domingo, 26 de junho de 2016

Tempo para viver o ócio criativo!

A Biblioteca enquanto instituição democrática de acesso à informação, de promoção do desenvolvimento humano e de socialização, é um organismo que não pára, está sempre buscando atender a seus usuários em suas demandas informacionais e sociais, em qualquer tempo e formato.

O lugar é convidativo, inspira e induz à leitura e pesquisa, ou, simplesmente à reflexão e debate em conversa informal, pois é também um centro de convivência, que reúne pessoas com objetivos comum, crescer em conhecimento.

Aproveitar o período de férias, para ler aquele livro sem compromisso, para descobrir nas estantes novos livros, aqueles que ainda não conhece, pesquisar sobre algo que desperta a curiosidade, tanto junto ao acervo de revistas impressas, como navegando na internet nos mais variados sites e portais, ou até mesmo para verificar a bibliografia recomendada para o próximo semestre é, sem sombra de dúvidas, juntar o útil ao agradável. É também praticar uma das vertentes do ócio criativo.

Portanto, a recomendação é que seja feita pelo menos uma visita à biblioteca da sua instituição ou àquela mais próxima, nesse período, o sentimento será diferente, será de liberdade, de tempo livre para aplicá-lo em algo construtivo, sob o domínio da sua própria vontade, nada mais, nada menos, que ócio criativo, de Domenico De Masi.


sexta-feira, 24 de junho de 2016

São João da leitura



Vou pular na fogueira da leitura.
Nessa fogueira não me queimo não!
Aprecio textos de boa literatura,
Poesia, romance, contos de montão! 

Vou provar da magia da leitura, 
Leitura quente como água ardente, 
Leitura doce como bata doce, 
Leitura cativante como amendoim crocante. 

Vou dançar a quadrilha dos autores, 
Anavantur, anavantur, anarriê, 
Fazendo a alegria dos leitores, 
Leitura prá todo mundo ler. 

Vou apreciar mistura de texto, 
Com enredos bem diferentes, 
Cada um em seu estilo e contexto, 
Realismo, modernismo e outras correntes. 

Movimento Armorial e peça teatral, 
Com o nordestino Ariano, 
Romance e contos do patrimônio cultural, 
Com Jorge Amado baiano.

Memórias e crônicas prá lá de boas, 
Com Graciliano das Alagoas, 
Improvisos e toadas de fé, 
Com o nosso Patativa do Assaré. 

Vou soltar o balão da leitura, 
Nele não tem fogo não. 
Tem muita letra, história e cultura, 
Memórias do nosso sertão. 

Olha a chuva da leitura! 
Não é mentira não! 
É pura verdade pura, 
Nessa chuva ninguém fica de fora não.

AnaLu
24/06/2016


sábado, 11 de junho de 2016

Duas portas, duas preciosidades!

O que duas portas fechadas há anos podem revelar depois de abertas? 



Direto do atelier de uma arte educadora pernambucana, pessoa muito querida, que já se elevou, exatamente de duas portas superiores de um armário estante, têm-se a revelação de um acervo rico, reunido ao longo de quase setenta anos, especializado em educação, pedagogia, arte, literatura, folclore, além de dois exemplares de quadrinhos, de autoria de Moacy Cirne.

Moacy Cirne, falecido em 2014, foi poeta, teórico da poesia, artista visual e professor e é considerado o maior estudioso brasileiro das histórias em quadrinhos. 

Por enquanto, vou me deleitando com essas duas preciosidades, mais adiante, quem sabe, novas descobertas.


