Mostrando postagens com marcador Dia do Escritor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dia do Escritor. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Para quê escrever?

São tantas as razões da escrita, que perdemos de vista... A mais óbvia seria para perpetuar fatos, histórias, inventos, descobertas e pensamentos. 

Escrever para espairecer, escrever para perceber, escrever por prazer, escrever para adormecer, escrever para poder esquecer, escrever para conhecer... Dentre tantas razões, escolhi essas, que mais parecem comigo. 

Para alguns autores renomados de produção, a escrita, às vezes, é um fardo, pois se torna função e obrigação. 

Para quem escreve por compulsão, tem que ter sempre caneta e papel na mão, pois as ideias surgem de montão, em qualquer ocasião. 

O fato é que sem ela não teríamos as maravilhas dos poemas, contos, romances, ensaios, crônicas, criticas e tantos outros escritos, que agradam a tantos gostos e ritos. 

Escritor de coração, de compulsão ou de profissão, seja lá qual for a sua intenção, não podemos nos privar dos encantos dos seus escritos e manuscritos. 

Viva esse tal escritor!

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Homenagem: um muro de livros

E tenho escrito!


Viva para o escritor! Porque não passamos sem ele, porque a vida é constituída de infinitos escritos, sejam eles de amor ou saudade, de tristeza ou felicidade, de guerra ou paz, de quem nasce e de quem jaz, e assim por diante... Porque o escritor segue avante, veterano ou principiante, retratando vidas, contando idas e vindas, inventando situações, trazendo lições.

E para enaltecer este Dia, nada melhor do que um muro ornamentado com livros, para provocar a curiosidade das pessoas e a busca pela leitura. Tudo possível, porque livros foram escritos um dia.



sábado, 25 de julho de 2015

Escritor de outrora, de ontem, de hoje ou de agora



Escritor de outrora, de ontem, de hoje ou de agora, se não fosse tu para registrar a ilusão da realidade, a razão da cumplicidade, o todo da parte, a arte do aparte, a paixão em drama, o auge da fama, o fato que acontece, a ficção que apetece, jamais teríamos acesso a essas maravilhas, que nos fazem viajar para os mais longínquos mundos, que nos conduzem ao fragmento do pensamento, que nos encantam e os males espantam.

25 de julho, Dia do Escritor, data instituída em 1960, após a realização do I Festival do Escritor Brasileiro, pela União Brasileira de Escritores.


sexta-feira, 25 de julho de 2014

... E tenho escrito!


Uma história envolvente, que mexe com a gente, uma frase que encanta ou uma expressão que espanta, um personagem misterioso com passado glorioso. No contexto, tudo é muito pensado, nada é dispensado.

Ao leitor, a capacidade de viajar sem sair do lugar, encontrando em cada tempo, um advento, em cada olhar, um novo luar, em cada momento, mais conhecimento. É mágico e fabuloso, criterioso e cuidadoso em passar a mensagem e proporcionar a tal viajem.

Escritor que planta semente e faz virar árvore na mente da gente. 


Poeta profeta, cronista realista, crítico analítico, romancista simbolista, ensaísta humanista ou novelista futurista, todos encantam alguém ao escreverem seus trabalhos como ninguém.

Cada um com seu gênero, nenhum é efêmero, em qualquer modalidade, a leitura é de imortalidade. 

Ao escritor criador, minha atenção e admiração, meu grito favorito... E tenho escrito!


quinta-feira, 24 de julho de 2014

Perdas na literatura

Resolvi fazer este post para ver se as perdas se encerram por aqui, apesar de o mês de julho ainda não ter acabado; primeiro, Ivan Junqueira (3), em seguida, João Ubaldo Ribeiro (18), depois, Rubem Alves (19) e agora Ariano Suassuna (23). 

O que estará planejando o Senhor para este mês de julho de 2014, que já soma quatro perdas de grandes mestres da Literatura?

Uma apoteose literária para a grande plateia celestial?

