha no catálogo e a saída


Nas cenas mencionadas acima, a intenção do personagem no filme, usando a analogia com as fichas do catálogo e os livros da biblioteca, é a de evidenciar para a sua futura secretária particular, como poderia formar e fazer funcionar um grande arquivo com as impressões digitais dos habitantes dos Estados Unidos, a fim de facilitar a investigação dos crimes naquele país.


Vamos ao trailler!





Além dessa passagem focada nos registros da Biblioteca do Congresso Americano, o filme também ressalta o contexto dos registros dos arquivos, quando destaca os dossiês dos estrangeiros suspeitos de subversão, dos políticos, das personalidades em evidência no país e das digitais dos gangsters famosos, os quais serviam para a leitura e análise investigativa dos agentes peritos. Importante também é o caráter de sigilosidade que é representado na relação entre os dois personagens, diretor e secretária, e no trato de ambos junto aos documentos do FBI. 

Hoje, os suportes para se registrar a informação e os meios para se conseguir uma busca com eficácia são outros, nada de catálogos e fichários físicos, com fichinhas arquivadas, que ocupam grandes espaços, seguindo uma ordem lógica, quer numérica, quer alfabética, quer cronológica, ou uma combinação entre elas. Os suportes são eletrônicos, digitais, virtuais, e os meios são carregados de tecnologia de ponta, no entanto, os métodos de busca continuam os mesmos. 

Apesar de diferentes na constituição do acervo, arquivos e bibliotecas utilizam a indexação para estruturar a informação e permitir sua recuperação em tempo hábil, sendo ela contextualizada ou tematizada, conforme cada uma das instituições.