Direto delas, extrai as seguintes passagens de puro contexto:
"A verdade é que não se pode ler uma estória quadrinizada como se lê um romance, uma obra plástica, uma gravação musical, uma peça de teatro, ou até mesmo uma fotonovela ou um filme. São expressões estéticas diferentes, ocupam espaços criativos diferentes, manipulam materiais orgânicos diferentes. Embora haja um denominador comum para a leitura que se preocupa com manifestações e discursos artísticos, existem leituras particulares para cada prática estética." (CIRNE, 1972, p. 15).
"O ruído dos quadrinhos, mais do que sonoro, é visual. Isto porque, diante do papel em branco, os desenhistas estão sempre à procura de novas expressões gráficas, e o efeito de um buum ou de um crash -- quando relacionado de modo conflitante com a imagem -- é, antes de mais nada, plástico." (CIRNE, 1971, p. 47).
Uma leitura diferente de tudo que já li.

CIRNE, Moacy. A Linguagem dos quadrinhos: o universo estrutural de Ziraldo e Maurício de Sousa. Petrópolis: Vozes, 1971.
______. Para ler os quadrinhos: da narrativa cinematográfica à narrativa quadrinizada. Petrópolis: Vozes, 1972.


terça-feira, 31 de maio de 2016

Book Lovers Kids

Feira de livros infantis e juvenis, Book Lovers Kids, no Shopping Iguatemi de Fortaleza, proporcionando lazer e cultura, regados com boa literatura.

São edições diferenciadas para todos os gostos e idades. Vale a pena conferir e levar a criançada!

Criança que lê, pensa mais e aprende mais, pode crer!





domingo, 29 de maio de 2016

Preservação e conservação de documentos

Detalhe da palestra sobre Preservação e conservação de documentos, ministrada em três turmas, para atender aos colegas da Mrh. 

É importante atentar para os fatores de degradação do papel, eles atuam de dentro para fora (intrínsecos) e de fora para dentro (extrínsecos). Incluem-se no primeiro grupo aqueles ligados diretamente aos elementos que compõem o papel, tais como: tipo de fibras, tipo de encolagem, resíduos químicos não eliminados e partículas metálicas. Já o segundo grupo, referem-se aos agentes físicos e biológicos, tais como: radiação ultravioleta, temperatura, umidade, poluentes atmosféricos, microrganismos, insetos e roedores. 

Destacamos, também, a responsabilidade daqueles que trabalham com documentos:
  • Os documentos registram a vida da empresa, de seus empregados, dos seus clientes e dos seus acionistas.
  • Os documentos registram operações, ações, projetos, negócios, pagamentos, espaços, bens, compromissos, etc., por isso, devem ser autênticos e íntegros, para que possam servir de prova documental, principalmente em juízo.
  • A falta de um documento para servir de prova documental, compromete os interesses da empresa e dos cidadãos, podendo causar prejuízos incalculáveis.
  • O cuidado com o manuseio, com a guarda e o alerta constante em relação ao seu estado de conservação são fundamentais para evitar esses prejuízos.
  • Nós que trabalhamos com documentos devemos primar pela preservação e conservação, somos todos responsáveis em mantê-los íntegros em guarda. 
  • Qualquer indício/vestígio de pó, umidade, sujicidade, manchas, amarelecimento ou outro tipo de manifestação de agentes físicos e biológicos, devem ser comunicados ao responsável para as providências cabíveis. A passividade em relação a essas manifestações faz de nós responsável direto em relação à deterioração do documento.
  • Trabalhar com documento é coisa série, exige muito cuidado, zelo e responsabilidade, estamos lidando com a vida de pessoas e de empresas.

Informação, sensibilização e conscientização!


LUCCAS, Lucy; SERIPIERRI, Dione. Conservar para não restaurar. Brasília: Thesaurus, 1995.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Disseminando DSI

A convite da Professora Giovanna Guedes, do Curso de Biblioteconomia da UFC, ministrei mais uma palestra aula, desta vez, para alunos do 7º semestre da disciplina Fontes de Informação. 

O tema foi Disseminação seletiva da informação - DSI, em que enfoquei as práticas de DSI aplicadas na Biblioteca do Banco do Estado do Ceará-BEC, no período de 1988 a 1997 e, na Biblioteca da Faculdade CDL, na atualidade.