Uma sessão de longa metragem nos confins do infinito?

Uma retrospectiva epopeica alucinada de feitos literários heroicos nos céus? 

Uma aula espetáculo com direito a camarotes nas nuvens?

Com certeza, cada um desses mestres, ao seu estilo, promoverá deleite aos ouvidos, aos olhos, à mente e ao coração de todos que assistirem ao grande espetáculo, que, em função de suas peculiaridades, poderá enveredar para uma diversidade sem fim.

Apesar de outras atividades, a Literatura foi o ponto intercessor dos quatro e cada um soube conduzi-la com maestria, de modo inigualável, conforme seu contexto

Precursores de ideias e recebedores de prêmios com repercussão nacional e internacional, faço a leitura sintética de cada um deles... 

O primeiro teve sua poesia traduzida para diversas línguas: espanhol, alemão, francês, inglês, italiano, dinamarquês, russo e chinês, abordando questões políticas e metafísicas.



O segundo retratava o contexto social do Brasil, incluindo também a cultura portuguesa e a cultura africana



O terceiro preocupava-se com assuntos religiosos, educacionais e existenciais, explorando a essência do homem e a alma do ser.



O quarto defendia de forma ferrenha a cultura do Nordeste do Brasil, principalmente com o Movimento Armorial, através do qual buscava revigorar a identidade nordestina.



Deixaram para a posteridade o legado de uma biblioteca imensa de obras que enriquecem a tradição e a história literária brasileira.

O 25 de Julho deste ano, Dia do Escritor, estará de luto.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Imaginem o mundo sem escritor...


Não quero nem pensar como seria o mundo sem escritor. Talvez reinasse ainda a oralidade ou existisse outra forma de passar essa riqueza, por telepatia?

O fato é que se nada fosse registrado não teríamos como chegar a esses registros fantásticos, os quais, alguém escreveu sobre alguém e eu fui e transcrevi para este espaço de Leitura e contexto, a fim de compartilhar e possibilitar que mais alguém conheça e depois também escreva a respeito, de forma que a coisa se perpetue. Uma tarefa sem fim, uma corrente com muitos elos, em que cada um vai se ligando, conforme a leitura e o contexto. Infinita! É a citação da citação da citação, fantástico! 

E tudo isso que vem a seguir só foi possível em função de raros exemplares da Revista Leia, editada pela Joruês, que mantenho até hoje em meu acervo particular. Faço questão de referenciar cada matéria.

Parabéns a todos os escritores citados aqui nesse recorte do tempo (1989/1990) e a todos os outros, desde os mais remotos à atualidade.





John Updike, em entrevista à Vera Fonseca, confessando a sua vontade de se esconder por intermédio da escrita, em função do seu contexto particular:

"Minha vontade de ser escritor estava relacionada com minha vontade de não ser visto por ninguém."

ENTREVISTA John Updike: O americano tranquilo. Entrevista concedida à Vera Fonseca. Revista Leia, São Paulo, v. 11, n. 133, p. 3-8, nov. 1989.





Flaubert, em carta, referindo-se à obra que escrevera Madame Bovary, realçando momento de êxtase que sentiu:

"Como é delicioso escrever, como é gratificante não ser mais eu, mas poder me movimentar por todo o universo sobre o qual estou falando. Veja o que me aconteceu hoje, por exemplo: eu era homem e mulher, dois amantes ao mesmo tempo; cavalguei por uma floresta em uma tarde de outono, sob as folhas amarelas, e eu era os cavalos, as folhas, o vento, as palavras que ele e ela falavam, e o sol inclemente, que castigava suas pálpebras semicerradas, já carregadas de paixão."

McCARTHY, Mary. Madame Bovary não era Flaubert. Revista Leia, São Paulo, v. 11, n. 133, p. 43-46, nov. 1989.