Práticas parar reforçar a teoria ou teoria que fundamenta a prática, o fato é que uma não vive sem a outra e essa foi a intenção da Professora ao fazer o convite, mostrar aos alunos como aplicar na prática a teoria estudada em sala se aula.

Além da contextualização do DSI junto à Biblioteconomia, enfatizei sua ligação estreita com o Marketing.


Turma boa, incluindo nela, a minha estagiária mais recente, Renata Manuely, da Faculdade CDL, que já está mostrando a que veio.




Agradecida por mais esse convite, que foi indicação do meu amigo Edvander Pires.

domingo, 22 de maio de 2016

Aquele abraço!

Neste Dia do Abraço, convido todos a darem um abraço não só na pessoa de quem você gosta, mas, no seu amigo livro, no livro que você está lendo no momento ou naquele cuja leitura jamais esqueceu.

Eu, no momento, estou abraçando (lendo) O paradoxo da excelência, de David Mosby e Michael Weissman, um dos que foram comprados e colocados na estante à espera do momento certo do abraço.


A cada novo trecho, nova leitura, novo contexto, novo abraço dele conosco e da nossa parte com ele. Cumplicidade, afeto, segredo, emoção, alegria, tristeza, descoberta, conclusão, são as mais variadas formas de relacionamentos, que mantemos com ele durante o processo da leitura.

E quando a leitura é impregnada no pensamento, por si só, já está abraçando e sendo abraçada, autores, personagens, lugares, falas, enredos, desfechos, o livro todo abraça e é abraçado.


Para completar esse dia, que tal ler a Terapia do abraço? O livro é da Editora Pensamento e já traz o seu segundo volume. 


Este pequeno livro não é apenas para os solitários ou para pessoas que sofrem. Ela pode tornar mais saudável quem já é saudável, mais feliz quem já é feliz e fazer com que a pessoa mais segura dentre nós se sinta ainda mais segura. Abraço é bom para todo o mundo.(Síntese extraída do site da Saraiva)

sábado, 14 de maio de 2016

MASP, se tem problema, vamos resolver!

Oportunidade de conhecer de perto a tecnologia MASP, Método de análise e solução de problemas, ao lado dos colegas de trabalho da Mrh Arquivos, sob a condução de Wagner Marinho, do Instituto IEMAX.

Teoria ouvida e entendida, equipe reunida para fixação e aprendizado, com a perspectiva efetiva de aplicação imediata no dia a dia da empresa, reforçando o nosso Sistema de Gestão da Qualidade, implantado em 2010, certificado e recertificado.




Tratando o problema como situação ou resultado indesejável, que fugiu ao padrão ou não atendeu a um requisito estabelecido, desde uma simples anomalia até um problema crônico, a ferramenta MASP auxilia na solução.

Devemos identificar o problema dentro do contexto em que ele ocorre, que pode ser de custo, de entrega ou de qualidade. utilizando o brainstorming, a análise GUT, para priorizá-lo dentre os demais, descrevê-lo de forma clara, para possibilitar a busca da causa fundamental, ou seja, conhecer a sua origem, por intermédio do método dos 5 por quês. Depois, aplicando o Diagrama de causa e efeito ou Diagrama de Ishikawa (espinha de peixe), para descobrir as demais causas secundárias, terciárias... 

Os gráficos histograma e de Pareto podem auxiliar na leitura e no conhecimento dessa população de problemas, com foco na dispersão e nos intervalos em que ocorrem e ajudam na visualização das prioridades, que devem ser trabalhadas. 

Devemos, também, utilizar o ciclo PDCA estendido (8 etapas), como aporte para gerenciar as etapas do MASP, dedicando mais atenção no P (Planejamento) e no A (Ação). 

E, finalmente, traçar o plano de ação, definindo a causa, a ação, o responsável e o prazo para execução, sempre acompanhando o status de sua evolução.

MASP, se tem problema, vamos resolver!
Mãos à obra! 





Recomendo o curso, recomendo o instrutor.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Afinal, ela é uma mãe!


Vista interna da Biblioteca Nacional - BN 

Sem sair do contexto do Dia das Mães, até porque dia das mães é todo dia, venho trazê-la agora para bem perto dessa comemoração, afinal, ela é uma mãe!

Mas de quem estou falando? Da “mãe biblioteca”, uma velha senhora que, de tão presente e essencial, é jovem e atual. Consegue se adaptar às exigências de seus filhos, até aos mais jovens, aqueles da Geração Y e Z, e atendê-los em suas necessidades, acolhendo-os em seu seio, às vezes dando-lhes conselhos fortes ou elementares, educando-lhes com mensagens subliminares.

Essas mensagens vão desde fazer menos barulho, alimentar-se de conhecimento diariamente, até avisar-lhes que precisam ler isso e mais aquilo para enriquecer a mente.

Uma senhora majestosa pela sua grandiosidade e alegria, herdadas pelas mães ancestrais Nínive, Pérgamo e Alexandria, mas humilde em fazer o bem, porque é servidora, porque oferece muitas opções para seus filhos, mesmo para aqueles que vêm de longe, de outra freguesia.

Conhece cada um deles, suas limitações, suas demandas e suas preferências, porque os tem como razão de sua existência, por isso procura se especializar, para oferecer a coisa certa, para o filho certo, na hora certa.

Quando recebe visitantes ilustres, de outras etnias, oferece-lhes o que tem de melhor, compartilha sabedoria e cria um círculo virtuoso, rompendo barreiras da geografia.

Gosta da casa limpa, arrumada e organizada, estabelecendo regras mínimas de sintonia, para que seus filhos respeitem e, assim, possam conviver em harmonia.

De vez em quando padece, faltam-lhe recursos. A economia do lar não vai bem, mas, dentro das suas limitações, não mede esforços para atingir seus objetivos, se articula com amigas e instituições buscando soluções de apoio para seus filhos.

Muitas vezes não é reconhecida pelos filhos, filhos ingratos, que bebem o néctar e se alimentam de ambrósia, e não sabem usá-los para que gerem novos frutos, ou, pelo menos, retornem à casa como o filho pródigo. Outros tomam seus pertencentes emprestados. Cuidados? Não lhes destinam não, desobedecendo às regras da casa, prejudicando o irmão.

Mas essa mãe tem a facilidade de perdoar. Perdoa esses e aqueles e, como toda mãe, não guarda mágoa dos mal feitos dos filhos, buscando sempre uma maneira de trazê-los para mais perto e, assim, corrigi-los para um futuro certo.

Uma mãe dessas é para toda a nação, todos têm direito. Busquem e cobrem, está na legislação!

Publicado originalmente em: Mural Interativo do Bibliotecário 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Lembrança de mais um conceito máximo

Fazer parte de uma instituição educacional já me deixa gratificada, mais ainda, quando essa IES conquista mais um conceito máximo junto ao MEC.


Equipe de diretores, coordenadores, professores, corpo técnico e administrativo e alunos do Curso Bacharelado em Administração, celebrando o conceito máximo obtido no reconhecimento do curso.

Eu indico a Faculdade CDL!




domingo, 1 de maio de 2016

Trabalhando em arquivo e biblioteca


Trabalhando com prazer nas duas empresas que me receberam com carinho e acreditaram na minha capacidade de trabalho, que me garantem o pão de cada dia e, sobretudo, a realização profissional.

Porque trabalho é também estudo e lazer, quando se gosta do que se faz.