João Ubaldo Ribeiro, respondendo à entrevista de Isa Pessoa, em relação à competição do meio:

"[...] Para mim, todo escritor deve falar do que ele quer falar. O escritor deve escrever. Precisa escrever muito para depois escrever o que quer escrever. O resto são coisas que escapam à avaliação dos seus contemporâneos, dos críticos. Sou meio fatalista em relação a estas coisas."

ENTREVISTA João Ubaldo Ribeiro: O que é que o baiano tem? Entrevista concedida à Isa Pessoa. Revista Leia, São Paulo, v. 12, n. 134, p. 3-7, dez.1989.





Lygia Fagundes Telles, desabafando em matéria que fala acerca dos direitos autorais e tudo mais...

"A profissão é que me corta as asas. Não dá para ser profissional em um país com uma massa colossal de analfabetos e imensa miséria. Se aqui a vida já é um artigo de luxo, imagine então o que são os livros."

GONTOW, Airton. Os Novos negócios do escritor. Revista Leia, São Paulo, v. 11, n. 138, p. 19-24, abr.1990.





Dylan Thomas, em questionário respondido a um estudante universitário, que desenvolvia uma tese sobre a obra poética do autor:

"Eu já sentia e conhecia a substância das palavras; o que faria com elas, e o que diria através delas, viria mais tarde. Sabia que me tornaria escritor, e nada mais". p-25- 28

DOCUMENTO Dylan Thomas: Retrato do artista quando jovem cão. Revista Leia, São Paulo, v. 11, n. 138, p. 25-28, abr. 1990.





Mario Vargas Llosa, reportando-se ao momento em que leu Os Miseráveis, de Victor Hugo, quando estava no internato militar:

"Era um grande refúgio fugir para ali, aquela vida mentirosa e esplêndida dava forças para suportar a vida verdadeira, tão átona. Mas a riqueza da ficção fazia também com que a realidade parecesse mais pobre. [...] Eu sei, por exemplo, que naquele inverno de 50, com uniforme, garoa e neblina, graças a Os miseráveis a vida foi para mim muito menos miserável."

DOCUMENTO Vargas Llosa: O último leitor de Os Miseráveis. Tradução de Teresa Cristófani Barreto. Revista Leia, São Paulo, v. 12, n. 139, p. 29-32, maio 1990.



domingo, 25 de julho de 2010

25 de julho - Dia do Escritor


Escritores científicos, profissionais ou amadores, que registram teorias e descobertas, sonhos e amores. Escritores que buscam a realidade dos fatos ou a própria história, que escrevem de impulso ou de memória. Escritores infantis, de teatro ou de novelas, que com suas fábulas e tramas, encantam a eles e a elas. Escritores que escrevem em verso ou em prosa, que nos presenteiam com a riqueza do amor e da rosa. Escritores de cartas, de blogs, de pequenos textos, de textos enormes, enfim, a todos os escritores, independente da leitura e do contexto, parabéns com louvor, neste Dia do Escritor!

Parabéns especial a minha mãe escritora que, depois de "Juntando e desmanchando", aos 80 anos, adentra no seu segundo livro "Poesia do meu jeito".




Algumas frases de grandes escritores:

"O escritor é um leitor de si mesmo." (Marta Helena Cocco)

"Não se é escritor por ter escolhido dizer certas coisas, mas sim pela forma como as dizemos." (Jean-Paul Sartre)

"O escritor está sempre trabalhando em um livro, mesmo quando não está escrevendo." (Antonio Callado)

"Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira." (Carlos Drummond de Andrade)

"Somos todos escritores, só que alguns escrevem e outros não." (José Saramago)

"Quando os escritores morrem, eles se transformam nos seus livros. O que, pensando bem, não deixa de ser uma forma interessante de reencarnação." (Jorge Luis Borges)

"Escrever é gravar reações psíquicas. O escritor funciona qual antena - e disso vem o valor da literatura. Por meio dela, fixam-se aspectos da alma de um povo, ou pelo menos instantes da vida desse povo." (Monteiro Lobato)

Parabéns a todos eles!