"O trabalho pode ser divertido, desde que seja criativo." 
Domenico De Masi























domingo, 24 de abril de 2016

Compartilhando planejamento

Manhã agradável e produtivo no último sábado, quando a equipe da Faculdade CDL se reuniu para discutir o andamento do nosso planejamento, oportunidade em que todos compartilharam as ações do seu segmento.





A turma é boa e está unida para o objetivo comum. Faculdade CDL, você evoluindo!

sábado, 23 de abril de 2016

Vendo além...

Hoje, dia 23, é o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, uma referência ao falecimento dos escritores Miguel de Cervantes e William Shakespeare.

Leitores e escritores, metades que se completam, ambos enxergam amplos horizontes e, a partir deles, criam e recriam novas oportunidades, porque têm um aliado em comum, o livro.

Não fossem eles, a humanidade não teria chegado aqui.


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Compartilhando experiências

Fim de tarde maravilhosa na companhia da professora Fátima Costa e de sua turma de 8º semestre de Biblioteconomia da UFC, para compartilhar experiências e contribuir na formação desses futuros profissionais.


Na oportunidade, apresentei a minha trajetória profissional, conforme foi solicitado pela Professora, enfatizando as conquistas, as dificuldades, o recomeço e o sucesso profissional, culminando em pequenas dicas de quem já está no mercado, exercendo a profissão, há quase 35 anos.


üEncarar a profissão
üPensar fora do quadrado
üNão ter medo de trabalho
üBuscar sempre o novo
üOuvir os mais experientes
üAgir sempre com ética
üNão deixar escapar oportunidades
üTodo aprendizado é válido, ele será utilizado em algum momento
üCompartilhar conhecimento

sábado, 9 de abril de 2016

Azáfama do saber


Todos ocupados, muito bem ocupados, na azáfama do saber.


O Dia da Biblioteca é todo dia, porque todo dia é dia de ler, de entender, de correr atrás do saber.


Subir, descer, recostar, sentar, apoiar, equilibrar, pendurar, deitar, enfim, vale tudo para o deleite da leitura e para a busca do saber.

sábado, 2 de abril de 2016

O mês de abril é da história infantil!

Sinto-me privilegiada quando penso que tive acesso à leitura de livros de literatura infantil quando criança, aproveitando, no tempo certo, todas as benesses dessa atividade. É por isso, que paro para pensar sobre a falta que faz às crianças, que se privam dessa maravilha, por falta de recursos ou mesmo pela falta de incentivo, por parte dos pais e/ou educadores.

Logo cedo, ainda no jardim e na alfabetização, tive acesso a diversos livrinhos com muitas ilustrações. Lembro-me de um sobre um cachorrinho basset, cuja imagem começava na capa e se estendia por trás do livro, outro que era de um macaquinho que fugiu do zoológico e foi parar na África, e teve que fugir ainda de um caçador.

Depois, pude conhecer a magia das fábulas de Hans Christian e La Fontaine, tais como o lado triste e feliz de O patinho feio, a saga de O Soldadinho de Chumbo, as duas formas de encarar a vida e o trabalho de A cigarra e a formiga, a literatura infantil de Monteiro Lobato, com as peripécias da Emília no País da Gramática, As caçadas de Pedrinho, As histórias da Tia Anastácia...


E tantos outros como O Pequeno Príncipe Alice no País das Maravilhas, que, com suas analogias, foram ajudando a formar ideias sobre o mundo, sobre as pessoas e sobre a sociedade em geral, iniciando a construção da minha formação como pessoa e cidadã. Uma bela leitura para um novo contexto.

Mais adiante, as opções foram se tornando mais amplas, mais autores, mais estilos, mais formatos, e o mundo foi se abrindo, qual um livro com infinitas páginas.

O melhor de tudo isso foi proporcionar essa mesma condição recebida de meus pais, para meus filhos, que hoje são bons leitores, estudiosos comprometidos, pessoas reflexivas e críticas.

Pensando em estender essa condição para que outros vivenciem essas experiências, às vezes, deixada para depois apenas por falta de iniciativas ou tomada de decisão, e comemorando as datas reunidas em abril alusivas ao livro, aos escritores e à literatura, promovemos, na Faculdade CDL, o Projeto Abril, leituras mil, para o público infantil! Clique aqui e conheça!

quarta-feira, 30 de março de 2016

Compartilhando saberes

Que bom compartilhar saberes!
É compensador, é instigante,
Desenvolvendo e aprendendo com eles,
Arquivo e documento, informação importante!

AnaLu





sexta-feira, 25 de março de 2016

O novo e o velho


Como estão esses dois caminhos em sua biblioteca?
O seu público está pendendo mais para a direita ou para a esquerda?
Você está dando a devida atenção para os mais velhos?
O fator atraente de uma biblioteca é a convivência do novo com o velho em todos os pontos: usuários, materiais, suportes, autores, porque um fortalece o outro, um subsidia o outro.
Diversidade, multitarefas, olhares diferentes, amplidão de serviços.

sábado, 12 de março de 2016

Mais um "Dia do Bibliotecário"

É mais um Dia do Bibliotecário que comemoramos. Este tem um gostinho especial, por isso resolvi indagar para mim mesma:

O que fazer quando se é reconhecido pela profissão que exerce e pelo trabalho que executa? 
E quando esse reconhecimento vem de casa, da família em geral e do ambiente de trabalho? 
E quando esse reconhecimento vem de fora, de alguém que não lhe conhece? 
E quando esse reconhecimento vem de um processo de avaliação do MEC? 
E quando o reconhecimento positivo de avaliadores do MEC se repete? 
E quando te falam "Até hoje eu não tinha uma referência de biblioteca para minhas avaliações"? 
E quando esse resultado positivo contribui para que a instituição receba a nota máxima?

Fui forçada a refletir sobre tudo isso e conclui:
É pura realização, senso de dever cumprido, certeza de que está fazendo a coisa certa, fazendo a diferença e contribuindo para a sociedade. São 34 anos de profissão!

Este Dia do Bibliotecário é só alegria!



Mimo que ganhei de presente da minha filha Mariana, feito artesanalmente por ela, quando tinha 12 anos, em 1998.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Biblioteca da vida

Eventos relacionados à perda de entes queridos sempre nos levam a refletir acerca da vida. A nossa missão, a nossa trajetória para desempenhar bem essa missão, as pessoas que fazem parte de todo esse caminhar, as relações e os compromissos que assumimos com elas e tantas outras reflexões que terminam por nos fazerem alguém melhor.

Em um desses momentos, fiquei pensando com os meus “botões” o quão é similar a vida vivida por alguém, como um livro lido por outrem.

Afora os bens materiais, quem parte deixa sempre um legado, seja ele sentimental e/ou espiritual, que pode ser contado, narrado e lembrado por aquelas pessoas que fizeram parte desse convívio. É a vida vivida. A pessoa já não existe fisicamente entre nós, mas deixou algo construído, seja o que for, e, de certa forma, ocupa um espaço, mesmo que fora das dimensões que conhecemos.

E que me dizem de um livro lido? 

Um livro lido por alguém é bagagem recebida, é legado deixado para quem conviveu com esse leitor e participou das discussões a respeito. As informações, as histórias vão se propagando e se perpetuando pelo meio, trazendo novas interpretações, novos olhares. O livro depois de lido, mesmo não estando nas mãos do seu leitor, continua presente, não ininterruptamente, mas ocasionalmente, por força de alguma frase que se soltou e escorregou e veio à tona, interferindo de alguma forma no pensar e no agir das pessoas.

Depois desse momento de reflexão e expressão, podemos entender que a vida é o livro escrito por cada um de nós para a posteridade, que se juntará a tantos outros, formando uma imensa biblioteca, a biblioteca da vida.


Publicado originalmente no Mural Interativo do Bibliotecário